Segundo o CNE, órgão eleitoral da Venezuela, atual presidente venceu a eleição com 51,2% dos votos, contra 44,2% do opositor Edmundo González, com 80% das urnas apuradas
por Sofia Pilagallo em 29/07/24 12:41
Presidente Lula e presidente Maduro apertam as mãos; governo brasileiro aborda com cautela o resultado da eleição venezuelana | Foto: Ricardo Stuckert via Flickr
Líderes de vários países se manifestaram após o CNE (Conselho Nacional Eleitoral), o principal órgão eleitoral da Venezuela, ter declarado a vitória do presidente Nicolás Maduro na eleição de domingo (28). Segundo o CNE, Maduro venceu o pleito com 51,2% dos votos, contra 44,2% do opositor Edmundo González, com 80% das urnas apuradas.
Diversas autoridades internacionais contestaram o resultado e pediram transparência na apuração. Na contramão, presidentes e autoridades de países como Rússia, China, Honduras, Cuba, Bolívia e Nicarágua parabenizaram Maduro pela vitória. O governo brasileiro aborda com cautela o resultado da eleição, e afirmou que vai esperar a ata do pleito para emitir um parecer.
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Até o início da tarde desta segunda-feira (29), governos de 14 países, além da União Europeia, contestaram a vitória eleitoral de Maduro. Só nas Américas do Sul e Central, nove países não reconheceram o resultado — Chile, Argentina, Uruguai, Equador, Peru, Colômbia, Guatemala, Panamá e Costa Rica. Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Espanha e Itália também se opuseram ao veredito.
A apuração demorou mais do que o imaginado e, nas horas de espera, o país mergulhou em tensão, com a oposição denunciando supostas irregularidades no processo e declarando ter vencido o a eleição. A demora foi atribuída pelo presidente do CNE, Elvis Amoroso, a supostos “ataques terroristas” ao sistema eleitoral, que serão devidamente investigados pelas autoridades.
Momentos depois do anúncio, a principal líder da oposição, María Corina Machado, que foi impedida de participar da eleição e apoiou González, contestou a vitória de Maduro. Vencedora das prévias da oposição com mais de 90% de apoio e favorita para vencer o atual presidente na eleição, ela foi inabilitada para ocupar cargos públicos por 15 anos, por decisão alinhada ao governo venezuelano. Segundo ela, a oposição teria vencido o pleito com 70% dos votos.
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