Arquivos Eduardo Bolsonaro - Canal MyNews – Jornalismo Independente https://canalmynews.com.br/tag/eduardo-bolsonaro/ Nosso papel como veículo de jornalismo é ampliar o debate, dar contexto e informação de qualidade para você tomar sempre a melhor decisão. MyNews, jornalismo independente. Fri, 17 May 2024 17:38:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 SAIBA QUAL FOI O VELHO TRUQUE POLÍTICO USADO POR EDUARDO BOLSONARO E BOLSONARISTAS COM LEWANDOWSKI https://canalmynews.com.br/politica/saiba-qual-foi-o-velho-truque-politico-usado-por-eduardo-bolsonaro-e-bolsonaristas-com-lewandowski/ Fri, 17 May 2024 17:38:16 +0000 https://localhost:8000/?p=43080 Ricardo Lewandowski, recebeu três deputados bolsonaristas nessa quarta-feira (15/5), em Brasília

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No programa “Segunda Chamada“, jornalistas expuseram uma manobra política utilizada por Eduardo Bolsonaro e outros parlamentares bolsonaristas no Ministério da Justiça, que, desta vez, não obteve sucesso. O ministro Ricardo Lewandowski recebeu em Brasília, nesta quarta-feira (15/5), três deputados bolsonaristas para tratar de uma investigação iniciada a pedido do governo Lula. A investigação tem como objetivo apurar a disseminação de fake news relacionadas às enchentes no Rio Grande do Sul.

Essa reunião ocorreu em meio a um contexto de intensificação do combate à desinformação, especialmente em relação a questões sensíveis como desastres naturais. O governo Lula, preocupado com o impacto negativo das fake news na sociedade e na gestão de crises, solicitou a abertura desta investigação para identificar e responsabilizar os responsáveis pela propagação de informações falsas sobre as enchentes.

 

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Racha no bolsonarismo: as consequências do ataque de Douglas Garcia à Vera Magalhães https://canalmynews.com.br/politica/racha-no-bolsonarismo-as-consequencias-do-ataque-de-douglas-garcia-a-vera-magalhaes/ Thu, 15 Sep 2022 21:05:47 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=33748 Tarcísio de Freitas e Eduardo Bolsonaro repudiaram atitude do deputado do Republicanos-SP contra a jornalista

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Douglas Garcia e Tarcísio de Freitas – Foto: Reprodução/Redes sociais

Após o deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos-SP) atacar a jornalista Vera Magalhães nos bastidores do debate da TV Cultura, o bolsonarismo passa por uma espécie de racha.

Tarcísio de Freitas, candidato ao governo de São Paulo apoiado por Bolsonaro, declarou que acha coerente o partido expulsar Garcia do seu quadro. E afirmou para a coluna de Monica Bergamo: “eu mal conheço, nem tenho contato com esse idiota“. Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) compartilhou um vídeo em suas redes sociais comentando o episódio. “Atitudes inconsequentes visando os holofotes e a autopromoção, além de erradas em si mesmas, podem pôr a perder um trabalho de meses. Reforçar estereótipos e trazer prejuízos para todo um grupo político”, disse o filho do presidente.

O cientista político Vitor Oliveira, diretor da consultoria Pulso Público, esteve no Almoço do MyNews com Myrian Clark nesta quinta-feira (15/09), para analisar esse momento entre os apoiadores do presidente.

“O bolsonarismo e seus aliados mais ideológicos estão passando por um questionamento, de maneira geral, com essa perspectiva de uma derrota do Jair Bolsonaro. No caso do Eduardo Bolsonaro com o Douglas Garcia, essa rivalidade não é de agora, já vem há um tempo. Mas o próprio Eduardo postou como se fosse um estadista, e não o deputado que a gente conhece. Independente das pessoas votarem no Bolsonaro ou no Tarcísio, acho que o Eduardo mesmo tem uma postura difícil de ‘comprar’ no sentido democrático”, comentou o cientista político, lembrando que o próprio deputado já atacou, em outros momentos, jornalistas como Miriam Leitão e Patrícia Campos Mello.

 

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Eduardo Bolsonaro convoca pessoas armadas para campanha presidencial https://canalmynews.com.br/politica/eduardo-bolsonaro-convoca-pessoas-armadas-para-campanha-presidencial/ Tue, 06 Sep 2022 18:22:32 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=33557 Deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro defende importância de voluntariado armamentista

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Eduardo Bolsonaro – Foto: Reprodução / Redes sociais

“Quem comprou arma legalizada tem que se tornar um ‘voluntário’ do presidente Jair Bolsonaro”. Pelo menos foi o que disse o filho dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nas suas redes sociais. No vídeo, ele criticou o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu três liminares que restringem os efeitos dos decretos presidenciais que facilitavam o acesso às armas.

Para comentar sobre o assunto, Myrian Clark recebeu no Almoço do MyNews desta terça-feira (06/09) a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ): “A família Bolsonaro só sabe trabalhar com medo, com a ode à violência, não apenas no período eleitoral, mas é costumeiro deles”, disse a parlamentar.

Quem também enviou uma opinião para o programa foi Isabel figueiredo, advogada do Fórum Brasileiro de Segurança Pública: “O mais importante dessa medida foi restringir o acesso aos CACs (colecionadores, atiradores e caçadores). Eles tinham às vezes 60 armas por pessoa, não dava para entender isso. No ponto de vista da segurança pública, toda essa política de liberação de armas tem sido muito ruim. No conjunto de experiências científicas no mundo, quanto mais arma, mais crime. E a população sabe disso: na pesquisa de opinião, tradicionalmente tem 70% de pessoas que são contra as armas. Toda essa política governamental desde 2018 era uma política não a favor do Brasil. Mas de interesses específicos dos CACs e da indústria armamentista. Então a decisão do TSE da semana passada de ter a distância de 100 metros do local de votação pra portar arma, e a decisão fundamental ontem do Fachin, são muito bem-vindas. Vão servir pra gente tentar estancar essa sangria de armas que ainda vai trazer prejuízos para o país nos próximos anos”.

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Rede social trumpista patrocina eventos que fazem pré-campanha para Bolsonaro https://canalmynews.com.br/politica/rede-social-trumpista-patrocina-eventos-que-fazem-pre-campanha-para-bolsonaro/ Fri, 24 Jun 2022 14:06:51 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=30588 A plataforma já forneceu apoio em pelo menos quatro encontros promovidos pela entidade. Os eventos contam com o logo da Gettr como patrocinadora. 

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A rede social Gettr, comandada pelo ex-assessor de Donald Trump, Jason Miller, está, desde o ano passado, patrocinando eventos políticos que apoiam a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL), organizados pelo Instituto Conservador Liberal (ICL), think tank do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do advogado e ex-assessor do Ministério da Educação, Sérgio Sant’Ana.

A plataforma já forneceu apoio em pelo menos quatro encontros promovidos pela entidade entre setembro e junho: duas conferências importadas dos Estados Unidos, os CPACs – autointitulado o “maior evento conservador do país” – e dois congressos conservadores regionais, chamados de Brasil Profundo. Os eventos contam com o logo da Gettr como patrocinadora.

Com formato menor do que o CPAC, o Brasil Profundo foi lançado em dezembro do ano passado e já foi realizado em Cuiabá (MT) em dezembro, Londrina (PR) em março e Camaquã (RS) em abril. “Bom dia a todos aqueles que nos escutam, principalmente através do Gettr, que também é um patrocinador do Brasil Profundo”, afirmou Eduardo Bolsonaro em entrevista à Rádio Brado, em 5 de abril, confirmando o apoio da empresa. Os congressos também receberam outros patrocínios, como por exemplo da Associação Brasileira dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT).

Procurados pela Agência Pública, a Gettr, o Instituto Conservador Liberal e a Aprosoja-MT não revelaram valores diretos ou indiretos envolvidos no patrocínio desses eventos e não responderam às perguntas enviadas pela reportagem. Na versão americana do CPAC, que ocorreu em Março, a Gettr desembolsou 75 mil dólares para ser um “patrocinador parceiro“.

No ano em que o país se prepara para as eleições, os congressos realizados pelo instituto do filho do presidente e patrocinados pela empresa americana tiveram tom de campanha. A eleição de outubro foi tema recorrente na exposição dos palestrantes. Os políticos, pré-candidatos ao Congresso Nacional, ex-ministros do atual governo e influenciadores bolsonaristas convidados a falar atacaram o principal adversário de Jair Bolsonaro nas urnas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e promoveram o presidente num discurso “do bem contra o mal”.

Para citar um exemplo, ao se referir a Lula no Brasil Profundo, no dia 12 de março, em Londrina, o deputado federal Filipe Barros (PL-PR) disse que ele “foi o primeiro presidente da República preso, ou foi a primeira pessoa da história do nosso país que foi descondenado pelo Supremo Tribunal Federal numa clara e nítida interferência no processo eleitoral”. “Fizeram isso para que ele dispute as eleições contra o Bolsonaro na esperança de que o Lula ganhe do Bolsonaro, mas isso não vai acontecer, tenho certeza disso”, acrescentou.

A presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-MG, Isabela Damasceno, observa que a legislação proíbe empresa estrangeira de patrocinar eventos de cunho eleitoral, “uma vez que há expressa vedação ao recebimento por partido político, candidata ou candidato de doações em dinheiro ou estimáveis em dinheiro por empresa, bem como de origem estrangeira, inclusive por meio de publicidade em qualquer espécie, como tratado no episódio”.

Ela destacou que mesmo que o patrocínio não seja em repasse financeiro “está em desconformidade com a regulamentação”. “Ressalte-se que ficou evidente uma tentativa de ocultar o patrocínio e evitar o exame da justiça eleitoral sobre as doações uma ‘manobra clássica”’, disse.

“As irregularidades frente ao episódio narrado são gritantes”, reforçou. “É bem nítida a irregularidade, pois a regra da resolução é clara, ‘inclusive em publicidade’ e em ‘bens estimáveis’, mesmo que o patrocínio não seja em quantum ou repasse financeiro”.

Membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), o advogado Marcelo Weick acrescenta que, se houve financiamento de pré-campanha eleitoral por meio de pessoa jurídica, isso pode ser caracterizado como abuso de poder econômico e utilização de receita indevida “que gera, nos dois casos, tanto a cassação do diploma, ou seja, do registro, ou até mesmo a cassação de mandato”.

Ele observa ainda que o financiamento estrangeiro em favor de uma candidatura ameaça a soberania nacional. “O dinheiro de pessoa jurídica ou pessoa física não brasileira é vedado desde a década de 1940 porque interfere não só na transparência do processo eleitoral, na igualdade de oportunidades, mas tem uma coisa muito mais grave que é a soberania nacional”, disse. “Isso é um problema muito sério que tem que ser investigado também”, destacou.

A marca da Gettr aparece nas peças publicitárias dos congressos e a propaganda da rede social é veiculada algumas vezes no painel dos eventos. Os CPACs nacionais de 2021 e 2022 contaram com a participação do fundador Jason Miller. Um funcionário da empresa também foi enviado para as conferências nacionais e regionais, de onde fez lives ao vivo, transmitidas no perfil institucional da mídia.

Perfil oficial faz propaganda de motociatas 

A conta “Gettr Brasil Oficial”, alimentada por funcionários da empresa, compartilha vários conteúdos em que o presidente aparece em ritmo de campanha, como por exemplo vídeos das motociatas que ocorreram em 15 e 25 de abril em Ribeirão Preto e Americana. A rede dedicou sua equipe no Brasil a fazer a cobertura de atos a favor do governo: “É isso aí, gente, juntos somos mais fortes e vamos dar o apoio que o presidente precisa”, falou Vitor Marcelo, representante da empresa, em transmissão ao vivo na rede social da manifestação do dia 01 de maio, em Brasília.

A rede também  reforçou a campanha Filia Brasil, fomentada pela pré-campanha bolsonarista. Anunciando a presença do mandatário, a postagem oficial convidava todos os “amigos do Gettr” a irem ao evento. “Para aqueles que não puderem ir, peço que coloquem na sua janela uma bandeira do Brasil para que todos vejam que nós queremos que o país CONTINUE dando certo com Bolsonaro”.

Um vídeo do presidente em visita a Santo Antônio do Descoberto, em Goiás, postado em 27 de março na página oficial da rede, acompanha a seguinte legenda: “Criança não mente! olha essa reação!CARA*** É BOLSONAROOOO! Essa recepção tem preço?” Outra postagem da mesma viagem informa: “A verdade é uma só! O Presidente @JairBolsonaro, EM QUALQUER LUGAR QUE ELE VÁ, é sempre muito bem recebido pelo povo brasileiro”.

rede social Getrr

Foto: Reprodução Gettr

A página também reproduz semanalmente o discurso do presidente, e publicações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência – conforme já revelado pelo Núcleo Jornalismo.

Na avaliação de Isabela Damasceno, “há uma organização estrangeira que trabalha como rede social indicando a possibilidade de favorecimento de um candidato”. Segundo ela, isso contraria toda a legislação sobre utilização de redes sociais nas eleições e sobre propagandas na internet, “bem como manifesta nítido abuso de poder econômico, dado o contemporâneo potencial de impacto e de desinformação das redes sociais, elemento de preocupação da Justiça Eleitoral”.

Para Marcelo Weick, é preciso investigar se o caso não configura financiamento indireto de milícias digitais. “Porque no momento que você cria um ecossistema digital de um exército de pessoas com uma determinada candidatura, você não deixa de estar aí injetando recursos financeiros para a contratação de milícias digitais. Isso é perigoso também”, observou.

O Brasil tem o segundo maior público da Gettr – que possui seis milhões de usuários globalmente – ficando atrás apenas dos Estados Unidos. São cerca de 750 mil usuários no país.

A empresa foi fundada em julho de 2021 com o apoio de uma fundação ligada ao bilionário chinês Guo Wengui. Ele é sócio do ex-estrategista da campanha de Trump, Steve Bannon, que mantém relações estreitas com Eduardo Bolsonaro desde 2018 e o nomeou representante do seu movimento internacional conservador no Brasil.

Congresso patrocinado pela Gettr tem pedido de voto a Jair Bolsonaro

No último Congresso Conservador patrocinado pela plataforma, realizado nos dias 11 e 12 de junho em Campinas (SP), houve pedidos explícitos de voto para a reeleição de Jair Bolsonaro, o que não é permitido pela legislação eleitoral antes do período oficial de campanha, que se inicia em 16 de agosto: “Vocês são tropa de elite e estão aqui para aprender mais e lutar mais. Cada um de nós tem que conseguir, pelo menos, mil votos para o nosso presidente Bolsonaro”, convocou Jorge Seif (PL-SC), ex-secretário de Cultura e Pesca e pré-candidato a deputado federal por Santa Catarina.

“Eu realmente espero que todos compreendam que o caminho só existe um, que está na nossa frente”, afirmou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, apontando para uma imagem de Jair Bolsonaro no telão também em sua participação no CPAC, dia 11. “Nós fomos chamados para transformar o Brasil junto de um grande líder chamado Jair Messias Bolsonaro, então vamos partir para a vitória”, exclamou o ex-ministro da Infraestrutura, pré-candidato ao governo de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos-SP).

Em entrevista à Pública, o Presidente da Comissão de Direito Político e Eleitoral do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp), Fernando Neisser, destaca que há indícios que podem justificar a abertura de uma investigação no âmbito da Justiça Eleitoral para apurar se houve um tom de “campanha antecipada” ou “se é um evento que estaria dentro do limite aceitável da legislação eleitoral”.

O diretor executivo do CPAC americano, Dan Schneider, também deixou seu recado para os eleitores bolsonaristas da plateia em sua palestra no dia 12: “Quando eu voltar ao Brasil ano que vem, quero estar aqui para celebrar uma vitória, não para lamentar uma derrota”, disse finalizando “Vamos Brasil, vamos vencer”.

Após ter sido questionado pela PF na última visita ao Brasil no ano passado, no CPAC deste ano, Jason Miller foi mais discreto. Ele criticou as Big Techs e afirmou que Trump e seus apoiadores estão sendo “silenciados” pelas redes sociais como Twitter e Facebook – o nome ‘Gettr’ faz referência à campanha de Trump, pois tem o som de “get her”, ou “vamos pegar ela”, como o ex-presidente se referia a derrotar Hillary Clinton em 2016.

“Eu sei que todos nessa sala sentem a mesma perseguição pelo seu apoio ao presidente Bolsonaro”, disse. Sem mencionar as eleições de outubro, ele apontou que o momento é  “crítico não apenas para o Brasil ou para os Estados Unidos, mas para toda a civilização ocidental”.

“Se nós não defendermos e abraçarmos as nossas liberdades agora, elas serão perdidas para sempre. Essa é a hora de exercermos nossos direitos divinos ao discurso livre, expressão livre, imprensa livre, reunião livre e adoração livre”, acrescentou, concluindo: “O desafio agora está conosco, para aproveitarmos esse momento, para nos fazermos sermos ouvidos, para nunca nos retrair, nunca desistir. Essa meus amigos, é a nossa hora, é o nosso momento da história. E vocês podem contar comigo para estar com vocês em cada passo desse caminho”.

rede social Gettr

Eduardo Bolsonaro (à esq) e Jair Bolsonaro (à dir) no CPAC 2022. Foto: Reprodução CPAC

Poucas horas depois das apresentações dos convidados estrangeiros , Jair Bolsonaro falou por vídeo chamada. Ele voltou a levantar suspeitas sobre as urnas eletrônicas e a atacar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo tom do seu discurso no congresso do ano passado na capital federal. O CPAC ocorreu em Brasília em 3 e 4 de setembro, às vésperas dos protestos do dia da Independência, quando houve a tentativa de invasão do STF e bloqueio de estradas pelo país após discursos inflamatórios de Bolsonaro.

O CPAC de 2021 contou ainda com a presença virtual de Donald Trump Júnior. Na ocasião, ele sugeriu  que a China tem interesse em trocar Jair Bolsonaro por um presidente socialista. “Vocês vão no caminho do socialismo ou vocês permanecem fortemente para a liberdade? Para mim, não tem nem o que pensar, mas a gente não pode cometer o erro de presumir que estamos em uma luta justa. O que nós vimos no meu país é só uma planta do que vai acontecer aí”, incitou. Ao final do discurso, ele reforçou o recado pró-Bolsonaro: “Espero vê-los fazendo a decisão correta, lutarem pela liberdade no futuro”.

A Gettr e a Justiça brasileira 

Jason Miller foi interrogado pela PF quando esteve no Brasil, em setembro do ano passado. Além de participar do CPAC, ele se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada. Fotos do encontro foram publicadas no Twitter por Matthew Tyrmand, membro do Projeto Veritas que atua nos Estados Unidos para desacreditar a imprensa.

Quando deixava o país em 7 de setembro, mesmo dia dos protestos fomentados por Bolsonaro, Miller foi conduzido à sala da Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Brasília para ser ouvido no âmbito do inquérito das milícias digitais – que apura a suposta existência de uma organização coordenada para atacar a democracia –  sob o comando do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O fundador da Gettr estava acompanhado do empresário Gerald Brant, que foi quem apresentou a família Bolsonaro, em 2017, a Steve Bannon. 

“Fontes abertas apontam que ambos têm vinculação com o citado cidadão americano Steve Bannon, pessoa apontada como um dos responsáveis pelo modelo de propaganda lastreado em fake news utilizado em eleições”, ressaltou a delegada da PF Denisse Ribeiro, no inquérito. O ex-estrategista de Trump já afirmou que a eleição brasileira é a “2ª eleição mais importante no mundo e a mais importante eleição da história da América do Sul”. “Bolsonaro vencerá a menos que seja roubado”, provocou Bannon.

A delegada destacou ainda que Jason Miller e Gerald Brant vieram ao país “com a pretensão de alavancar o uso da Gettr no Brasil, que tem como proposta de atuação a restrição aos mecanismos de controle exercidos pelo Estado, quando as ideias ali difundidas alcançam o limite da legalidade, na linha que separa a liberdade de expressão de um discurso radicalizado e a prática de crimes de ódio”.

Nos EUA, Jason Miller foi intimado a prestar depoimento no inquérito parlamentar que investiga a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2022.

Para a Polícia Federal, o modus operandi da rede de apoiadores de Jair Bolsonaro envolvida na difusão de desinformação, como por exemplo no caso das urnas eletrônicas, se vale de uma estratégia de comunicação utilizada nas eleições de 2016 nos EUA e creditada a Steve Bannon.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pediu à época a “imediata suspensão do repasse de valores oriundos da monetização, dos serviços usados para doações, do pagamento de publicidades e da inscrição” de dezenas de pessoas que publicam ameaças à democracia brasileira e são investigadas também no inquérito das fake news.

Entre os perfis citados, por exemplo, está o do blogueiro Allan dos Santos, foragido da Justiça nos Estados Unidos desde 05 de outubro do ano passado. Apesar da decisão do TSE, a Gettr mantém no ar o perfil de Allan dos Santos e de seu canal Terça Livre.

Uma fonte interna do órgão disse à reportagem que a Gettr não é investigada, mas tem colaborado com as investigações.

Jason Miller não atendeu aos pedidos de entrevista da Pública, mas afirmou à Folha de S Paulo que mantém contatos com o TSE e que seu objetivo no Brasil é “mostrar que é possível apoiar a liberdade de expressão, mas, também, ser uma plataforma responsável, que não permita atividades ilegais, ou discurso de ódio”. Ele afirmou que a empresa tem representação jurídica no Brasil, sem dar mais detalhes.

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Tiririca diz que deve desistir da eleição se Eduardo Bolsonaro ficar com seu número https://canalmynews.com.br/politica/tiririca-diz-que-deve-desistir-da-eleicao-se-eduardo-bolsonaro-ficar-com-seu-numero/ Mon, 23 May 2022 14:16:52 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=28611 Parlamentar não abre mão de manter numeração com o qual se elegeu nas últimas eleições.

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O deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva (PL-SP), conhecido como Tiririca, pode desistir de concorrer à reeleição este ano. Isso porque ele pode perder o seu número 2222, que ele usa desde a campanha de 2010, para o filho do presidente, o também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

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Tiririca ficou sabendo da mudança através de um parlamentar de outra legenda, e disse ao portal UOL que ninguém do Partido Liberal, sigla da qual ele e Eduardo Bolsonaro fazem parte, entrou em contato com ele para falar sobre o assunto.

Indignado, o deputado disse ainda que se for verdade a transferência do número, ele vai desistir da eleição, porque é como transferir boa parte de seus votos para o filho do presidente.

“Se soubesse que ia perder o número, tinha trocado de partido no período da janela”, declarou o parlamentar.

Tiririca teve um milhão e 300 mil votos na eleição de 2010. Em, 2014, um milhão e 16 mil. E na eleição de 2018, quase 500 mil votos.

Em entrevista ao UOL, o deputado ressaltou que não quer briga, e que por isso não considera uma boa ideia acionar judicialmente o partido. Só quer respeito e consideração: “eu fui criado acreditando que se apertou a mão, não precisa nem assinar papel, nem nada”, declarou Tiririca.

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Sessão de tortura ‘terapêutica’ https://canalmynews.com.br/voce-colunista/sessao-de-tortura-terapeutica/ Fri, 22 Apr 2022 13:00:28 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=27792 Em entrevista, Eduardo Bolsonaro desdenhou de tortura sofrida durante ditadura militar no Brasil nas décadas de 60 e 70.

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É uma sexta-feira do mês de setembro na cidade de São Paulo. Corre o ano de 1970. Apesar da chegada da primavera, esse é um dia característico da cidade, temperatura baixa e uma garoa fina que congela até os ossos. Wagner entra no prédio do Doi-Codi na Rua Tutoia carregando excepcionalmente uma maleta.

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Se dirige à recepção e pergunta:

– Eu tenho o horário das 10:30h com o sargento Olegário, ele já está atendendo?

– Sim, responde a recepcionista. Vou separar sua pasta e logo ele chama. Pode aguardar na sala de espera.

Ele então olha para a sala que está cheia e diz:

– Mas todas essas pessoas estão na minha frente?

– Não. Essas pessoas vão passar com o chefe, o Dr. Tibiriçá. O sargento Olegário está terminando de atender e logo chama o senhor.

Logo a porta da sala se abre, uma pessoa sai e Wagner é chamado.

– Bom dia senhor Wagner, como tem passado? Pergunta o sargento Olegário.

– Bem. E o senhor? Responde Wagner.

– Bem também, graças a Deus. Trouxe uma maleta hoje, o que tem nela?

Wagner um pouco constrangido revela a ideia que teve:

– Então sargento, eu trouxe aqui uma câmera de super 8. Peguei emprestada de um amigo porque queria gravar nossas sessões de tortura. Minha família quer saber como tudo acontece, me fazem muitas perguntas e pensei em gravar para compartilhar com eles e com meus amigos. Além disso eu fiquei pensando, vai que algum dia alguém duvide desses fatos. Tendo isso gravado eu posso provar. O que o senhor acha?

– Ótima ideia! Como não pensamos nisso antes. Vai montando o equipamento enquanto eu preparo o material. O senhor trouxe tripé? Posso chamar o cabo Casmurro para filmar com a câmera na mão. Ele pode aproximar e mostrar um pouco mais de realismo. O que o senhor acha? Ele é meio tonto mas acho que consegue fazer isso.

– Supimpa! E o que nós vamos fazer hoje? Na semana passada eu fiquei no pau de arara.

Depois de berrar no corredor chamando o cabo Casmurro o sargento responde:

– Hoje iríamos esmagar suas bolas com uma morsa, mas isso não vai ficar bem na filmagem. Podemos arrancar suas unhas com alicate ou dar choque nos mamilos…

– Ahhh! Vou preferir o choque nos mamilos hoje. Amanhã vou ser padrinho de casamento de um amigo do partidão e quero estar nos trinques.

– Sério! E quem vai se casar?

– Um maluco que foi passar uma temporada em Cuba. Vai casar-se com aquela atriz que fez a peça Roda-Viva.

– Por falar nisso, o senhor gravou a fita cassete com as músicas do Chico Buarque pra mim?

– Claro sargento! Está na minha maleta. E pra não dar xabú coloquei o nome Dom & Ravel.

– Nota 10! Vou poder escutar sozinho em casa no final de semana. Bom, isso se eu não for com a patota pro Guarujá! –

Casmurro entra na sala. Tudo está preparado para a filmagem. Wagner já está sem camisa e com as mãos amarradas. Os cabos de choque estão ligados à uma grande bateria, prontos para serem usados. O sargento Olegário então avisa:

– Olha senhor Wagner, pra ficar bem realista eu vou gritar mais alto que o normal e talvez dê uns tapas no senhor. O senhor então resistirá dizendo que não sabe de nada. Aí eu entro com os cabos de choque nos mamilos. Pode gritar mesmo. Assim o filme vai ficar bom. Tá ok? Vamos lá!

Casmurro, pegue a filmadora e presta bem atenção! Veja se está gravando pra não perdermos nenhuma cena. Sabe mexer nessa coisa?

– Sei sim senhor! Vou inclusive filmar na vertical porque algo me diz que esse formato vai ser moda daqui alguns anos, responde o cabo Casmurro deixando o sargento Olegário e Wagner com expressão de dúvida.

– Não disse que ele é meio tonto…Pronto senhor Wagner? Pergunta o sargento Olegário.

– Prontinho da Silva! Começa então na sala fechada e iluminada apenas por uma luz fraca uma legítima sessão de tortura. Digna de governos autoritários, genocidas e cruéis.

O sargento grita perguntando nomes e endereços, eventos e reuniões do partido comunista, da UNE, dos sindicatos. Wagner aos prantos responde que não sabe de nada e que é apenas um trabalhador e estudante noturno, que vem de uma família pobre e busca apenas melhorar de vida para dar uma mais confortável aos pais.

Ele leva alguns sopapos do sargento, que exige um nome ou algo para apresentar aos superiores. Mas Wagner resiste e pede clemência. Cabo Casmurro filma tudo com a agilidade de um verdadeiro influencer.

Até que o sargento pega os cabos elétricos e ameaça Wagner que pede por favor para que ele não use aquilo. Mas o sargento, firme em seu propósito de arrancar informações prende os cabos nos mamilos de Wagner e dá uma descarga de eletricidade. Wagner desmaia. O sargento então desliga a energia. Acende a luz e ordena que cabo Casmurro pare de gravar.

Dá uns tapinhas no rosto de Wagner que acorda meio zonzo mas logo vai melhorando. Aparentemente tudo está terminado. Wagner é desamarrado e começa a se vestir. Os dois então retomam a conversa:

– Deve ter ficado bom esse filme, diz Wagner

– Deve mesmo. Acho que a dramaticidade foi boa. Eu caprichei. Vou querer uma cópia, você faz uma pra mim? Aliás, onde você manda revelar? Estou precisando de um laboratório de confiança, você tem?

– Sim. Revelo em um laboratório clandestino do lado do Mackenzie, na Rua Maria Antonia. É de um sujeito batuta que foi presidente do Partidão e nunca foi pego. Pô! Olhe lá sargento, não vai dar com a língua nos dentes e cortar a onda dele porque senão suja pra mim, hein!!!?? O sujeito é pedra 90!

– Que é isso senhor Wagner! Aqui é na confiança. Ninguém vai saber! Por falar em confiança, o chefe teve a ideia de fazer umas celas escuras com alguns bichos dentro pra deixar os comunistas presos por uma noite ou mais. Se o senhor topar o senhor acaba o seu tratamento mais cedo. Cada noite na cela escura elimina cinco sessões. Estás a fim?

– Quais são os bichos?

– Cobra, aranhas, escorpiões…

– Escorpião pode até ser, mas cobra nem pensar. Responde Wagner.

– Deixe seu nome com a Suzete na recepção que ela agenda. Diz o sargento amistosamente já se despedindo de Wagner com um abraço e um aperto de mão e desejando um bom final de semana. Nos vemos em duas semanas.

– Para o senhor também. Responde Wagner cordialmente, mas logo ele se lembra de algo importante e diz:

– Ah sargento, já ia me esquecendo, pode me dar um atestado da sessão de tortura de hoje? Meu chefe me pediu e quero também guardar uma cópia. Nunca se sabe se no futuro teremos que provar que fomos torturados.

– Claro meu amigo! Vou preencher em um papel assinado pelo Dr.Tibiriçá.

Pela entrevista que deu ao canal do youtube “Expressão Brasil”, essa deve ser a forma como pessoas de pouco intelecto e nenhum respeito ao sofrimento alheio, de nenhuma humanidade como o deputado federal Eduardo Bolsonaro veem os casos de tortura ocorridos durante a ditadura militar no Brasil pós 1964. Lamentável, é tudo o que posso dizer.

Conrado Micke Moreno é ilustrador

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Alexandre de Moraes prorroga dois inquéritos ligados a Jair Bolsonaro https://canalmynews.com.br/politica/alexandre-de-moraes-prorroga-inqueritos-jair-bolsonaro/ Thu, 14 Oct 2021 13:07:32 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/alexandre-de-moraes-prorroga-inqueritos-jair-bolsonaro/ Investigações prorrogadas pelo ministro Alexandre de Moraes sobre a suposta interferência do presidente na PF e a atuação de milícia digital contra a democracia estão a cargo da Polícia Federal

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (11) prorrogar por 90 dias dois inquéritos ligados ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido): o primeiro é sobre a suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal (PF); o segundo, sobre a existência de uma milícia digital que teria atuado contra a democracia e o Estado democrático de direito.

As duas investigações estão a cargo da Polícia Federal e, no caso da “milícia digital”, a delegada Denise Dias Rosas Ribeiro já havia pedido a prorrogação na semana passada. No caso da interferência do presidente Jair Bolsonaro na PF, o ministro Alexandre de Moraes tinha determinado, também na semana passada, que Bolsonaro fosse ouvido pela Polícia Federal em até 30 dias. As informações são do G1.

Ministro Alexandre de Moraes prorrogou por 90 dias inquéritos que investigam conduta do presidente Jair Bolsonaro/ Foto: Nelson Jr./SCO/STF

A apuração sobre a milícia digital busca encontrar indícios e provas que apontam para a existência de uma organização criminosa que teria atuado contra a democracia, e que contaria com a participação de aliados do governo, como o influenciador Allan dos Santos. Há ainda a suspeita de que o governo dava dinheiro público para esses grupos.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, o encontro de Allan dos Santos com o presidente Jair Bolsonaro e um de seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), durante a passagem da comitiva brasileira pelos Estados Unidos em setembro, também está na mira da Polícia Federal.

Na ocasião, o deputado e o blogueiro chegaram a visitar a rede de direita Gettr, fundada por Jason Miller, ex-porta-voz de Donald Trump. Jason estava no Brasil e foi ouvido pela Polícia Federal enquanto Eduardo Bolsonaro e Allan dos Santos estavam no escritório da Gettr. A PF apura se a relação com aliados do ex-presidente americano é só pelo uso dos métodos de Steve Bannon, ex-estrategista de Trump, ou se existe algum tipo de apoio financeiro entre os grupos.

Já o inquérito sobre a suposta interferência política de Bolsonaro na Polícia Federal foi aberto depois que o ex-ministro Sérgio Moro, ao deixar o governo, acusou o presidente de tentar interferir na autonomia da corporação, solicitando relatórios de inteligência e pedindo trocas em seu comando.

Segundo Moro, Bolsonaro cobrou a troca do chefe da PF no Rio de Janeiro e exonerou o então diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo, indicado por Sérgio Moro. Bolsonaro nega as acusações.

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Eduardo Bolsonaro testa positivo para a covid https://canalmynews.com.br/politica/eduardo-bolsonaro-testa-positivo-para-a-covid/ Fri, 24 Sep 2021 18:24:55 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/eduardo-bolsonaro-testa-positivo-para-a-covid/ Filho do presidente era um dos integrantes da comitiva brasileira Assembleia da ONU, em Nova York. Nas redes, o deputado criticou o “passaporte sanitário” e fez alusão ao uso de remédios que compõe o “kit covid”

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O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) confirmou nesta sexta-feira (24) que testou positivo para a covid-19. O filho do presidente tomou a primeira dose da vacina desenvolvida pela Pfizer em agosto, e esperava o mês de novembro para completar a imunização – de acordo com estudos divulgados pela farmacêutica, o antiviral possui eficácia de 95% na prevenção de infecções, 91,3% na prevenção de doença sintomática e 95,3% a 100% na prevenção de doença grave.

Deputado Eduardo Bolsonaro testa positivo para a covid-19.
Deputado Eduardo Bolsonaro testa positivo para a covid-19. Foto: Pablo Valadares (Câmara dos Deputados)

Eduardo disse que realizou um exame ainda em Nova York, onde integrava a comitiva brasileira na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Em seu perfil no Twitter, o congressista também citou o diagnóstico do ministro da Saúde Marcelo Queiroga para criticar o chamado “passaporte sanitário”.

“Em NY deu negativo, aqui no Brasil 2 dias depois positivou. O meu caso e do Queiroga são exemplos que descredibilizam o passaporte sanitário. Sinto-me melhor do que ontem e nem te conto o que tomei”, afirmou o deputado fazendo uma alusão direta ao uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra o coronavírus, que compõem o “kit covid”.

Eduardo está bem, apresentando apenas coriza e perda de paladar. Agora, ele cumpre isolamento domiciliar, seguindo as recomendações da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Ministra da Agricultura e Advogado-Geral da União também testaram positivo para Covid-19

A ministra Tereza Cristina, da Agricultura, anunciou através de sua conta no Twitter que também está com o novo coronavírus. Ela cancelou os compromissos agendados e está em isolamento. Quem também anunciou que está com Covid-19 foi o Advogado-Geral da União, ministro Bruno Bianco. Segundo sua assessoria, ele está sem sintomas e também cancelou sua agenda de trabalho. Ao contrário de Eduardo Bolsonaro, Tereza Cristina e Bruno Bianco não viajaram com a comitiva presidencial para participar da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) segue em isolamento de cinco dias estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele deve repetir o exame de Covid-19 e dependendo do resultado, pode ser liberado para cumprir sua atividades.


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Irmãos Bolsonaro articulam estratégia digital para recuperar popularidade do presidente https://canalmynews.com.br/politica/irmaos-bolsonaro-articulam-estrategia-digital-para-recuperar-popularidade-do-presidente/ Mon, 20 Sep 2021 15:57:36 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/irmaos-bolsonaro-articulam-estrategia-digital-para-recuperar-popularidade-do-presidente/ Com queda do engajamento nas redes bolsonaristas desde o fim de 2020, filhos de Jair Bolsonaro buscam empresa estrangeira para promover disparos em massa

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De olho nas eleições de 2022, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), já articulam uma nova estratégia digital para recuperar a popularidade do chefe do Executivo, em queda contínua desde o início deste ano. Segundo reportagem publicada pelo portal ‘UOL’ neste domingo (19), o plano dos irmãos é contratar uma empresa estrangeira para promover disparos em massa nas redes sociais, e assim retomar o engajamento dos bolsonaristas em aplicativos como o Whatsapp e o Telegram.

A estratégia se assemelha à utilizada nas eleições de 2018, mas precisou ser readaptada para burlar a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que têm procurado combater a disseminação de notícias falsas, inclusive com a abertura de inquéritos de ofício – o das fake news, por exemplo.

Irmãos Carlos e Eduardo Bolsonaro
Irmãos Carlos e Eduardo Bolsonaro. Foto: Reprodução (Redes Sociais)

Na divisão das tarefas, o filho “zero três” do presidente, Eduardo Bolsonaro, está com a missão de encontrar esta empresa de disparos em massa; já Carlos, o filho “zero dois”, trabalha para “estancar a sangria” e impulsionar a produção de conteúdos no Brasil.

Steve Bannon, marqueteiro norte-americano que ajudou a eleger Donald Trump, estaria auxiliando a família Bolsonaro. Dias antes dos atos do 7 de setembro, Bannon esteve com Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. Lembrando que o marqueteiro foi pivô em um escândalo envolvendo a empresa de dados Cambridge Analytica, que fechou as portas em 2018 após ser acusada de obter, de forma irregular, informações pessoais de milhões de usuários do Facebook.

A retomada do modelo adotado em 2018 fará com que Carlos reinstale um “bunker” no Brasil, para a produção dos conteúdos a serem divulgados pelos bolsonaristas. O local funcionaria como um espaço de “presença digital” da nova campanha para as eleições de 2022, onde as notícias seriam criadas antes de irem para o exterior.

Ainda não há a informação de quem seria o responsável e qual meio seria utilizado para exportar o conteúdo produzido. Durante as últimas eleições, as reuniões e coordenação da comunicação da campanha aconteciam na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro. Hoje, Marinho, que é ex-presidente do PSDB no Rio de Janeiro, virou desafeto da família, e outro espaço será encontrado.

Jair Bolsonaro insiste na alteração do Marco Civil da Internet

Enquanto os filhos trabalham na estratégia de recuperação da popularidade de Jair Bolsonaro, o presidente caminha ao lado, insistindo na alteração do Marco Civil da Internet. Após a devolução ao governo, pelo senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), da Medida Provisória (MP) que limitava a remoção de conteúdos de redes sociais no Brasil, Bolsonaro enviou neste domingo (19) ao Congresso um Projeto de Lei (PL) que regulamenta a remoção de conteúdos nas plataformas.

Segundo a Assessoria Especial de Comunicação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República, o PL visa “explicitar os direitos e as garantias dos usuários de redes sociais e prever regras relacionadas à moderação de conteúdo pelos respectivos provedores de redes sociais”. E ainda: que “a medida vem ao encontro das regras para uso de internet no Brasil previstas no Marco Civil da Internet, especialmente quanto à observância dos princípios da liberdade de expressão, de comunicação e manifestação de pensamento, previstos na Constituição Federal, de forma a garantir que as relações entre usuários e provedores de redes sociais ocorram em um contexto marcado pela segurança jurídica e pelo respeito aos direitos fundamentais”. O texto agora será analisado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

Na MP que foi recusada pelo Congresso na semana passada, empresas como Twitter, Instagram e Facebook teriam obstáculos para tirar do ar ameaças ao regime democrático e notícias falsas sobre urnas eletrônicas e covid-19, constantemente difundidas por grupos bolsonaristas.

Íntegra do programa ‘Café do MyNews’ desta segunda-feira (20), que abordou a estratégia dos irmãos Bolsonaro visando a eleição de 2022

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Vaquinha organizada por Eduardo Bolsonaro pagará multa de punidos por não usar máscara https://canalmynews.com.br/politica/vaquinha-organizada-por-eduardo-bolsonaro-pagara-multa-de-punidos-por-nao-usar-mascara/ Mon, 21 Jun 2021 18:29:13 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/vaquinha-organizada-por-eduardo-bolsonaro-pagara-multa-de-punidos-por-nao-usar-mascara/ Com imagem de João Doria de sunga e sem máscara, arrecadação online já ultrapassa R$ 77 mil. De acordo com a proposta, valores excedentes serão doados

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A vaquinha organizada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para pagar as multas por descumprimento de protocolos sanitários, como o uso de máscaras de proteção, aplicadas a políticos da base de apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), atingiu a meta primária de R$ 50 mil na manhã desta segunda-feira (21).

Deputado federal Eduardo Bolsonaro, responsável pela vaquinha online 'Multa Solidária'.
Deputado federal Eduardo Bolsonaro, responsável pela vaquinha online ‘Multa Solidária’. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom (Ag. Brasil).

Fomentada também pelos deputados Carla Zambelli (PSL-SP) e Hélio Lopes (PSL-RJ), a arrecadação online, denominada “Multa Solidária”, até a tarde desta segunda, já ultrapassa a casa dos R$ 77 mil – após a obtenção do escopo inicial, o filho do presidente afirmou que o novo objetivo é atingir R$ 100 mil.

No dia 12 de junho, o governo do Estado de São Paulo multou o chefe do Executivo por, durante um ato político junto a motoqueiros na capital paulista, não utilizar máscara de proteção e provocar aglomeração (o valor da multa foi de R$ 552,71). Além do presidente e dos três membros da sigla social-liberal responsáveis pela vaquinha, o ministro Tarcísio Gomes (Infraestrutura) também foi autuado.

O montante arrecadado será destinado à quitação das penalidades e à compra de “mantimentos ou cestas básicas para alguma instituição ou entidade sem fins lucrativos”, de acordo com Carla Zambelli – em vídeo de divulgação, a deputada solicita sugestões de locais que possam receber o valor excedente.

“O valor arrecadado vai ser usado para pagar essas multas e nós vamos comprar com o valor excedente mantimentos no Ceagesp e doar esses mantimentos para instituições de caridade que ajudem pessoas que foram afetadas pelo fechamento dos comércios”, afirmou Zambelli.

A deputada disse ainda que os servidores autuados depositarão o valor da multa na vaquinha, e, referindo-se ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), reiterou que pretende “fazer desta politicagem desse ditadorzinho algo de bom”.

Em seu perfil no Twitter, Eduardo Bolsonaro declarou que “em breve” divulgará “detalhes sobre as destinações e datas de entrega”.

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CPI da Pandemia entra na 3ª semana com depoimentos de Ernesto Araújo, Pazuello e “Capitã Cloroquina” https://canalmynews.com.br/politica/cpi-da-pandemia-entra-na-3a-semana-com-depoimentos-de-ernesto-araujo-pazuello-e-capita-cloroquina/ Sun, 16 May 2021 22:05:41 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/cpi-da-pandemia-entra-na-3a-semana-com-depoimentos-de-ernesto-araujo-pazuello-e-capita-cloroquina/ Ex-ministro da Saúde, Pazuello ganhou o direito de ficar em silêncio no colegiado após pedido de habeas corpus apresentado pela AGU

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia entra em sua terceira semana de trabalho com o depoimento de dois ex-ministros de Jair Bolsonaro (sem partido) e de Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde. O foco deve continuar sendo a cloroquina e a vacinação no país.

Ex-ministro das Relações Exteriores, Araújo participará da CPI na terça-feira (18). Próximo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e de Filipe Martins, assessor de Bolsonaro, Araújo atacou diversas vezes a China durante seu período como chanceler. Araújo já defendeu que a covid-19 seria o “comunavírus” e usou o Itamaraty para conseguir cloroquina.

Pazuello, por sua vez, foi o ministro da Saúde que mais tempo dirigiu a pasta durante a atual pandemia. O general assumiu interinamente o posto em 16 de maio de 2020, após a saída de Nelson Teich, foi efetivado no cargo em 16 de setembro e exonerado no dia 23 de março de 2021. De acordo com o presidente da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, e o ex-secretário especial de Comunicação Social, Fabio Wajngarten, Pazuello era o ministro da Saúde quando ofertas de vacinas da Pfizer foram ignoradas.

O ex-secretário especial de Comunicação Social da presidência, Fabio Wajngarten. Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado
O ex-secretário especial de Comunicação Social da presidência, Fabio Wajngarten. Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

O general e ex-ministro da Saúde tem um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para ficar em silêncio durante seu depoimento. A requisição foi feita pela Advocacia-Geral da União (AGU), que citou um possível “constrangimento ilegal”. O depoimento de Pazuello está agendado para a quarta-feira (19) após ser adiado.

Já na quinta-feira (20), o depoimento será de Mayra Pinheiro, conhecida como “Capitã Cloroquina”, defensora de remédios sem eficácia comprovada contra covid-19. Também está previsto o depoimento da médica Nise Yamaguchi.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo no domingo (16) que o colegiado já provou “que não houve nenhum interesse na compra da vacina no primeiro momento, que se apostou muito na imunização de rebanho e kit cloroquina, ivermectina”.

“O governo errou desde o primeiro momento. Não apostou no isolamento, não apostou na máscara, no álcool em gel, na vacina, uma série de coisas que poderiam ter ajudado a salvar pessoas. E continuam apostando na cloroquina”, disse Aziz.

Randolfe Rodrigues, vice-presidente, Omar Aziz, presidente, e Renan Calheiros, relator da CPI da Pandemia.
Randolfe Rodrigues, vice-presidente, Omar Aziz, presidente, e Renan Calheiros, relator da CPI da Pandemia. Foto: Edilson Rodrigues (Agência Senado).

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Carlos e Eduardo Bolsonaro entram na mira da CPI https://canalmynews.com.br/politica/carlos-e-eduardo-bolsonaro-entram-na-mira-da-cpi/ Tue, 11 May 2021 13:30:21 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/carlos-e-eduardo-bolsonaro-entram-na-mira-da-cpi/ Senadores de oposição querem interrogar os filhos do presidente sobre atuação da ala ideológica no combate à pandemia; Renan resiste

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Com o início dos depoimentos da ala ideológica à CPI da Pandemia, senadores de oposição começam a avaliar a convocação de Carlos e Eduardo Bolsonaro, filhos do presidente Jair Bolsonaro. Para eles, os dois dão sustentáculo para essa ala do governo mobilizar a estrutura federal a agir contra as recomendações da ciência. A convocação, no entanto, esbarra em um adversário de Bolsonaro: Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI.

O deputado Eduardo (PSL-SP) e o vereador do Rio de Janeiro Carlos (Republicanos) ao lado do pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O deputado Eduardo (PSL-SP) e o vereador do Rio de Janeiro Carlos (Republicanos) ao lado do pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Foto: Rafael Carvalho (Governo de Transição – Divulgação).

Nesta quarta-feira (12) está previsto o depoimento do ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fábio Wajngarten. Na próxima semana, no dia 18, será a vez do ex-ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo

Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Humberto Costa (PT-PE) encabeçam o grupo dos que querem a convocação dos dois. Carlos seria questionado sobre sua participação em reuniões do governo para tratar do combate ao coronavírus. O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, citou a presença do vereador em seu depoimento à CPI.

Já Eduardo seria questionado sobre os ataques públicos à China, também feitos pelo ex-ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Nesse caso, os parlamentares querem entender até que ponto esse direcionamento do deputado federal pode ter atrapalhado as negociações pelas vacinas

As convocações, no entanto, esbarram na resistência do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Ao canal MyNews, Renan disse que as próximas duas semanas já estão com a agenda fechada focada na “apuração de fatos”. “Convocar os filhos do presidente seria fulanizar a investigação”, avalia.

Nesta terça-feira (11) os parlamentares ouvem o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres. Para Renan, a Anvisa tem um papel fundamental no controle da pandemia. Seu plano é fazer um pente fino em como as decisões na agência foram tomadas, requisitando, inclusive, as fitas de todas as reuniões da Diretoria Colegiada.

A participação de Carlos e Eduardo Bolsonaro foi pauta do programa ‘Café do MyNews‘ desta terça-feira (11).

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