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Cultura

Como se proteger

5 dicas e fatos sobre o distanciamento social por um professor da Unifesp

Médico compartilha informações sobre os limites do sistema de saúde e os riscos de atividades cotidianas

por Thales Schmidt em 25/03/21 14:37

Professor da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Iran Gonçalves Junior compartilhou com o MyNews algumas dicas de proteção e informações sobre a covid-19. Confira a lista:

1 – Ambientes menores, riscos maiores

Quanto menor o ambiente, maior o risco de contaminação. O tempo de permanência também influencia as chances de você se infectar pelo novo coronavírus. “Por exemplo, qual o risco é maior, num elevador cheio ou numa sala de trabalho? Provavelmente na sala, porque o tempo no elevador é muito menor que uma jornada de trabalho”, diz Gonçalves.

2 – Locais abertos também apresentam riscos

Estar em um ambiente aberto é mais seguro, mas não elimina as chances da covid-19. Por isso, nessas situações o uso de máscara também é recomendável e práticas como cantar um simples “Parabéns para você” e soprar velinhas tornaram-se um “esporte de risco”.

3 – O risco

O risco de ser infectado pelo novo coronavírus é igual para todos. O que muda são as consequências que essas infecções podem ter para diferentes pessoas. “O que as tais comorbidades fazem é dificultar a capacidade de enfrentamento do nosso organismo ao desafio da covid-19, a agressão é maior e isso aumenta a mortalidade”, afirma Gonçalves.

4 – Vacina não significa vida normal

Mesmo que você esteja vacinado, você ainda pode transmitir a covid-19. “A vacinação não autoriza, neste momento de poucos vacinados e alta circulação de vírus, que se abandone a dupla máscara e distanciamento”, avalia o professor da Unifesp. Gonçalves também destaca que uma menor circulação do vírus e uma alta taxa de vacinação permite uma certa dose de “relaxamento”, mas este não é o quadro do Brasil.

5 – Pacientes podem ser transferidos, mas há um limite

A falta de oferta de leitos pode ser contornada com a transferência de pacientes, mas o sistema de saúde tem um limite. “Tentam transferir pacientes de uma cidade para a outra, mas uma hora acabam as vagas. É como vemos nos filmes de guerra, revejam ‘O Resgate do Soldado Ryan’, os dramáticos primeiros minutos. Há uma cena em que o médico simplesmente fala ‘morfina”, o que significa que não há mais nada a ser feito por aquele soldado. Infelizmente é onde muitos lugares do país chegaram e nós, aqui em São Paulo, capital, estamos perigosamente perto”, diz o médico.

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