Moeda digital esportiva, Chiliz dispara e CEO anuncia escritório no Brasil

Em disparada no mercado nas últimas semanas, a Chiliz, criptomoeda esportiva, chegou a valorizar 380% nos últimos sete dias. Em seu recente pico, a moeda digital acumulou valorização de 1000% em 2021 e passou de US$0,02, em janeiro, para US$0,67 na última sexta-feira (12). 

O movimento acontece em meio aos planos de expansão de Alexandre Dreyfus, CEO da Chiliz, empresa sediada em Malta. No início de março, o empresário anunciou um aporte de US$50 milhões em expansão nos Estados Unidos, além da abertura de um escritório em Nova York. 

Nesta quarta-feira (17),  Dreyfus revelou ainda a abertura de um próximo escritório em São Paulo, com objetivo de ampliar a atuação da empresa no mercado nacional e na América Latina. No Brasil, a criptomoeda começou a ser negociada por meio da exchange Mercado Bitcoin e depois pela Binance.

Em entrevista ao Dinheiro Na Conta, Mayra Siqueira, gerente da Binance no Brasil, afirma que a disparada da Chiliz está atrelada também às movimentações no futebol. “Esses anúncios corroboram o projeto e trazem mais credibilidade. Além disso, tem o fator do futebol”, explica.

“Na semana passada, quando houve o pico da moeda, o PSG passou para as quartas de final [da Liga dos Campeões]. O PSG é um dos times que tem mais força dentro da plataforma da Chiliz”, explica Siqueira. A decisão nos campos contribui para a disparada do token naquele dia. “Mas é mercado financeiro, correções vão vir”, alerta a gerente da Binance.

A Chiliz é a principal moeda digital para tokenização esportiva e de entretenimento do mundo, com parceria com grandes clubes do futebol europeu – como Barcelona, Juventus, Independiente, Roma e o próprio PSG.