Brasil chega a 22 ouros em Tóquio, superando os 21 conquistados em Londres
por Hermínio Bernardo em 04/09/21 09:42
O Brasil bateu recorde na paralimpíada de Tóquio ao conquistar mais medalhas neste sábado (4). A delegação brasileira no Japão chegou a marca de 22 ouros, ultrapassando o recorde de 21 ouros atingido em Londres 2012.
O Brasil está na sétima colocação no quadro de medalhas e na disputa com Holanda e Ucrânia pelo top 5, o que seria um feito inédito. O Brasil tem 22 ouros contra 24 de Holanda e Ucrânia. A melhor colocação do Brasil na história foi justamente o sétimo lugar na paralimpíada de Londres.
Neste sábado, o Brasil confirmou uma hegemonia na história das Paralimpíadas. A seleção brasileira de futebol de cinco foi pentacampeã na quinta edição da modalidade nas Paralimpíadas.
O futebol de cinco estreou na paralimpíada de Atenas 2004 e o Brasil venceu em todas as edições. A seleção brasileira sequer perdeu uma única partida.
Em Tóquio, o Brasil enfrentou a Argentina na final e venceu por 1 a 0. O gol do título foi marcado por Nonato. Na disputa pelo terceiro lugar, Marrocos goleou a China por 4 a 0 e ficou com o bronze.
O Brasil conquistou mais medalhas em Tóquio na canoagem neste sábado. Fernando Rufino foi campeão na categoria VL2 e conquistou o ouro. Na mesma prova, o também brasileiro Luis Carlos Cardoso terminou em sétimo. Na categoria VL3, Giovane Vieira da Paula conquistou a medalha de prata.
No atletismo, foram quatro medalhas. Duas vieram nos 200 metros da classe T11. Thalita Simplício foi prata e Jerusa Geber bronze. Thalita empatou com a chinesa Cuiqing Liu com 24s94. A decisão foi na foto final e a chinesa venceu a brasileira por apenas 4 milésimos.
As outras duas medalhas também vieram em uma dobradinha brasileira. Nos 400 metros T47, Thomaz Moraes foi prata e Petrúcio Ferreira bronze. Eles ficaram atrás apenas do marroquino Ayoub Sadini que bateu o recorde mundial.
No parataekwondo, Débora Menezes ficou com a prata na categoria K44 até 58 quilos.
O Brasil acabou perdendo uma medalha de ouro. No arremesso de peso, Thiago Paulino terminou a prova da classe F57 em primeiro. Porém, a organização revisou a prova e constatou uma irregularidade no arremesso. Com isso, o brasileiro ficou com o bronze. O Comitê Paralímpico Brasileiro protestou, mas não conseguiu reverter a decisão.
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