É a primeira edição do ranking a partir da nova metodologia adotada pelo Banco Central
por Rodrigo Borges Delfim em 19/01/21 17:15
Os bancos Inter, Itaú e Caixa Econômica Federal foram os principais alvos de reclamações por parte de clientes durante o quarto trimestre de 2020. Os dados constam de atualização mais recente do ranking trimestral de queixas, divulgado nesta terça-feira (19) pelo Banco Central.
A classificação é feita a partir de um índice que considera o número de reclamações reguladas procedentes dividido pelo de clientes e multiplicado por 1 milhão. Quanto maior o índice, mais alta a posição no ranking.
De acordo com esse índice, a liderança do ranking do quarto trimestre do Banco Central coube ao Banco Inter, com índice de 111,52. Operando exclusivamente em meio digital, ele conta com cerca de 8 milhões de clientes e registrou 900 reclamações consideradas procedentes no período.
Em segundo lugar aparece o Itaú (índice 31,00, com 2.594 reclamações e um total de 83,6 milhões de clientes) e, em terceiro, a Caixa Econômica Federal (índice 30,85, com 4.442 reclamações e 143,9 milhões de clientes).
Se considerados o número bruto de reclamações, sem aplicação do índice, a lista é liderada pela Caixa, seguida por Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander.
No período o Banco Central computou um total de 30.780 reclamações de 77 tipos diferentes. A mais recorrente é a de oferta ou prestação de informação sobre crédito consignado de forma inadequada, que responde sozinha por 34% desse total, com 10.518 ocorrências.
Banco | Índice | Total clientes |
Inter | 111,52 | 8.069.837 |
Itaú | 31,00 | 83.674.760 |
Caixa | 30,95 | 143.971.402 |
Santander | 29,91 | 50.947.844 |
Banco do Brasil | 22,63 | 69.012.481 |
Bradesco | 16,96 | 99.362.077 |
Votorantim | 4,42 | 13.112.975 |
Midway | 3,15 | 10.768.835 |
Banco do Nordeste | 1,07 | 8.360.626 |
Nubank | 0,09 | 10.124.543 |
Essa é a primeira edição do ranking trimestral do BC de reclamações de instituições financeiras sob uma nova metodologia. Até o terceiro trimestre de 2020 as instituições eram organizadas a partir de um corte estabelecido pelo número de clientes.
Uma primeira lista trazia todas as instituições que tinham mais de 4 milhões de contas ativas, enquanto uma outra reunia as demais que não alcançavam esse porte.
Na nova metodologia, a primeira lista reúne as dez maiores instituições financeiras do país em número de clientes, enquanto as demais aparecem em uma listagem secundária.
De acordo com o Banco Central, a nova sistemática traz maior estabilidade à metodologia de cálculo adotada na elaboração das listagens. Dessa forma, não é preciso rever critérios de segmentação por conta da evolução do mercado e do processo de bancarização da população brasileira.
“De posse dessas informações, os clientes e usuários de serviços financeiros podem escolher a instituição que melhor atende a suas necessidades e expectativas”, disse o BC por meio de nota.
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