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Semana começa com quedas, incerteza trazida pela variante Delta e petróleo

Este é o quadro do MyNews Investe que apresenta um compilado diário com as principais novidades do mercado financeiro

por Luciana Tortorello em 20/07/21 15:03

Variante Delta e petróleo

O Ibovespa abriu a semana em queda nesta segunda-feira (19), seguindo o desempenho dos mercados internacionais. No radar para esse dia negativo, estão dois temas. O primeiro é o avanço da variante Delta do novo coronavírus no mundo e o segundo é o desempenho de queda dos preços internacionais de petróleo.

Às 16h15 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha queda de 1,72% a 123.792 pontos.

Dólar comercial opera em alta de 2,30% a R$ 5,2328

Pandemia

Sobe o alerta no mundo em relação ao aumento de infecções pela variante Delta do novo coronavírus. Desde a semana passada, países da Europa têm anunciado novas restrições sociais para tentar barrar o avanço da variante – caso de França, Espanha, Holanda, Grécia, entre outros.

Além da Europa, preocupação também na Ásia e na África. Hoje, um relatório da Consultoria Global Capital Economics mostra que a propagação nesses continentes pode ser mais ameaçadora por conta do ritmo de vacinação ser mais lento.

Para Bruce Barbosa, sócio-fundador da Nord Reasearch, a possibilidade de expansão de uma nova variante como a Delta dá “chacoalhadas” no mercado mundial.

“O mercado está bastante otimista há muito tempo. Então, qualquer nova notícia negativa sobre coronavírus, variante Delta e tudo mais, dá uma chacoalhadinha, porque as projeções de estimativas ou a expectativa do mercado é bastante otimista com a recuperação cíclica que a gente está tendo no mundo inteiro esse ano. O mercado espera que os Estados Unidos cresçam 6%, a China 8%, e até o Brasil se espera coisa de 5% a 5,3%, na expectativa do Focus. Então, qualquer grande problema é mais uma chacoalhadinha nessa expectativa”.

Opep

Para somar nesse dia de quedas generalizadas, a gente tem também as perdas no preço do petróleo. Depois da reunião de países da Opep+, o grupo que reúne os países exportadores de petróleo e aliados anunciou um acordo para aumentar a produção do petróleo até 2022. Essa alta na produção começa em agosto, depois da commodity atingir o maior nível em mais de dois anos.

O barril tipo brent – referência global, referência para a Petrobras, perto das 9h tinha queda da 3,5%, valendo 70 dólares nos Estados Unidos, o WTI, recuava 3,9%, valendo 68 dólares.

O que significa esse aumento de produção? Bruce Barbosa explica que isso é uma forma de a Opep tentar baixar um pouco o preço do barril de petróleo.

“Faz sentido para Opep aumentar a produção para reduzir um pouco o preço do barril. Todo mundo vai pensar assim de forma simplista, que para a Opep é muito interessante que o preço seja o máximo possível. Mas, na verdade, não é. Porque se o preço do petróleo for muito alto, os grandes produtores que têm o custo de produção lá embaixo, ou os novos produtores, que não são os grandes produtores, que não são pessoal da Opep, vão entrar no mercado. Entrando mais gente no mercado, vai acabar impactando o preço lá na frente. Então faz sentido para eles aumentem a produção, para que não deixem o petróleo subir demais”.

Vale lembrar que aqui no Brasil, essa alta no preço do petróleo chegou no bolso de todo mundo. Até maio desse ano, os preços da gasolina para os consumidores já tinham subido 41% em um ano.

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