Consórcio da OMS visa distribuição mundial de doses, evitando o monopólio dos países ricos. Presidente ganês foi o primeiro vacinado no país
por Vitor Hugo Gonçalves em 01/03/21 13:51
Gana deu início nesta segunda-feira (1º) à vacinação contra a covid-19. É o primeiro país a aplicar doses de vacinas fornecidas pela Covax Facility, tratado mundial dirigido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para distribuir imunizantes a nações pobres e em desenvolvimento.
A primeira pessoa a ser vacinada foi o presidente ganês, Nana Akufo-Addo, de 76 anos. Addo recebeu a dose primária da vacina de Oxford/AstraZeneca, produzida pelo Instituto Serum, da Índia.
Com cerca de 30 milhões de habitantes, Gana registra mais de 84 mil casos confirmados e 607 mortes, de acordo com dados divulgados pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.
A Covax é uma coalizão de 165 países, desenvolvida para impulsionar a produção e distribuição de imunizantes contra o coronavírus. A meta é fornecer vacinas, ainda em 2021, a 20% da população de 200 nações, classificadas entre subdesenvolvidas e emergentes, evitando, assim, a monopolização pelos países mais ricos.
A aliança firmou parceria com o Instituto Serum para receber 1,1 bilhão de doses das vacinas Oxford/AstraZeneca e da Novavax. O convênio conduzido pela OMS assinou acordos para obter 2 bilhões de doses nesse ano, com a opção de acrescer mais um bilhão de imunizantes ao pedido inicial.
O Brasil faz parte do consórcio e deve receber 10,6 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca já no primeiro semestre – entre 2,6 milhões e 3,7 milhões até março e entre 6,9 milhões e 8 milhões até junho, segundo a Covax.
O Ministério da Saúde afirmou em outubro que contribuição do Brasil na aliança global da OMS previa o recebimento de 42 milhões de doses de vacinas, o suficiente para proteger 10% da população com duas doses.
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