Artista é acusado de transportar José André da Rocha Neto e Aisla Sabrina Rocha, o casal dono da Vai de Bet, para fora do Brasil, em seu jatinho particular
por Camilla Lucena* em 24/09/24 00:09
Pablo Marçal (PRTB) participa do debate do Flow News, nesta segunda-feira (23) | Foto: Reprodução/Flow News
O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) afirmou acreditar na inocência de Gusttavo Lima. Ele teve prisão preventiva decretada pela Justiça de Pernambuco na tarde de segunda-feira (23) e revogada nesta terça-feira (24), depois que o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão acatou um pedido de habeas corpus feito pela defesa dele. O cantor sertanejo é acusado de transportar o casal dono da Vai de Bet para fora do Brasil em seu jatinho particular. José André da Rocha Neto e Aisla Sabrina Rocha são foragidos da Justiça desde setembro.
“A gente, que tem avião particular, quando a gente vai embarcar para o exterior, não é a gente que autoriza o embarque, é a Polícia Federal, então ninguém sai desavisado. Se alguém que é foragido saiu [do país], saiu com a autorização da Polícia Federal”, afirmou Marçal instantes antes do início do debate do Flow News, ressaltando que havia falado com o amigo e que ele estava “muito tranquilo”. “Gusttavo Lima, eu acredito na sua inocência”, acrescentou ele, pontuando que a decisão é “desprovida de legalidade”.
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Na decisão que levou ao decreto de prisão de Gustavvo Lima, a juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, pediu uma investigação minuciosa sobre uma viagem do cantor para a Grécia. Ele comemorou o aniversário de 35 anos na Europa no início do mês e, no retorno, teria deixado o casal no exterior.
“Na ida, a aeronave transportou Nivaldo Batista Lima e o casal de investigados, seguindo o trajeto Goiânia – Atenas – Kavala. No retorno, o percurso foi Kavala – Atenas – Ilhas Canárias – Goiânia, o que sugere que José André e Aisla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha. Esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa”, escreveu a juíza.
A decisão ocorreu no âmbito da Operação Integration, que expediu 19 mandados de prisão, entre eles o da advogada e influenciadora Deolane Bezerra, e 24 mandados de busca e apreensão em cinco estados. A operação tem como principal objetivo coibir crimes de lavagem de dinheiro e a prática de jogos ilegais. Segundo os investigadores, a organização criminosa sob investigação teria movimentado aproximadamente R$ 3 bilhões provenientes de atividades ilícitas.
*Sob supervisão de Sofia Pilagallo
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