Nomofobia: psicanalista alerta para o perigoso vício em telas

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Já ouviu falar em nomofobia? Você pode até não conhecer a palavra, mas certamente conhece pessoas que se sentem nervosas ou desconfortáveis se não tiverem um celular por perto. Com a importância que o celular e o computador ganharam no trabalho – são ferramentas indispensáveis no home office, principalmente -, é normal que as pessoas fiquem mais impacientes se algum desses objetos não funciona como deveria. O problema é quando isso passa dos limites!

No Almoço do MyNews desta quinta-feira (25), Gabriela Lisbôa recebeu a psicóloga e psicanalista Renata Bento, especialista em família, adulto e adolescente, para comentar sobre o tema: “O celular traz muita interatividade, virou um acessório, mas não podemos ser dependentes disso. Precisamos assumir o controle e não deixar que isso nos controle. Nós seres humanos precisamos da experiência de vida de forma física, e o celular ajuda muito como escape, quando você quer se isolar, ou não tem contato físico. Mas isso pode ser um perigo”, diz a psicanalista.

Renata explicou mais sobre os riscos do vício: “Nomofobia está muito mais presente nas crianças, porque elas já nascem conectadas. A diferença delas para os adultos é que as crianças estão em desenvolvimento, então precisamos ajudar a criança a ter contato social. O celular, as telas em geral, acabam desconectando ela do olho no olho, da realidade. E quando tiramos isso da criança, muitas vezes ela pode reagir de forma agressiva, desenvolver sintomas de ansiedade que ela não precisa ter, se aprender a lidar com a frustração. Nos adultos, é uma captura do mundo social, que é tão importante para interagirmos”.

Para conferir as dicas de como tratar a Nomofobia, assista o Almoço do MyNews desta quinta-feira (25):