Luis Cezar Fernandes está de volta. O icônico banqueiro que criou o Pactual (hoje BTG Pactual) e fez parte do time de fundadores do Garantia (vendido para o Credit Suisse no final dos anos 90) diz que está finalizando sua biografia que será lançada no próximo ano e costurando uma operação de consolidação de gestoras de recursos (assets managments) para criar um novo banco de investimentos. É a volta do banco de Cezar.
“Estou tentando comprar outro banco para dar uma nova partida”, diz ele às vésperas de completar 80 anos de idade . Sua estratégia é fazer uma consolidação de assets que estão no mercado e que “devem ficar pelo caminho” com os desafios que estão por vir. “Se você lembrar, a primeira asset do Brasil foi o Pactual nos anos 84 e hoje tem mais de três mil assets”.
Ele diz que agora é hora de consolidar, não apenas a empresa, mas também os talentos. Segundo Fernandes, nesse universo de assets há os mais diferentes casos. Desde casas que se machucaram e não conseguem mais atrair clientes, até grandes talentos que não têm força de distribuição de seus produtos. E é esse trabalho que se propõe a fazer para pavimentar a volta do banco de Cezar.
“Não o que fez a briga de XP e Pactual. Eles estão brigando por market share existente”, diz ele. “Eu acho mais barato comprar o gestor do que o market share”.
O banco de Cezar, ele diz, vai atender este público que envelhece e quer mais atenção na hora de cuidar do seu dinheiro.
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