Líderes políticos vão cobrar do TSE medida cautelar Foz do Iguaçu

Líderes políticos vão cobrar do TSE medida cautelar


Um crime brutal com motivações políticas fez o país parar neste domingo. Todos ficaram chocados com a escalada de violência nesta campanha eleitoral. Marcelo Arruda foi assassinado em Foz do Iguaçu na sua festa de 50 anos. Uma festa que tinha como tema a campanha do ex-presidente Lula. Ele era  uma liderança petista, tesoureiro do PT, e foi assassinado pelo bolsonarista José da Rocha Guaranho.  

Lideranças políticas devem se unir nesta segunda-feira para cobrar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eles vão cobrar medidas para conter a escalada de violência que está sendo estimulada pelo presidente Jair Bolsonaro entre seus seguidores.  Flávio Dino, ex-governador o Maranhão e atual pré-candidato ao senado pelo Estado, contou ao MyNews numa live ontem a noite, que falou com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e com Carlos Siqueira,  presidente do seu partido, o  PSB. Ele pediu que cobrem do TSE o deferimento de uma medida cautelar como a que vede certas condutas de candidatos. Condutas  como discursos de violência, ódio e ameaças a não realização de eleições. “Isso tem que ser proibido sob pena de impedimento do registro”, disse Dino.  “Situações excepcionais demandam medidas excepcionais”. Veja a íntegra no vídeo.

Logo após a notícia do crime, Dino já havia se manifestado nas redes sociais com um post no Twitter: “Caberia ao presidente da República um pronunciamento explícito, um apelo para seus seguidores para que não usem de violência. Essa seria a diferença entre um chefe  de Nação e um chefe de facção”.

O ex-deputado por Pernambuco e advogado Maurício Rands, que também participou da live, concorda com Dino.  “Este episódio deveria suscitar a abertura de um procedimento porque a escalada está sendo muito grande, as violências estão ocorrendo e o presidente da República ao invés de fazer um pronunciamento inequívoco pedindo aos seus seguidores que não pratiquem violência de qualquer hipótese, condenando o ato de violência de Foz do Iguaçu, ele simplesmente retuita um tuíte genérico escritop em 2018”. disse.

Eles também sugeriram que os pré-candidatos à presidência fizessem um comunicado conjunto condenando esta escalada de violência na campanha eleitoral e cobrassem medidas do judiciário.

 

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