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Economia

Boletim Focus

Mercado eleva projeção da inflação para 2022 e 2023

Relatório do Banco Central aponta alta do IPCA nos próximos 24 meses, com resultados acima do centro da meta. Expectativa para o PIB também é revisada para cima

por Vitor Hugo Gonçalves em 17/01/22 20:14

Projeção da Inflação: Economistas e analistas do mercado elevaram a expectativa para a inflação em 2022 e 2023, conforme aponta o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central. O levantamento mostra que a estimativa para a alta do IPCA é de 5,09% neste ano e de 3,40% para o ano seguinte.

Ambos os resultados ficam acima do centro da meta, fixado em 3,5% (2022) e 3,25% (2023), com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

LEIA TAMBÉM: Como é calculada a inflação?

Já para o Produto Interno Bruto (PIB), a projeção de crescimento teve um reajuste de 0,01% para cima, fator que encerra a soma de todos os bens e serviços em 2022 na ordem de 0,29%. Em 2023, a expectativa é de um acréscimo maior, chegando a 1,75%.

Outro dado aferido na pesquisa é relativo à taxa básica de juros: a Selic deve encerrar o ano corrente em 11,75%, caindo para 8,0% no ano subsequente – atualmente, a alíquota está em 9,25%.

Inflação e desemprego

Na manhã desta segunda, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que, após fechar 2021 em alta de 10,06%, maior nível desde 2015, a inflação sofrerá uma redução neste ano.

“Passamos ainda momentos difíceis pós-pandemia no tocante à economia, em especial. Mas o Brasil é o país que menos está sofrendo nessa questão perante o mundo, apesar de reconhecer a inflação, o aumento de muitos preços. Temos que lutar. Mas vamos continuar lutando contra o desemprego, pode ter certeza de que a inflação vai baixar este ano”, ponderou.

Durante a conferência, o chefe do Executivo voltou a responsabilizar governadores e prefeitos pelo aumento contínuo dos preços, uma vez que houve a adoção de medidas restritivas contra o avanço da covid-19.

“Como consequência da pandemia e da política do ‘fica em casa, a economia a gente vê depois’, tivemos inflação bastante alta nos alimentos e nos combustíveis. Isso aconteceu no mundo todo, mas no Brasil sofremos menos. […] A inflação no ano passado bateu 10%. 2014, 2015 também bateu 10%, sem qualquer coisa anormal, como, por exemplo, tivemos a pandemia. Peço a Deus que, realmente, o Brasil esteja caminhando para o fim da pandemia para nós voltarmos à nossa normalidade”, finalizou.

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