CPI é suspensa por duas semanas durante recesso CPI DA PANDEMIA

CPI é suspensa por duas semanas durante recesso


O recesso parlamentar começa neste domingo (18) e vai até o dia 31 de julho. No período as comissões não funcionam, incluindo a CPI da Pandemia. Os senadores da comissão aproveitarão o período para analisar os documentos já recebidos pela CPI e se aprofundar nas investigações.

O presidente da CPI, Omar Aziz, chegou a defender que o recesso fosse suspenso para que os trabalhos da comissão pudessem continuar, mas o pedido não foi atendido.

Presidência da CPI da Pandemia, composta pelos senadores Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros.
Presidência da CPI da Pandemia, composta pelos senadores Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros. Foto: Jefferson Rudy (Agência Senado).

Nessas duas semanas, os senadores não podem convocar sessão para ouvir depoentes, votar quebras de sigilo ou apresentar requerimentos.

O retorno das sessões da CPI está marcado para o dia 3 de agosto. O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, disse na última sessão que a volta dos trabalhos deve ter o depoimento do presidente da Precisa, Francisco Maximiano. A empresa intermediou o contrato do governo federal para a compra de doses da vacina indiana covaxin.

As suspeitas de irregularidades foram levadas pelo deputado Luis Miranda e o irmão dele, servidor do Ministério da Saúde, ao presidente Jair Bolsonaro. A investigação apura se o presidente cometeu o crime de prevaricação, já que ele não teria tomado nenhuma medida diante da denúncia. De acordo com os irmãos, Bolsonaro citou o deputado e líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, ao ouvir as suspeitas.

A CPI deveria terminar em agosto, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) leu o requerimento que prorroga os trabalhos da comissão por mais 90 dias. Portanto, a CPI vai continuar até outubro.

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