Interlocutor diz que cerimônia para dar início à campanha petista deve acontecer em 9 de abril.
por Sara Goldschmidt em 22/03/22 17:56
O evento que marca a entrada de Geraldo Alckmin no PSB está programado para a quarta-feira (23) às 10h30, na sede da Fundação João Mangabeira, em Brasília.
A cerimônia irá contar com a presença do ex-governador de São Paulo Márcio França, um dos responsáveis por articular a aliança entre Lula e Alckmin. Também devem estar presentes outras lideranças do partido, como os governadores Flávio Dino (Maranhão), Paulo Câmara (Pernambuco), Renato Casagrande (Espírito Santo), e o ex-PSB e atual Cidadania, João Azevêdo (Paraíba).
Também são esperados os presidentes de partidos aliados do PSB, como a deputada federal Gleisi Hoffmann do PT. Até o momento, não há a confirmação de que o ex-presidente Lula irá participar da cerimônia.
Além do ex-governador Geraldo Alckmin, irão se filiar ao PSB nesta quarta-feira o senador Dário Berger, que era do MDB e irá concorrer ao governo de Santa Catarina, e o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, que deixou o PSDB e irá disputar o governo do estado pelo novo partido.
Com a filiação de Alckmin encaminhada, a data para a oficialização da aliança entre Lula e o ex-tucano está praticamente certa. Segundo confidenciou ao MyNews um porta-voz do presidente do PSB, Carlos Siqueira, o partido tem trabalhado para que o anúncio da chapa ocorra no dia 9 de abril, sábado.
Ainda não há confirmação sobre o local da cerimônia, mas também deve ser em Brasília, e tanto o PSB quanto o PT estão mobilizados para que seja um grande evento.
No domingo (27) acontece o lançamento da pré-candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência da República. O evento será na capital federal, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, às 10h.
O presidente deu algumas dicas na segunda-feira (21) sobre quem será o seu vice. Durante uma entrevista à Jovem Pan, Bolsonaro disse que ele será mineiro, formado em colégio militar, e que não deve ter ambições de assumir a sua cadeira ao longo de um eventual segundo mandato.
Pelas características, tudo indica que será o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, mas o presidente não quis adiantar o nome. Mas ressaltou que seu objetivo é ter um vice que ajude a governar o país, porque, segundo ele, ganhar a eleição é bem mais fácil, ou menos difícil, que governar.
Braga Netto ainda não decidiu a qual partido irá se filiar, mas o cenário mais provável é que ele vá para o mesmo partido do presidente, o PL de Valdemar da Costa Neto. O anúncio da aliança com Bolsonaro só deverá ser revelado em agosto, que é o prazo legal para os partidos definirem e registrarem as candidaturas.
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