Economia

Setor Aéreo

Demanda por voos domésticos tem queda de 2,5% no Brasil em maio

Apesar da queda na procura por voos domésticos, a oferta de viagens teve alta de 6% em relação a maio de 2019

por da Redação com Agência Brasil em 05/07/22 08:41

A demanda por voos domésticos teve queda de 2,5% em maio, na comparação com o mesmo mês de 2019, aponta a Associação Brasileira das Empresas Aéreas, com base nos relatórios da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O dado é medido em passageiros por quilômetro transportados (RPK).

A oferta, por sua vez, teve alta de 6%. Ela é calculada em assentos por quilômetro oferecidos (ASK). A taxa média de ocupação das aeronaves em voos domésticos, portanto, ficou em 75,1%, o que representa um recuo de 6,6 pontos percentuais em relação a maio de 2019. Foram transportados 6,4 milhões de passageiros, 10% a menos do que o ano base de comparação.

No mercado internacional, a queda da demanda chegou a 31,1% na comparação com 2019 e, na oferta, a redução foi 31,2%. O aproveitamento das aeronaves teve leve variação positiva de 0,2 ponto percentual, ficando em 85,7%. Foram transportados 1,2 milhão de passageiros, 36,5% a menos.

Na comparação com abril, os resultados no mercado doméstico são positivos, com aumento de 3,4% na demanda e de 7,9% na oferta. Nos voos internacionais, houve crescimento de 6,4% na demanda e de 3,5% na oferta.

Em relação ao transporte aéreo de carga e correio, foi registrada queda de 6,1% em maio na comparação com o mesmo mês de 2019. Já na demanda internacional, essa atividade cresceu 24,7% no mesmo período.

Setor aéreo na B3

As ações do setor aéreo ainda estão longe da recuperação. Depois da queda vertiginosa no preço dos papéis durante a pandemia, o que pressiona a queda neste ano de 2022 é, principalmente, o preço do querosene de aviação. A Guerra na Ucrânia também contribui para uma recuperação mais lenta, já que foi o conflito que fez disparar o preço do petróleo.

No início de junho, por exemplo, o Citi cortou o preço-alvo das ADRs negociadas em Nova York tanto da Azul quanto da Gol, mas manteve recomendação de compra. O entendimento é que movimentações econômicas mundiais, como a alta das commodities, podem favorecer a América Latina e, assim, aumentar a procura por viagens.

Na B3, as duas aéreas acumulam queda no ano. A Azul (AZUL4), desvalorizou 49,47% em 2022. No caso da Gol (GOLL4) a queda é de 56,04%. Segundo Filipe Vilegas, da Genial Investimentos, além da guerra, a inflação, a alta do dólar e a falta de perspectiva de crescimento do setor também pesam no preço desses papéis.

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