Na CPI da Pandemia, Luana Araújo defende que o ministro da Saúde deve explicar os motivos de sua saída do cargo
por Thales Schmidt em 02/06/21 11:53
A infectologista Luana Araújo defendeu nesta quarta-feira (2) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, como um profissional “orientado pela ciência”, mas destacou que o titular da pasta deve responder os motivos de seu afastamento porque ela não teve nenhuma explicação sobre seu desligamento do cargo de Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à covid-19.
“Não me foi dada nenhuma justificativa para minha saída”, destacou Araújo. Ela também disse que sua nomeação oficial foi sendo postergada até que ela percebeu que nunca seria oficializada no cargo e que Queiroga informou que seu nome não seria “aprovado”.
Araújo também chegou a dizer que seu nome não foi aprovado pela “Casa Civil”, mas logo em seguida se retratou e afirmou que citou a Casa Civil porque acredita que a pasta seria a responsável por nomeações no governo.
Anunciada em 12 de maio, o Ministério da Saúde informou no dia 22 de maio que Araújo não faria parte do governo. A médica, que chegou a participar de evento ao lado de Queiroga, era uma crítica pública do uso de cloroquina como método de tratamento contra covid-19 e publicou comentários neste sentido em suas redes sociais.
Na CPI, Araújo voltou a afirmar que não há um tratamento precoce contra a pandemia. Para ela, o debate sobre cloroquina é uma discussão “delirante, esdrúxula, anacrônica e contraproducente” e seria como estivéssemos escolhendo “de que borda da terra plana a gente vai pular”.
“Na medicina, a gente tem opinião até o momento que substitui essa opinião por evidência”, destacou a médica.
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