Pastor Arilton Moura foi denunciado por prefeitos por suposto pedido de propina em troca de liberação de recursos no MEC
por da Redação em 14/04/22 19:01
Foto de 2019 mostra Bolsonaro com pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Foto: Carolina Antunes/PR
O Palácio do Planalto divulgou no começo da noite desta quinta (14) uma nota à imprensa que mostra que o pastor Arilton Moura visitou a sede do governo federal 35 vezes entre janeiro de 2019 e fevereiro deste ano.
Foram várias visitas à Secretaria de Governo, à Casa Civil, e ao gabinete do vice-presidente, por exemplo.
O pastor Gilmar dos Santos visitou o Planalto dez vezes, algumas coincidentes com as visitas de Moura.
Em audiência na Comissão de Educação do Senado, em 5 de abril, três prefeitos afirmaram que pastores fizeram pedidos de propina depois de reuniões com o então ministro da Educação, Milton Ribeiro.
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Segundo os relatos dos prefeitos, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura participavam de reuniões no MEC ao lado de Ribeiro e do presidente do FNDE, Marcelo Ponte. Em seguida, eram convidados para um almoço com os pastores que faziam então uma oferta para facilitar a liberação de recursos em troca de propina.
Segundo o prefeito de Bonfinópolis (GO), Kelton Pinheiro, Arilton Moura se vangloriava de ter uma boa relação com Milton Ribeiro e de conseguir acelerar os processos do MEC.
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