A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou nesta quinta-feira (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um habeas corpus preventivo para que o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, tenha direito de ficar em silêncio durante seu depoimento à CPI da Pandemia.
“Tem sido divulgada pela imprensa uma série de declarações de alguns membros da CPI da Pandemia, que, caso confirmadas por ocasião do depoimento do impetrante/paciente [Pazuello], configurariam verdadeiro, inclusive antecipando um inadequado juízo de valor sobre culpabilidade”, afirma o documento assinado pelo ministro da AGU, André Mendonça.
O habeas corpus ainda destaca que há um “indicativo” de que o ex-ministro pode ser constrangido por membros da CPI “no sentido de buscar uma confissão de culpa”.
O documento da AGU tem quatro pedidos ao STF:
Depois de adiar seu depoimento por ter afirmado ter tido contado com pessoas diagnosticadas com covid-19, o depoimento de Pazuello ao colegiado está previsto para o dia 19 de maio.