Arquivos Estados Unidos - Canal MyNews – Jornalismo Independente https://canalmynews.com.br/tag/estados-unidos/ Nosso papel como veículo de jornalismo é ampliar o debate, dar contexto e informação de qualidade para você tomar sempre a melhor decisão. MyNews, jornalismo independente. Tue, 11 Feb 2025 18:02:09 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Steve Bannon se declara culpado por desvio de verba do muro no México https://canalmynews.com.br/noticias/steve-bannon-se-declara-culpado-por-desvio-de-verba-do-muro-no-mexico/ Tue, 11 Feb 2025 18:02:09 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=50801 Com a declaração, aliado de Trump evitou a pena de prisão e foi condenado a três anos de liberdade condicional por envolvimento na fraude contra doadores

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Steve Bannon, um dos principais aliados, conselheiro e ex-estrategista de Donald Trump, se declarou culpado por participar de um esquema de fraude para desviar fundos doados para a construção do muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México.

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De acordo com a acusação apresentada pelo Departamento de Justiça dos EUA, Bannon e outras três pessoas enganaram centenas de milhares de doadores do projeto “We Build the Wall” (“Nós construímos o muro”, na tradução literal), que arrecadou US$ 25 milhões (aproximadamente, R$ 144,45 milhões). Por outro lado, seu advogado afirmou que os fundos desviados jamais foram embolsados pelo ex-estrategista.

Inicialmente, Bannon afirmou ser inocente frente às acusações e seria julgado em março. Mas, agora, com a declaração de culpa, ele conseguiu evitar uma pena de prisão, sendo condenado a apenas três anos de liberdade condicional.

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O aliado de Trump chegou a ser preso em 2024 por não colaborar com as investigações sobre a invasão ao Capitólio em janeiro de 2021, mas foi solto em outubro, há uma semana das eleições que reelegeram o atual presidente. Steve Bannon é um dos principais nomes da direita nos EUA e exerceu um papel central durante o primeiro mandato de Trump.

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Assista abaixo ao MyNews Entrevista com a jornalista Camilla Lucena e o advogado tributarista Carlos Crosara sobre as tributações de Trump:

*Sob supervisão de Leonardo Cardoso

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Bolsonaristas apostam em Elon Musk nas eleições do Brasil em 2026 https://canalmynews.com.br/brasil/bolsonaristas-apostam-em-elon-musk-nas-eleicoes-do-brasil-em-2026/ Thu, 06 Feb 2025 15:12:23 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=50691 Ideia do núcleo do ex-presidente é que bilionário tenha interferência no país

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A ala bolsonarista segue forte, mesmo com seu principal articulador sem chances de candidatura. Diante disso, o núcleo discute a possibilidade de Elon Musk, bilionário dono da rede social X, interferir na eleição brasileira de 2026 para favorecer a extrema-direita contra o campo progressista.

Essa avaliação circula entre grupos aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que acreditam que Musk pode agir em prol da direita extrema no próximo pleito. A informação é do blog de Andreia Sadi, no G1.

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Aliás, a especulação ganhou força após a primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, ofender Musk durante o evento do G20 em novembro de 2024. Na ocasião, o bilionário afirmou que o governo atual perderá as eleições de 2026.

Contudo, o objetivo do núcleo bolsonarista é chamar a atenção de Musk e incentivá-lo a se envolver na disputa por meio das redes sociais. Vale lembrar que, nas eleições municipais do ano passado, a rede social X ficou fora do ar por descumprir as exigências das leis brasileiras.

Elon Musk faz parte do Governo dos Estados Unidos

Atualmente, Elon Musk integra o governo de Donald Trump, de quem já era aliado, como chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês). Esse órgão é responsável por aconselhar o presidente dos Estados Unidos sobre cortes de gastos públicos.

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Canadá volta atrás, faz acordo com EUA e tarifas são suspensas https://canalmynews.com.br/noticias/canada-volta-atras-faz-acordo-com-eua-e-tarifas-sao-suspensas/ Tue, 04 Feb 2025 18:25:29 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=50626 Após Donald Trump assinar ordem para taxar produtos canadenses em 25%, Justin Trudeau prometeu impor impostos em retaliação

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O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeu, anunciou, nesta segunda-feira (3), que voltou atrás na decisão de taxar os produtos norte-americanos em retaliação às tarifas de 25% ordenadas por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, no final de semana.

Segundo Trudeau, assim como o México, o Canadá entrou em acordo com os EUA para suspender as tarifas comerciais entre os países por um mês.

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O primeiro-ministro afirmou ter tido “uma boa conversa” com Trump, destacando que o país está comprometido com a implantação de seu plano de fronteira com o país vizinho para “interromper o fluxo de fentanil” — opioide sintético responsável pela maior parte das overdoses nos EUA.

“Além disso, o Canadá está assumindo novos compromissos para nomear um ‘Czar do Fentanil’, nós vamos listar os cartéis como terroristas e
lançar uma Força-tarefa conjunta com os Estados Unidos para combater o crime organizado, o fentanil é a lavagem de dinheiro”, destacou Trudeau por meio de seu perfil oficial no X (antigo Twitter). “A proposta de imposição de tarifas comerciais ficará suspensa por 30 dias enquanto trabalhamos juntos.”

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Em seu perfil na rede Truth Social, Trump também, se manifestou sobre o acordo, dizendo que o Canadá concordou em garantir que ambos os países tenham, “uma fronteira norte segura”, e reforçou os esforços de seu governo para combater a droga que tem “inundado” seu país, “matando centenas de milhares de americanos “.

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Entenda como a inteligência artificial chinesa ameaça a hegemonia norte-americana:

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México e Estados Unidos firmam acordo para suspender tarifas por um mês https://canalmynews.com.br/noticias/mexico-e-estados-unidos-firmam-acordo-para-suspender-tarifas-por-um-mes/ Mon, 03 Feb 2025 21:29:41 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=50612 Presidente mexicana concordou em reforçar a segurança na fronteira, enquanto os EUA se comprometeram a impedir o tráfico de armas

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Os Estados Unidos (EUA) e o México anunciaram nesta segunda-feira (3) um acordo para “pausar imediatamente”, por um mês, as tarifas impostas sobre os produtos mexicanos. No sábado (1º), o presidente Donald Trump assinou uma ordem para taxar em 25% os produtos mexicanos a partir de terça-feira (4).

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A negociação entre o empresário e a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, foi definida pelo republicano como “uma conversa muito amigável”. Por meio de uma publicação no X (antigo Twitter), Sheinbaum afirmou que o acordo foi realizado “com muito respeito” pela relação entre os dois países.

“Acabei de falar com a presidente Claudia Sheinbaum, do México. Foi uma conversa muito amigável em que ela concordou em fornecer imediatamente 10 mil soldados mexicanos na fronteira que separa o México e os Estados Unidos. Esses soldados serão especificamente designados para impedir o fluxo de fentanil e imigrantes ilegais para o nosso país”, afirmou Trump em seu perfil oficial na rede social Truth Social.

“Nós tivemos uma boa conversa com o presidente Trump, com muito respeito ao nosso relacionamento [com os EUA] e à nossa soberania; chegamos a uma série de acordos”, escreveu Sheinbaum.

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De acordo com ela, o México reforçará a segurança na fronteira – enviando 10 mil homens da Guarda Nacional -, com o objetivo de combater o tráfico de drogas, principalmente de fentanil (opioide sintético causador da maior parte das overdoses nos EUA nos últimos anos). Em contrapartida, o governo americano trabalhará para impedir o tráfico de armas de alta potência para o México.

Por fim, as tarifas comerciais entre os dois países ficarão suspensas por um mês e os governos dedicarão esforços conjuntos em duas frentes: saúde e comércio.

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Presidente Lula diz que relação com Donald Trump será de reciprocidade https://canalmynews.com.br/noticias/presidente-lula-diz-que-relacao-com-donald-trump-sera-de-reciprocidade/ Thu, 30 Jan 2025 20:04:30 +0000 https://localhost:8000/?p=50463 Segundo o petista, independente de quem esteja è frente dos Estados Unidos, a relação será sempre de um Estado soberano com outro Estado soberano

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta quinta-feira (30) que irá buscar estabelecer uma relação de respeito e reciprocidade com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tomou posse para um novo mandato na semana passada. A afirmação foi feita durante uma entrevista coletiva com jornalistas, no Palácio do Planalto, em Brasília.

“Eu já governei o Brasil com presidente republicano, já governei com presidente democrata. E a minha relação é sempre a mesma, a relação é de um Estado soberano com outro Estado soberano. O Trump foi eleito para governar os Estados Unidos e eu fui eleito para governar o Brasil”, afirmou Lula.

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Caso o presidente dos EUA concretize declarações recentes de que poderia impor tarifas de exportação contra produtos de países como o Brasil, Lula destacou que a postura do governo será a de reciprocidade, com taxação inversa de produtos norte-americanos importados pelo Brasil. “Se ele taxar os produtos brasileiros, haverá reciprocidade do Brasil em taxar os produtos americanos. É simples, não tem nenhuma dificuldade”.

Lula ainda criticou a decisão do presidente dos EUA de retirar aportes financeiros à Organização Mundial da Saúde (OMS) e a saída do Acordo de Paris, para conter o aquecimento global. “Regressão à civilização humana”, disse o presidente brasileiro. Ele ainda indicou que Trump deve respeitar a soberania de outros países, ao mencionar as controvérsias recentes entre o americano e os governos da Groenlândia e do Panamá.

Relação com o Congresso

Na seara doméstica, Lula foi questionado sobre a expectativa para as eleições nas novas mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que ocorrem neste fim de semana.

Na Câmara, até o momento, dois deputados se declararam oficialmente como candidatos. Hugo Motta (Republicanos-PB) é o grande favorito, com apoio de praticamente todas as bancadas, dos governistas à oposição, incluindo o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O deputado pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), também oficializou sua candidatura pela oposição de esquerda.

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No Senado, o favorito é Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Ele foi presidente da casa de 2019 a 2020 e conta com amplo apoio das principais bancadas para retornar ao cargo.

“O presidente da República não se mete nisso. O meu presidente do Senado é aquele que ganhar. E o da Câmara, é aquele que ganhar. Quem ganhar, eu vou respeitar e estabelecer uma nova relação. Já demos demonstração que não tem dificuldade de governar se você tiver muita disposição de muita conversa”, disse Lula.

O presidente reforçou que continuará apostando na articulação política que vem mantendo com o Congresso.

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Assista abaixo ao Segunda Chamada de quarta-feira (29):

 

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O que é DeepSeek, a nova IA chinesa que causou prejuízo a bigtechs ocidentais? https://canalmynews.com.br/noticias/o-que-e-deepseek-a-nova-ia-chinesa-que-causou-prejuizo-a-bigtechs-ocidentais/ Wed, 29 Jan 2025 20:28:16 +0000 https://localhost:8000/?p=50453 Chatbot lançado no último final de semana superou concorrentes e se tornou o aplicativo gratuito mais baixado nos Estados Unidos e na China

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DeepSeek é um aplicativo de inteligência artificial “generativa” – tecnologia popularmente conhecida como chatbot – desenvolvido pelo engenheiro eletrônico Liang Wenfeng em Hangzhou, cidade no sudeste da China. A IA, lançada no final de semana, se tornou o aplicativo gratuito mais baixado nos Estados Unidos (EUA) e na China e levou as ações das principais empresas de tecnologia norte-americanas a despencar.

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A startup chinesa DeepSeek, responsável pelo modelo de IA de mesmo nome, afirmou que o novo chatbot foi criado com bem menos recursos, usando menos dados e custando apenas uma fração do que foi investido em seus concorrentes, como o ChatGPT e o Gemini. Além disso, os modelos batizados de DeepSeek R1 e V3 também são mais acessíveis e utilizam um código aberto, o que permite que outras pessoas e empresas possam testar e aprimorar os sistemas livremente.

Impacto no mercado internacional

Toda a movimentação ao redor do DeepSeek começou na segunda-feira (27), primeiro dia útil após seu lançamento. A ascensão do aplicativo fez com que os investidores vendessem rapidamente as ações das grandes empresas de tecnologia norte-americanas. Ao final do dia, Nvidia, Alphabet (dona do Google), Microsoft e Tesla fecharam em queda com uma perda acumulada de US$ 643 bilhões (aproximadamente R$ 3,7 trilhões) em valor de mercado.

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A mais prejudicada foi a fabricante de chips de IA Nvidia, que deixou o posto de empresa mais valiosa do mundo, ao perder US$ 589 bilhões (aproximadamente R$ 3,4 trilhões) e encerrar a segunda-feira em forte queda de 17%. Microsoft, principal investidora da OpenAI (responsável pelo ChatGPT), e Alphabet, dona do Gemini, também registraram queda de 2,14% e 4,17%, respectivamente.

O novo presidente dos EUA, Donald Trump, também se pronunciou sobre a tecnologia chinesa, avaliando com positiva a criação de um modelo mais rápido de inteligência artificial, mas afirmou que isso deve servir de alerta para as bigtechs ocidentais.

Quem é Liang Wenfeng?

Liang Wenfeng, fundador da DeepSeek, nasceu em 1985 em Zhanjiang, cidade pobre na província de Guangdong, no sul da China. Filho de um professor de escola primária, Wenfeng se formou como engenheiro eletrônico pela Universidade de Zhejiang, onde também fez mestrado em engenharia de informação e comunicação.

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Em entrevista a CCTV, veículo estatal chinês, Wenfeng afirmou que o sucesso internacional ocorreu por acidente, pois “estávamos simplesmente seguindo nosso próprio ritmo, calculando custos e definindo preços de acordo”. O engenheiro eletrônico também informou que seu objetivo principal não é capturar novos usuários, mas tornar acessíveis para todos os serviços de inteligência artificial.

De acordo com informações apuradas pela Reuters, Wenfeng recrutou os talentos da DeepSeek quase que exclusivamente na China, contratando recém-formados de universidades de prestígio, estagiários em fase final de doutorado e medalhistas das Olimpíadas de Matemática.

Polêmica

As empresas parceiras Microsoft e OpenAI anunciaram, nesta quarta-feira (29), que deram início a uma investigação sobre possível vazamento de informações que teria permitido que a startup chinesa utilizasse ilegalmente os dados do ChatGPT.

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Na terça-feira (28), o CEO da OpenAI, Sam Altman, chegou a elogiar o DeepSeek. Mas, menos de 24 horas depois da declaração, a empresa norte-americana afirmou ao jornal Financial Times que possui evidências de que o concorrente oriental usou uma técnica conhecida como “destilação” para extrair dados do ChatGPT para treinar o chatbot chinês.

Segundo o portal de tecnologia The Verge, a prática de “destilação” viola seus termos de serviço. Assim, as supostas informações extraídas teriam sido obtidas de forma não autorizada.

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Assista abaixo ao Segunda Chamada de terça-feira (28):

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Trump assina decreto e deixa o Acordo de Paris: Confira impactos https://canalmynews.com.br/brasil/trump-assina-decreto-e-deixa-o-acordo-de-paris-confira-impactos/ Wed, 22 Jan 2025 15:46:11 +0000 https://localhost:8000/?p=50308 Presidente americano faz novamente o país deixar acordo e pode acabar respigando no Brasil

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Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, tomou posse nesta semana e anunciou várias medidas. A primeira foi a saída do país do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas. O anúncio, portanto, ocorreu durante um discurso para mais de 20 mil pessoas.

Aliás, no seu primeiro mandato, Trump já havia retirado o país do acordo, argumentando que ele prejudicava a economia americana e favorecia outros países às custas dos Estados Unidos. Contudo, durante a gestão de Joe Biden, o país voltou a fazer parte do pacto, mas agora a decisão foi novamente revertida.

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Desse modo, os Estados Unidos se juntam a Irã, Líbia e Iêmen, os únicos países fora do acordo firmado em 2015. A medida só será oficializada após confirmação da ONU (Organização das Nações Unidas). Sendo a maior economia mundial e a segunda maior emissora de gases de efeito estufa, as ações dos EUA terão impacto direto na luta global contra as mudanças climáticas.

“Os riscos dessa saída são dois: o primeiro é que os EUA não se desconectem completamente, com o Departamento de Estado ainda podendo atrapalhar as negociações; o segundo é que isso possa causar uma reação em cadeia, levando outros países a sair, o que enfraqueceria o esforço multilateral”, avalia Claudio Angelo, coordenador de política internacional do Observatório do Clima, em declaração ao portal g1.

O que esperar dos próximos anos no governo Trump

Trump já declarou que, além de retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris, pretende:

apoiar o aumento da produção de energia nuclear;

revogar as determinações de Joe Biden sobre veículos elétricos e outras políticas de redução de emissões automotivas;

liberar todos os projetos de geração de energia, incluindo os que utilizam combustíveis fósseis.

A saída do acordo também pode ter impacto no Brasil

“Os EUA prometeram enviar 500 milhões de dólares para financiamento de iniciativas climáticas. Até agora, enviaram apenas cerca de 10%, e isso será afetado. Além disso, a COP do Brasil, que ocorre este ano em Belém, também pode sofrer consequências com Trump na presidência. A eleição dele traz impactos, mesmo que os EUA estejam fora do Acordo de Paris”, alerta Marcio Astrini.

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O discurso de posse de Trump: economia favorável nos EUA e sinal de alerta na política externa https://canalmynews.com.br/opiniao/o-discurso-de-posse-de-trump-economia-favoravel-nos-eua-e-sinal-de-alerta-na-politica-externa/ Tue, 21 Jan 2025 18:18:44 +0000 https://localhost:8000/?p=50293 Para Daniel Carvalho de Paula, política externa delineada por Trump reflete desejo de restaurar a influência e o poder dos Estados Unidos

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Ao assumir a presidência pela segunda vez, Donald Trump encontra os Estados Unidos (EUA) em um cenário incomum: um país com fundamentos econômicos sólidos e um panorama social mais estável do que o enfrentado por qualquer presidente recém-eleito desde George W. Bush, em 2001. O Dia da Posse não foi marcado pela presença de tropas americanas em conflitos no exterior, e dados indicam uma redução nos homicídios e na imigração ilegal pela fronteira sul, que agora está abaixo dos índices do final do mandato anterior de Trump. Além disso, os mercados de ações apresentaram o melhor desempenho em 25 anos, refletindo uma recuperação robusta e um crescimento estável.

Em termos econômicos, o país segue em boa trajetória. O desemprego atingiu níveis historicamente baixos, próximos aos índices pré-pandemia, enquanto os salários continuam em ascensão e o setor de empregos apresenta um crescimento consistente. A produção de energia doméstica e o setor manufatureiro também atingiram marcos importantes, com a criação de mais empregos do que nos últimos 20 anos. As mortes por overdose de drogas diminuíram pela primeira vez em anos, e a inflação, embora ainda superior aos níveis de quatro anos atrás, demonstra uma estabilidade relativa. Esse conjunto de indicadores aponta para uma economia forte, com uma recuperação mais acelerada do que outras grandes economias globais.

Entretanto, o foco de Trump, ao tomar posse, parece ser consolidar essa estabilidade interna e projetá-la para a política externa. No seu discurso inaugural, ele delineou uma visão de política externa focada em um nacionalismo assertivo, com uma ênfase na soberania e segurança nacional. Sua retórica reflete uma mudança decisiva para uma postura mais protecionista e isolacionista, colocando os interesses dos Estados Unidos acima da cooperação internacional.

Para a América Latina, Trump apresentou uma abordagem rígida, particularmente em relação à fronteira com o México, que ele declarou uma “emergência nacional”. O foco estará em interromper a imigração ilegal e reforçar a segurança da fronteira, com a reinstituição da política de “Permanecer no México” e o envio de tropas para garantir a proteção da região. Além disso, ele classificou os cartéis mexicanos como organizações terroristas, prometendo usar toda a força da aplicação da lei para enfrentar as gangues e redes criminosas associadas. Sua postura em relação ao Canal do Panamá também reflete um desejo de reverter o que considera erros do passado. Trump criticou a transferência do controle do canal para o Panamá, e sugeriu que os Estados Unidos deveriam retomar a administração do local, especialmente devido à crescente influência chinesa. Isso demonstra seu compromisso com a reafirmação da autoridade dos EUA sobre infraestruturas globais estratégicas e sua preocupação com a segurança e os interesses nacionais na região.

De maneira geral, a política externa delineada por Trump reflete um desejo de restaurar a influência e o poder dos EUA no Hemisfério Ocidental, muitas vezes em detrimento da cooperação diplomática e de acordos multilateralistas. A combinação de uma base econômica sólida e uma postura mais isolacionista promete marcar seu novo mandato, com um foco nítido na proteção dos interesses internos e no fortalecimento da posição do país no cenário global, principalmente nas relações com a América Latina.

*Daniel Carvalho de Paula é historiador e professor do curso de Ciências Econômicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie

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Assista abaixo ao Segunda Chamada de segunda-feira (20):

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Voto feminino nos Estados Unidos https://canalmynews.com.br/opiniao/voto-feminino-nos-estados-unidos/ Tue, 21 Jan 2025 17:39:50 +0000 https://localhost:8000/?p=50282 Para Maria De'Carli, embora tenha vivido uma lua de mel com o eleitorado, Kamala Harris perdeu as eleições por não se atentar aos verdadeiros interesses das mulheres

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Na segunda-feira (20), Donald Trump assumiu seu 2º mandato como 47º presidente dos Estados Unidos (EUA). Sua vitória foi avassaladora, desde 2004 nenhum candidato republicano havia vencido os colégios eleitorais (Trump levou 312 colégios eleitorais) e o voto popular (obteve 49,8% dos votos válidos). As eleições presidenciais de 2024 bateram recorde como o segundo maior pleito em termos de participação eleitoral, foram mais de 155 milhões de pessoas votando, o equivalente a 64% dos eleitores, isso é um marco considerável visto que o voto nos EUA é facultativo.

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Apesar da vitória incontestável, Trump assume o mandato numa nação extremamente dividida e polarizada, onde não há consenso com relação ao seu índice de aprovação. Um subgrupo que traz uma relação conturbada com o presidente, é o feminino.

A relação de Trump com as mulheres é bastante complexa. O presidente já deu algumas declarações bastante polêmicas e pejorativas com relação a este público; em 2024, porém, o republicano atingiu uma marca considerável no voto feminino, superando suas candidaturas anteriores. Afinal, o que explica isso?

Voto feminino EUA

Desde os anos 1980, as mulheres são maioria no eleitorado norte-americano, e, a partir de 1996, essas mulheres preferem votar em candidatos democratas. Em 2020, as mulheres foram cruciais para a vitória do Democrata Joe Biden, que conquistou 57% do voto feminino, porém, em 2024, apesar da candidata Democrata e então vice-presidente, Kamala Harris, ter ganhado a maioria do voto feminino — cerca de 54% — esses votos não foram suficientes para garantir a sua vitória.

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Fato é que o voto feminino não pode ser entendido de forma homogênea. As mulheres almejam coisas diferentes e partem de pontos de partidas diferentes. O voto feminino, sobretudo nos Estados Unidos, possui diferentes variáveis — como raça, extrato social e questões culturais —, e essas variáveis se sobrepõem ao fato de ser mulher. Analisar o voto feminino nas eleições norte-americanas do ano passado requer um olhar atento para entender as muitas camadas envolvendo as preferências eleitorais:

Harris triunfou entre as mulheres, será que com todas?

Apesar da Harris ter tido pelo menos 10% de vantagem com as mulheres, ela caiu frente aos seus antecessores: Biden teve uma vantagem de 15% com as mulheres versus Trump em 2020, e Clinton teve 13% de vantagem versus Trump em 2016.

Ao se analisar mais detalhadamente os fatores demográficos, Harris estourou com o eleitorado feminino negro, ela teve mais de 90% de preferência dessas mulheres, por quê? Porque essas mulheres são as principais vítimas quando o assunto é violência sexual e violência reprodutiva. Porém, Harris perdeu com as mulheres brancas, que, historicamente são mais conservadoras, defendem o status quo e tendem a preferir candidatos Republicanos.

Quais variáveis importam mais?

Seu gênero te define? A característica de ser mulher é extremamente importante para sua relação social e cultural com a sociedade, porém, as mulheres nos EUA não compartilham nenhum tipo de identidade de gênero coletiva. Na história eleitoral norte-americana, as mulheres não se juntam em torno de um candidato em comum. Portanto, prevalecem outras características e variáveis, e, nessas eleições de 2024, prevaleceu a economia — com o aumento de preços — e o medo da imigração sem controle.

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E Trump soube explorar as principais preocupações do público de maneira extremamente eficiente. Em diversas pesquisas, o então candidato Republicano era o melhor visto quando o assunto era economia. Na atual conjuntura econômica dos EUA, a inflação subiu por diversos fatores, e isso impactou o preço de insumos e itens básicos, assim como o preço de moradia. Em 2 anos, o preço do leito dobrou. Segundo sondagens, 3 a cada 10 eleitores acreditavam que a situação financeira de suas famílias estava piorando, e 9 a cada 10 eleitores disseram estar preocupados com os custos de vida.

Essa preocupação também foi grande entre as mulheres. Em uma sondagem feita pela Fundação Kaiser, o fator mais preocupante para o eleitorado feminino era a inflação, seguido de ameaças à democracia e a alta imigração, aborto ficou por último. Uma pesquisa feita pela Edison, mostrou que 31% do eleitorado feminino acreditava que a economia era o principal fator nas escolhas eleitorais, aborto ficou com 14%.

Harris não se atentou a entender o que o eleitorado queria e não soube explorar esses fatores, perdendo nas urnas por conta disso.

A candidata Democrata insistiu demais na tecla do aborto e nos direitos reprodutivos, pautas extremamente importantes, de fato, mas que não eram a principal preocupação do eleitorado e conversavam apenas com uma parte da população. Ela não soube furar bolhas.

Figura de Harris vs Figura de Trump

Ao ser nomeada candidata oficial à presidência pelos Democratas, Harris viveu uma lua de mel com o eleitorado, estourando nas pesquisas e obtendo apoio massivo de celebridades como Taylor Swift. Ela também ganhou o apelido de “Brat” gíria da Geração Z que significa “mulher descolada”. Apesar do sucesso com o público feminino e jovem, Harris foi pejorativamente chamada de “Cat Lady” por JD Vance — vice de Trump — que condenou massivamente as mulheres sem filhos, fazendo ataques indiretos a Harris.

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Essa é a figura que Harris representa, afinal, ela é uma mulher independente, que chegou ao topo pelo seu próprio esforço, ela é estudada, e não tem filhos. Sua figura é difícil de furar bolhas e romper preconceitos, não é todo mundo que conhece uma mulher como Harris, que dá para relacionar. A sociedade norte-americana é predominantemente conservadora, tendo o homem como figura central. Portanto, Harris já saiu perdendo nesse aspecto, ela não conseguiu furar a bolha do patriarcado e nem conseguiu se desvencilhar do preconceito invisível contra mulheres bem-sucedidas.

Apesar de Trump ter a figura machista associada ao seu personagem, todos nós temos um tio ou parente distante, ou até mesmo um marido, que dá para relacionar com o Trump. Existe um aspecto de afeto inconsciente de muitas mulheres para com a figura de Trump, e ele já saiu ganhando por isso.

Harris não foi a candidata perfeita, e muito menos Trump. Porém, houve erros de cálculos tremendos que foram cruciais para sua derrota. Fato é que o voto feminino na principal democracia do mundo não é um voto feminista, ele é um voto pragmático preocupado em resolver seu problema do momento, e o problema do momento é garantir o prato na mesa por um preço acessível.

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Assista abaixo à transmissão especial do MyNews da cerimônia de posse de Donald Trump:

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Confira tudo que Trump prometeu em seu retorno para a Casa Branca https://canalmynews.com.br/internacional/confira-tudo-que-trump-prometeu-em-seu-retorno-para-a-casa-branca/ Tue, 21 Jan 2025 09:55:37 +0000 https://localhost:8000/?p=50276 Logo durante seu discurso de posse, presidente confirmou que terá uma série de medidas nos Estados Unidos

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Donald Trump tomou posse na última segunda-feira (20) e assumiu novamente a presidência dos Estados Unidos. Ao fazer seu discurso e assinar os primeiros documentos, prometeu uma série de medidas voltadas ao país, aos aliados e até mesmo aos que considera desafetos.

Diante disso, o My News destacou as principais promessas de campanha e os compromissos assumidos por Trump durante a posse, nesta nova fase de seu governo, que já vem sendo chamada de “Trump 2.0”. A expectativa na Casa Branca é grande.

Confira as promessas de Trump

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TikTok

Trump afirmou que assinaria uma ordem executiva no dia da posse para adiar a proibição do TikTok, que entrou em vigor no último domingo. Ele disse que pretende “fazer um acordo para proteger nossa segurança nacional”, considerando transformar a plataforma de mídia social em uma joint venture entre a chinesa ByteDance, sua atual proprietária, e novos investidores dos EUA.

Imigração

Trump quer iniciar deportações em massa de imigrantes indocumentados já no primeiro dia de governo. Ele declarou que lançará “o maior programa de deportação da história dos EUA” assim que reassumir o poder. Entre as medidas esperadas estão o fechamento da fronteira para imigrantes sem documentos, a reversão de políticas migratórias da era Biden e a restauração da proibição de entrada para pessoas de alguns países predominantemente muçulmanos.

Cidadania por nascimento

Trump prometeu acabar com a cidadania por nascimento — o direito garantido pela Constituição de conceder cidadania a qualquer pessoa nascida nos EUA. Apesar de admitir à NBC News que essa mudança enfrentará barreiras legais, ele afirmou que tentará revogá-la por meio de uma ordem executiva, caso seja viável.

Veja também: Gesto de Elon Musk causa debate nas redes sociais; Confira o que ele fez

Tarifas

Trump planeja impor tarifas pesadas sobre produtos importados. Em novembro, anunciou que pretende aplicar tarifas de 25% sobre todas as importações do Canadá e do México, além de 10% adicionais sobre produtos chineses, acumulando-se a outras tarifas já existentes. Economistas alertam sobre os possíveis impactos negativos dessa medida para os consumidores americanos.

Mudanças climáticas

Trump manifestou a intenção de retirar os EUA do Acordo de Paris novamente. Fontes do Wall Street Journal indicam que um rascunho dessa ordem já está pronto para ser assinado. Além disso, ele quer revogar a Lei de Redução da Inflação, aprovada em 2022, que inclui políticas climáticas. Contudo, ele não pode revogar unilateralmente leis federais.

Veículos elétricos

Trump pretende eliminar o que chama de “mandato de veículos elétricos” da administração Biden. Apesar de afirmar que tomará essa medida no primeiro dia, ele admitiu ao podcaster Joe Rogan que a implementação pode levar mais tempo devido às complexidades do dia a dia presidencial.

Educação

Trump quer cortar o financiamento federal de escolas que ensinem conteúdos como “teoria racial crítica” ou “insanidade transgênero”. Ele também pretende retirar verbas de escolas que exigirem vacinas ou máscaras. Vale lembrar que decisões sobre gastos públicos dependem do Congresso.

Perdões relacionados ao 6 de janeiro

Trump prometeu revisar os casos de participantes do ataque ao Capitólio nos “primeiros nove minutos” de seu governo. Ele declarou que pretende perdoar a maioria dos envolvidos, analisando cada caso individualmente para garantir que os limites da lei não sejam ultrapassados.

Imposto sobre gorjetas

Trump propôs eliminar o imposto de renda sobre gorjetas. Ele afirmou que faria essa mudança imediatamente, mas essa alteração exigiria aprovação do Congresso.

Serviço público federal

Trump quer restabelecer a ordem executiva “Schedule F”, de seu primeiro mandato, que facilita a demissão de funcionários públicos de carreira. Ele defende a remoção de servidores que discordem da agenda do presidente eleito.

Tecnologia

Trump pretende revogar uma ordem de Biden que restringe o uso de inteligência artificial. Ele também quer proibir que agências federais colaborem com empresas para censurar ou categorizar discursos, além de restringir o uso de dinheiro público em iniciativas contra a desinformação.

Direitos de pesca

Trump sinalizou que flexibilizará regulações sobre pesca comercial logo no primeiro dia, após ouvir pescadores preocupados com a perda de direitos em áreas protegidas.

Ordens executivas de Biden

Trump afirmou à TIME que pretende reverter grande parte das ações de Biden por meio de ordens executivas. “Posso desfazer quase tudo o que Biden fez… e, no primeiro dia, muita coisa será desfeita.”

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Gesto de Elon Musk causa debate nas redes sociais; Confira o que ele fez https://canalmynews.com.br/internacional/gesto-de-elon-musk-causa-debate-nas-redes-sociais-confira-o-que-ele-fez/ Mon, 20 Jan 2025 22:58:18 +0000 https://localhost:8000/?p=50272 Dono da rede social X também discursou após o retorno de Trump a presidência dos Estados Unidos

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A posse do presidente Donald Trump não terminou sem polêmicas. Tudo começou quando Elon Musk, dono do X e da Tesla, discursou durante um evento para apoiadores na capital dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20).

Durante o pronunciamento, Musk fez um gesto com as mãos em direção ao público, que alguns usuários das redes sociais apontaram como semelhante a uma saudação nazista. Outros, porém, alegaram que o gesto tem origem no Império Romano.

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Confira o que Musk falou no evento

Além disso, Trump nomeou Elon como chefe do novo Departamento de Eficiência Governamental. No palco, Musk subiu pulando e abriu os braços efusivamente. “Esse é o sentimento da vitória”, declarou. “E não foi uma vitória qualquer. Foi um momento decisivo para a civilização humana.”

“Essa eleição realmente importava. E eu quero apenas agradecer a vocês por tornarem isso possível. Obrigado”, completou o dono da rede social X.

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Todavia, ainda em comemoração, Musk postou no X a frase “o retorno do rei” junto a uma colagem de imagens das contas de Trump: a primeira, suspensa no antigo Twitter, e o novo perfil presidencial, que volta às mãos do republicano a partir desta segunda.

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Presidente Lula deseja êxito a Donald Trump e pede avanço em parcerias https://canalmynews.com.br/noticias/presidente-lula-deseja-exito-a-donald-trump-e-pede-avanco-em-parcerias/ Mon, 20 Jan 2025 20:50:44 +0000 https://localhost:8000/?p=50264 Empresário retorna à Casa Branca como 45ª e 47 presidente dos Estados Unidos para assumir um segundo mandato de quatro anos

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou uma nota oficial para parabenizar o presidente dos Estados Unidos, que assumiu o cargo nesta segunda-feira (20), em Washington, para um mandato de quatro anos. Donald Trump retorna à presidência dos EUA após ter exercido o cargo anteriormente entre 2017 e 2020.

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“Em nome do governo brasileiro, cumprimento o presidente Donald Trump pela sua posse. As relações entre o Brasil e os EUA são marcadas por uma trajetória de cooperação, fundamentada no respeito mútuo e em uma amizade histórica”, afirmou Lula. O presidente brasileiro ainda destacou as “fortes” relações bilaterais, em diferentes áreas, ofereceu a continuidade das parcerias e desejou êxito a Trump.

Nossos países nutrem fortes laços em diversas áreas, como o comércio, a ciência, a educação e a cultura. Estou certo de que podemos seguir avançando nessas e outras parcerias. Desejo ao presidente Trump um mandato exitoso, que contribua para a prosperidade e o bem-estar do povo dos Estados Unidos e um mundo mais justo e pacífico”, acrescentou.

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Mais cedo, ao abrir uma reunião ministerial em Brasília, Lula já havia citado a posse de Trump, dizendo da expectativa de manter boas relações com a administração Trump.

“Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problemas para a democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os Estados Unidos. Eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua, para que o povo brasileiro e o americano melhorem, e para que os americanos continuem a ser o parceiro histórico que é do Brasil”, disse.

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Assista abaixo à transmissão especial do MyNews que acompanhou a cerimônia de posse de Trump:

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Após posse de Trump, aplicativo de migração nos Estados Unidos sai do ar https://canalmynews.com.br/noticias/apos-posse-de-trump-aplicativo-de-migracao-nos-estados-unidos-sai-do-ar/ Mon, 20 Jan 2025 20:12:44 +0000 https://localhost:8000/?p=50265 Posteriormente, plataforma conhecida como CBP One permitia que quase 1 milhão de pessoas entrassem legalmente no país

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Donald Trump tomou posse como novo presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20). Em seu discurso, cheio de promessas, destacou a expulsão de imigrantes do país. Como resultado, o aplicativo para migrantes saiu do ar durante a manhã e o início da tarde.

Aliás, logo após o discurso na Casa Branca, o aplicativo deixou de estar disponível. Posteriormente, conhecido como CBP One, ele permitiu que quase 1 milhão de pessoas entrassem legalmente nos Estados Unidos, com direito a trabalho e moradia.

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No site da Customs and Border Protection, um aviso já informa que o aplicativo, usado para agendar consultas em oito portos de entrada da fronteira sudoeste, não está mais disponível. Além disso, as consultas previamente agendadas foram canceladas. Essa medida atende a uma das promessas mais destacadas por Trump durante toda sua campanha para retornar à presidência dos Estados Unidos.

LEIA MAIS: Entenda como a volta de Trump pode transformar o Brasil e o Mundo

Todavia, apesar disso, Trump reafirmou o compromisso de reforçar, portanto, a segurança na fronteira, que começou a ser implementado logo após sua posse, na segunda-feira.

Trump fará novas medidas

“Declararei emergência nacional em nossa fronteira sul. Todas as entradas ilegais serão imediatamente interrompidas, e começaremos o processo de retorno de milhões e milhões de estrangeiros criminosos aos lugares de onde vieram”, declarou o novo presidente americano.

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Assista abaixo à transmissão especial do MyNews da cerimônia de posse de Donald Trump:

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Entenda como a volta de Trump pode transformar o Brasil e o Mundo https://canalmynews.com.br/opiniao/entenda-como-a-volta-de-trump-pode-transformar-o-brasil-e-o-mundo/ Mon, 20 Jan 2025 16:44:46 +0000 https://localhost:8000/?p=50255 Americano toma posse nesta segunda-feira (20) e retorna para a Casa Branca

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O presidente Donald Trump retornou ao cargo nos Estados Unidos e tomou posse nesta segunda-feira (20) em Washington, D.C. Em meio a muitos embates, ele promete lutar pela anexação da Groenlândia, entre outros temas. Além disso, já ameaçou os vizinhos Canadá e México.

O MyNews conversou com o professor Gilberto Maringoni, que analisou o cenário geopolítico global. Ele abordou diversos temas relacionados à volta de Trump ao poder e às possíveis implicações para o Brasil com o retorno do polêmico americano à Casa Branca. Todavia, ele presidiu o país entre 2016 e 2020. Não conseguiu reeleição, mas retorna agora em 2025, após vencer o pleito contra Kamala Harris, brilhantemente e até surpreende para as pesquisas de bocas de urnas locais.

A família Bolsonaro está presente na posse, com exceção de Jair, que não teve a permissão dada pelo ministro do Supremo, Alexandre de Moraes. Seus filhos e a esposa, Michelle, viajaram no último sábado.

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Trump retorna para a Casa Branca, dos Estados Unidos

Principais pontos discutidos no canal do MyNews.

Conflitos globais: Ucrânia, Oriente Médio e suas repercussões.

Política externa de Trump: Protecionismo e seus reflexos no comércio internacional.

Acordo Mercosul-União Europeia: Vantagens e desafios para o Brasil.

Desindustrialização brasileira: Impactos na economia e no papel do Estado.

 VEJA TAMBÉM: Trump pede tempo antes de decisão sobre banir Tik Tok nos Estados Unidos

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Veja a análise completa:

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Bolsonaro recorre e Moraes nega ida à posse de Trump mais uma vez https://canalmynews.com.br/noticias/bolsonaro-recorre-e-moraes-nega-ida-a-posse-de-trump-mais-uma-vez/ Fri, 17 Jan 2025 21:07:31 +0000 https://localhost:8000/?p=50231 Ex-presidente teve o passaporte apreendido em operação que investiga suposta organização criminosa suspeita de atuar para dar um golpe de Estado

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Após a negativa do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), na última quinta-feira (16), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro recorreu da decisão que o impedia de viajar aos Estados Unidos para a posse de Donald Trump, haja. No entanto, a resposta do magistrado foi mais uma negativa.

“Mantenho a decisão que indeferiu os pedidos formulados por Jair Messias Bolsonaro por seus próprios fundamentos”, disse Moraes em sua decisão, proferida nesta sexta-feira (17).

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No recurso, os advogados do ex-presidente solicitaram devolução do passaporte, apreendido em fevereiro de 2024, alegando que o pedido de viagem é pontual, não se tratando de um pedido de revogação da decisão que reteve o documento. Mas a posição do ministro do STF diante do caso não mudou.

Moraes já havia considerado, na decisão publicada ontem, que os comportamentos recentes do ex-presidente indicam a possibilidade de tentativa de fuga do Brasil, para evitar uma eventual punição.

Bolsonaro queria viajar aos Estados Unidos entre os dias 17 e 22 de janeiro. Ele e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, alegam que houve convite formal ao ex-presidente, enviado por e-mail. Mas o e-mail, segundo Moraes, se tratava de um “endereço não identificado” e sem qualquer horário ou programação do evento a ser realizado. Mesmo sem uma comprovação do convite oficial, o ministro analisou o pedido de devolução do passaporte, negando-o.

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O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, já havia se manifestado nessa terça-feira (15) contrário ao pedido. Em parecer enviado ao Supremo, o chefe do Ministério Público Federal (MPF) sustenta que o ex-presidente não demonstrou a necessidade imprescindível nem o interesse público da viagem.

Bolsonaro teve o passaporte apreendido no âmbito da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), que investiga uma suposta organização criminosa suspeita de atuar para dar um golpe de Estado e abolir Estado Democrático de Direito no Brasil com o objetivo de obter vantagens de natureza política, mantendo o ex-presidente no poder.

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Entenda a crise interna dos EUA na posse de Trump:

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Trump pede tempo antes de decisão sobre banir Tik Tok nos Estados Unidos https://canalmynews.com.br/internacional/trump-pede-tempo-antes-de-decisao-sobre-banir-tik-tok-nos-estados-unidos/ Fri, 17 Jan 2025 17:41:48 +0000 https://localhost:8000/?p=50206 Presidente eleito tomará posse na próxima segunda-feira (20) e convidou Xi Jinping, da China

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Nesta sexta-feira (17), a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu banir o TikTok a partir de domingo (19). A medida, já aprovada pelo Congresso no ano passado, recebeu o aval final para entrar em vigor. Aliás, uma lei sancionada por Joe Biden, no início de 2024, estipulou um prazo até domingo para o aplicativo chinês encontrar um comprador nos EUA. Sem um acordo, a rede social será proibida de operar no país. No entanto, o presidente eleito Trump promete ver a situação.

Trump promete avaliar situação

Donald Trump, presidente eleito em novembro de 2024, comentou o caso. “Minha decisão sobre o TikTok será tomada em breve, mas preciso de tempo para analisar a situação. Fiquem ligados”, afirmou. Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca, disse que a implementação da lei ficará para a próxima gestão, que assume na segunda-feira (20).

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Conversas com Xi Jinping

Trump revelou ter conversado por telefone com Xi Jinping, presidente da China, sobre o TikTok, mas não forneceu detalhes. Segundo fontes, o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, foi convidado para a posse de Trump e deve comparecer.

Defesa do TikTok

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A empresa afirma ter 170 milhões de usuários nos EUA e nega representar uma ameaça à segurança nacional. O TikTok também pediu o adiamento da lei para que a Suprema Corte e o governo de Trump analisem sua legalidade.

Suspensão temporária em estudo

Todavia, fontes internacionais afirmam que Trump pode assinar uma ordem executiva no início de seu governo para suspender o banimento por 60 a 90 dias.

Histórico de tensões

Por fim, Trump tentou bloquear, portanto, o TikTok durante seu primeiro mandato (2016-2020). Porém, mudou de postura na campanha para voltar à Casa Branca. “Tenho um lugar especial no coração para o TikTok. Ganhei a juventude por 34 pontos, e há quem diga que o TikTok ajudou nisso”, declarou.

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Entenda como a volta de Trump transforma o Brasil e o mundo:

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Última cartada? Bolsonaro tenta de tudo para ir aos Estados Unidos https://canalmynews.com.br/brasil/ultima-cartada-bolsonaro-tenta-de-tudo-para-ir-aos-estados-unidos/ Tue, 14 Jan 2025 22:19:05 +0000 https://localhost:8000/?p=50117 Ex-presidente deseja estar presente na posse de Trump, de quem nunca escondeu admiração

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Os aliados de Jair Bolsonaro (PL) tentam de várias formas garantir presença na posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, marcada para a próxima segunda-feira (20). Eles solicitam que Trump envie um convite formal, escrito à mão, para a cerimônia em Washington.

Aliás, esse pedido é visto como uma última tentativa para que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, devolva o passaporte de Bolsonaro, permitindo sua viagem à capital americana. Pessoas próximas a Bolsonaro afirmam que seu filho Eduardo, conhecido como “02” e responsável pelas relações institucionais do partido, entrou em contato diretamente com Donald Trump Jr. para obter a documentação necessária e garantir a presença do pai na posse.

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Indiciado por tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Bolsonaro teve o passaporte retido pela Justiça desde fevereiro do ano passado. A decisão veio após uma operação da Polícia Federal investigar a organização de atos antidemocráticos entre 2022 e 2023.

Contudo, Alexandre de Moraes teme que Jair Messias viaje para os Estados Unidos, portanto, e não retorne ao Brasil. Apesar disso, em entrevista à colunista Bela Megale, o ex-presidente do Brasil descartou qualquer possibilidade de fuga.

LEIA MAIS: Bolsonaro afirma que e-mail para a posse de Trump é o convite formal

“Voltei dos EUA correndo todos os riscos que vocês estão vendo. Não vou me submeter a uma fuga. Eu não vou fugir. Fui convidado. O Lula não foi. Isso é um sinônimo de prestígio. O Trump me vê como uma liderança na América Latina”, declarou Jair.

Família Bolsonaro estará presente em jantar nos Estados Unidos

Apesar de tudo, Flávio e Eduardo  também foram convidados para o jantar posterior à posse, na Casa Branca. Michelle Bolsonaro, que deve acompanhar Jair nas cerimônias, também participará do evento. A presença deles é considerada essencial para reforçar a cooperação da oposição brasileira com o governo Trump.

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Bolsonaro afirma que e-mail para a posse de Trump é o convite formal https://canalmynews.com.br/noticias/bolsonaro-afirma-que-e-mail-para-a-posse-de-trump-e-o-convite-formal/ Tue, 14 Jan 2025 16:24:42 +0000 https://localhost:8000/?p=50092 Na mira de Alexandre de Moraes, ex-presidente alega ter recebido dos Estados Unidos chance de ir à posse do Donald

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A defesa do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro comunicou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a existência de um documento que comprova o convite para a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.

Bolsonaro, aliás, que segue sendo investigado pelo STF, pediu na semana passada autorização para estar presente no evento nos Estados Unidos. Além disso, solicitou a devolução de seu passaporte, atualmente retido pela Justiça.

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A posse de Donald Trump está marcada para o dia 20 de janeiro, na próxima segunda-feira. No entanto, Moraes afirmou que um e-mail não pode ser considerado um convite formal, destacando que o endereço utilizado, “info@t47inaugural.com”, não apresenta menção clara à programação oficial.

Confira na íntegra o convite para Bolsonaro

“Está evidenciado que o Comitê Trump Vance Inaugural Committee, Inc., designado pelo Sr. Donald J. Trump para organizar a próxima posse presidencial dos EUA, utilizou o domínio ‘t47inaugural.com’. Conclui-se, portanto, que o e-mail info@t47inaugural.com é o correio eletrônico oficial e o meio de comunicação formal da equipe cerimonial. A autenticidade do e-mail é confirmada pela correspondência do domínio ‘t47inaugural.com’ no endereço eletrônico e no site. A expressão ‘T47’ refere-se ao ‘Mandato 47’ daquele país”, argumentou a defesa de Bolsonaro em documento enviado a Alexandre de Moraes.

Bolsonaro afirma que recebeu convite para a posse de Trump – Foto: reprodução

Apesar das controvérsias, Bolsonaro classificou a posse de Trump como um “importante evento histórico” e agradeceu ao filho, Eduardo Bolsonaro, pelo “excelente trabalho” na relação com a família Trump. Ele destacou que os laços entre as duas famílias são um ponto de aproximação diplomática entre Brasil e Estados Unidos.

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Palácio do Itamaraty divulga nota de repúdio ao ataque em Nova Orleans https://canalmynews.com.br/noticias/palacio-do-itamaraty-divulga-nota-de-repudio-ao-ataque-em-nova-orleans/ Thu, 02 Jan 2025 19:42:05 +0000 https://localhost:8000/?p=49749 Pelo menos 15 pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas após ex-militar norte-americano atropelar multidão que celebrava o Ano Novo com uma caminhonete

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O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota em repúdio ao ataque que deixou pelo menos 15 pessoas mortas e mais de 30 feridas em Nova Orleans, no estado de Lousiana, nos Estados Unidos.

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O governo brasileiro reforça que repudia qualquer ato de violência cometido sob qualquer pretexto e expressa solidariedade às famílias das vítimas.

O ataque ocorreu na quarta-feira (1º), quando um ex-militar norte-americano avançou com uma caminhonete contra uma multidão que celebrava o Ano Novo na Bourbon Street. O incidente ocorreu às 3h15 (horário local) perto do cruzamento das ruas Canal e Bourbon, um destino turístico histórico no Bairro Francês da cidade, conhecido por atrair grandes multidões com sua música e bares.

De acordo com informações da Reuters, uma bandeira do Estado Islâmico foi encontrada no veículo, o que levou a uma investigação sobre possíveis ligações com organizações terroristas, informou o FBI em um comunicado. O FBI disse que o veículo parecia ter sido alugado.

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O autor do ataque, Shamsud-Din Jabbar, de 42 anos, foi morto no local, após disparar contra a polícia.

Ele dirigiu de Houston para Nova Orleans em 31 de dezembro e postou cinco vídeos no Facebook entre 1h29 e 3h02 da manhã do ataque, nos quais dizia apoiar o Estado Islâmico, o grupo militante islâmico com combatentes no Iraque e na Síria, informou o FBI.

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Assista abaixo ao Segunda Chamada de quarta-feira (1º):

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Trump conquistou votos da meia-idade, mas Kamala era preferida entre mulheres https://canalmynews.com.br/noticias/trump-votos-meia-idade-kamala-preferida-mulheres/ Fri, 08 Nov 2024 01:55:08 +0000 https://localhost:8000/?p=48343 Segundo levantamento realizado pela rede americana NBC, republicano levou 60% dos votos de homens brancos nos swing states ('estados-pêndulos')

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Se apenas mulheres votassem, o republicano Donald Trump com certeza teria perdido a eleição presidencial. É o que diz uma matéria publicada na quarta-feira (6) pela agência de notícias Associated Press (AP).

Segundo levantamento realizado pela rede americana NBC, enquanto Trump levou 60% dos votos de homens brancos nos Swing States (“estados-pêndulos”), a democrata Kamala Harris foi mais votada entre mulheres negras (91%) e latinas (60%).

Durante toda a disputa eleitoral, Trump focou no público masculino. Inclusive, validou comentários e piadas sexistas direcionadas a Kamala.

Enquanto fazia comício na cidade de Greensboro, na Carolina do Norte, por exemplo, Trump foi interrompido por um de seus apoiadores que afirmou que “ela [Kamala] trabalhava na esquina”. Trump riu da piada e afirmou que aquele lugar era “incrível”. Depois, acrescentou: “Apenas se lembrem que outra pessoa está dizendo isso, não eu”.

A AP chegou a dizer que a campanha era “centrada na hipermasculidade” e que Trump foi alertado por seus apoiadores de que esta postura poderia colocá-lo em desvantagem em relação ao eleitorado feminino. Mesmo assim, o republicano teve mais votos entre as mulheres brancas do que Kamala.

Em relação à comunidade LGBTQIA+, 86% dos eleitores que se identificaram como homossexuais, bissexuais ou transexuais votaram em Kamala, contra 13% de Trump. Entre os que afirmaram não fazer parte da comunidade, 53% escolheram apoiar o republicano.

De acordo com a NBC, Kamala foi a mais votada também entre os eleitores com idades entre 18 e 44 anos, os que se definiram como “liberais” e os que disseram ter concluído o ensino superior. Presidente eleito liderou entre protestantes e católicos, eleitores com mais de 45 anos e os que se definiram como “conservadores”.

Assista abaixo ao Segunda Chamada de quarta-feira (6):

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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Como funciona a apuração nos EUA, onde os resultados podem levar semanas para sair? https://canalmynews.com.br/noticias/como-funciona-a-apuracao-nos-eua-onde-os-resultados-podem-levar-semanas-para-sair/ Tue, 05 Nov 2024 19:53:11 +0000 https://localhost:8000/?p=48243 Diferente do Brasil, onde os resultados são divulgados em poucas horas, lá, o processo pode levar muito mais tempo; pleito de 2000 demorou 36 dias para ser definido

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Os eleitores americanos vão às urnas nesta terça-feira (5) para escolher o próximo presidente dos Estados Unidos. Nas eleições deste ano, a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump disputam uma das eleições mais acirradas de todos os tempos.

Segundo pesquisas de intenção de voto, os candidatos estão tecnicamente empatados. No último levantamento da ABC News, por exemplo, Kamala apareceu com 1% de vantagem em relação à Trump.

No total, são mais de 240 milhões de americanos aptos a votar. De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), mais de 57 milhões já votaram antecipadamente.

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Não existe um órgão central responsável por fiscalizar e padronizar as formas de votação. Cada estado pode definir suas próprias regras. Isso permite aos eleitores votar pelo correio ou presencialmente, por meio de cédulas de papel ou urnas eletrônicas.

Essa vasta gama de possibilidades, claro, interfere na agilidade da apuração. No Brasil, os resultados das eleições são apurados em poucas horas. Lá, esse tempo é muito maior, podendo levar dias e até mesmo semanas. A eleição de 2000, por exemplo, chegou a demorar 36 dias para ser apurada.

Há também outra questão a ser considerada. Em alguns lugares, os mesários, além de supervisionar o voto presencial, precisam checar as assinaturas e escanear as cédulas, o que também leva tempo e atrasa a apuração.

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A contagem dos votos é realizada por trabalhadores eleitorais locais. Esses podem ser voluntários, funcionários do governo ou temporários contratados. Todos os locais de apuração são supervisionados por equipes subordinadas dos departamentos eleitorais.

Os partidos políticos e os candidatos podem enviar observadores para monitorar os procedimentos e assegurar a transparência da votação, caso queiram. Em alguns casos, o público em geral também pode acompanhar a apuração.

A depender do tamanho do condado e da quantidade eleitores, os votos podem ser contados com a ajuda de máquinas eletrônicas de leitura ótica ou manualmente, o que também impacta na velocidade da apuração. Depois que os votos são certificados e a contagem é concluída, os resultados oficiais são confirmados por uma autoridade eleitoral do condado e, então, enviados ao estado.

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Em caso de empate, fica a cargo da Câmara dos Deputados escolher o presidente por meio de uma votação interna na qual cada estado tem direito a um voto. Entretanto, isso aconteceu apenas duas vezes em toda a história dos EUA, em 1800 e 1824.

Vale ressaltar que, nem sempre o candidato que ganha no voto popular é o que vence a eleição, pois os EUA adotam o sistema de votação indireto. Sai vitorioso do pleito quem tiver a maioria do colégio eleitoral.

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O “colégio eleitoral” consiste em um grupo de pessoas, os chamados “delegados”, indicadas para nomear o presidente e o vice-presidente. Cada estado tem um número de delegados proporcional ao tamanho de sua população.

Ao todo, o colégio eleitoral é formado por 538 delegados. Um candidato precisa do apoio de ao menos 270 delegados para ser eleito, o que se traduz em metade dos 538 (ou 269) mais um.

Assista abaixo ao Pergunte ao Kotscho de segunda-feira (4):

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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Steve Bannon deixa prisão a uma semana das eleições nos EUA https://canalmynews.com.br/noticias/steve-bannon-deixa-prisao-a-uma-semana-das-eleicoes-nos-eua/ Wed, 30 Oct 2024 23:13:07 +0000 https://localhost:8000/?p=48085 Em 2022, ex-conselheiro de Donald Trump foi condenado a quatro meses de prisão por se recusar a colaborar com investigações sobre o ataque ao Capitólio

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Steve Bannon, ex-estrategista-chefe da Casa Branca e conselheiro sênior do ex-presidente Donald Trump, deixou a prisão federal de Danbury, em Connecticut, na terça-feira (29), uma semana antes das eleições nos Estados Unidos. Ele foi condenado por se recusar a colaborar com as investigações sobre o ataque ao Capitólio dos Estados Unidos, em janeiro de 2021. Após a soltura, Bannon afirmou em seu podcast “War Room” que o tempo na penitenciária o fortaleceu. “Estou mais energizado e mais focado do que nunca em toda minha vida”, disse.

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Considerado um dos maiores nomes da direita norte-americana e um dos principais apoiadores de Trump, Bannon foi condenado a quatro meses de prisão, em 2022, mas recorreu da sentença por dois anos até que foi preso em julho deste ano. No mesmo dia em que foi solto, disse em coletiva de imprensa que seu foco, neste momento, seria fazer com que os eleitores apoiassem a candidatura de Trump.

Antes de ser preso, Bannon prometeu que continuaria apoiando o ex-presidente e sua campanha mesmo atrás das grades. “Se eu tiver que fazer isso em uma prisão, eu faço em uma prisão. Não faz diferença”, disse, à época, à BBC. Enquanto cumpria a sentença, se autodenominava um “prisioneiro político”.

“Sou um prisioneiro político de Nancy Pelosi [membro da Câmara dos Representantes dos EUA e política filiada ao partido Democrata], sou um prisioneiro político de Merrick Garland [Procurador-Geral dos EUA], sou um prisioneiro político de Joe Bien [atual presidente e político filiado ao partido Democrata] e do corrupto establishment de Biden”, afirmou antes de ser preso.

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Além da condenação por obstrução de justiça, Bannon, que também é um ex-produtor de Hollywood, enfrenta acusações de lavagem de dinheiro, fraude e conspiração relacionadas à campanha “We Build the Wall”, que prometia construir um muro na fronteira entre os EUA e o México. De acordo com os promotores, Bannon disse aos doadores que todo o dinheiro arrecadado seria destinado ao projeto, mas, em vez disso, transferiu milhares de dólares para outros fundos por meio de laranjas. Ele se declarou inocente das acusações.

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*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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O que se sabe até agora sobre o furacão Milton, que atinge a Flórida https://canalmynews.com.br/noticias/o-que-se-sabe-ate-agora-sobre-o-furacao-milton-que-atinge-a-florida/ Thu, 10 Oct 2024 19:03:02 +0000 https://localhost:8000/?p=47509 Tempestade tocou o solo como categoria 3 na noite de quarta-feira (9), mas recuou para a categoria 1; ao menos dez mortes foram confirmadas pelas autoridades

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O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, sigla em inglês) confirmou que o furacão Milton tocou o solo dos Estados Unidos da América (EUA) na noite desta quarta-feira (9). O fenômeno que se formou no Golfo do México durante o final de semana ganhou força de forma “explosiva”, chegando a ser classificado como categoria 5 na escala Saffir-Simpson, escala de referência na classificação de ciclones tropicais, mas alcançou o Estado da Flórida como categoria 3, com ventos de até 205 km/h.

Milton enfraqueceu para a categoria 1, com ventos de até 145 km/h, durante a madrugada desta quinta-feira (10), enquanto deixava a região de Tampa e se deslocava em direção a Orlando. Apesar de ter perdido força ao longo da noite, ao menos dez mortes foram confirmadas pelas autoridades locais até a última atualização deste texto.

Clique na imagem para ver a animação | Foto: DSAT GOES-16/INPE

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A preocupação com a capacidade destrutiva do fenômeno, que antes de tocar o solo também provocou a formação de tornados, levou as autoridades da Flórida a emitirem ordens de evacuação obrigatória para moradores de diversos condados próximos à Baía de Tampa. O meteorologista Tyler Fleming, do National Weather Service (Serviço Nacional de Meteorologia), afirmou ao portal USA Today que a Baía de Tampa teve “sorte” e foi poupada da enorme tempestade que era temida, sofrendo, em vez disso, uma onda reversa que afastou a água da costa.

Segundo a meteorologista Gláucia Meira Carneiro — que trabalhou no e no Centro Nacional de Monitoramento de Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por 18 anos, e hoje mora na Flórida —, os sistemas de alerta à população funcionam por meio de aplicativos que podem ser baixados por qualquer pessoa.

Por meio de notificações, as autoridades repassam informações gerais e orientam quem deve procurar abrigo ou deixar a cidade. De acordo com ela, “a evacuação obrigatória é feita de maneira muito bem pensada” e estrategicamente bem planejada, para que todos possam se manter em segurança.

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Com a passagem do Milton, o National Weather Service (Serviço Nacional de Meteorologia) emitiu um alerta para inundações repentinas na região de Tampa e em outras cidades. Autoridades dos condados de Hillsborough, Lee, Pinellas e Sarasota, os mais atingidos até o momento, orientaram a população a permanecer em casa devido a linhas de energia cortadas, árvores derrubadas e inundações.

Gráfico mostra que mais de 3,2 milhões de casas e estabelecimentos estão sem eletricidade no momento | Foto: Reprodução/poweroutage.us

O furacão também afetou o acesso à energia elétrica. De acordo com o poweroutage.us, que faz o monitoramento dos serviços públicos nos Estados Unidos, mais de 3,2 milhões de casas e estabelecimentos estão sem eletricidade. O diretor da Divisão de Gerenciamento de Emergências da Flórida, Kevin Guthrie, estima que cerca de 125 imóveis foram destruídos antes de a tempestade chegar à costa.

Assista abaixo ao MyNews Entrevista sobre a passagem do furacão Milton nos EUA:

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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Análise: EUA dependem do Brasil para negociar com a Venezuela https://canalmynews.com.br/opiniao/analise-eua-dependem-do-brasil-para-negociar-com-a-venezuela/ Mon, 05 Aug 2024 22:00:40 +0000 https://localhost:8000/?p=45657 Para Thiago Aragão, relação histórica entre Lula e Maduro coloca o Brasil na posição de ‘patrono’ do país sul-americano na região

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O Brasil é a esperança dos Estados Unidos na mediação com a Venezuela, graças à proximidade partidária do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o regime de Nicolás Maduro. Foi o que afirmou o internacionalista Thiago Aragão, CEO da Arko Internacional, durante participação no Segunda Chamada de sexta-feira (2). Para ele, a relação histórica entre Lula e Maduro coloca o Brasil na posição de “patrono da Venezuela” na América do Sul.

Na última quinta-feira (1º), os EUA reconheceram a vitória do opositor Edmundo González na eleição de 28 de julho. Segundo Aragão, esse posicionamento do país norte-americano já era esperado, e coloca uma pressão em outras nações para rejeitar a vitória eleitoral de Maduro. No dia seguinte à votação, a Casa Branca solicitou um telefonema para discutir a posição do Brasil em relação ao impasse eleitoral no país vizinho.

Desde o início do mandato, Lula tenta reintegrar Maduro à política internacional. Em outubro de 2023, o assessor para Assuntos Internacionais do Palácio do Planalto, Celso Amorim, acompanhou de perto a assinatura do Acordo de Barbados, em que Maduro se comprometeu a promover eleições justas em 2024. Em contra partida, os Estados Unidos retirariam as sanções impostas sobre o petróleo venezuelano.

De acordo com Aragão, a influência norte-americana sobre a Venezuela se baseia na “geração de problemas”, uma vez que os EUA conseguem apenas aplicar sanções e fazer pressão sobre o governo Maduro. Consequentemente, esperam que “o Brasil faça valer sua influência, mas que seja mais leal aos fatos do que à nostalgia”.

Veja a análise completa:

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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Mesmo sem auditoria, EUA reconhecem vitória da oposição na Venezuela https://canalmynews.com.br/noticias/mesmo-sem-auditoria-eua-reconhecem-vitoria-da-oposicao-na-venezuela/ Fri, 02 Aug 2024 18:08:46 +0000 https://localhost:8000/?p=45609 Governo norte-americano considera que o diplomata Edmundo González venceu a eleição do último domingo (28), não o presidente Nicolás Maduro

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Os Estados Unidos (EUA) reconhecem a vitória do opositor Edmundo González na eleição da Venezuela mesmo sem que tenham sido feito as auditorias dos resultados emitidos pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país. Em resposta, Nicolás Maduro diz que EUA “devem manter o nariz fora da Venezuela”.

O Departamento de Estado dos EUA usou como base os documentos divulgados pela oposição. A campanha de Edmundo González publicou na internet as atas eleitorais das mesas de votação que eles tiveram acesso e que representariam cerca de 80% do total das urnas. De acordo com esses documentos, González venceu Maduro.

“Os dados eleitorais demonstram de forma esmagadora a vontade do povo venezuelano: o candidato da oposição democrática Edmundo González obteve o maior número de votos nas eleições de domingo. Os venezuelanos votaram e os seus votos devem contar”, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinker, nesta quinta-feira (1).

Até então, a Casa Branca não havia defendido a vitória de Edmundo e apenas pedia a publicação dos dados detalhados de cada uma das 30 mil mesas de votação do país, o que ainda não foi feito pelo CNE.

“A rápida declaração do CNE de Nicolás Maduro como o vencedor da eleição presidencial não foi acompanhada de nenhuma evidência. O CNE ainda não publicou dados desagregados ou qualquer uma das atas de apuração de votos”, afirmou a nota divulgada pelo órgão estadunidense.

Como o CNE não publicou as atas, o Departamento de Estado dos EUA diz que “a oposição democrática publicou mais de 80% das atas de apuração recebidas diretamente das seções eleitorais em toda a Venezuela. Essas atas indicam que Edmundo González Urrutia recebeu a maioria dos votos nessa eleição por uma margem insuperável”.

O governo do país norte-americano diz ainda que fez “amplas consultas a parceiros e aliados em todo o mundo” e que nenhum deles concluiu que Maduro tenha recebido a maioria dos votos.

Em resposta ao posicionamento de Washington, o presidente venezuelano afirmou que “os Estados Unidos devem manter o nariz fora da Venezuela, porque o povo soberano é quem governa na Venezuela, quem dá o tom, quem decide”, segundo a Telesur, veículo estatal do país.

Recurso

O presidente Nicolás Maduro apresentou na quarta-feira (31) um recurso ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) pedindo perícia das atas, dizendo estar disposto a apresentar 100% das atas que estão em mãos do PSUV (partido do governo). O STJ convocou todos os dez candidatos para as 3h da tarde (horário de Brasília) desta sexta-feira (2) à comparecem ao Tribunal para iniciar a investigação sobre os resultados do pleito.

Como as atas com os resultados da votação em cada urna são distribuídas aos fiscais de cada partido presentes no local da votação, seria possível conferir os diferentes documentos, que contam com códigos que comprovariam sua veracidade.

A posição dos EUA diverge da do Brasil, Colômbia e México que nesta quinta-feira (1) emitiram nota conjunta pedindo que as autoridades venezuelanas apresentem os dados desagregados da eleição, sem afirmar que nenhum dos candidatos tenha ganho a votação do último domingo (28).

Na madrugada de segunda-feira (29), o CNE divulgou que Nicolás Maduro venceu a eleição com 51,21% dos votos e Edmundo González teria ficado com 44%. Porém, como não foram publicados os dados por mesa, a oposição, observadores internacionais e diversos países tem questionado o resultado.

Assista abaixo o Segunda Chamada de quarta-feira (31):

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Trump se declara inocente de acusações em tribunal https://canalmynews.com.br/internacional/trump-se-declara-inocente-de-acusacoes-em-tribunal/ Wed, 05 Apr 2023 12:05:57 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=36826 O ex-presidente dos EUA foi indiciado por subornar uma atriz pornô em meio às eleições

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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump declarou-se inocente, nesta terça-feira (04), de 34 acusações criminais pelas quais está sendo acusado.

Ele chegou ao tribunal de Manhattan, em Nova Iorque, para ser acusado formalmente por falsificação de registros comerciais. Na semana passada, Trump foi indiciado por subornar uma atriz de filmes pornográficos em meio às eleições presidenciais de 2016.

Ele se manifestou pelas redes sociais: “Indo para Lower Manhattan, o Tribunal. Parece tão SURREAL – UAU, eles vão ME PRENDER. Não acredito que isso está acontecendo na América.”, disse em postagens.

Donald Trump é o primeiro ex-presidente dos EUA a receber acusações criminais. Ele comandou os Estados Unidos de 2017 a 2021 e anunciou em novembro que tentará reconquistar a presidência em 2024. Trump é o candidato favorito para a indicação republicana.

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Dólar sobe para R$ 5,27 com tensões no Brasil e no exterior https://canalmynews.com.br/economia/dolar-sobe-para-r-527-com-tensoes-no-brasil-e-no-exterior/ Fri, 10 Feb 2023 12:40:18 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=35855 Moeda está no valor mais alto desde 5 de janeiro

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O agravamento das tensões no Brasil e no exterior fez o mercado financeiro ter um dia de turbulências. O dólar aproximou-se de R$ 5,30, e a bolsa caiu quase 2%.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (9) vendido a R$ 5,279, com alta de R$ 0,082 (+1,58%). Por alguns momentos durante a manhã, a cotação operou em baixa, mas firmou a tendência de alta durante a tarde até fechar perto da máxima do dia.

A moeda norte-americana está no valor mais alto desde 5 de janeiro, quando estava sendo vendida a R$ 5,35. Com a alta desta quinta, a divisa zerou a queda acumulada em 2023.

O dia também foi tenso no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 108.008 pontos, com queda de 1,77%. O indicador chegou a operar em estabilidade no início das negociações, mas desabou no restante do dia.

Tanto fatores internos como externos influenciaram o mercado hoje. No Brasil, o acirramento das tensões entre o governo e o Banco Central (BC) agravou-se, com cada vez mais parlamentares da base aliada defendendo a convocação do presidente do órgão, Roberto Campos Neto, para explicar-se sobre os juros básicos atuais, em 13,75% ao ano.

A possibilidade de que a meta de inflação seja aumentada na próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), no próximo dia 16, contribuiu para as tensões. O BC não se pronunciou sobre notícias de que Campos Neto teria concordado com a alteração da meta.

No exterior, o dia começou com otimismo, com o dólar em queda perante as principais moedas internacionais. O clima, no entanto, inverteu-se durante a tarde, com a alta das taxas dos leilões de títulos do Tesouro norte-americano, o que fez as bolsas dos Estados Unidos fecharem em queda. Considerados os investimentos mais seguros do mundo, os títulos públicos norte-americanos ficam mais atrativos com taxas mais altas, provocando a fuga de recursos de todo o planeta para os bônus do Tesouro da maior economia do planeta.

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Especialista dá dicas para quem quer morar fora do Brasil https://canalmynews.com.br/brasil/especialista-da-dicas-para-quem-quer-morar-fora-do-brasil/ Wed, 24 Aug 2022 21:11:52 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=33259 Lucas Silva Lima, CEO da Aquila Oxford Group, explica o que é necessário para conseguir dupla cidadania

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Portugal e Itália estão em alta entre os brasileiros – Foto: Envato

O número de brasileiros no exterior chegou a 4,2 milhões, segundo dados recentes do Itamaraty. Em 10 anos, foi o equivalente a 36%. Dados recentes da Polícia Federal confirmam este movimento: mais de 130 mil brasileiros deixaram o país e não voltaram no primeiro semestre deste ano.

Para conversar sobre o assunto, Myrian Clark recebeu no Almoço do MyNews desta quarta-feira (24) Lucas Silva Lima, CEO da Áquila Oxford Group, especialista em processos de cidadania em diferentes países da Europa:  “Detectamos um aumento de 40% na procura de brasileiros em busca de informações sobre suas chances de obter uma cidadania estrangeira. O movimento reflete uma maior preocupação para entrar pela porta da frente em países da Europa e nos Estados Unidos. Muitas pessoas podem conseguir uma cidadania europeia, por exemplo, e desconhecem”, diz o executivo.

Lucas explica que, na hora de procurar um outro país para recomeçar a vida, as pessoas têm optado pela Itália: “Apesar de acharem que é Portugal e de termos uma ligação histórica com o país, existe um limite geracional na cidadania portuguesa, que só pode ser concedida até os netos. E para a cidadania italiana não tem limites. Desde que se comprove, através de documentos, que existe uma ligação familiar, é simples de conseguir a cidadania”.

No entanto, Portugal continua no radar dos brasileiros por diversos motivos: “É um país mais acessível para vistos. Agora, por exemplo, eles concedem um visto e as pessoas podem ficar seis meses para procurar. As demandas estão altas no mercado de TI e tecnologia, e também para enfermeiros na área de saúde. Tem uma série de vantagens que o governo português está dando para os brasileiros”, conclui o empresário.

Para conferir mais dicas, assista o Almoço do MyNews desta quarta-feira (24):

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Google (não faz mais que a sua obrigação) e anuncia que dados sobre visitas a clínicas de aborto serão deletados https://canalmynews.com.br/juliana-macedo/google-nao-faz-mais-que-a-sua-obrigacao-e-anuncia-que-dados-sobre-visitas-a-clinicas-de-aborto-serao-deletados/ Mon, 18 Jul 2022 13:56:55 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=31677 Após a Suprema Corte Americana se posicionar contra o direito do aborto legal no país, a empresa declara que as informações relacionadas a este deslocamento serão deletadas logo em seguida.

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No texto publicado em no último dia cinco – A usuária da experiência ou a experiência da usuária? – mencionei que os tribunais americanos podem solicitar dados de empresas de tecnologia e utilizá-los como prova em julgamentos contra mulheres que tenham realizado aborto. Dias depois, o jornalista Bruno Natal – do podcast Resumido – comentou sobre o posicionamento Google sobre o armazenamento de informações sobre a localização de usuários que visitarem: Clínicas de aborto, centros de aconselhamento, abrigos para violência doméstica, centros de fertilidade, instalações de tratamento de dependências, clínicas de perda de peso, clínicas de cirurgia estética, e outros. 

“Estamos anunciando que, se nossos sistemas identificarem que alguém visitou um desses lugares, excluiremos as entradas de histórico de localização logo após a visita.” afirmou Jen Fitzpatrick, vice presidente de experiências e sistemas do Google. 

A empresa também comunicou que vai incluir no aplicativo do seu dispositivo Fitbit, a função “Deletar todo o histórico de ciclo menstrual”. Como diria o Bruno Natal, “Dados esses que nem deveriam ser armazenados, pra início de conversa”. 

Afinal, mesmo antes da suprema corte americana oficializar a decisão revogando a lei de direito ao aborto, parlamentares solicitaram ao Google a garantia de sigilo das informações àqueles que procurassem este tipo de serviço, além de parar de coletar e armazenar dados de localização desnecessários ou não agregados que poderiam ser usados ​​para identificar pessoas que buscam aborto. 

Não ficou claro se o pedido será plenamente atendido, pois Jen afirma que, esta responsabilidade é compartilhada por muitas instituições: “Dado que esses problemas se aplicam a provedores de saúde, empresas de telecomunicações, bancos, plataformas de tecnologia e muito mais, sabemos que as proteções de privacidade não podem depender apenas de empresas agindo individualmente”.

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EUA planeja redução do balanço patrimonial e considera acelerar alta dos juros https://canalmynews.com.br/economia/eua-planeja-reducao-do-balanco-patrimonial-e-considera-acelerar-alta-dos-juros/ Wed, 06 Apr 2022 22:53:46 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=27321 Movimentações para mitigar os efeitos da inflação foram divulgadas nesta quarta-feira pelo Banco Central estadunidense. Alta generalizada dos preços é a maior dos últimos 40 anos no país.

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Os membros do Federal Reserve, Banco Central dos Estados Unidos, concordaram em diminuir em US$ 60 bilhões a participação da autoridade monetária em Treasuries (títulos públicos), além de retirar US$ 35 bilhões em títulos lastreados em hipotecas (MBS). O planejamento inicial de redução do balanço patrimonial é para um período de três meses “ou ligeiramente maior”, de acordo com a ata da reunião do Comitê de Mercado Aberto do Banco Central americano (Fomc) de 15 a 16 de março divulgada nesta quarta-feira (6) – os participantes também “concordaram no geral” que, estando a redução “bem encaminhada”, será apropriado considerar as vendas diretas de MBS.

A decisão acontece para evitar o encolhimento passivo, que ocorreria apenas quando os pagamentos das hipotecas fossem feitos, fator que levaria ao declínio mensal no estoque desses títulos “sob o teto mensal proposto”, permanecendo como “uma parcela considerável dos ativos do Federal Reserve por muitos anos”.

Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos EUA.

Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos EUA. Foto: AgnosticPreachersKid (Commons)

O Fed instaurou um programa de compra de títulos em 2020, visando mitigar o impacto econômico decorrente da pandemia, fenômeno que aumentou seu balanço. Atualmente, o Banco Central detém cerca de US$ 8,5 trilhões em Treasuries e MBS.

Fora essa operação, nenhuma decisão final foi tomada. No entanto, as autoridades relataram que fizeram “progressos substanciais” e poderiam “começar o processo de redução do tamanho do balanço patrimonial logo após a conclusão da reunião de política de 3 a 4 de maio”.

Alta dos juros

A ata indicou que grande parte dos dirigentes consideram uma possível alta de 0,5 ponto percentual nos juros já nas próximas reuniões, “principalmente se as pressões inflacionárias permanecerem elevadas ou intensificadas”.

Após a alta de 0,25 ponto na reunião de março, uma eventual aceleração da taxa básica vem ganhando força no mercado em meio à persistência da inflação (a maior dos últimos 40 anos).

“Muitos participantes observaram que – com a inflação bem acima do objetivo do Comitê, riscos inflacionários para cima e a taxa básica bem abaixo das estimativas de seu nível de longo prazo – eles teriam preferido um aumento de 50 pontos base (ou 0,5 ponto) no intervalo da meta”, informou o texto.

“Todos os participantes indicaram seu forte compromisso e determinação em tomar as medidas necessárias para restaurar a estabilidade de preços. […] Os integrantes do comitê julgaram que seria apropriado mudar rapidamente a postura da política monetária para uma postura neutra. Eles também observaram que, dependendo dos desenvolvimentos econômicos e financeiros, uma mudança para uma postura mais rígida poderia ser justificada”, complementou.

Além disso, os integrantes do Fed reconhecem que o conflito no Leste Europeu está causando dificuldades humanas e financeiras, e apontam que as implicações da guerra para a economia dos EUA ainda são muito incertas. Assim, no curto prazo, a melhor decisão é esperar os desdobramentos e compreender que o evento criou uma pressão adicional sobre a inflação.

Na última terça-feira (5), Lael Brainard, indicada pelo presidente dos EUA Joe Biden para ocupar a vice-presidência do Banco Central, disse em entrevista que “é fundamental baixar a inflação”, e que o Fed vai apertar “metodicamente” a política monetária.

“[A inflação] é tão prejudicial para as pessoas quanto estarem desempregadas. Aumentar os juros é necessário para garantir que as pessoas possam ir dormir à noite sem temerem que os preços estejam muito mais altos quando acordarem no dia seguinte”, finalizou Brainard.

 

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As operações adotadas pelo Fed e seus impactos no mercado brasileiro foram pautas do MyNews Investe desta quarta-feira. Confira:

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FED aumenta juros para combater inflação mais alta dos últimos 40 anos https://canalmynews.com.br/economia/fed-aumenta-juros-para-combater-inflacao-mais-alta-dos-ultimos-40-anos/ Thu, 17 Mar 2022 23:39:46 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=26689 Autoridade monetária aumenta juros em 0,25 ponto percentual. Economia norte-americana está fortalecida e opera em patamares pré-pandemia.

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O Federal Reserve, Banco Central dos Estados Unidos, decidiu elevar os juros nacionais em 0,25 ponto percentual, para um intervalo entre 0,25% e 0,50% ao ano, finalizando a política monetária de enfrentamento à desaceleração econômica ocasionada pela pandemia.

A autoridade compreende, agora, as incertezas ocasionadas pelo conflito no Leste Europeu, fator de “pressão ascendente adicional sobre a inflação”, e se volta à necessidade de apertar o acesso ao crédito, visando o combate à alta generalizada dos preços (a mais alta dos últimos 40 anos).

O Fed projetou que, até o final do ano, a taxa básica deva se estabelecer no intervalo entre 1,75% e 2,00%, encarecendo os custos de empréstimos no país.

Histórico da oscilação dos juros nos EUA com indicadores de recessão.

Histórico da oscilação dos juros nos EUA com indicadores de recessão. Foto: Reprodução (MyNews)

O mercado financeiro reagiu positivamente à alta, avaliando que o Comitê Monetário mantém a cautela de evitar movimentações inesperados durante o processo de retirada dos estímulos financeiros (empregados a fim de reduzir os impactos causados pela crise sanitária).

Apesar da pressão, os EUA mostraram ter confiança em sua economia domésticas, apesar da conjuntura de incertezas. Jerome Powell, presidente do Banco Central norte-americano, afirmou não ver um risco elevado do país entrará em recessão “com a previsão de aumento da taxa de juros apresentada”. “A economia norte-americana é forte o suficiente para suportar esse aperto”, complementou.

Segundo o dirigente, três fenômenos aferidos na economia ianque garantem esse parecer: mercado de trabalho sólido; nível de poupança elevado; e um Banco Central com balanço forte.

Quanto à guerra entre Rússia e Ucrânia, Powell explicou que “deve haver algum efeito disso no PIB [Produto Interno Bruto] e também na inflação, que já está muito alta nos Estados Unidos, mas nada capaz de frear nosso plano de aumentar a taxa de juros neste ano”.

Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos EUA.

Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos EUA. Foto: AgnosticPreachersKid (Commons)

Luciano Costa, economista-chefe da Kilima Asset, explica que o Banco Central estadunidense acertou em mexer nos juros, tendo em vista que a esfera econômica doméstica está bem-organizada: “O Fed está inserido em cenário muito claro de uma economia que já atingiu o pleno emprego – a taxa de desemprego está abaixo dos 4%. Todos os indicadores sinalizam o quão aquecido está o mercado de trabalho, os próprios salários estão subindo em um ritmo de 5% a 6% ao ano, que vão virar os aumentos de custo. […] Fica muito claro que o Fed não precisa mais estimular a economia, que já retornou a patamares pré-pandemia”.

Quanto à possibilidade de os juros norte-americanos tirarem a liquidez do mercado de ações brasileiro e elevar as taxas de câmbio, Leo Kalim, Co-fundador e CFO da plataforma de gestão de investimentos Gorila, elucida que “quando olhamos para fluxos de moedas, o diferencial de juros é um fator muito importante. Hoje em dia o Brasil está tão descolado, com um spread de juros tão importante, que essas altas que vão acontecer nos EUA não vão ser muito relevantes para que esse diferencial de juros seja muito comprimido – ainda mais quando o Fed deixa tudo muito bem-sinalizado. Assim, acredito que essa movimentação não tende a ser uma detratora muito grande para o fluxo de investimento no Brasil”.

 

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A alta dos juros nos EUA e os impactos nos mercados financeiros foi pauta do programa MyNews Investe desta quinta-feira (17):

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Operando em queda, dólar rompe a barreira dos R$ 5,00 https://canalmynews.com.br/economia/operando-em-queda-dolar-rompe-a-barreira-dos-r-500/ Wed, 09 Mar 2022 23:08:16 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=26326 Cenário macroeconômico deve fazer com que Banco Central norte-americano suba os juros acima das expectativas. Valorização das commodities impulsiona mercado brasileiro.

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A conflito no Leste Europeu já traz desdobramentos concretos à economia global. O maior deles diz respeito à principal matriz energética: nesta terça-feira (8), o barril do petróleo Brent, referência para o comércio mundial da commodity, chegou a romper os US$ 130, indo às máximas desde 2008.

As consequências, no entanto, não param por aí: a guerra entre Rússia e Ucrânia deve provocar uma inesperada revisão nos planos do Federal Reserve (Fed, o BC dos Estados Unidos) para os juros e desvalorizar ainda mais o dólar ante o real.

Diversos bancos e casas de análise já falam que o Fed, além de subir os juros norte-americanos na próxima reunião, em março, como já era esperado, irá impor cinco ou mais altas ao longo de 2022. E quanto ao câmbio, há projeções em que a moeda estadunidense, à vista, poderá cair ainda mais, atingido o patamar de R$ 4,80.

Variação do dólar em 2022.

Variação do dólar em 2022. Foto: Reprodução (MyNews)

Nesta quarta-feira (9), por um breve momento no pregão, os investidores brasileiros presenciaram um fato que não era visto desde julho de 2021: o dólar furou a bolha dos R$ 5,00 e atingiu a mínima do dia, registrando R$ 4,98 por volta das 11h – por fim, a variação foi de -0,84%, com a moeda cotada em R$ 5,01.

A operação em queda aconteceu em um dia marcado pela recuperação nos mercados externos após o tombo de terça, dia em que os EUA e o Reino Unido confirmaram a proibição da importação de petróleo e derivados provenientes da Rússia.

Mercado doméstico

De fevereiro para cá, o cenário não sofreu grandes alterações. A entrada de fluxo estrangeiros no mercado brasileiro e o panorama macroeconômico permanecem praticamente os mesmos, ainda favorecendo a queda do dólar.

A escalada do conflito, entretanto, beneficiou moedas de países exportadores de petróleo, metais, milho e trigo – entre outras commodities –, uma vez que os temores de interrupção das ofertas desses itens capitais impulsionaram os preços a máximas em vários anos.

Assim, apesar das oscilações provocadas pela guerra, desde dezembro do ano passado há um movimento de valorização da moeda brasileira, caracterizado por:

  • Ações baratas na Bolsa;
  • Real desvalorizado em relação ao dólar;
  • Taxa de juros alta (que vem atraindo investidores estrangeiros ao mercado financeiro doméstico).

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O que é Swift e por que há pedidos para Rússia ser banida da rede https://canalmynews.com.br/internacional/o-que-e-a-swift-e-porque-ha-pedidos-para-russia-ser-banida-da-rede/ Fri, 25 Feb 2022 19:25:37 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=24719 Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais (Swift, da sigla em inglês), principal rede de pagamentos internacionais do mundo. 

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As medidas anunciadas pelos países ocidentais para tentar impor limites à Rússia têm se concentrado em questões econômicas. Além das sanções já anunciadas pelo presidente norte-americano Joe Biden, há uma pressão na política para que a Rússia seja banida da Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais (Swift, da sigla em inglês), principal rede de pagamentos internacionais do mundo.

Na quinta-feira (24), Biden afirmou que aplicaria o que classificou como “a maior sanção econômica da história” ao país russo, após a invasão ao território ucraniano, iniciada na noite da quinta-feira (24). Na mesma data, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, defendeu a exclusão do país russo da sociedade.

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Por meio de sua conta no Twitter, o chanceler, que já havia pedido à medida anteriormente, se posicionou mais uma vez à favor de sanções mais duras à Rússia após o ataque militar. “Não serei diplomático quanto a isso. Todos os que agora duvidam se a Rússia deve ser banida da SWIFT precisam entender que o sangue de homens, mulheres e crianças ucranianos inocentes também estará em suas mãos. Proibam a Rússia da Swift”, escreveu Kuleba.

A sede da Swift fica localizada na Bélgica, ou seja, é vinculada às regras belgas e da União Europeia. A sociedade funciona através de uma cooperativa de milhares de instituições membros que utilizam o serviço. Em 2020, o lucro da organização foi estimado em 36 milhões de euros.

Em situações anteriores nas quais houve pressão para banimento de outros países, a sociedade se descreveu como neutra e afirmou que não tomaria uma decisão de desconectar instituições como resultado de pressão política.

Sanções à Rússia

Em pronunciamento feito na tarde da quinta-feira (24), o presidente norte-americano Joe Biden informou que as sanções impostas à Rússia trariam consequências para a economia do país pelos anos seguintes. Segundo ele, as medidas foram debatidas em conjunto com os outros membros do G7, composto pelos EUA, Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido

As principais sanções anunciadas por Biden foram:

  • Limitação de negócios feitos em dólares, euros, libras e ienes para a Rússia, em uma tentativa de barrar o país de fazer transações com a economia global;
  • Limitação da capacidade de financiamento das forças armadas russas;
  • Prejudicar a capacidade do país russo de competição na economia de alta tecnologia pelos próximos anos;
  • Sanções contra bancos da Rússia que detêm cerca de US$ 1 trilhão em ativos;
  • Bloqueio dos ativos de quatro grandes bancos russos, o que significa que todos os valores que eles têm nos EUA serão congelados.

As medidas, no entanto, são tidas como limitadas pelo especialista em política internacional Caio Blinder. “O que se chama de pacote de sanções raramente funciona. Um caso raro foi África do Sul durante o apartheid. […] O efeito é muito limitado. Muito mais punitivo e um certo show de diplomacia”, afirmou em entrevista ao Cruzando Fronteiras desta sexta-feira (25). Segundo ele, as medidas impostas têm um “papel muito mais punitivo do que persuasão ou de alteração de comportamento”.

Confira a entrevista completa na edição do Cruzando Fronteiras desta sexta-feira (25):

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Estados Unidos anuncia sanções econômicas para Rússia devido invasão à Ucrânia https://canalmynews.com.br/internacional/estados-unidos-anuncia-sancoes-economicas-para-russia-devido-invasao-a-ucrania/ Thu, 24 Feb 2022 20:57:45 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=24691 Presidente norte-americano Joe Biden, em pronunciamento coletivo feito nesta quinta-feira (24), declarou que Rússia sofrerá 'a maior sanção econômica da história'.

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O presidente dos Estados Unidos Joe Biden anunciou, em pronunciamento coletivo realizado nesta quinta-feira (24), o que classificou como “a maior sanção econômica da história” contra a Rússia. Os EUA e os outros países do G7 devem aplicar restrições ao país em resposta à invasão feita à Ucrânia. O anúncio aconteceu após reunião virtual com representantes do grupo de territórios mais industrializados do mundo, composto pelos EUA, Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido.

“Temos um trilhão de bens congelados, um terço dos bancos russos serão cortados do sistema financeiro. […] Sempre expusemos os planos e falsos pretextos da Rússia. Putin é o agressor, Putin escolheu essa guerra e agora ele e seu país sofrerão as consequências”, declarou o norte-americano durante o pronunciamento feito na Casa Branca, em Washington.

As principais sanções anunciadas por Biden foram:

  • Limitação de negócios feitos em dólares, euros, libras e ienes para a Rússia, em uma tentativa de barrar o país de fazer transações com a economia global;
  • Limitação da capacidade de financiamento das forças armadas russas;
  • Prejudicar a capacidade do país russo de competição na economia de alta tecnologia pelos próximos anos;
  • Sanções contra bancos da Rússia que detêm cerca de US$ 1 trilhão em ativos;
  • Bloqueio dos ativos de quatro grandes bancos russos, o que significa que todos os valores que eles têm nos EUA serão congelados.

De acordo com Biden, soldados americanos devem ser enviados para Alemanha e Polônia. No entanto, ele afirmou que a intenção não é que os militares participem do conflito, mas sim protejam os aliados da Organização do tratado do Atlântico Norte (Otan), da qual os dois países fazem parte e os Estados Unidos são líder. A Ucrânia não faz parte da aliança, que estabelece que caso um dos países integrantes seja invadido, todos os outros devem contra-atacar.

“Nossas forças não estão, e não estarão, engajadas no conflito com a Rússia na Ucrânia. — Nossas forças não estão indo à Europa para lutar na Ucrânia, mas para defender nossos aliados da Otan e reassegurar nossos aliados no Leste. Vamos defender cada milímetro dos territórios da Otan. Vamos aumentar a capacidade da Otan para defesa coletiva”, declarou.

Razões do conflito

Ainda no fim de 2021, tropas russas começaram a ocupar territórios próximos à fronteira ucraniana. Na época, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que não havia intenção de invadir o país vizinho. No entanto, na segunda-feira (21) Putin reconheceu as regiões de Donetsk e Luhansk como repúblicas independentes da Ucrânia e também autorizou o envio de militares russos para áreas separatistas do país ucraniano.

As causas do conflito são múltiplas, mas o interesse da Ucrânia em fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional liderada pelos Estados Unidos e composta por 30 países, é apontada por especialistas como uma das principais. Além disso, desde 2014 a Ucrânia sofre com embates separatistas entre as áreas de Donetsk e Luhansk e o resto do país.

Confira mais sobre a crise mundial no Almoço do MyNews desta quinta-feira (24):

 

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Líderes e organizações mundiais se manifestam sobre conflito entre Rússia e Ucrânia https://canalmynews.com.br/internacional/lideres-e-organizacoes-mundiais-se-manifestam-sobre-conflito-entre-russia-e-ucrania/ Thu, 24 Feb 2022 14:50:52 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=24553 Conflito mais recente entre Rússia e Ucrânia, que se desenhava desde o fim de 2021, teve início na noite da quarta (23). Figuras políticas repercutiram crise militar e diplomática sem precedentes na história recente europeia.

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O início do conflito entre Rússia e Ucrânia, na noite da quarta-feira (23), provocou reações de líderes e organizações mundiais. O conflito gerou uma crise militar e diplomática na Europa sem precedentes na história recente.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou por meio de comunicado oficial publicado pela Casa Branca que a decisão do presidente russo Vladimir Putin representou a escolha de “uma guerra que trará perdas de vidas e sofrimento”. Biden também declarou que EUA e seus aliados vão “responder ao conflito de forma unida e decisiva”. “O mundo responsabilizará a Rússia”, disse ainda.

Em entrevista coletiva cedida nesta quinta-feira (24), o presidente da França Emmanuel Macron condenou a ação da Rússia e prometeu apoio ao território ucraniano. “A Rússia deve encerrar suas operações militares imediatamente. A França está trabalhando com seus parceiros e aliados para encerrar a guerra”, disse.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) António Guterres pediu para que Putin evitasse uma guerra na europa. “Por favor, senhor Putin, leve seus militares de volta. Não permita uma guerra na Europa. Esse conflito deve parar agora. Essa guerra não faz sentido e causará um nível extremo de sofrimento. Essas atitudes terão consequências”, afirmou.

De acordo com o colunista internacional do MyNews Jamil Chade, a grande preocupação dos órgãos internacionais é em relação à crise humanitária que pode acontecer devido ao conflito.

“É nesse trabalho que as agências da ONU já estão operando. Alguns cenários já apontam que existiria a possibilidade, se a guerra continuar, de nós termos 5 milhões de refugiados, algo absolutamente desestabilizador para vários países da região. Se a Hungria tinha problemas com alguns milhares de sírios em 2015, agora a crise é muito maior”, afirmou em entrevista ao Café do MyNews desta quinta-feira (24).

Confira a edição desta quinta-feira (24) do Café do MyNews:

Repercussão no Brasil

No Brasil, figuras políticas também se manifestaram sobre o conflito. O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, em frente ao Palácio do Planalto na manhã desta quinta-feira (24), que o Brasil não tem posição neutra sobre o conflito.

“O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, declarou o vice-presidente.

Já o presidente do país, Jair Bolsonaro (PL), não se pronunciou sobre o conflito até a última atualização desta reportagem. Ele participou de um evento público em São José do Rio Preto (SP), na manhã desta quinta (24), mas não fez declarações sobre o assunto.

Na terceira semana de fevereiro o presidente do Brasil esteve na Rússia e chegou a afirmar que é solidário à Rússia, sem especificar sobre o que se referia exatamente.

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Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que “o governo brasileiro acompanha com preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia”.

O órgão também afirmou que o país é membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que permanece “engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias”.

Causa do conflito entre Rússia e Ucrânia

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Crise acontece no leste europeu, mas afeta vários países do mundo. Foto: MabelAmber (Pixabay)

Ainda no fim de 2021, tropas russas começaram a ocupar territórios próximos à fronteira ucraniana. Na época, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que não havia intenção de invadir o país vizinho. No entanto, na segunda-feira (21) Putin reconheceu as regiões de Donetsk e Luhansk como repúblicas independentes da Ucrânia e também autorizou o envio de militares russos para áreas separatistas do país ucraniano.

As causas do conflito são múltiplas, mas o interesse da Ucrânia em fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional liderada pelos Estados Unidos e composta por 30 países, é apontada por especialistas como uma das principais. Além disso, desde 2014 a Ucrânia sofre com embates separatistas entre as áreas de Donetsk e Luhansk e o resto do país.

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Investimento em propriedades multifamily nos EUA é objetivo do Fundo IV, da CONTI Capital https://canalmynews.com.br/mynews-investe/investimento-propriedades-multifamily-eua-objetivo-fundo-iv-conti-capital/ Thu, 25 Nov 2021 20:04:21 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/investimento-propriedades-multifamily-eua-objetivo-fundo-iv-conti-capital/ A categoria de investimentos em propriedades multifamily existe há mais de 100 anos e conta com diversas unidades em uma só escritura, com objetivo de alugar

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Fundada em 2008, no Texas, a CONTI Capital é uma companhia especializada em investimentos imobiliários nos Estados Unidos e acumula mais de USD 1 bilhão sob gestão captados por meio de três fundos e investidores em mais de 15 países, incluindo o Brasil. E para atender os investidores brasileiros, a gestora conta com um time em São Paulo, além dos escritórios em Dallas e Miami, nos EUA.

Somos especialistas em investimentos em propriedades multifamily – categoria de moradia existente há mais de 100 anos e que conta com diversas unidades em uma só escritura, todas voltadas ao aluguel, e temos em nosso portfólio mais de 25 propriedades baseadas no Texas, totalizando mais de 8 mil apartamentos. Desde a fundação da gestora, nossos investimentos tiveram um retorno anualizado de 17,2%.

Com vasta experiência na indústria imobiliária, forte cultura empresarial e uma busca incansável por resultados, a CONTI Capital foi incluída no prestigiado ranking Inc.5000 2021, que contempla as 5 mil empresas de crescimento acelerado e track record comprovados nos EUA.

Mirando em investidores qualificados, profissionais, family offices, wealth managers e fundos institucionais, lançamos em setembro deste ano, o nosso quarto fundo privado: o Fundo IV. Diferente dos outros, a captação de US$ 150 milhões será também para a incorporação de novas propriedades que contemplam apartamentos ou propriedades single-family para locação. Estimamos que o retorno anualizado seja de 10% a 14% e o prazo de duração do fundo será de quatro a cinco anos.

Nossa tese de investimento é alinhada com estimativas baseadas em dados do Census e Apartment List Calculations, dos EUA, que afirma que um em cada quatro locatários gastam 50% ou mais de sua renda com locação de residências e apartamentos.

Outras tendências identificadas no mercado norte-americano são o declínio da aquisição da casa própria, escassez de moradia e crescimento constante da demanda por moradias de aluguel, sendo que desde 2010 o número de locatários nos EUA cresceu à razão de 800 mil pessoas por ano, com expectativa de uma demanda para a construção de mais 4,2 milhões de apartamentos até 2030.

Ao mesmo tempo, estamos com um olhar atento para a região do Sun Belt, uma faixa que compreende os estados do Texas, a Georgia, Arizona, Tennessee, Flórida e as Carolinas do Sul e Norte e que conta com um PIB agregado de mais de US$ 6 trilhões e população em franco crescimento, o que gera uma demanda muito interessante para negócios imobiliários.

Ao longo da pandemia observamos um movimento migratório para esta região, considerando que hoje os profissionais podem trabalhar de qualquer lugar e que as empresas podem contar com benefícios fiscais competitivos nesses estados. Além disso, oferecem um ambiente pró-negócios, mão de obra qualificada, menor custo de vida e infraestrutura estabelecida são outros atrativos da região.

Esses fatores, aliados à nossa experiência no mercado norte-americano, nos permitem analisar um pipeline de US$ 4,6 bilhões em ativos na região do Sun Belt, com ótimo potencial para investimento.


Quem é Carlos Vaz?

Carlos Vaz é CEO e fundador da CONTI Capital

* As opiniões das colunas são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a visão do Canal MyNews


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O Brasil está acuado na COP26, diz deputado https://canalmynews.com.br/politica/brasil-esta-acuado-na-cop26-diz-deputado/ Tue, 09 Nov 2021 01:17:56 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/brasil-esta-acuado-na-cop26-diz-deputado/ Rodrigo Agostinho avalia que mudanças de ministro no Itamaraty e Meio Ambiente ajudam na COP26, mas não são suficientes para mudar imagem do Brasil

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O deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP), integrante da bancada ambientalista, avaliou em entrevista ao MyNews que o Brasil está acuado diante das pressões no mundo inteiro na COP26 (a Conferência do Clima da ONU) e ressaltou que, para reverter o cenário, serão necessárias mudanças mais profundas na prática.

Em março deste ano, Ernesto Araújo pediu demissão do Ministério de Relações Exteriores, depois de se envolver em uma polêmica com os senadores. Em junho, foi a vez de Ricardo Salles se afastar do comando do Ministério do Meio Ambiente. Ambos eram integrantes da ala chamada ideológica do governo, negavam a necessidade de o Brasil ceder na pauta ambiental e insistiam que, para mudar os rumos da política climática, era necessário o financiamento por parte das economias ricas. Seus substitutos, Carlos França e Joaquim Leite, respectivamente, são tidos como mais técnicos.

Demissão de Ernesto Araújo e Ricardo Salles facilita diálogo na COP26, mas não é suficiente, avalia deputado. Foto: Arthur Max/AIG-MRE
Demissão de Ernesto Araújo e Ricardo Salles facilita diálogo na COP26, mas não é suficiente, avalia deputado. Foto: Arthur Max/AIG-MRE

“Essa troca [dos ministros] de certa forma ajuda nas discussões. Na conferência passada, o governo ficou passando o pires o tempo todo e atrapalhando muito as negociações. Nessa conferência, o Brasil está acuado. O mundo inteiro está cobrando uma atitude mais forte”, avaliou.

Para o deputado, a mudança de postura reflete uma preocupação do governo com a presença em fóruns internacionais e com a ameaça a acordos comerciais. O mundo está de olho nas ações do Brasil e sabe o que está acontecendo, para além das promessas.

“Nós perdemos nos três anos desse governo uma área de floresta do tamanho da Bélgica. […] O Brasil quer ocupar espaços internacionais importantes, quer concluir o acordo com o Mercosul, quer entrar pra OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), quer poder sentar à mesa com os países grandes. Para que isso aconteça, o Brasil vai precisar assumir compromissos e de certa forma mostrar que está fazendo alguma coisa”, pontua.

Obama cobra compromissos do Brasil na COP26

Em passagem pela COP26 nesta segunda-feira (8), o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama cobrou que o Brasil e países como Índia e Rússia liderem o combate à crise climática. 

Barack Obama na COP26
O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama cobrou compromisso de países em desenvolvimento com as metas ambientais/Foto: Fotos Públicas/Kiara Worth

“Foi particularmente desanimador ver os líderes de dois dos maiores emissores do mundo, China e Rússia, se recusarem a comparecer ao evento, e seus planos nacionais refletem o que parece ser uma perigosa falta de urgência, uma vontade de manter o status quo, da parte de ambos os países”, afirmou Obama. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também não compareceu ao encontro da cúpula.

“Isso é uma vergonha. Precisamos de economias avançadas como os EUA e a Europa liderando essa questão. Mas também precisamos de China e Índia, Rússia e Indonésia, África do Sul e Brasil. Não podemos permitir ninguém à margem”, completou o ex-presidente americano.

O Brasil firmou, na COP26, compromisso de reduzir em 30% as emissões de metano até 2030, um dos gases que geram o efeito estufa. Para o deputado federal Rodrigo Agostinho, trata-se de um objetivo factível, desde que haja investimento em tecnologia.

De acordo com o Sistema de Estimativa de Emissões de Remoções de Gases de Efeitos Estufa, 71,85% dessas emissões vêm da pecuária. E economias desenvolvidas já fazem a rastreabilidade da carne brasileira para garantir, por exemplo, que seja cultivada apenas em áreas já desmatadas anteriormente.

O parlamentar comentou ainda o negacionismo climático. Segundo ele, há o negacionismo por estupidez, por ignorância, e o negacionismo por interesse. “A maior parte da delegação aqui é de representantes da indústria do petróleo. A gente também tem um negacionismo por interesses, não apenas por estupidez e, claro, atrapalha. Tanto que a gente está na 26ª COP e até agora a gente não conseguiu criar ferramentas para enfrentar o problema da mudança climática”, declarou.

* A cobertura do Canal MyNews sobre a COP26 é realizada em parceria com a Vale

Fique por dentro das principais notícias do Brasil e do mundo no Café do MyNews, com apresentação de Juliana Braga

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Manifestantes pró-Trump invadem Congresso dos EUA para impedir confirmação da vitória de Biden https://canalmynews.com.br/internacional/manifestantes-pro-trump-invadem-congresso-dos-eua-para-impedir-confirmacao-da-vitoria-de-biden/ Tue, 19 Oct 2021 20:11:29 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/manifestantes-pro-trump-invadem-congresso-dos-eua-para-impedir-confirmacao-da-vitoria-de-biden/ Biden chamou o ato de “ataque inédito” à democracia dos EUA

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Apoiadores de Donald Trump invadem o Capitólio, sede do Congresso dos EUA
Apoiadores de Donald Trump invadem o Capitólio, sede do Congresso dos EUA.
(Foto: Redes sociais)

Atualizado às 19h51 em 6.jan.2021

Um grupo de apoiadores do ainda presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrou em confronto na tarde desta quarta-feira (6) com as forças de segurança que protegem o Congresso dos Estados Unidos e invadiu o local.

Conhecido como Capitólio, o edifício fica na capital, Washington. A invasão obrigou tanto a Câmara quanto o Senado a paralisarem a sessão que deveria confirmar a vitória do democrata Joe Biden.

A sessão desta quarta-feira no Congresso teria caráter protocolar, uma vez que a vitória de Biden já foi oficializada no último dia 14 de dezembro. Trump, no entanto, insiste em questionar a vitória do adversário democrata, fazendo acusações de fraudes sem qualquer tipo de prova, e atua como incentivador dos atos de seus apoiadores em Washington.

Os manifestantes romperam a segurança do local por volta das 14h30 do horário local (16h30 de Brasília), o que imediatamente levou a um toque de recolher na sede do Legislativo. Parlamentares foram retirados dos plenários e levados para salas de segurança dentro do Capitólio.

Biden x Trump

O presidente eleito, Joe Biden, se mostrou chocado e triste com o ocorrido no Capitólio

“Todos vocês estão assistindo o que eu estou assistindo. Nesse momento nossa democracia está sofrendo um ataque inédito. Um ataque como poucas vezes vimos, um ataque ao Estado de Direito. As cenas que vimos no Capitólio não representam o verdadeiro norte-americano”

Biden prossegue e cobra uma posicionamento de Trump: “O que vimos foi um pequeno número de extremistas. Isso não é protesto, é desordem, é caos. Peço ao Presidente Trump q vá a TV e peça um fim pra esse circo”.

Pouco após a fala de Biden, Trump divulgou um vídeo no qual pediu que os apoiadores voltassem para casa e em paz, mas voltou a afirmar — sem provas — que a eleição presidencial foi fraudada.

Republicanos também criticam

A sessão no Congresso era presidida pelo atual vice-presidente, Mike Pence, que foi cobrado pelo próprio Trump para não reconhecer a vitória de Biden. No entanto, Pence afirmou que respeitaria a Constituição americana e não acataria a interferência do republicano, o que foi visto por Trump como “falta de coragem”.

O próprio Pence afirmou que todos os envolvidos na invasão serão punidos e exigiu que os manifestantes deixem o Capitólio.

Representantes do Partido Republicano, como Ted Cruz e Marco Rubio, pedem que Trump faça os manifestantes saírem.

‘Foi tentativa de golpe’

“É algo que você não vê usualmente na democracia americana. Talvez o último momento em que ela estivesse ameaçada de fato tenha sido na Guerra Civil Americana (1861-1865)”, cita Lucas de Souza Martins, jornalista que faz mestrado em História americana na Universidade Estadual da Geórgia, em participação no Dinheiro na Conta desta quarta-feira.

Para o economista Otaviano Canuto, que também participou do programa e será professor na Universidade George Washington, na capital americana, o que aconteceu no Capitólio pode ser visto como uma tentativa de golpe.

“A tentativa parte da conversa telefônica com o secretário da Geórgia [no dia anterior]. Foi uma tentativa de subverter na marra a ordem legal. Isso foi um desejo, uma tentativa de golpe. O que também daria margem para a abertura de um processo legal.

Canuto também cita o episódio desta quarta como um exemplo de como terminam regimes populistas, como o do presidente Trump.

“Populistas promete soluções fáceis para problemas complexos. Foi assim que o Trump conseguiu se eleger, assim como outros. E frequentemente esses governos acabam mal”.

 

Vitória democrata na Geórgia

O corrido no Capitólio se dá no mesmo dia em que a imprensa dos Estados Unidos, a partir de suas projeções, apontou a vitória dos dois candidatos democratas na disputa pelo Senado no Estado da Geórgia.

Com o triunfo duplo, além de encerrar uma série de representantes do Partido Republicano pela Geórgia, marca o controle do Partido Democrata sobre as duas casas do Congresso — Senado e Câmara dos Deputados, o que deve facilitar a vida de Biden.

Um dos eleitos, o pastor Raphael Warnock, se tornou o primeiro negro a ocupar o cargo de senador pela Geórgia, Estado que tem um passado escravista e de tensões raciais.

Martins cita a eleição na Geórgia como um bom exemplo para o país. “Embora haja alguns grupos que promovam essa tentativa de golpe, a Geórgia mostra por meio do seu exemplo, com a eleição dos novos senadores, que há espaço para se fazer a democracia com mais pluralidade”.

Repercussão no Brasil

Políticos e autoridades brasileiras também usaram as redes sociais para se manifestar quanto aos acontecimentos em Washington.

Para o vice-presidente do PDT, Ciro Gomes, que disputou a eleição presidencial brasileira em 2018, Trump é um mau exemplo para o mundo, mas lembrou que o republicano é considerado um espelho para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A ligação de Trump com Bolsonaro também foi destacada pelo deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP), que chamou a invasão ao Congresso de pior ameaça já vivida pela “maior democracia do mundo”.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), classificou a invasão ao Capitólio como “ato de desespero de uma corrente democrática que perdeu as eleições”.

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Preço do Bitcoin sobe e chega perto da máxima histórica https://canalmynews.com.br/mynews-investe/preco-bitcoin-sobe-chega-perto-maxima-historica/ Fri, 15 Oct 2021 22:27:57 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/preco-bitcoin-sobe-chega-perto-maxima-historica/ Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos pode autorizar já na próxima semana fundos indexados (ETFs) vinculados à criptomoeda

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O Bitcoin “sextou” bonito e pegou o elevador. A criptomoeda voltou a cruzar a barreira dos US$ 60 mil e foi negociada nesta sexta-feira (15) por quase US$ 62,5 mil. Um valor bem perto de sua máxima histórica, de US$ 64,8 mil, registrada em abril deste ano.

Tamanha euforia dos investidores tem uma explicação. É que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos estuda a possibilidade de autorizar fundos indexados (os ETFs) vinculados à criptomoeda. Essa autorização pode acontecer já na próxima semana, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg.

Bitcoin
Apesar de volátil, o Bitcoin pode ser uma boa opção para quem quer diversificar a carteira de investimentos/Imagem: Pixabay

A entrada dos ETFs de Bitcoin no mercado norte-americano deve ajudar na legitimação da criptomoeda aos olhos do mercado global, já que a aprovação da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos é usada como referência por órgãos reguladores de muitos países.

Enquanto nos Estados Unidos ainda se espera a entrada do Bitcoin na Bolsa, o Brasil já possui ETFs da criptomoeda, que foram lançados este ano pela B3. O pioneiro foi o QBTC11, lançado pela QR Asset em junho. Só neste mês já teve uma variação positiva de 40,45%.

Já o Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Price Fundo de Índice (BITH11) é o primeiro ETF verde do segmento e busca neutralizar as emissões de carbono resultantes da mineração do Bitcoin. A variação em outubro também passa dos 40%.

Bolsa de Valores tem novo horário a partir de 8 de novembro

Seja para negociar Bitcoin ou outro ativo, os investidores terão que ficar de olho no novo horário da Bolsa de Valores. A partir de 8 de novembro, o pregão regular vai ocorrer das 10h até as 18h, pelo horário de Brasília. A mudança será feita para o mercado nacional se adequar ao término do horário de verão nos Estados Unidos, que acontece em 7 de novembro.

Se não houvesse a mudança, passaria a existir uma diferença de uma hora entre os horários de fechamento das bolsas de Nova York e de São Paulo. Com o novo horário, a B3 deixa de ter o after market para o mercado de ações, que atualmente ocorre até as 18h. A exceção será no dia de vencimento de opções, em que haverá negociações pós-mercado.

Assista ao MyNews Investe, de segunda à sexta, no Canal MyNews, e fique por dentro das principais notícias de economia e sobre o mercado financeiro. Apresentação de Thais Skodowski

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Ex-presidente da Braskem é condenado a 20 meses de prisão nos Estados Unidos https://canalmynews.com.br/economia/ex-presidente-braskem-condenado-20-meses-prisao-estados-unidos/ Tue, 12 Oct 2021 23:27:03 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/ex-presidente-braskem-condenado-20-meses-prisao-estados-unidos/ José Carlos Grubisich presidiu a petroquímica Braskem entre 2002 e 2008 e é acusado de participar de um esquema milionário de propina. Ele também terá que pagar US$ 2,2 milhões de indenização

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José Carlos Grubisich, ex-presidente da petroquímica Braskem, foi condenado pela Justiça dos Estados Unidos a 20 meses de prisão e a pagar US$ 2,2 milhões (R$ 12 milhões) de indenização. Ele é acusado de participar de um esquema milionário de propina a funcionários públicos e partidos políticos do Brasil. A sentença foi dada pelo juiz distrital Raymond Dearie, de Nova York. Grubisich tem 64 anos e presidiu a Braskem entre 2002 e 2008.

O caso está relacionado com as investigações sobre a Odebrecht e a Petrobras dentro da Operação Lava Jato. Rebatizada como Novonor, a antiga Odebrecht controla a Braskem, com 38,3% do capital total. A estatal brasileira também é sócia na petroquímica, com 36,1% do capital total. O esquema teria ocorrido entre 2002 e 2014, violando a Lei de Práticas Corruptas no Exterior (FCPA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

“Como parte do esquema, Grubisich e seus parceiros desviaram aproximadamente US$ 250 milhões da Braskem para um fundo secreto, que Grubisich e os demais formaram por meio de contratos fraudulentos e empresas de fachada offshore, controladas secretamente pela Braskem”, diz o comunicado do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Os documentos da Justiça norte-americana apontam que o dinheiro destinado à propina foi depositado em contas bancárias da petroquímica no Brasil, em Nova York e na Flórida.

Ex-presidente da Braskem chegou a ser preso no aeroporto do Nova York em 2019

José Carlos Grubisich chegou a ser preso, em novembro de 2019, ao desembarcar no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York. Ele foi acusado pelo tribunal federal do Brooklyn de conspiração para lavagem de dinheiro com risco de fuga. Só foi solto em abril de 2020, após pagar uma fiança de US$ 30 milhões (R$ 168 milhões).

Em abril deste ano, durante audiência em Nova York, Grubisich se declarou culpado das acusações de integrar o esquema de corrupção. O executivo também admitiu ter falsificado livros e registros da Braskem, maior empresa petroquímica do Brasil e maior produtora de polipropileno dos Estados Unidos.


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Geração de empregos nos Estados Unidos abaixo do esperado https://canalmynews.com.br/mynews-investe/geracao-empregos-estados-unidos-abaixo-esperado/ Fri, 08 Oct 2021 22:47:14 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/geracao-empregos-estados-unidos-abaixo-esperado/ Expectativa para divulgação do payroll pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos era grande e números vieram abaixo do esperado

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Não que seja uma novidade, claro, mas o mundo estava com os olhos voltados para os Estados Unidos nesta sexta-feira. A expectativa era grande para a divulgação pelo Departamento do Trabalho do payroll, o relatório de empregos não-agrícolas do país. E os números vieram bem abaixo do esperado. O documento apontou uma geração de 194 mil postos de trabalho em setembro. Resultado bem distante dos 500 mil postos projetados pelos analistas.

A previsão otimista do mercado levava em conta a redução da onda de infecções por Covid-19 durante o verão norte-americano. Com isso, haveria uma demanda maior por serviços que exigem contato, como, por exemplo, a alimentação fora de casa. Aparentemente, não foi o que aconteceu e o resultado “tímido” do mês passado agora pode esfriar a possibilidade de uma rápida aceleração no crescimento econômico do país governado por Joe Biden.

Fim da pandemia deve favorecer troca de emprego
Números do payroll foram abaixo do esperado pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos/Foto: Pixabay

Tamanha ansiedade – e frustação – com o payroll se explica porque o relatório de emprego é o único dado disponível antes da reunião de política monetária do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos. O encontro está marcado para os dias 2 e 3 de novembro. O que os investidores agora querem saber é como ele irá influenciar o Fed na decisão de retirar estímulos à economia e aumentar a taxa de juros.

Por conta da pandemia da Covid-19, em 2020, foram injetados mais de US$ 3 bilhões na economia norte-americana. E, neste ano, também como uma forma de ajudar o mercado a lidar com a crise econômica, o Federal Reserve passou a comprar todos os meses US$ 120 bilhões em títulos públicos. O presidente do Fed, Jerome Powell, tinha dito, mês passado, que “um relatório de empregos razoavelmente bom” poderia levar o banco central a iniciar a retirada dos estímulos.

Dados da economia dos Estados Unidos no mês de agosto foram revisados

Mas o payroll divulgado nesta sexta-feira não foi de todo ruim para a economia dos Estados Unidos. Os dados de agosto foram revisados e, ao invés da criação de 235 mil vagas anteriormente divulgadas, foram registrados efetivamente 366 mil novos postos de trabalho no país naquele mês. Outro dado positivo foi o recuo da taxa de desemprego, de 5,2% em agosto para 4,8% em setembro.

Saiba mais sobre os principais assuntos de economia e investimentos no MyNews Investe, no Canal MyNews, com apresentação de Mara Luquet e Thais Skodowisk

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Executiva da Huawei volta à China após acordo com EUA https://canalmynews.com.br/mais/executiva-da-huawei-volta-a-china-apos-acordo-com-eua/ Mon, 27 Sep 2021 18:13:09 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/executiva-da-huawei-volta-a-china-apos-acordo-com-eua/ A diretora da chinesa Huawei passou quase 3 anos em prisão domiciliar no Canadá por fraude financeira

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A diretora da empresa de tecnologia chinesa Huawei, Meng Wanzhou, voltou para a China neste sábado (25). Acusada de fraude financeira nos Estado Unidos, ela passou quase três anos em prisão domiciliar no Canadá.

Executiva da Huawei, Meng Wanzhou, em pronunciamento após deixar a prisão. Foto: reprodução/redes sociais

A defesa da executiva chegou a um acordo com promotores americanos e pode retornar à China. Na audiência realizada pelo tribunal de Vancouver, no Canadá, ela concordou em admitir que cometeu delitos e teve o pedido de extradição retirado.

Meng Wanzhou foi presa em dezembro de 2018, suspeita de ter violado sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos ao Irã. Ela foi presa no Canadá a pedido da justiça americana.

Meng é filha do fundador da Huawei, Ren Zhengfei, e acumula os cargos de diretora financeira e vice-presidente do conselho consultivo da empresa. A companhia chinesa é a maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo.

A prisão da executiva gerou uma crise diplomática envolvendo Estados Unidos, Canadá e China. Na época, a China também deteve deteve cidadãos canadenses. O governo chinês negou ser uma retaliação.

Os canadenses Michael Kovrig e Michael Spavor foram presos acusados de espionagem. Ambos também foram liberados nesta sexta-feira (24).

Acompanhe as principais notícias de economia e finanças no MyNews Investe, no Canal MyNews

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FBI libera primeiro documento sobre 11 de setembro https://canalmynews.com.br/mais/fbi-libera-documento-sobre-11-de-setembro/ Mon, 13 Sep 2021 20:23:11 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/fbi-libera-documento-sobre-11-de-setembro/ Investigação não encontrou relação entre governo da Arábia Saudita e terroristas responsáveis pelo sequestro dos aviões no 11 de setembro de 2001

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Vinte anos depois do ataque de 11 de setembro, o FBI divulgou o primeiro lote de documentos relacionados à investigação do atentado terrorista ao World Trade Center. No sábado (11), cerimônias lembraram os 20 anos do ataque e homenagearam as vítimas.

A investigação focou em um cidadão saudita suspeito de oferecer apoio logístico a dois sequestradores dos aviões, mas não apontou ligação com o governo e autoridades da Arábia Saudita.

Presidente Joe Biden e ex-presidente Barack Obama em homenagem às vítimas do 11 de setembro. Foto: Darren McGee – Gabinete do Governador.

Dos 19 terroristas que cometeram o ataque, 15 eram sauditas, além do líder da Al-Qaeda Osama bin Laden.

De acordo com a investigação, não existe qualquer evidência de que o governo saudita estava ligado ou tinha conhecimento do ataque. Há anos existe a especulação sobre a relação de autoridades da Arábia Saudita com os cidadãos sauditas envolvidos no atentado.

Esse é o primeiro documento publicado e a expectativa é de que outros sejam liberados pelo FBI. Esse já era um pedido dos parentes das vítimas e da própria embaixada saudita em Washington.

A liberação dos documentos foi determinada por uma ordem executiva assinada pelo presidente Joe Biden na semana passada. Os presidentes anteriores – George Bush, Barack Obama e Donald Trump – negaram a divulgação alegando ameaça à segurança nacional.

Assista ao Jornal do MyNews, no Canal MyNews, de segunda a sexta, com apresentação de Myrian Clark e Hermínio Bernardo

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11 de setembro, vinte anos depois https://canalmynews.com.br/herminio-bernardo/11-de-setembro-vinte-anos-depois/ Fri, 10 Sep 2021 23:29:51 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/11-de-setembro-vinte-anos-depois/ Você com certeza se lembra daquele dia. Com quem estava, onde estava e como recebeu a notícia do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos

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Lembro que saí da escola perto do meio-dia e, voltando para casa no carro com meus irmãos, minha mãe disse: “um avião bateu num prédio lá nos Estados Unidos”. Na minha cabeça de criança, fiquei me perguntando o que levaria um avião a bater no prédio. Passei o restante daquele dia 11 de setembro de 2001 zapeando os canais e vendo aquelas imagens da coluna de fumaça que tomaram o céu de Nova York.

Você com certeza se lembra daquele dia. Com quem estava, onde estava e como recebeu a notícia. Um dia que entrou para a história e marco o fim e o começo de uma nova ordem e etapa das relações mundiais.

Nuvem de fumaça após a queda das torres gêmeas em Nova York, em 11 de setembro de 2001. Foto: U.S. Air Force

O ataque matou quase três mil pessoas e envolveu quatro aviões e 19 terroristas. Os alvos foram as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York; o Pentágono que é a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que fica no Estado da Virgínia; e a quarta aeronave caiu em um campo no Estado da Pensilvânia. A investigação aponta que a tripulação reagiu e os terroristas não conseguiram atacar o alvo, que seria a capital Washington.

Equipes de resgate trabalhando no Pentágono. Foto: Cedric H. Rudisill/ DOD

O ataque foi organizado e executado pela Al-Qaeda, grupo terrorista liderado por Osama bin Laden. O saudita conseguiu reunir um grupo e cometer o maior ataque terrorista da era moderna.

No livro “O Vulto das Torres”, Lawrence Wright mostra como o governo americano poderia ter evitado o ataque. Se houvesse uma cooperação maior entre CIA e FBI, tudo poderia ter sido diferente. Além de bin Laden, a obra conta como foi a ação do egípcio Al-Zawahiri, que era o número 2 da Al-Qaeda.

“Um atendia à necessidade do outro. Zawahiri precisava de dinheiro e contatos, coisas que bin Laden dispunha em abundância. Bin Laden, um idealista dedicado a causas, buscava um rumo, que Zawahiri, um propagandista tarimbado, forneceu. Não eram amigos, mas aliados. Cada um acreditava poder usar o outro, e cada um foi impelido numa direção que nunca pretendeu tomar”.


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EUA voltam a atacar Estado Islâmico em Cabul https://canalmynews.com.br/mais/eua-voltam-a-atacar-estado-islamico-em-cabul/ Mon, 30 Aug 2021 21:46:19 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/eua-voltam-a-atacar-estado-islamico-em-cabul/ Ataque com drone atingiu carro que levava homem-bomba para região do aeroporto. Esta é a segunda ação contra Estado Islâmico

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Os Estados Unidos realizaram neste domingo (29) um ataque contra integrantes do Estado Islâmico em Cabul, no Afeganistão. A ação foi realizada com drone e, de acordo com a inteligência americana, teve como alvo um carro que levava um homem-bomba à região do aeroporto.

Militares norte-americanos estão ajudando a retirar pessoas do Afeganistão, após ataque à bomba assumido pelo Estado Islâmico/Foto: Guarda Nacional de Minnesota pelo tenente-coronel Jake Helgestad/Fotos Públicas

Este é o segundo ataque das tropas americanas contra a facção do Estado Islâmico no Afeganistão. Neste sábado (28), militares dos Estados Unidos bombardearam o local onde um integrante do grupo estaria.

A reação americana ocorre após o ataque terrorista que deixou mais de 180 mortos na região do aeroporto de Cabul na quinta-feira. Entre as vítimas estão 13 militares americanos e combatentes do Talibã. O grupo extremista que tomou o poder no Afeganistão é rival do Estado Islâmico.

Até o momento, não há informações de que o ataque americano tenha causado vítimas entre civis. As forças americanas estão em alertas para o risco de um novo ataque do Estado Islâmico. O presidente Joe Biden declarou que um novo ataque era “muito provável”.

“A situação no local continua extremamente perigosa e a ameaça de um ataque terrorista no aeroporto continua alta”, disse o presidente em um comunicado.

Mesmo com o atentado, a retaliação e o alerta de um novo ataque, os voos de retirada de estrangeiros e de afegãos que trabalharam com os americanos continuam. O prazo de retirada das tropa é 31 de agosto, terça-feira.


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EUA pedem que cidadãos deixem área do aeroporto de Cabul https://canalmynews.com.br/mais/eua-pedem-que-cidadaos-deixem-area-do-aeroporto-de-cabul/ Sat, 28 Aug 2021 12:48:58 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/eua-pedem-que-cidadaos-deixem-area-do-aeroporto-de-cabul/ Pedido ocorre após americanos atacarem Estado Islâmico. Retirada das tropas continua

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Os Estados Unidos pediram aos cidadãos que deixem imediatamente a região do aeroporto de Cabul, no Afeganistão. Milhares de pessoas estão nos arredores, perto dos portões do aeroporto, única forma de sair do país.

A região foi alvo de um ataque terrorista de um braço do Estado Islâmico, deixando mais de 180 mortos. Entre as vítimas estão 13 militares americanos e combatentes do Talibã. O grupo extremista que tomou o poder no Afeganistão é rival do Estado Islâmico.

Militares norte-americanos estão ajudando a retirar pessoas do Afesganistão
Militares norte-americanos estão ajudando a retirar pessoas do Afeganistão, após ataque à bomba assumido pelo Estado Islâmico/Foto: Força Aérea dos EUA/Sargento Daryn Murphy/Fotos Públicas

As tropas americanas estão em alerta para o risco de um novo ataque. A informação foi dada pelo general Frank Mckenzie, chefe das forças americanas no Oriente Médio.

Neste sábado (28), militares dos Estados Unidos atacaram a facção do Estado Islâmico no Afeganistão. As tropas americanas bombardearam o local onde um integrante do grupo estaria.

Mesmo com o atentado, a retaliação e o alerta de um novo ataque, os voos de retirada de estrangeiros e de afegãos que trabalharam com os americanos continuam. O prazo de retirada das tropa é 31 de agosto, terça-feira.

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Talibã e a luta afegã https://canalmynews.com.br/herminio-bernardo/taliba-e-a-luta-afega/ Fri, 20 Aug 2021 23:57:14 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/taliba-e-a-luta-afega/ Desespero do Afeganistão chama atenção do mundo

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Os afegãos tentam desesperadamente fugir do país e escapar do novo regime imposto pelo Talibã. Na semana passada, escrevi que o grupo extremista avançava e se aproximava se Cabul. A conquista de territórios foi mais rápida que a imaginada pela comunidade internacional e, principalmente, pela inteligência dos Estados Unidos.

Pessoas se seguraram no trem de pouso do avião. Mães e pais deram seus filhos para soldados por cima do arame farpado. Diversos tumultos foram registrados no entorno do aeroporto internacional de Cabul, onde as pessoas se aglomeram na tentativa de deixar o país.

Criança afegã sendo entrega a militar norte-americano em Cabul, capital do Afeganistão.
Criança afegã sendo entrega a militar norte-americano em Cabul, capital do Afeganistão. Foto: Reprodução (Rise to Peace)

Enquanto isso, manifestantes foram às ruas contra o Talibã em diferentes cidades do Afeganistão. Os atos foram duramente reprimidos pelos combatentes do Talibã. A repressão ocorre até mesmo por símbolos. A bandeira do país foi substituída em locais públicos pela bandeira do Talibã.

O grupo extremista declarou o Emirado Islâmico do Afeganistão, mesmo nome adotado quando esteve no poder em 1996. Um dos comandantes do Talibã rechaçou qualquer possibilidade de democracia e afirmou que o país seguirá a sharia, que é a lei islâmica. Um porta-voz disse que os direitos das mulheres serão respeitados, de acordo com o código religioso.

Algo precisa ser feito pela comunidade internacional para proteger e defender os direitos humanos de afegãos. Cidadãos do país já eram um dos maiores contingentes de refugiados no mundo, ao lado da Síria, o que deve aumentar ainda mais.

Depois de “O silêncio das Montanhas”, a sugestão é “A cidade do Sol” também do escritor Khaled Hosseini. O autor é um dos principais nomes da literatura afegã e narra as questões políticas do Oriente Médio em suas obras.

“A cidade do Sol” traz a história de Miriam e Laila, duas mulheres que sofrem a perseguição e a ausência de direitos na sociedade regida pela lei islâmica e expondo a violência e brutalidade do Talibã. Um livro incrível e ainda mais necessário no atual momento.

“Com o passar do tempo, foi aos poucos se cansando desse exercício. Começou a achar cada vez mais exaustivas essas tentativas de evocar, de desenterrar, de ressuscitar mais uma vez o que há muito tinha morrido. Na verdade, anos mais tarde, chegaria o dia em que Laila não choraria mais por essa perda. Ao menos, não tanto, não tão constantemente. Chegaria o dia em que os detalhes daquele rosto começariam a escapar às garras da memória.”


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Ascensão do Talibã revela fracasso de uma visão ocidental em relação ao Afeganistão https://canalmynews.com.br/mais/ascensao-taliba-fracasso-visao-ocidental-afeganistao/ Fri, 20 Aug 2021 01:08:42 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/ascensao-taliba-fracasso-visao-ocidental-afeganistao/ A ascensão do Talibã no Afeganistão é resultado do fracasso da ocupação dos Estados Unidos e pode ser comparada à Guerra do Vietnã

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A ascensão do Talibã no Afeganistão – que culminou com a tomada do poder central do país esta semana e da saída definitiva das tropas norte-americanas do país – é resultado do fracasso da ocupação dos Estados Unidos nos últimos 20 anos e pode ser comparada à Guerra do Vietnã.

Essa é a avaliação do professor e pesquisador da área de Relações Internacionais Carlos Gustavo Poggio, em entrevista ao programa Quarta Chamada, no Canal MyNews. Ele avalia que, apesar do custo político da decisão de retirar definitivamente as tropas do Afeganistão, o presidente norte-americano Joe Biden já era esperada, mas foi tomada de maneira desastrosa neste momento.

“O que a gente está vendo não é uma derrota repentina dos Estados Unidos. É uma derrota em câmera lenta há 10 anos. Faz 10 anos que os Estados Unidos falam em se retirar do Afeganistão. É uma situação muito similar à da Guerra do Vietnã. Chegou um momento na Guerra do Vietnã que a questão era como sair do Vietnã? A campanha do Nixon para a eleição era “paz com honra”. O Joe Biden tomou a decisão política de sair, que já havia sido tomada por Obama, foi negociada por Trump e executada agora pelo Biden. O problema foi a execução dessa estratégia. Essa execução foi desastrosa”, refletiu o professor Poggio, durante participação no programa Quarta Chamada, do Canal MyNews.

Segundo Poggio, apesar de 50% dos norte-americanos apoiarem o fim da ocupação ao Afeganistão, esse percentual já foi de 70%, e a forma como foi executada já repercutiu na queda de popularidade do presidente Joe Biden.

Na avaliação do professor, o que aconteceu esta semana revela também como os norte-americanos tentaram impor uma lógica ocidental e de nação a uma sociedade que é organizada através de lealdades tribais e funciona com uma lógica diferente. Nesse cenário, países como o Paquistão e a China passam a ter maior relevância do que os Estados Unidos. “É uma situação mais complexa do que a gente pensa. O Afeganistão é uma ponte entre a Ásia e o Oriente Médio. A China tem um interesse concreto no Afeganistão.

Agricultura e pecuária são a base da economia do Afeganistão/Foto: UNAMA/Freshta Dunia (07/01/2020)

Questão humanitária se coloca como central neste momento no Afeganistão

Para o professor e advogado Davi Tangerino, a resposta mais imediata que os demais países podem dar nesse momento é de cunho humanitário, recebendo os cidadãos que estão fugindo. “Internacionalmente, o reconhecimento do governo tem um papel. A China já se colocou na frente, reconhecendo esse novo governo tem um papel. Mas já usando mais um papel de criminalista, eles não fabricam essas armas lá. Existe um abastecimento, um financiamento internacional, como sempre acontece nesses conflitos. Esse é um mapa possível: quem está possibilitando materialmente o exercício dessa violência. É um tema mais delicado e envolve interesses econômicos muito importantes”, pontuou Tangerino.

Entre os problemas enfrentados pela população que tenta sair do país está a falta de documentos e passaportes – o que as impede de imigrarem para outros países. Segundo o professor Carlos Gustavo Poggio, no campo do direito internacional elas podem ser consideradas apátridas – por não poderem comprovar sua nacionalidade.

“Quem vai sofrer esse fluxo de afegãos de fato são os países vizinhos, por exemplo o Paquistão. Em seguida, os países europeus – que estão muito preocupados com uma possível onda de imigração semelhante à da crise da Síria”, explicou, recordando a onda de imigração grande que provocou problemas políticos, econômicos e de fronteiras, numa Europa que se recuperava da crise de 2008 e que, em algum sentido, ajudou a fortalecer os movimentos de xenofobia e a ascensão da extrema direita e da direita radical populista na Europa. Poggio ressaltou ainda que o Talibã que tomou definitivamente o poder no Afeganistão esta semana não é um “Talibã moderado”, mas um grupo pragmático, preocupado com a questão de governança e não há indícios de moderação. “Se não houver moderação, a questão dos refugiados deve se agravar”, concluiu.

Tangerino lembrou que no caso da Síria, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel foi muito criticada por acolher os imigrantes sírios. Com a saída de Merkel, que não concorrerá a uma recondução ao cargo, a situação dos imigrantes afegãos fica indefinida em relação à Europa, num contexto de crescimento da xenofobia.

Carlos Gustavo Poggio complementou que do ponto de vista econômico a aceitação de imigrantes é positiva para o país – num cenário de longo prazo que deve consolidar a redução demográfica da população alemã. “Angela Merkel atuou olhando o comportamento demográfico da Alemanha, que daqui a 20 anos vai ter menos habitantes que agora. Economicamente, aceitar imigrantes é uma forma de renovar a força de trabalho. Do ponto de vista econômico é [uma iniciativa] positiva do país. Porém, existe a questão cultural, de um imigrante que tem a mesma religião, fala a minha língua; e do refugiado, que fala outra língua e tem outra religião. São questões difíceis de conciliar [nesse contexto]”, analisou.

O Quarta Chamada tem apresentação de Mariliz Pereira Jorge e participação de Mara Luquet e Juliana Braga. Todas as quartas, a partir das 20h30, no Canal MyNews

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Em tentativa de livrar crianças do Talibã, pais entregam filhos para militares dos EUA em Cabul https://canalmynews.com.br/mais/afeganistao-taliba-pais-entregam-filhos-para-militares-dos-eua/ Thu, 19 Aug 2021 21:52:13 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/afeganistao-taliba-pais-entregam-filhos-para-militares-dos-eua/ Após tomada de poder por grupo extremista, afegãos tentam fugir do país. Estados Unidos acusa Talibã de cercar aeroporto internacional e impedir saída dos cidadãos

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Depois que o grupo extremista Talibã cercou Cabul, capital do Afeganistão, e tomou o poder por intermédio da força paramilitar, milhares de afegãos se empenharam em tentativas de fuga, visando deixar o país a qualquer custo.

Nos últimos dias, inúmeros vídeos e fotos – recortes midiáticos de uma conjuntura envolta pelo terror – passaram a circular nas redes sociais, expondo para o mundo o desesperador esforço praticado pelos cidadãos.

Após as cenas de invasão aos aeroportos e de aviões abarrotados, novos trechos dessa dramática evasão são apresentados. Em meio a uma suplicante multidão, nos arredores do Aeroporto Internacional Hamid Karzai, na capital, mães e pais entregam seus filhos para militares estadunidenses e britânicos em uma tentativa de livrar as crianças daquela realidade.

Criança afegã sendo entrega a militar norte-americano em Cabul, capital do Afeganistão.
Criança afegã sendo entrega a militar norte-americano em Cabul, capital do Afeganistão. Foto: Reprodução (Rise to Peace)

As imagens registram pequenos afegãos sendo passados de mão em mão até chegarem ao encontro dos soldados dispostos em cima dos altos muros. Ben Wallace, secretário de Defesa da Grã-Bretanha, já havia alertado, no entanto, sobre a impossibilidade de remover menores desacompanhados dos pais.

Em entrevista à Reuters, na quinta-feira (18), Wallace afirmou que as Forças Armadas não podem “simplesmente levar um menor por conta própria. A criança foi levada porque a família também será levada. É muito, muito difícil para aqueles soldados, como mostram as filmagens, lidar com algumas pessoas desesperadas, muitas das quais estão apenas querendo deixar o país”.

Ao jornal britânico The Independent, um paraquedista do Exército do Reino Unido que preferiu não se identificar descreveu a condição das mães como angustiante. “Elas gritavam ‘salve meu bebê’ e jogaram os bebês em nós, alguns deles caíram no arame farpado. Foi horrível o que aconteceu. Ao final da noite, não havia nenhum homem entre nós que não estivesse chorando”, contou.

Pais entregam filhos a militares dos EUA em Cabul, capital do Afeganistão

Talibã cerca aeroporto

O governo dos Estados Unidos, acusou o Talibã nesta quinta-feira (19) de fixar postos de controle ao redor do aeroporto internacional de Cabul, impedindo assim a saída de afegãos que desejam deixar o país – os EUA já haviam solicitado passagem livre na área de voo.

Representantes do Talibã afirmaram à imprensa que o grupo está “cumprindo sua palavra” e “facilitando a passagem de saída segura não apenas para estrangeiros, mas também para afegãos”.

Somente dentro do perímetro correspondente ao aeroporto internacional foram registradas 12 mortes desde domingo (15), de acordo com autoridades do Talibã e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Segundo um membro do grupo extremista que preferiu não se identificar, as mortes foram causadas por tiros e durante tumultos. O Talibã pediu às pessoas que ainda estão aglomeradas em frente ao aeroporto para que retornem às suas casas caso não possuam o direito legal de viajar.

Apesar das promessas firmadas pelos insurgentes de não adotar nenhum tipo de represália, Wendy Sherman, subsecretária de Estado dos EUA, disse que “ao que parece estão [Talibã] impedindo a chegada ao aeroporto dos afegãos que desejam sair do país.” […] “Esperamos que permitam que todos os cidadãos americanos, todos os cidadãos de outros países e todos os afegãos que desejam partir o façam de forma segura e sem assédio”.

Membros do governo estadunidense, em consonância com o discurso do presidente Joe Biden, afirma que os EUA estão trabalhando para acelerar a evacuação, mas que, apesar dos esforços, não sabem informar quanto tempo a operação vai durar.

Imagens fortes: pessoas caem de avião ao tentarem fugir do Afeganistão após retomada do Talibã

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Negacionismo https://canalmynews.com.br/mais/negacionismo/ Thu, 19 Aug 2021 19:44:07 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/negacionismo/ O negacionismo oferece uma percepção imaginária de um mundo confuso, sem rumo. Na melhor das hipóteses, é um misto de dúvida e de credulidade, na pior, um oportunismo político com objetivo de ganhos de curto e médio prazo

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O termo negacionismo foi criado pelo historiador francês Henry Rousso, na década dos 80 do século passado. Inicialmente, negacionismo indicava a atitude de negação de um fato histórico como o extermínio dos judeus da Europa pelos nazistas. Os negacionistas visam não a rever ou reexaminar o fato histórico, mas falsear a história, a partir de motivações ideológicas.

Mais recentemente, o negacionismo, como a tentativa de revisar a história, a ciência e influir na política, ressurgiu com força na Europa, em especial na França e na Alemanha, e nos EUA, em particular com Donald Trump. Em 6 de novembro de 2012, já pensando em sua candidatura presidencial, Trump enviou um tweet sobre mudança do clima em que dizia que o conceito de aquecimento global foi criado pelos chineses para deixar as manufaturas americanas não competitivas. Da vacina à mudança do clima, do genocídio ao terraplanismo, chegou-se, na campanha presidencial e durante o governo de Trump, ao QAnon, movimento de extrema direita, negacionista total, que teve intensa participação na tentativa de invasão do Congresso em Washington, na mais séria ameaça à democracia nos EUA, desde a guerra civil em 1861. Fake News e teorias conspiratórias passaram a negar fatos comprovados e verdades estabelecidas pela ciência com objetivos políticos.

O negacionismo tenta negar as descobertas da ciência
O negacionismo é uma tentativa de revisar a história, a ciência e influenciar a política/Imagem: Pixabay

“O negacionismo vai além de um boato ou fake news pontual. É um sistema de crenças que, sistematicamente, nega o conhecimento objetivo, a crítica pertinente, as evidências empíricas, o argumento lógico, as premissas de um debate público racional, e tem uma rede organizada de desinformação. Essa atitude sistemática e articulada de negação para ocultar interesses político-ideológicos muitas vezes escusos, que tem sua origem nos debates do Holocausto, é inédita no Brasil”, observa muito apropriadamente Marcos Napolitano, professor da Universidade de São Paulo (USP).

O negacionismo oferece uma percepção imaginária de um mundo confuso, sem rumo, em que se vive em condições de opressão, desespero e privações, no qual nada tem de ser aceito sem questionamento e onde ninguém deve ser confiável. O negacionismo, na melhor das hipóteses, é um misto de dúvida e de credulidade, na pior, um oportunismo político com o objetivo de ganhos de curto e médio prazo.

No Brasil, o negacionismo, historicamente presente na discriminação racial e no tratamento das comunidades indígenas, chegou com força no governo Bolsonaro. Durante a pandemia do Covid-19, o governo atual levou o negacionismo a proporções nunca vistas, com a negação ou minimização da gravidade da doença, no boicote às medidas preventivas, na subnotificação dos dados epidemiológicos, na omissão de traçar estratégias nacionais de saúde, no incentivo a tratamentos terapêuticos sem validação científica e na tentativa de descredibilizar a vacina, entre outras políticas e atitudes. Em outras áreas, um ministro do governo não se cansava de repetir sua atitude negacionista no tocante ao globalismo, à mudança climática, ao terraplanismo, ao marxismo cultural.

Causas do negacionismo

Como explicar essa atitude de negação, cujo objetivo, no fundo, é levar o público à confusão, além de outros efeitos paralelos. Muitos são os elementos para se entender a extensão da contaminação e a rápida aceitação de parte significativa das pessoas, em muitos países. Sem entrar em detalhes, por serem autoexplicativos, podem ser mencionados o crescimento da desigualdade social, o aumento da pobreza, a concentração de renda de forma generalizada no mundo e o baixo nível educacional, explorados por políticos populistas e autoritários. Todos esses fatores criaram um sentimento de ceticismo, de simplificação exagerada das coisas, levando a conclusões inadequadas, vitimização, interpretação diferente de fatos não evidentemente conectados e o culto da mentira e da realidade alternativa. Trump, o principal promotor da difusão das “fake news”, encontrou seguidores em outros países, que ajudaram a espalhar mentiras e teorias conspiratórias por todo o globo, com as facilidades oferecidas pela mídia social.

Quais os efeitos e as consequências?

O negacionismo representa um risco muito alto, como ficou evidenciado nos EUA pelas políticas Trump em relação à pandemia, que tornou os EUA o país com mais mortes no mundo e, nos dias atuais, com os efeitos desastrosos para a saúde das crianças, com a recusa de governadores, nos Estados mais contaminados pela Covid 19, de aceitarem o uso de máscaras em lugares fechados e nas escolas. Ou no Brasil, pelas politicas negacionistas na saúde que levaram a um crescente número de mortes, superando os 560.000, e na área política, com a contestação à lisura das eleições, colocando-se em dúvida, sem qualquer evidência, a segurança das urnas eletrônicas.

Em geral, contudo, os efeitos do negacionismo são menos diretos e concretos, mas não menos deletérios. O negacionismo na mudança do clima não conseguiu destruir o consenso científico de que o que está ocorrendo é decorrência da atividade humana. O que o negacionismo conseguiu foi dar respaldo aos que se opõem a políticas mais radicais para a defesa do planeta, inclusive aqueles que criticam um acordo global, o que ajudou a tornar o desafio ainda mais difícil.

O negacionismo também pode criar um ambiente de ódio e de suspeita. No caso do holocausto, o que se deseja é apoiar a nostalgia do regime totalitário e a utopia eugenista de uma nação pura. A negação do genocídio não apenas é uma recusa de aceitação de fatos históricos, como também representa um ataque a aqueles que sobreviveram e a seus descendentes porque procura apresentar os judeus como mentirosos e reabilitar a reputação dos nazistas. A recusa da Turquia em admitir que o massacre dos armênios existiu em 1915 também é um ataque aos armênios de hoje e uma forma de intimidação a outras minorias na Turquia, que questionam seu status e seus direitos.

Outras formas de negacionismo podem ser menos explícitas, mas não deixam de representar um perigo ou ameaça à verdade. A negação da teoria darwiniana da evolução humana não tem nenhum efeito imediato ou prático, apenas ajuda a desacreditar a ciência, o que pode alimentar atitudes que vão contra políticas baseadas em evidências científicas. Mesmo os lunáticos negacionistas – aqueles que aceitam, por exemplo, as teorias do terraplanismo, isto é, que a terra é plana (lembram-se de Galileu na Idade Média?) – embora difíceis de serem levados a sério, ajudam a criar um ambiente no qual a política e o conhecimento científico e acadêmico são colocados em dúvida em nome de uma ampla suspeita de que nada é aquilo que parece ser.

Penetração do negacionismo

O negacionismo passou das áreas marginais para o centro do discurso público ajudado em parte por motivações políticas e em parte pelas novas tecnologias. Na medida em que a informação se tornou mais livre e acessível online e a pesquisa passou a ser aberta a todos pela internet, multiplicam-se as oportunidades para discutir e contestar as verdades, como aceitas até aqui. É difícil ignorar completamente essas vozes, que seriam consideradas normalmente malucas ou totalmente desfocadas. A profusão de vozes, a pluralidade de opiniões, os ruídos despertados pela controvérsia são suficientes para despertar dúvidas sobre aquilo que se deveria acreditar.

Não há como deixar de reconhecer que o negacionismo representa um perigo real. Alguns casos podem ser indicados como exemplos concretos de negacionismo causando dano efetivo. Na África do Sul, o presidente Mbeki, nos primeiros anos deste século, foi muito influenciado por negacionistas da AIDS, que recusavam aceitar a relação entre HIV e AIDS, chegando mesmo a negar a existência da AIDS, lançando dúvidas sobre a efetividade dos remédios antirretrovirais. Estima-se que a aceitação dessa visão equivocada e a relutância de Mbeki em implementar um programa nacional de tratamento usando antivirais tenha custado a vida de cerca de 330.000 pessoas.

Como combater no negacionismo?

A resposta mais comum ao negacionismo é a exposição da mentira. Assim como os negacionistas produzem uma crescente quantidade de artigos, websites, apresentações, vídeos e livros, os que combatem o negacionismo devem responder e estão respondendo na mesma moeda. As alegações negacionistas são refutadas sistematicamente, ponto por ponto, seriamente ou de maneira jocosa.

Há casos em que houve também respostas institucionais, com consequências legais para o negacionismo. Em alguns países, foram aprovadas leis contra o negacionismo. Na França, por exemplo, a legislação proíbe o negacionismo em relação ao holocausto. Nos EUA, a tentativa de ensinar a ciência da criação juntamente com a teoria da evolução encontrou forte resistência e os negacionistas foram impedidos de escrever em revistas acadêmicas e de fazer conferências.

Conclusão

O que surpreende é o número de pessoas que aceitam “face value” essa atitude negacionista e as realidades criadas pelas fake news e teorias conspiratórias. Essa reação nem sempre ajuda a desfazer uma campanha negacionista porque, para os negacionistas, a existência do negacionismo é uma vitória. O argumento central deles é o de que a verdade foi suprimida por seus inimigos. Continuar a existir a negação é um ato heroico, a vitória sobre as forças da verdade. O combate ao negacionismo, nas sociedades democráticas, não se faz por medidas legislativas, mas pelas respostas imediatas e por ações da sociedade civil que exponham a falsidade, a distorção das fake news e a recusa em aceitar as evidências, em muitos casos, para uso político.


Quem é Rubens Barbosa?

Rubens Barbosa é consultor de negócios, presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da FIESP, presidente do Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica e da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). É membro do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional da USP, presidente emérito do Conselho Empresarial Brasil – Estados Unidos. Editor responsável da Revista Interesse Nacional. Foi Embaixador do Brasil em Londres, de janeiro de 1994 a junho de 1999, e em Washington, de junho de 1999 a Março de 2004.


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