O general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, poderá ficar em silêncio durante seu depoimento na CPI da Pandemia, decidiu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski nesta sexta-feira (14).
Citando um possível “constrangimento ilegal”, a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou um habeas corpus ao Supremo na quinta-feira (14). O documento, assinado pelo ministro da AGU, André Mendonça, pediu que Pazuello tivesse direito ao silêncio para não produzir provas contra si e também pede que o ex-ministro “não possa sofrer qualquer ameaça ou constragimentos físicos ou morais”.
O depoimento de Pazuello, adiado após o general afirmar ter tido contato com pessoas diagnosticadas com covid-19, está previsto para a próxima quarta-feira, dia 19 de maio.