Sem o aval da Anvisa, governadores, que se reúnem hoje, receiam assumir a responsabilidade por quaisquer efeitos adversos da Sputnik V
por Juliana Braga em 27/04/21 14:45
Governadores que apostam na Sputnik V para acelerar a vacinação nos seus estados se reúnem na manhã desta terça-feira (26) para decidir como reagir ao veto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao imunizante russo. Por unanimidade, diretores da Anvisa negaram o aval à importação alegando haver incertezas com relação à eficácia, qualidade e segurança. Essas incertezas e o risco de se responsabilizarem sozinhos por efeitos adversos da vacina vão balizar a decisão que gestores locais tomarão nesta terça.
A avaliação de alguns desses governadores e de seus secretários de Saúde é que qualquer reação após a aplicação da vacina, mesmo que só em uma pessoa, cairá no colo dos gestores locais, o que seria um ônus alto demais.
Além disso, alguns reconhecem que falta transparência por parte da Rússia com relação aos dados. Técnicos da Anvisa foram ao país para fazer a inspeção e tentar acesso aos dados, mas não conseguiram. As informações utilizadas por países como Argentina e México, que usam o imunizante, não foram consideradas suficientes pela agência brasileira. Diante deste cenário, fica difícil identificar até quais efeitos poderiam estar relacionados ao imunizante ou não.
Ainda assim, uma das opções na mesa é insistir na via judicial e recorrer ao Supremo Tribunal Federal para conseguir a imunização. Há a possibilidade também de cada governador seguir um caminho. As ações protocoladas na Justiça até o momento são individuais.
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