Médico sanitarista e ex-deputado federal defende que afastamento de Bolsonaro é uma “medida de saúde pública”
por Redação em 21/06/21 21:33
O descontrole da pandemia de covid-19 no Brasil e o atraso na vacinação são assuntos que podem unir a sociedade e o Congresso Nacional contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), avalia Eduardo Jorge. Para o ex-deputado federal, discordâncias sobre políticas públicas e econômicas podem ficar para depois, o essencial é fazer o impeachment de Bolsonaro.
“Nosso presidente eleito, realmente ele vai ficar cada vez mais nervoso porque a responsabilidade e a justiça estão ficando cada vez mais perto dele, mas não adianta ele gritar, ele vai ter que ajustar as contas com o desgoverno e o boicote que ele provocou [no SUS]”, afirma Jorge em entrevista ao Segunda Chamada.
Jorge acredita que o afastamento de Bolsonaro é uma medida de “saúde pública” porque o Governo Federal provocou um “curto circuito” no SUS ao “sistematicamente desmoralizar o trabalho feito pelas prefeituras e pelos Estados” no combate à pandemia.
O político do PV avalia que a solução passa por tirar Bolsonaro do poder e empossar seu vice, o general Hamilton Mourão, apesar de também ter críticas ao companheiro de chapa de Bolsonaro.
“É claro que [Mourão] é um sujeito de direita, autoritário, mas sabe que dois mais dois são quatro, o vice acredita que existe aquecimento global”, diz Jorge.
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