Memes com imagem de Haddad são orquestrados pela oposição, diz deputado GOVERNO LULA

Memes com imagem de Haddad são orquestrados pela oposição, diz deputado


Os memes com o rosto do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), foram orquestrados principalmente pela extrema direita como oposição ao governo Lula, afirmou o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) no Segunda Chamada de sexta-feira (19). Para ele, Haddad foi escolhido como alvo das publicações por ser o principal ministro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O atual responsável pelo Ministério da Fazenda foi chamado por internautas de “Taxad”, “O Taxador do Futuro” e “Taxa Humana”.

As sátiras relacionando o ministro da Fazenda ao aumento dos impostos dominaram as redes sociais na última semana. Algumas imagens foram até projetadas nos telões da Times Square, em Nova York (EUA). Segundo o professor de comunicação Luís Mauro Sá Martino, da Faculdade Cásper Líbero, que também participou do programa, os memes ganharam grande repercussão porque combinam referências populares com mensagens críticas à política, facilitando a difusão.

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Na visão do deputado Carlos Giannazi, os memes não correspondem à realidade e, por isso, espalham desinformação. “Por exemplo, a taxação das ‘famosas blusinhas’ não foi feita pelo Haddad, mas sim pelo [Arthur] Lira (PP)”, explicou. Para ele, as publicações são uma tentativa de prejudicar o governo, colocando toda a responsabilidade do aumento dos impostos sobre o ministro da Fazenda.

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Ao longo da semana, pessoas próximas do governo também se manifestaram sobre os posts. A presidente do Partido dos Trabalhadores, e deputada federal pelo Paraná, Gleisi Hoffmann publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que “o que estão compartilhando sobre o ministro Fernando Haddad não é meme, é material de desinformação”. No X (antigo Twitter), as notas da comunidade — espaço destinado aos usuários para corrigir informações e sinalizar fake news — alertaram que a fala da deputada omitia informações relacionadas ao aumento da taxação de compras internacionais e ao retorno de impostos sobre o combustível.

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*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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