Fiocruz alerta para “cenário crítico” da pandemia nas regiões Sul e Centro-Oeste COVID-19
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  • 10 de abril de 2021
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Fiocruz alerta para “cenário crítico” da pandemia nas regiões Sul e Centro-Oeste


As regiões Sul e Centro-Oeste tendem a ter um “cenário crítico” da pandemia ao longo das próximas semanas, o que pode ser agravado pela saturação do sistema de saúde nesses locais, aponta Boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado neste sábado (10).

Fiocruz alerta para "cenário crítico" da pandemia nas regiões Sul e Centro-Oeste Foto: Alex Pazuello/Secom
Pandemia de covid-19: sepultamentos são realizados no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus. Foto: Alex Pazuello/Secom

Como mostra o Boletim, as maiores taxas de incidência de covid-19 foram observadas nos estados de Rondônia, Amapá, Tocantins, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e no Distrito Federal.

Já as taxas de mortalidade mais elevadas foram verificadas nos estados do Rondônia, Tocantins, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal.

Além disso, a análise aponta que número de casos de covid-19 no país aumentou 701,58% entre a semana dos dias 3 a 9 de janeiro à semana dos dias 21 a 27 de março.

Já segundo o perfil demográfico, as faixas etárias de 30 a 39, de 40 a 49 e de 50 a 59 anos permanecem sendo as com o aumento mais notável de casos, o que reforça o rejuvenescimento da pandemia no Brasil.

Medidas eficazes

Como exemplo de boas soluções contra o avanço da pandemia no Brasil, a análise traz as medidas de bloqueio adotadas em Fortaleza, na região metropolitana de Salvador e no município de Araraquara. Impactos positivos dessas medidas em países como Itália e Espanha também são citados.

“É preciso que haja convergência e integração dos diferentes poderes do Estado brasileiro (Executivo, Legislativo e Judiciário), assim como os diferentes níveis de governo (municipais, estaduais e federal), com participação das empresas, instituições e organizações da sociedade civil (de nível local ao nacional) para o enfrentamento deste momento bastante crítico e grave da pandemia”, alerta o Boletim.

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