Em quem confiar e por que confiar? Já parou para pensar sobre isto? Confiança, fidúcia, é a chave para decisões que impactam desde a vida pessoal até a economia em todos os níveis.
Por exemplo, fazer planos com alguém que se ama implica confiança para comprar, vender, investir. “Confiança é a segurança baseada em nossas esperanças”, segundo o dicionário de sinônimos de Antenor Nascentes. Então, a esperança no futuro com o ser amado está baseada na confiança mútua.
O tema confiança em economia movimentou minha timeline no Twitter na semana passada. “Há anos ou décadas não percebemos que, no mundo atual, a confiança virou um fator de produção”, tuitou o senador Cristovam Buarque. Flávio Reis respondeu: “Confiança é a base do tecido social! Sua ausência deixa o tecido esgarçado, frágil, susceptível às rupturas”.
No entanto, no (des)governo de Bolsonaro, falta confiança até mesmo entre os seus apoiadores. Por isso, ainda que tenha 51% de aprovação entre os empresários, o presidente não consegue fazê-los investir no País.
Creio que nem mesmo o alto endividamento público interno, de per si, seria capaz de afastar de tal forma os investidores. O problema é, sim, falta de confiança. Confiança na gestão pública federal que não consegue lidar com os desafios brasileiros.
Por outro lado, há muitas oportunidades associadas a governos estaduais que estão sendo aproveitadas por investidores atentos. São projetos de infraestrutura, de tecnologia e assim por diante. Para mostrar tudo isto, criamos a série “Olhar para o Futuro”, aqui mesmo, no site do Mynews.
Seria bom o que Governo Federal se inspirasse nos exemplos que serão mostrados.