Eficácia da vacina de Oxford é de 76% após primeira dose

Pesquisadores afirmam que a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca atingiu uma eficácia de 76% após três semanas da aplicação da primeira dose.

Os estudos clínicos do imunizantes apontaram que, depois de um período de três meses da segunda dose, a taxa de eficácia sobre para 82,4%. O resultado é melhor que o primeiro estudo que concluiu uma eficácia de 54,9% quando o intervalo entre as doses era de um mês e meio. As informações fazem parte de um estudo preliminar que foi divulgado nesta terça-feira (02).

A vacina de Oxford/AstraZeneca já está sendo aplicada no Brasil. As doses receberam a aprovação de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A Anvisa também recebeu na semana passada o pedido de registro definitivo da vacina e tem 60 dias para avaliar.

No Brasil, as doses serão produzidas pela Fiocruz que importou a tecnologia. A previsão é de produzir 50 milhões de doses até abril, 100 milhões até julho e mais 100 milhões no segundo semestre.

As vacinas que estão sendo aplicadas na população brasileira fazem parte de um lote de 2 milhões de doses que foram importadas da Índia.

A vacina de Oxford também serão recebidas pelo Brasil da Covax, uma aliança da Organização Mundial da Saúde. A previsão é receber até 14 milhões de doses ainda em fevereiro.

Sputnik V

A vacina Sputnik V, que é produzida pelo instituto russo Gamaleya, tem eficácia de 91,6% contra a covid-19. Os dados preliminares foram publicados nesta terça-feira (02) na revista científica “The Lancet”.

Em casos moderados e graves da doença, a eficácia foi de 100%. Uma análise realizada apenas em idosos mostrou que o imunizante tem eficácia de 91,8% em adultos com mais de 60 anos.

Os cientistas russos foram criticados pela ausência de dados da vacina. O governo russo também recebeu críticas da comunidade internacional por ter aprovado a vacinação em massa com a Sputnik V quando as doses ainda estavam na fase 3 de testes.