The Economist diz que prioridade do Brasil deve ser tirar Bolsonaro do poder em 2022 Publicação

The Economist diz que prioridade do Brasil deve ser tirar Bolsonaro do poder em 2022


A revista The Economist desta semana traz um especial de sete reportagens sobre o Brasil. São textos sobre corrupção, devastação da Amazônia, eleitores evangélicos e a economia do país. O texto que fecha o especial tem o título de “Hora de ir” e defende que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve ser derrotado nas urnas em 2022 para garantir o futuro do país.

A publicação afirma que o Ministério da Saúde sob a gestão do general Eduardo Pazuello parecia uma “boca de fumo”. A revista usa o termo em português para depois oferecer a tradução “drug den” e faz uma crítica à militarização do Governo Federal.

“Os generais que se juntaram ao seu governo esperavam fazer avançar a agenda do exército. Em vez disso, prejudicam sua reputação. Eles foram cúmplices no manejo incorreto da pandemia por Bolsonaro, que levou a dezenas de milhares de mortes desnecessárias. Eles não conseguiram fazê-lo assinar contratos de vacina ou impedi-lo de cumprimentar apoiadores quando pegou covid-19”, diz a influente revista.

O texto final do relatório também destaca a defesa da ditadura militar no Brasil feita por Bolsonaro e diz que uma vitória do atual presidente em 2022 poderia destruir a Amazônia. “Será difícil mudar o curso do Brasil enquanto Bolsonaro for presidente. A prioridade mais urgente é tirá-lo pelo voto”, diz a The Economist.

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