Em 2021, preço da gasolina acumula altas que somam 34%. Já valor do diesel subiu 27%
por Vitor Hugo Gonçalves em 18/02/21 17:44
A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (18) um novo aumento nos preços médios de venda da gasolina e do diesel, que entrará em vigor a partir desta sexta-feira (19). O valor de distribuição da gasolina para as refinarias da empresa passará a ser de R$ 2,48 por litro (aumento médio de R$ 0,23), e do diesel, R$ 2,58 por litro (refletindo alta de R$ 0,34).
É a quarta alta consecutiva nos preços da gasolina, e a terceira no valor do diesel. Com o reajuste, os combustíveis acumulam desde o início do ano, respectivamente, altas de 34,78% e 27,72%.
De acordo com a pesquisa semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nas bombas, a gasolina já está 5,8% mais cara desde a primeira semana de 2021, comercializada a R$ 4,833 na média; o diesel era vendido a R$ 3,875.
Em nota oficial, a Petrobras afirma que mantém o alinhamento dos preços em relação ao praticado no mercado internacional, fator “fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras”.
Os preços internacionais do petróleo atingiram nesta quarta-feira (17) os maiores percentuais desde janeiro do ano passado. O barril do tipo Brent fechou em alta de 1,6% (US$ 61,14), enquanto o petróleo dos Estados Unidos – WTI – cresceu 1,8% (US$ 61,14).
“O preço médio da gasolina ao consumidor final no Brasil está 17% inferior à média global e ocupa a 56ª posição do ranking sendo, portanto, inferior aos preços observados em 111 países”, aponta a companhia. “Em ambos os casos, os preços médios no Brasil estão abaixo dos preços registrados no Chile, Argentina, Peru, Canadá, Alemanha, França e Itália”.
Na segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de fevereiro, conduzida e publicada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a inflação da gasolina mais do que dobrou.
A crescente é notada tanto nos preços ao consumidor, que passou de 1,67% em janeiro para 3,65% em fevereiro, quanto ao produtor, que após sentir a alta de 5,46% no mês passado, enfrenta, agora, a subida de 13,47%.
Denominado ‘inflação do aluguel’, por ser empregado no reajuste da maioria dos contratos de locação imobiliária, o IGP-M ficou em 2,29% na segunda prévia de fevereiro, percentual abaixo dos 2,37% indicados em janeiro. No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, o índice passou de 25,46% para 28,64%.
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