Vice defendeu troca no comando da estatal. Bolsonaro indicou general Joaquim Silva para cargo de Castello Branco
por Hermínio Bernardo em 22/02/21 10:14
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que a troca feita pelo presidente Jair Bolsonaro no comando da Petrobras não foi uma intervenção, e sim uma “questão de confiança”.
“Não [foi intervenção], pô. Está dentro da atribuição do presidente. O mandato do Roberto terminava dia 20 de março, poderia ser renovado ou não, a decisão é não renovar. Não vejo forma de intervir nos preços, até pela própria legislação que rege a companhia, que é o que está sendo comentado e muito, não vai haver isso. É uma questão de confiança na pessoa que está lá, pelo o que o presidente colocou”, disse Mourão.
O vice declarou que a mudança no comando da estatal não causará prejuízo à empresa e justificou que o general Joaquim Silva e Luna é um “camarada extremamente preparado”.
O general foi indicado na sexta-feira (19) pelo presidente Jair Bolsonaro para a vaga de Roberto Castello Branco. A troca ainda precisa ser confirmada pelo conselho de administração da Petrobras.
Questionado sobre a forte queda das ações da companhia, Mourão disse que o mercado age como um rebanho.
“Isso tudo é especulação. Mercado é rebanho eletrônico. Sai correndo para um lado, daqui a pouco eles voltam correndo de novo. Não vejo que vá prejudicar demais isso aí, daqui a pouco volta tudo”, afirmou Mourão.
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