No Segunda Chamada, governador paulista falou sobre avanço da pandemia e disse que país está no pior momento da covid
por Hermínio Bernardo em 02/03/21 16:38
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), declarou que as próximas duas semanas serão difíceis no país devido ao avanço da pandemia.
Em entrevista ao Segunda Chamada, Doria reconheceu o aumento de mortes e casos por covid-19.
“Nas próximas semanas, as notícias serão difíceis, tenho que reconhecer isso. Não quero ser o arauto da má notícia, nem da desesperança, mas as próximas duas semanas serão muito duras para todos os brasileiros. […] As coisas pioraram muito nas últimas duas semanas, efeito do carnaval. E hoje, nós temos que reconhecer: não só em SP, mas o todo país a situação é mais difícil, mais difícil inclusive que na fase mais dura da primeira onda da covid-19”, declarou.
O governador tucano negou sofrer pressões de grupos econômicos para não adotar medidas mais rígidas diante da elevação dos dados da pandemia. Doria ressaltou que segue as orientações do centro de contingência do coronavírus.
“Não sou eu que decreto lockdown, eu aceito as imposições do centro de contingência. Não é uma decisão política, não é uma decisão de governo. É uma decisão do centro de contingencia do covid-19 e nós seguiremos a orientação que esse centro nos oferecer. Todas as análises são feitas pelo centro de contingencia que se reúnem diariamente e nós seguiremos as orientações que esses médicos e especialistas determinarem”, afirmou Doria.
Nesta segunda-feira, o governador paulista anunciou um decreto para incluir as atividades religiosas no estado como serviço essencial. O texto determina que missas e cultos poderão acontecer até mesmo nas fases mais restritivas do plano de flexibilização. A medida foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (2) e já entrou em vigor.
Apesar de reconhecer o avanço da pandemia, João Doria defendeu a medida.
“As preocupações na área da saúde se devem principalmente ao número de pessoas que passaram a ter depressão. Os médicos apontam um aumento explosivo de pessoas que em depressão e o aumento da aquisição de antidepressivos. Essas pessoas precisam ter uma forma de esperança, uma forma de estimular seus sentimentos. A oração, os templos, as missas o culto ajudam nesse sentido”, explicou o governador.
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