Jornalismo Independente
A preservar-me mentalmente, volta e meia me pego pensando comigo como seria bom se o Mion comentasse ao vivo as lives do presidente. Ou se ele fosse debater no Choque de Cultura, da TV Quase, sim, ele ganharia o debate, certamente. Que o craque Neto fosse o técnico dos ministros, com toda a cobertura e em tempo integral, e deixassem com Denilson ao menos a Secretaria-Geral da Presidência da República, driblando os atritos e humilhando os vermelhos, mesmo sem driblá-los.
Já imaginou Bolsonaro solto e sorrindo com todo o seu arsenal no Jogo dos Pontinhos? Que tivesse um quadro no Arena SBT, no Zorra antigo, ou algo mais elaborado quem sabe, uma rinha de minhoca e quem perder, vira isca de tilápia. Na pedagogia quase humilhante do Como Será, sábado de manhã, ele não aguentava. Mas de repente um quadro mais social na Jovem Pan, ou no Pânico mesmo, entrevistando perambulante caminhoneiros de estradas bloqueadas, seria um ótimo apresentador.
O caçula ensinaria aos irmãos sobre a iniciativa privada, um no ramo de compra imobiliária, outro no de armas, e outro com robôs, cada um com a sua vocação. Mas não, o povo votou, e de novo em quem está na profissão errada.
Gustavo Caldeira Ministério é teatrólogo
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