Para Marco Aurélio Ruediger, o presidente achou que sua base o levaria ao segundo turno
por Igor Zahir em 29/09/22 15:49
Ninguém nega que as eleições ganharam outro patamar, através das redes sociais. Faltando apenas três dias para o primeiro turno, Mara Luquet recebeu no Café do MyNews desta quinta-feira (29/09) Marco Aurélio Ruediger. Doutor em Sociologia e diretor da FGV ECMI – Escola de Comunicação, Mídia e Informação da FGV, ele falou sobre a influência das mídias digitais na política brasileira.
“Desde 2018, as redes não deixaram a campanha morrer. De lá pra cá, houve uma campanha permanente. Não temos mais a política como era tradicionalmente no passado. A política se transformou com a possibilidade de microparticipacões. As pessoas dão suas opiniões, retweets e engajamentos, através dos seus celulares e perfis. Hoje se lê muito mais jornais pelas redes do que pelo papel. A política se tornou um contínuo, isso é um fenômeno bem interessante”, falou o acadêmico.
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Para Marco Aurélio, Bolsonaro usou isso a seu favor: “O presidente fortaleceu sua própria bolha. Não fez pontes com outros segmentos. Quando fez, foi só com o Centrão e da pior forma possível, entregando tudo para um desgoverno, enquanto fazia uma política para sua própria bolha. Ele continua repercutindo só pra essa bolha, que ele achava que levaria ele ao segundo turno”.
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