A CPI da Pandemia ouviu nesta terça-feira (24) o diretor da farmacêutica Belcher, Emanuel Catori. A Belcher é uma das empresas que negociava vacina com o governo federal. A empresa tentava intermediar a negociação com laboratório chinês CanSino para vender a vacina Convidecia.
A situação é semelhante à da vacina Covaxin, que é fabricada pela Bharat Biotech e teve a intermediação da Precisa Medicamentos. Nos dois casos, a CPI investiga a atuação das empresas intermediárias e a relação delas com o deputado e líder do governo, Ricardo Barros (PP/PR).
O empresário da Belcher disse que participou de uma reunião em abril no Ministério da Saúde. O encontro teve a participação do ministro Marcelo Queiroga e foi agendado por Ricardo Barros.
Emanuel foi questionado sobre a participação de Barros e alegou que representantes de seis empresas estavam presentes e como cinco eram do Paraná, estado do deputado, ele participou.
Belcher tinha um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal e ficou em silêncio em algumas perguntas.