Certificado de Operações Estruturadas permite que investidor acesse diferentes mercados e tipos de investimentos, aproveitando a alta da Selic e as variações da Bolsa
por Vitor Hugo Gonçalves em 23/02/22 19:08
O COE, Certificado de Operações Estruturadas, permite que o investidor acesse diferentes mercados e tipos de investimentos. Esse produto é conhecido, principalmente, por mesclar a renda fixa e a renda variável. Desse modo, essa aplicação se torna uma opção interessante para diversificar a carteira.
Os Certificados são uma opção bastante conhecida nos Estados Unidos. No entanto, no Brasil, a alternativa ainda passa despercebida por muitos investidores, uma vez que este produto passou a ser oferecido somente em 2016.
Tecnicamente, a principal característica do COE está dualidade de modalidades. O Certificado de Operações Estruturadas pode ser de:
O COE, de modo geral, tem semelhança com o CDB (o famoso Certificado de Depósito Bancário). Isso porque quando alguém compra um COE está emprestando esse dinheiro para alguma instituição financeira.
Esse produto distribui uma parte considerável do capital em operações de renda fixa, como CDB, LCA ou LCI. Já o restante é aplicado em derivativos, como ações, índices, taxas de juros, commodities e moedas — em especial o dólar. Devido a exposição às modalidades de renda fixa e variável, há a possibilidade de diversificar a carteira e controlar os riscos.
Aplicação: R$100mil.
Modalidade: Valor Nominal Protegido.
Banco emissor aplica R$ 70 mil em Operação prefixada.
Com os R$30 mil compra, por exemplo, uma operação estruturada com viés de alta em um ativo.
Vencimento: Cliente receberá R$100 mil + rendimento da operação.
Luciano Diaferia, Superintendente de Produtos Global Markets & Treasury do Itaú BBA explica que “o interessante do COE é que ele permite que nós de dentro do banco, responsáveis por estruturar a aplicação, façamos essa combinação da renda fixa com os derivativos, apresentando para o investidor o que chamamos de ‘pacote único’, simplificando muito a vida do aplicador. O fato de você ter um instrumento único é o primeiro benefício; a segunda vantagem é que ele é um instrumento bastante flexível, dando para o investidor acesso a diferentes mercados. Duas palavras importantes que definem o COI são flexibilidade e acessibilidade”.
Quanto à estruturação, ela deve ser baseada na conjuntura econômica em que o investidor está inserido. No começo da disposição, existe a possibilidade de compreender os cenários de ganho e perda máxima. “Nessa condição que a gente vê aqui no Brasil, de capital protegido, o COI é uma ferramenta no qual a sua perda máxima está limitada, uma vez que você sabe qual é o seu pior cenário – o que, para alguns perfis de investidores, se torna uma opção bastante interessante, já que permite a procura por um produto que te dê uma maior rentabilidade, mas com um tipo de segurança a mais”, complementa Diaferia
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A entrevista completa você acompanha no MyNews Investe desta quarta-feira (23):
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