Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais (Swift, da sigla em inglês), principal rede de pagamentos internacionais do mundo.
por Suzana Souza em 25/02/22 16:37
As medidas anunciadas pelos países ocidentais para tentar impor limites à Rússia têm se concentrado em questões econômicas. Além das sanções já anunciadas pelo presidente norte-americano Joe Biden, há uma pressão na política para que a Rússia seja banida da Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais (Swift, da sigla em inglês), principal rede de pagamentos internacionais do mundo.
Na quinta-feira (24), Biden afirmou que aplicaria o que classificou como “a maior sanção econômica da história” ao país russo, após a invasão ao território ucraniano, iniciada na noite da quinta-feira (24). Na mesma data, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, defendeu a exclusão do país russo da sociedade.
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Por meio de sua conta no Twitter, o chanceler, que já havia pedido à medida anteriormente, se posicionou mais uma vez à favor de sanções mais duras à Rússia após o ataque militar. “Não serei diplomático quanto a isso. Todos os que agora duvidam se a Rússia deve ser banida da SWIFT precisam entender que o sangue de homens, mulheres e crianças ucranianos inocentes também estará em suas mãos. Proibam a Rússia da Swift”, escreveu Kuleba.
A sede da Swift fica localizada na Bélgica, ou seja, é vinculada às regras belgas e da União Europeia. A sociedade funciona através de uma cooperativa de milhares de instituições membros que utilizam o serviço. Em 2020, o lucro da organização foi estimado em 36 milhões de euros.
Em situações anteriores nas quais houve pressão para banimento de outros países, a sociedade se descreveu como neutra e afirmou que não tomaria uma decisão de desconectar instituições como resultado de pressão política.
Em pronunciamento feito na tarde da quinta-feira (24), o presidente norte-americano Joe Biden informou que as sanções impostas à Rússia trariam consequências para a economia do país pelos anos seguintes. Segundo ele, as medidas foram debatidas em conjunto com os outros membros do G7, composto pelos EUA, Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido
As principais sanções anunciadas por Biden foram:
As medidas, no entanto, são tidas como limitadas pelo especialista em política internacional Caio Blinder. “O que se chama de pacote de sanções raramente funciona. Um caso raro foi África do Sul durante o apartheid. […] O efeito é muito limitado. Muito mais punitivo e um certo show de diplomacia”, afirmou em entrevista ao Cruzando Fronteiras desta sexta-feira (25). Segundo ele, as medidas impostas têm um “papel muito mais punitivo do que persuasão ou de alteração de comportamento”.
Confira a entrevista completa na edição do Cruzando Fronteiras desta sexta-feira (25):
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