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Política

SEGUNDA CHAMADA

Boulos: ‘Bolsonaro não é simplesmente um problema político, ele se tornou um problema humanitário’

Ex-candidato à Prefeitura de São Paulo em 2020 pelo PSOL fala sobre fragmentação dos partidos e frente ampla contra Bolsonaro em 2022

por Ítalo Lo Re em 16/02/21 18:41

Bolsonaro não é simplesmente um problema político, ele se tornou um problema humanitário no Brasil, sobretudo com a pandemia do coronavírus”, disse o coordenador do MTST e da Frente Povo Sem Medo e ex-candidato à Prefeitura de São Paulo em 2020 pelo PSOL, Guilherme Boulos. A declaração foi dada no Segunda Chamada desta segunda-feira (15).

No programa também estavam Antonio Tabet, Mara Luquet, Thaís Oyama e Cecília Olliveira. Foram discutidos temas como fragmentação dos partidos, desemprego, frente ampla contra Bolsonaro em 2022 e papel do Centrão nas próximas eleições presidenciais.

Guilherme Boulos (PSOL) faz caminhada no segundo turno das eleições 2020 no centro de São Paulo. Foto: Filipe Araújo/Fotos Públicas
Guilherme Boulos (PSOL) faz caminhada no segundo turno das eleições 2020 no centro de São Paulo. Foto: Filipe Araújo/Fotos Públicas

Para Boulos, também ex-candidato à presidência pelo PSOL nas eleições de 2018, o momento pelo qual o país está passando é particularmente grave. “É a combinação da maior crise sanitária da nossa geração com uma crise social profunda”, destaca. Com isso, o cenário exige que haja uma busca por confluências da oposição para derrotar Bolsonaro.

Mas essa não é uma ideia tão simples. Segundo Boulos, o ponto de partida é se perguntar quem, de fato, quer estar contra o atual presidente. “Nas eleições da Câmara, na hora do vamos ver, boa parte da centro-direita bandeou para o candidato de Bolsonaro”, ressalta, destacando que é só a partir de algumas premissas e ações que se pode pensar em uma frente ampla.

Dito isso, a melhor alternativa para o campo progressista no Brasil em 2022, segundo Boulos, é a construção de uma “mesa de unidade” — o que deve ser feito na base do diálogo com outras lideranças e na procura por convergências. “Bolsonaro cresce também no desespero, Bolsonaro cresce na falta de perspectiva das pessoas”, alerta, destacando a importância de apresentar alternativas nas próximas eleições.

Questionado sobre possíveis frentes de diálogo com o atual governador de São Paulo, Boulos responde que, ao menos no que se refere ao tema da vacina, “a posição do João Doria, contra o negacionismo, foi a posição mais correta; e nós reconhecemos isso publicamente”. Ressalta, porém, que, numa eleição presidencial, é fundamental também discutir uma agenda econômica. E, neste caso, não há uma agenda coincidente entre PSOL e João Doria. Para Boulos, no debate de um projeto de país, “há diferenças que são inconciliáveis”.

Guilherme Boulos no Segunda Chamada

Assista a íntegra do Segunda Chamada com Guilherme Boulos:

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