A diretora da empresa de tecnologia chinesa Huawei, Meng Wanzhou, voltou para a China neste sábado (25). Acusada de fraude financeira nos Estado Unidos, ela passou quase três anos em prisão domiciliar no Canadá.
A defesa da executiva chegou a um acordo com promotores americanos e pode retornar à China. Na audiência realizada pelo tribunal de Vancouver, no Canadá, ela concordou em admitir que cometeu delitos e teve o pedido de extradição retirado.
Meng Wanzhou foi presa em dezembro de 2018, suspeita de ter violado sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos ao Irã. Ela foi presa no Canadá a pedido da justiça americana.
Meng é filha do fundador da Huawei, Ren Zhengfei, e acumula os cargos de diretora financeira e vice-presidente do conselho consultivo da empresa. A companhia chinesa é a maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo.
A prisão da executiva gerou uma crise diplomática envolvendo Estados Unidos, Canadá e China. Na época, a China também deteve deteve cidadãos canadenses. O governo chinês negou ser uma retaliação.
Os canadenses Michael Kovrig e Michael Spavor foram presos acusados de espionagem. Ambos também foram liberados nesta sexta-feira (24).