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“A gente parece ter normalizado isso [ameaças] nas redes sociais como se isso não fosse uma aberração. Desde a semana passada isso foi incrementado, no meu caso específico, se transformando na verdade em ameaças de morte, muitas e com recados que eu diria muito explícitos e sistemáticos, com muita frequência […] Eu considero que isso é algo já de 2022, de um ano de eleição, de um ano em que muita coisa vai estar em jogo no Brasil, mas acima de tudo a própria democracia”, afirmou o jornalista em entrevista ao Almoço do MyNews desta quarta-feira (11).
Jamil declarou que os ataques se intensificaram após a publicação de uma coluna assinada por ele no UOL na qual ele discutia o ódio como instrumento político nas eleições.
“Foi uma matéria que publiquei na sexta-feira (8). E que na verdade era uma matéria de opinião, não era uma reportagem. Eu mostrava que ao longo da história você tem o ódio sendo instrumentalizado como ferramenta de poder para justamente mobilizar uma parcela da população em torno de algum objetivo de um grupo que está no poder ou que quer chegar ao poder”, explicou.
Ameaça recebida por Jamil Chade em uma de suas redes sociais. Foto: Reprodução (Twitter)
Em seu perfil no Twitter, Jamil publicou algumas das ameaças recebidas. Em uma delas, uma pessoa fala “Espero te ver em alguma geladeira de algum IML [Instituto de Medicina Legal] por aí”. Em outra, o usuário escreveu “Continue, eu sinto só pena da sua família. Sabemos que você não tem amor próprio, pela vida, são eles (sua família) que irão jogar no seu caixão”.
“O Brasil vive em uma situação muito ruim no ranking de liberdade de expressão e liberdade de imprensa. O mais curioso é que aqui em Genebra [na Suíça], o Brasil é criador de uma resolução sobre a proteção da imprensa. Fico imaginando o que significa isso para um governo que não age dessa forma na prática”, declarou Chade.
Ele fez referência ao relatório produzido pelo Repórteres Sem Fronteiras (RSF), divulgado na no dia 6 de maio, que apontou o Brasil como 110° país no ranking mundial de liberdade de imprensa.
O número, comparado com outros 179 países, representa o incremento brasileiro em uma posição em relação ao desempenho do país em 2021, quando a nação ocupou o 111° lugar da lista. Quanto maior a posição, menos liberdade de imprensa há no território analisado.
Confira a entrevista completa com Jamil Chade no Almoço do MyNews desta quarta (11):
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A tecnologia pode ser utilizada para “infectar” dispositivos como celulares e notebooks através da conexão por redes wi-fi, apanhando informações consideradas confidenciais. A reportagem aponta, ainda, que o “gabinete do ódio” mantém negociações com outras empresas do gênero, como a Polus Tech, sediada na Suíça.
Carlos Bolsonaro não comentou sobre o assunto, mas a reportagem provocou fortes xingamentos aos jornalistas nas redes sociais. Foto: Caio César/CMRJ
No Almoço do MyNews desta segunda (17), Jamil Chade detalhou a informação e alertou que a aquisição de dispositivos de espionagem pode causar impactos diretos no processo eleitoral brasileiro. “A questão principal é a provável monitoração de opositores, jornalistas, ativistas de direitos humanos e outras pessoas que possam investigar membros do governo ou fazer o seu trabalho de jornalista.”, complementou Jamil.
Procurado pelo jornalista, o vereador Carlos Bolsonaro não respondeu. Entretanto, desde que a reportagem foi ao ar, as redes sociais de Chade foram bombardeadas de ataques e ameaças de contas falsas, o que mostra que o assunto causa irritação em algum meio.
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]]>“É claro que o discurso [do Brasil] é mais positivo. Mas tem que ter cuidado. Esses países têm que entender que têm responsabilidade também. É importante que eles exijam que os direitos indígenas sejam respeitados como uma premissa. É o mínimo que podem fazer porque senão vão estar incentivado a destruição da Amazônia. [o que eu diria] é que o Brasil tem responsabilidade e vocês têm responsabilidade de pressionar para que isso seja realmente feito”, disse Txai Suruí, em entrevista ao programa Cruzando Fronteiras, apresentado pelo jornalista Jamil Chade, no Canal MyNews.
Para Txai Suruí, o mundo está muito distante de alcançar as metas para contornar a crise climática. Mesmo assim, ela enxerga que a COP26 teve de positiva a visibilidade alcançada pelos povos indígenas, pelo movimento quilombola e por outros segmentos da sociedade civil organizada. “Independente dos acordos, a luta vai continuar de qualquer jeito. Pessoalmente, tive a oportunidade de conhecer muita gente, muitos futuros parceiros bons. O Brasil conseguiu mostrar que no Brasil tem gente com compromisso com a pauta climática e a gente consegue reverter isso se tiver compromisso”, complementou.
A ativista indígena foi destaque no primeiro dia da conferência – com um discurso contundente sobre a necessidade de compromisso das nações com a conservação ambiental e por denunciar a situação vivida no Brasil – com o desmonte das políticas ambientais e a perseguição aos povos originários, com consequente destruição de diversos habitats. Após a repercussão de suas palavras – que reverberaram em todo o mundo, Txai Suruí passou a receber ataques nas redes sociais e também foi intimidada dentro do ambiente da COP26 por um pessoa com um crachá de identificação da comitiva brasileira.
“Depois do meu discurso, durante as entrevistas que concedi, notei que havia um homem cercando, rondando, e num certo momento ele veio interromper e não foi uma situação legal. Veio falar para que eu não atacasse o Brasil e não falasse mal do Brasil. Olhei para a credencial dele e ele falou ‘eu sou parte do Brasil’. Ali eu entendi como uma intimidação do governo brasileiro. Eu não estou atacando o Brasil. Eu estou trazendo a realidade do que está acontecendo. Se a gente fechar os olhos, a gente não vai encontrar as soluções”, contou a liderança indígena, que chegou a ser comparada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com o cacique indígena caiapó Raoni Metuktire – que percorreu o mundo no final da década de 1980, denunciando a situação dos povos indígenas brasileiros e da Amazônia.
“Levaram uma índia para substituir Raoni e atacar o Brasil”, disse Bolsonaro, em 3 de novembro. Após essa declaração, a jovem Txai Suruí disse que passou a ser atacada nas redes sociais com mensagens violentas e que pensa em denunciar a intimidação do governo brasileiro e as ameaças às autoridades competentes dentro da Organização das Nações Unidas.
“Saio daqui confiante e preocupada. Não imaginava o tamanho da repercussão que o discurso ia ter. É importante ouvir a voz dos povos indígenas e o sentido de urgência que a gente precisa ter neste momento. A importância dos povos indígenas estarem no centro do debate neste momento que vai decidir o nosso futuro. Levar a voz dos jovens indígenas do Brasil para o mundo. (…) A própria ONU entrou em contato comigo e a Embaixada Brasileira também, por toda a situação”, revelou Suruí, dizendo não apenas ela, mas outras lideranças indígenas também sofreram intimidações.
“Outros episódios que aconteceram com outros indígenas. Nós somos a verdadeira delegação brasileira, que está mostrando que tem gente no Brasil que tem responsabilidade e com a agenda climática. Logo depois do discurso de Bolsonaro, que disse que eu vim atacar o Brasil, recebi muitas mensagens de ódio e também surgiram algumas fakenews sobre a minha pessoa. Essas pessoas agem como se fosse uma quadrilha”, analisou.
Txai Suruí não acredita nas promessas do governo e chama atenção para a necessidade de acompanhar o que será feito a partir de agora. “O governo brasileiro não é confiável e isso é verdade. Parece uma grande falácia. Aqui se diz que vai acabar o desmatamento e proteger a floresta. Mas a política que vem acontecendo no Brasil é totalmente contrária a isso. Dados do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) mostram que o desmatamento aumentou e que outubro foi o segundo pior mês em desmatamento. Existe a tentativa de aprovar o marco temporal e acabar com as terras indígenas e são os indígenas que vêm sustentando a floresta. Existe o desmonte dos órgãos ambientais, o desmanche da legislação ambiental. A política que está sendo executada no Brasil é totalmente contrária do discurso que está sendo feito aqui”, alertou a ativista indígena brasileira.
* A cobertura da COP26 do Canal MyNews está sendo realizada em parceria com a Vale
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]]>É o que destaca o jornalista Jamil Chade – que realiza uma cobertura especial do evento, diretamente da Escócia. Chade teve acesso a um rascunho confidencial do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) – que será lançado apenas em fevereiro de 2022. O cenário mostrado pelo documento aponta para o aumento da pobreza, da fome e para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) em diversos países.
“A crise na negociação é profunda e a COP26 entra na sua fase final numa situação delicada. Não existe nesse momento uma perspectiva de que esse acordo chegue até sexta. O relatório do IPCC vai apontar justamente o impacto social das mudanças climáticas. Os números são assustadores”, alerta Jamil Chade.
As análises dos especialistas apontam para o aumento da pobreza extrema para mais 132 milhões de pessoas até 2030 e o aumento da fome para mais 80 milhões de pessoas. Também devem ocorrer a queda do PIB e da produtividade agrícola em várias regiões do mundo, num cenário que aponta para instabilidade política e social.
As mudanças climáticas terão impacto direto noutra agenda firmada por 192 países: a Agenda 2030 do desenvolvimento sustentável. Se os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) – negociados a partir da Rio+20 já pareciam distantes de serem alcançados no prazo, o aquecimento global pode distanciar o mundo ainda mais de compromissos como a erradicação da pobreza e da fome, saúde e bem-estar, educação de qualidade, igualdade de gênero, universalização do acesso a água limpa e saneamento, energia acessível e limpa, consumo e produção responsáveis, crescimento econômico sustentável, entre outras metas.
No caso do Brasil, desde 2016 o país vem se distanciando do alcance desses objetivos, especialmente com a adoção do teto de gastos, com o desmonte das políticas ambientais e das políticas públicas com foco na redução das desigualdades sociais. Os dados sobre desmatamentos e queimadas, violência contra povos originários, quilombolas e agricultores familiares e o aumento da pobreza, do desemprego e da fome no país apontam para uma imagem deteriorada que não vai se recuperar com promessas vazias.
* A cobertura da COP26 do Canal MyNews é realizada em parceria com a Vale
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]]>“A credibilidade é zero. O governo Bolsonaro fez algo que é completamente irracional. É como se você tivesse uma árvore, tivesse que limpar um galho que está à tua frente. Você cerrasse o galho e deixasse ele bem fraquinho e depois tivesse que pular para ele. Foi isso que o governo Bolsonaro fez. Durante esses quase três anos do seu governo, ele ficou cerrando o galho da credibilidade, da proteção ao meio ambiente, da governança ambiental, da alocação de recursos. Tudo o que ele podia fazer para desconstruir o que ele encontrou e ainda agravar mais a situação, ele fez. Agora ele tenta recuperar isso sem nenhuma credibilidade de que terá como dar sustentação ao peso desses compromissos que assumiu”, analisou a ex-ministra brasileira.
Marina lembrou que diante do que já havia sido acordado na conferência de Paris, já existia um deficit em relação às metas ambientais e se o Brasil quisesse dar a contribuição que a gravidade do problema exige, no intuito de alcançar o patamar máximo de aumento da temperatura global em até 1,5ºC, em comparação com a temperatura do mundo na era pré-industrial, o compromisso assumido pelo país deveria ser uma redução na emissão de gases de efeito estufa de 80%, e não de 50% – como foi anunciado.
“Mas mesmo assim, ele [Bolsonaro] deu a pedalada e depois ele retoma o que foi acordado em Paris, mas não tem credibilidade. Qualquer meta precisa ser acompanhada de como se vai fazer. O governo Bolsonaro se especializou em fazer anúncios vazios para ganhar tempo de fazer mais queimadas, mais desmatamentos e mais emissão [de gases]”, pontuou Marina Silva.
O jornalista Jamil Chade – que está na Escócia fazendo a cobertura da COP26, com flashes diários para o Canal MyNews – lembrou que na conferência os especialistas em meio ambiente têm chamado o Brasil de “Black Friday” – numa referência as promoções realizadas no final de novembro nos Estados Unidos, por ocasião do Dia de Ação de Graças.
“Muitas pessoas destacaram que o Brasil agiu como a Black Friday, em que muitas lojas elevam os preços alguns dias antes e depois anunciam uma promoção de 50%. Assim, alcançar as metas fica fácil. Outro ponto que gerou desconfiança aqui em Glasglow foi quando o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Pereira Leite, mostrou uma perspectiva de queda do desmatamento em linha reta nos próximos anos e os especialistas dizem que é impossível que a redução do desmatamento aconteça em linha reta”, explicou Jamil Chade.
Marina Silva considera que o governo Bolsonaro se comprometeu com algumas metas apenas para ganhar tempo. “O que ele faz é isso: anuncia o Conselho da Amazônia e ganha tempo para desmatar mais e queimar mais. Agora ele faz o mesmo movimento, por pressão internacional e pressão interna brasileira, que é muito grande. A falta de credibilidade do governo é algo irreversível.
Para a ativista ambiental, ex-senadora e ex-ministra é difícil estabelecer um prazo para que o desmonte nas políticas ambientais possam ser mitigados e revertidos, pois não se têm a total ideia do que representa esse desmonte.
“O que precisa fazer é recompor os orçamentos do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama e do ICMBio, recompor o quadro técnico, parar de sinalizar que vai mudar a legislação para tornar legal o ilegal. Uma corrupção normativa para mudar a lei. Deixar de perseguir as comunidades indígenas e alinhar o trabalho do Ibama e do ICMBio, agindo conjuntamente. O interessante é que já se sabe como fazer e tem como retomar e atualizar as medidas. É preciso retomar a criação de unidades de conservação e deixar de empoderar os criminosos. Hoje eles estão altamente empoderados com as ações do governo”, afirmou Marina Silva, lembrando que recentemente garimpeiros ilegais assassinaram indígenas isolados na comunidade Yanomami.
A entrevista com Marina Silva marcou a estreia do novo programa de Jamil Chade no Canal MyNews. O Cruzando Fronteiras trará sempre temas atuais, debatidos com convidados interessantes, e será transmitido diretamente da sede da ONU na Suíça.
* A cobertura da COP26 do Canal MyNews está sendo realizada em parceria com a Vale
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]]>O post Mudanças climáticas exigem compromisso claro de países com metas apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.
]]>No primeiro dia do evento, a ativista indígena brasileira Txai Surui, de 24 anos, falou que os líderes globais “fecharam os olhos” para a mudança climática e apelou por medidas imediatas, e não com metas para 2030, ou 2050.
A meta principal da COP26 é conseguir o comprometimento dos países com o limite de 1,5ºC de aumento da temperatura da Terra, até o final desse século – tendo como referência a temperatura global da era pré-industrial. Longe de ser uma meta simples, as medidas necessárias para alcançar esse objetivo demandarão bastante negociação e que os principais emissores de gases do efeito estufa realmente se comprometam com modos de produção sustentáveis.
“As primeiras impressões apontam que não será um acordo fácil. A cúpula está sendo vista como a última chance, pois o mundo sabe que está se esgotando o tempo para que medidas concretas sejam adotadas. No caso do Brasil, o país está tentando quitar suas hipotecas internacionais acumuladas nos últimos dois anos e meio. Mas de nada valem as declarações sem acordos no texto final”, explica o jornalista Jamil Chade – que faz uma cobertura especial da COP26 para o Canal MyNews.
Chade explica que o Brasil ainda é visto com uma posição resistente e pouco flexível para firmar acordos e se quiser mudar a imagem do país, precisará adotar uma outra postura nas negociações. Apesar dos compromissos assumidos de reduzir as emissões de CO2 e de metano e de frear o desmatamento até 2030 – a expectativa ainda é de que o governo apresente de forma clara como mudará a política ambiental implementada nos últimos anos.
“O país anunciou o corte nas emissões de CO2 e metano até 2030 e inclusive foi aplaudido por John Kerry – enviado especial dos Estados Unidos para questões climáticas – e não o ator Jim Carrey, como confundiu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Mas não se pode confundir anúncio com medidas concretas e o Brasil precisa dizer o que vai mudar na política ambiental brasileira para que os compromissos sejam atingidos. Nos últimos anos houve um desmonte da política ambiental brasileira, com retirada de recursos para lutar contra o desmatamento. De onde virá o dinheiro e como será reconstruída a política ambiental brasileira?” – questiona Jamil Chade, reverberando questões que o mundo está fazendo neste momento.
No Climate Action Hub – espaço organizado pela sociedade civil brasileira dentro da COP26 – é possível visitar a exposição “Amazônia”, de Sebastião Salgado, e a mostra “Para quem está por vir”, com fotógrafos da região Norte do Brasil.
A exposição de Sebastião Salgado – que registra o cotidiano de 12 comunidades indígenas da Amazônia – está atualmente em cartaz no Science Museum, em Londres, e terá uma pequena mostra durante a Conferência do Clima. Já a mostra “Para quem está por vir”, tem curadoria de Eduardo Carvalho e Vanessa Gabriel-Robinson e foi montada especialmente para o evento, com fotografias Marcela Bonfim (Rondônia), Nailana Thiely (Pará) e Bruno Kelly (Amazonas).
Nesta quinta (4), dentro da programação do Climate Action Hub, haverá a palestra “O Nordeste Brasileiro e o potencial da Transição Energética Justa no Brasil”, quando serão apresentados estudos sobre o potencial de energia renovável da região, com discussão sobre os desafios inseridos nessa transição, entre os quais a pobreza energética e os impactos fundiários. O evento pode ser acompanhado ao vivo, através do site da plataforma.
* A cobertura da COP26 do Canal MyNews está sendo realizada em parceria com a Vale
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]]>O post Jair Bolsonaro é denunciado no Tribunal Penal Internacional de Haia apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.
]]>O jornalista Jamil Chade, há mais de 20 anos correspondente em Genebra, cobrindo diplomacia, política e organizações internacionais, explicou essa iniciativa em entrevista ao Almoço do MyNews.
“Essa é uma denúncia muito importante. O presidente Jair Bolsonaro já foi alvo de cinco outras denúncias, mas todas elas feitas por entidades brasileiras. Sem desmerecer estes organismos, este era um problema doméstico nosso. Agora, pela primeira vez, temos uma denúncia apresentada no tribunal por entidades estrangeiras. Essa denúncia não é por conta da pandemia ou dos povos indígenas, mas pelo desmatamento da Amazônia. As entidades ligam o desmatamento da Amazônia a crimes contra a humanidade. E, além disso, também temos o fato de um ex-juiz do Tribunal Penal Internacional ser um dos signatários da petição”, disse Chade.
Nesta primeira etapa, a procuradoria vai avaliar se a denúncia é válida, antes mesmo de abrir um processo preliminar de investigação. As bases dos argumentos da denúncia foram feitas com dados científicos. Os especialistas que denunciam Bolsonaro querem deixar claro que não se trata de uma iniciativa política.
Eles alegam que as ações do presidente do Brasil são um amplo e sistemático ataque à Amazônia, suas dependências e seus defensores. O que resulta não apenas na perseguição, assassinato e sofrimento de brasileiros, mas também um prejuízo para o mundo todo.
O caso foi apresentado nesta terça (12), às vésperas da Cúpula do Clima (COP26), que acontece em Glasgow, na Escócia, quando o Brasil deve ser colocado sob pressão pela comunidade internacional. Espera-se a cobrança de medidas de redução do desmatamento e emissões de carbono. Aqui no Brasil, o Observatório do Clima assinou uma carta em apoio à iniciativa do grupo comandado pela “All Rise”.
Jamil Chade também aproveitou para anunciar a estreia do programa Cruzando Fronteiras, no dia 5 de novembro, no Canal MyNews. O Cruzando Fronteiras vai ao ar todas às sextas, às 10 horas da manhã (horário de Brasília), e será apresentado diretamente da sede da Organização das Nações Unidas em Genebra, na Suíça.
“Vamos tentar entender o mundo, essa situação internacional que nos toca diretamente, e falar de todos bastidores da diplomacia. Política externa é política pública, é política doméstica. Não vamos falar de coisas distantes, vamos falar do nosso próprio país”, destacou. O Cruzando Fronteiras faz parte das novidades do escritório do Canal MyNews em Portugal – que começou a funcionar no mês de setembro.
A primeira parceria do MyNews em Portugal foi anunciada no mês de setembro/2021, com a Editora Almedina – editora portuguesa líder da área jurídica e uma das maiores do país nos segmentos de ficção e não-ficção, adulto e infantil. O MyNews e a Almedina vão criar um hub de lusofonia, integrando os países que falam a língua portuguesa, com publicações e coleções especiais e também a criação de uma plataforma de cursos online, em diferentes áreas.
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]]>O post Canal MyNews estreia nova programação com Flávia Freire e Jamil Chade apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.
]]>O Cruzando Fronteiras começa no dia 5/11 e vai ao ar todas às sextas, às 10 horas da manhã (horário de Brasília). Apresentado pelo jornalista Jamil Chade, a atração vai ser transmitida direto da sede da ONU, em Genebra, num cenário privilegiado, epicentro da diplomacia global. A proposta é mergulhar nos bastidores das negociações e das disputas pelo poder, abordar temas globais com contexto e apontar as repercussões para os públicos brasileiro e europeu.
Jamil Chade traz para o MyNews a bagagem de quem testemunhou acontecimentos que marcaram o noticiário internacional nos últimos 20 anos. Com passagens por mais de 70 países, o jornalista também é colunista do UOL, El País e do Grupo Bandeirantes. Contribui com veículos internacionais como The Guardian, BBC, CNN, Le Temps, Swissinfo, CCTV, Al Jazeera, France24 e outros.
Chade é autor de cinco livros, dois dos quais foram finalistas do Prêmio Jabuti. Venceu o prêmio Nicolas Bouvier, na Suíça, e foi eleito duas vezes o melhor correspondente brasileiro no exterior pelo Prêmio Comunique-se. Em 2020, venceu o principal prêmio do ano da Associação Internacional da Imprensa Esportiva por revelações sobre a corrupção no futebol e, em 2021, recebeu o troféu Audálio Dantas por seu trabalho sobre direitos humanos e democracia.
O Conexão Europa, nossa segunda estreia, começa no dia 9 de novembro. Vai ao ar todas as terças, às 20h30. O programa reunirá empresários, investidores, banqueiros e formadores de opinião dos dois lados do Atlântico. Nele, você vai ficar sabendo das movimentações do mercado econômico e oportunidades de negócios entre Brasil e Portugal.
Toda semana os convidados vão trocar experiências e comentar as principais notícias dos mais diversos setores, dentre eles tecnologia, serviços, indústria, turismo, entretenimento, imobiliário e agronegócio. O programa vai mostrar como investir e conquistar espaço nos mercados globais.
O Conexão Europa marca a volta de Flávia Freire para o vídeo. A jornalista foi repórter e apresentadora da TV Globo por 19 anos. Começou no DFTV, em Brasília, e logo foi para São Paulo, onde trabalhou no Jornal Hoje e no Jornal Nacional. Também apresentou os programas Globo Esporte, Bem Estar e Hora Um. Em 2017, Flávia decidiu se mudar para a cidade do Porto, em Portugal.
O programa será produzido em parceria com o Porto Canal, canal de televisão português com sede no Porto e cobertura por todo o território nacional. O Porto Canal está inserido num contexto globalizado de transmissão de mídia, integrado à Rede Lusófona do Sapo, maior portal de notícias de Portugal. Com grade de programação diversificada, o canal é de propriedade do Futebol Clube do Porto.
A primeira parceria do MyNews em Portugal foi anunciada no mês de setembro/2021, com a Editora Almedina – editora portuguesa líder da área jurídica e uma das maiores do país nos segmentos de ficção e não-ficção, adulto e infantil.
MyNews e Almedina vão desenvolver dois projetos: a criação do selo MyNews Explica, para a publicação de livros. Uma coleção com cerca de 50 volumes para explicar os mais variados temas de diferentes áreas; e a criação de uma plataforma que vai reunir cursos online, também em diferentes áreas. O primeiro curso desta parceria já está pronto e deve ser lançado nos próximos dias, é o Falar para Liderar, com o jornalista e historiador Heródoto Barbeiro.
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