O IPCA-15, prévia da inflação oficial do país e que se refere a mediação dos preços entre os dias, ficou em 0,44% em maio. É a maior marca em maio desde 2016. Em 12 meses, acumulou uma alta de 7,27%, acima do teto da meta do governo para inflação.
O resultado veio abaixo do esperado, mas ainda sim, alto: foi o maior resultado para um mês de maio, desde 2016, com pressão, principalmente, vinda da energia elétrica, que subiu 2,31%.
Outro destaque no índice para maio foi o item saúde e cuidados pessoais, que subiu 1,23%, muito com o impacto do reajuste de 10% para parte dos medicamentos, autorizado pelo Governo Federal em abril.
No grupo de alimentação e bebidas, destaque para a alta da alimentação em domicílio, que subiu 0,50% em maio. Em 12 meses, o grupo de alimentação tem alta de 12%.
De acordo com André Braz, coordenador dos índices de preços do Ibre-FGV e economista responsável pelo estudo, dentro do Índice de Preços ao Produtor-10 (IPA-10), material e equipamentos para construção, sem frete e sem impostos (porta de fábrica), atingiram inflação de 38,66% em 12 meses até maio.