“Aproximação que o governo fez com o Centrão teve como objetivo prioritário a proteção em relação a impeachment”, diz cientista político impeachment

“Aproximação que o governo fez com o Centrão teve como objetivo prioritário a proteção em relação a impeachment”, diz cientista político


“O principal efeito da composição da Câmara e do Senado agora nessa metade final do mandato (do presidente Bolsonaro) foi justamente os mecanismos de controle”. A avaliação é do cientista político da Tendências Consultoria Rafael Cortez. Em entrevista ao Almoço do MyNews, ele afirmou que o objetivo prioritário da aproximação do governo com o centrão foi “a proteção em relação a possível impeachment“.

"Aproximação que o governo fez com o Centrão teve como objetivo prioritário a proteção em relação a impeachment", diz cientista político. Foto: Marcos Corrêa/PR
“Aproximação que o governo fez com o Centrão teve como objetivo prioritário a proteção em relação a impeachment”, diz cientista político. Foto: Marcos Corrêa/PR

O cientista político também comentou os decretos do presidente Bolsonaro que flexibilizam as regras para compra e venda de armas. Um deles passa de quatro para seis o número de armas que uma pessoa comum pode comprar. As novas regras devem começar a valer em 60 dias. Rafael Cortez avalia que a reação do atual presidente da Câmara, Arthur Lira, aos decretos foi mais complacente do que a do ex-presidente Rodrigo Maia. Em seu perfil no Twitter, Maia escreveu que “o povo não quer armas. A população anseia pelas vacinas”.

Já Arthur Lira disse à repórter Andreia Sadi, do G1, que Bolsonaro “não invadiu a competência, não extrapolou limites já que, na minha visão, modificou decretos já existentes. É prerrogativa do presidente”.

Rafael Cortez também diz que os decretos fazem parte de uma agenda que é importante para grupos que apoiam o presidente Jair Bolsonaro desde 2018. Você pode assistir a entrevista completa clicando no vídeo abaixo:

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