Segundo candidato do PSOL, dono da clínica do receituário em questão é apoiador do adversário do PRTB e teria até um vídeo com ele
por Sofia Pilagallo em 04/10/24 23:31
Em live no Instagram, Guilherme Boulos (PSOL) denuncia que Pablo Marçal (PRTB) teria apresentado laudo falso para prejudicá-lo | Foto: Reprodução Instagram/@guilhermeboulos.oficial
O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que vai pedir a prisão do adversário Pablo Marçal (PRTB) após ele divulgar, na noite desta sexta-feira (4), um suposto laudo médico com a informação de que Boulos teria sido internado por uso de cocaína. A declaração foi dada por Boulos em live feita no Instagram.
O receituário divulgado por Marçal é datado de 19 de janeiro de 2021, com a assinatura do médico José Roberto de Souza. O MyNews apurou que o CRM dele está inativo no Conselho Regional de Medicina desde abril de 2022 e que ele já morreu (clique neste link para consultar). O documento indica que Boulos, com “surto psicótico grave”, teria sido submetido a um exame toxicológico que constatou a presença de 2,825 ng/mg de cocaína no sangue.
Leia mais: Boulos diz que fez exame toxicológico e desafia Marçal: ‘Faça o psicotécnico’
“O Pablo Marçal não tem limite. Ele acabou de publicar na rede social dele um documento falso querendo sustentar a fake news dele, que já foi desmascarada, de que eu usaria drogas”, começou Boulos, ressaltando que o dono da clínica do laudo em questão teria um vídeo com Marçal e que ele publicaria o material assim que encerrasse a live.
“Estamos entrando agora à noite com um pedido de prisão contra o Pablo Marçal, dele e do dono da clínica. Além de todas as medidas cabíveis junto à Justiça Eleitoral”, acrescentou.
Desde o início da campanha, Marçal vem acusando Boulos de fazer uso de cocaína. A denúncia, no entanto, tem como base um processo judicial sobre posse de drogas em que o réu também se chama Guilherme Boulos, mas não é o candidato do PSOL. O réu do processo é Guilherme Bardauil Boulos, empresário que disputa uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo pelo Solidariedade. O caso envolveu maconha, não cocaína.
Comentários ( 0 )
ComentarEntre no grupo e fique por dentro das noticias!
Grupo do WhatsApp
Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo.
ACEITAR