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Política

INTERFERÊNCIA DO PRESIDENTE

PF diz que Bolsonaro não cometeu crime no caso das interferências na corporação

Presidente da república havia sido acusado de supostas interferências na autonomia da corporação. PF também afirma que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro não cometeu crimes ao apontar as supostas intervenções do presidente.

por Vinícius Lucena em 30/03/22 18:53

Presidente da república Jair Bolsonaro (PL). Foto: Marcelo Camargo (Agência Brasil)

Um relatório da Polícia Federal destinado ao Supremo Tribunal Federal (STF) apontou que não há indícios de condutas criminosas por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das supostas interferências na autonomia da corporação. No relatório, a PF também afirmou que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro não cometeu crimes ao acusar Bolsonaro em seu pronunciamento após a demissão do cargo, em abril de 2020.

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O inquérito foi aberto pelo Supremo depois da saída de Moro da Justiça. Na época, o ex-ministro acusou Bolsonaro de ter demitido o ex-diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo por causa de interesses próprios. As acusações de Sergio Moro dão conta de que a suposta interferência de Bolsonaro teria acontecido para blindar investigações relacionadas ao presidente.

No relatório, a PF afirma que não há indícios nos autos que corroborem a tese difundida por Moro. “Não há elementos mínimos suficientes para afirmar que os atos de exoneração e nomeação do Diretor-Geral da PF foram praticados para atender interesses pessoais ou políticos do Presidente da República ou de seus filhos e políticos aliados”, disse o texto enviado ao Supremo.

“No decorrer dos quase dois anos de investigação, dezoito pessoas foram ouvidas, perícias foram realizadas, análises de dados e afastamentos de sigilos telemáticos implementados. Nenhuma prova consistente para a subsunção penal foi encontrada. Muito pelo contrário, todas testemunhas ouvidas foram assertivas em dizer que não receberam orientação ou qualquer pedido, mesmo que velado, para interferir ou influenciar investigações conduzidas na Polícia Federal”. O relatório é assinado pelo delegado Leopoldo Soares Lacerda.

Sobre investigação de Moro por “denúncia caluniosa”, a investigação concluiu que “não há elementos indiciários que demonstrem a falsa imputação de crime pelo noticiante”.

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