Arquivos Rodrigo Borges Delfim - Canal MyNews – Jornalismo Independente https://canalmynews.com.br/post_autor/rodrigo-borges-delfim/ Nosso papel como veículo de jornalismo é ampliar o debate, dar contexto e informação de qualidade para você tomar sempre a melhor decisão. MyNews, jornalismo independente. Mon, 06 Jun 2022 12:46:19 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Manifestantes pró-Trump invadem Congresso dos EUA para impedir confirmação da vitória de Biden https://canalmynews.com.br/internacional/manifestantes-pro-trump-invadem-congresso-dos-eua-para-impedir-confirmacao-da-vitoria-de-biden/ Tue, 19 Oct 2021 20:11:29 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/manifestantes-pro-trump-invadem-congresso-dos-eua-para-impedir-confirmacao-da-vitoria-de-biden/ Biden chamou o ato de “ataque inédito” à democracia dos EUA

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Apoiadores de Donald Trump invadem o Capitólio, sede do Congresso dos EUA
Apoiadores de Donald Trump invadem o Capitólio, sede do Congresso dos EUA.
(Foto: Redes sociais)

Atualizado às 19h51 em 6.jan.2021

Um grupo de apoiadores do ainda presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrou em confronto na tarde desta quarta-feira (6) com as forças de segurança que protegem o Congresso dos Estados Unidos e invadiu o local.

Conhecido como Capitólio, o edifício fica na capital, Washington. A invasão obrigou tanto a Câmara quanto o Senado a paralisarem a sessão que deveria confirmar a vitória do democrata Joe Biden.

A sessão desta quarta-feira no Congresso teria caráter protocolar, uma vez que a vitória de Biden já foi oficializada no último dia 14 de dezembro. Trump, no entanto, insiste em questionar a vitória do adversário democrata, fazendo acusações de fraudes sem qualquer tipo de prova, e atua como incentivador dos atos de seus apoiadores em Washington.

Os manifestantes romperam a segurança do local por volta das 14h30 do horário local (16h30 de Brasília), o que imediatamente levou a um toque de recolher na sede do Legislativo. Parlamentares foram retirados dos plenários e levados para salas de segurança dentro do Capitólio.

Biden x Trump

O presidente eleito, Joe Biden, se mostrou chocado e triste com o ocorrido no Capitólio

“Todos vocês estão assistindo o que eu estou assistindo. Nesse momento nossa democracia está sofrendo um ataque inédito. Um ataque como poucas vezes vimos, um ataque ao Estado de Direito. As cenas que vimos no Capitólio não representam o verdadeiro norte-americano”

Biden prossegue e cobra uma posicionamento de Trump: “O que vimos foi um pequeno número de extremistas. Isso não é protesto, é desordem, é caos. Peço ao Presidente Trump q vá a TV e peça um fim pra esse circo”.

Pouco após a fala de Biden, Trump divulgou um vídeo no qual pediu que os apoiadores voltassem para casa e em paz, mas voltou a afirmar — sem provas — que a eleição presidencial foi fraudada.

Republicanos também criticam

A sessão no Congresso era presidida pelo atual vice-presidente, Mike Pence, que foi cobrado pelo próprio Trump para não reconhecer a vitória de Biden. No entanto, Pence afirmou que respeitaria a Constituição americana e não acataria a interferência do republicano, o que foi visto por Trump como “falta de coragem”.

O próprio Pence afirmou que todos os envolvidos na invasão serão punidos e exigiu que os manifestantes deixem o Capitólio.

Representantes do Partido Republicano, como Ted Cruz e Marco Rubio, pedem que Trump faça os manifestantes saírem.

‘Foi tentativa de golpe’

“É algo que você não vê usualmente na democracia americana. Talvez o último momento em que ela estivesse ameaçada de fato tenha sido na Guerra Civil Americana (1861-1865)”, cita Lucas de Souza Martins, jornalista que faz mestrado em História americana na Universidade Estadual da Geórgia, em participação no Dinheiro na Conta desta quarta-feira.

Para o economista Otaviano Canuto, que também participou do programa e será professor na Universidade George Washington, na capital americana, o que aconteceu no Capitólio pode ser visto como uma tentativa de golpe.

“A tentativa parte da conversa telefônica com o secretário da Geórgia [no dia anterior]. Foi uma tentativa de subverter na marra a ordem legal. Isso foi um desejo, uma tentativa de golpe. O que também daria margem para a abertura de um processo legal.

Canuto também cita o episódio desta quarta como um exemplo de como terminam regimes populistas, como o do presidente Trump.

“Populistas promete soluções fáceis para problemas complexos. Foi assim que o Trump conseguiu se eleger, assim como outros. E frequentemente esses governos acabam mal”.

 

Vitória democrata na Geórgia

O corrido no Capitólio se dá no mesmo dia em que a imprensa dos Estados Unidos, a partir de suas projeções, apontou a vitória dos dois candidatos democratas na disputa pelo Senado no Estado da Geórgia.

Com o triunfo duplo, além de encerrar uma série de representantes do Partido Republicano pela Geórgia, marca o controle do Partido Democrata sobre as duas casas do Congresso — Senado e Câmara dos Deputados, o que deve facilitar a vida de Biden.

Um dos eleitos, o pastor Raphael Warnock, se tornou o primeiro negro a ocupar o cargo de senador pela Geórgia, Estado que tem um passado escravista e de tensões raciais.

Martins cita a eleição na Geórgia como um bom exemplo para o país. “Embora haja alguns grupos que promovam essa tentativa de golpe, a Geórgia mostra por meio do seu exemplo, com a eleição dos novos senadores, que há espaço para se fazer a democracia com mais pluralidade”.

Repercussão no Brasil

Políticos e autoridades brasileiras também usaram as redes sociais para se manifestar quanto aos acontecimentos em Washington.

Para o vice-presidente do PDT, Ciro Gomes, que disputou a eleição presidencial brasileira em 2018, Trump é um mau exemplo para o mundo, mas lembrou que o republicano é considerado um espelho para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A ligação de Trump com Bolsonaro também foi destacada pelo deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP), que chamou a invasão ao Congresso de pior ameaça já vivida pela “maior democracia do mundo”.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), classificou a invasão ao Capitólio como “ato de desespero de uma corrente democrática que perdeu as eleições”.

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MyNews é vencedor da 11ª edição do Prêmio Melhores do Ano NaTelinha https://canalmynews.com.br/mais/mynews-e-vencedor-da-11a-edicao-do-premio-melhores-do-ano-natelinha/ Fri, 12 Feb 2021 12:53:05 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/mynews-e-vencedor-da-11a-edicao-do-premio-melhores-do-ano-natelinha/ MyNews foi premiado na categoria Melhor Canal de Notícias, superando GloboNews, RecordNews, Band News e CNN Brasil

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Melhor Canal de Notícias de 2020 pelo NaTelinha, MyNews era o único de fora da TV entre os candidatos
Melhor Canal de Notícias de 2020 pelo NaTelinha, MyNews era o único de fora da TV entre os candidatos.
(Foto: MyNews)

O MyNews foi escolhido como um dos vencedores do prêmio Melhores do Ano, promovido pelo portal NaTelinha, na categoria Melhor Canal de Notícias de 2020. O anúncio oficial foi feito pelo NaTelinha nesta segunda-feira (28).

O Melhores do Ano NaTelinha é composto por 20 categorias, com cinco indicados em cada uma. A escolha dos vencedores foi feita por meio de enquete junto ao público.

Único canal na categoria totalmente baseado no YouTube, o MyNews foi o escolhido por 44% dos que responderam a enquete — batendo GloboNews, RecordNews, CNN Brasil e Band News.

A CEO e fundadora do MyNews, Mara Luquet, dividiu com os apoiadores o mérito pela conquista. Atualmente são 406 mil inscritos no canal.

“Ter sido indicado pelo NaTelinha como um dos cinco canais de jornalismo mais importantes do país já era uma vitória. E nossa audiência mais uma vez mostrou que é super engajada e conquistou votos. Muito obrigado a você que tem apoiado nosso projeto”.

Também fundador do MyNews, Antonio Tabet reforçou o agradecimento ao público, que possibilitou ao canal superar concorrentes com uma estrutura muito maior. “Muito obrigado aos nossos assinantes, apoiadores e escritos, que apoiaram essa iniciativa de trazer notícia sem fake news e opiniões diversas e heterogêneas, no meio desse Fla-Flu político que a gente vive”.

Ainda neste ano o canal MyNews foi considerado um dos 10 melhores do Brasil na categoria vídeo do prêmio + Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças.

Breve histórico

Criado em março de 2018 por Mara Luquet e Antonio Tabet, o MyNews é um canal de jornalismo independente baseado no YouTube, no qual se tornou um case mundial.

A missão do MyNews é trazer informação bem apurada, análise de qualidade e diversidade de ideias para o público.

Além de já consolidado no YouTube, em 7 de dezembro o MyNews também estreou seu site noticioso, que tem como objetivo complementar e ampliar os debates e coberturas já presentes no canal de vídeo.

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MyNews estreia Conexão, novo programa em parceria com Sicoob https://canalmynews.com.br/mais/mynews-estreia-conexao-novo-programa-em-parceria-com-sicoob/ Fri, 12 Feb 2021 12:52:48 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/mynews-estreia-conexao-novo-programa-em-parceria-com-sicoob/ Em sua estreia, o programa vai abordar cooperativismo e tecnologia

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A grade de programação do MyNews vai ganhar mais um integrante a partir desta quinta-feira (14). Vai ao ar ao vivo, às 20h, a primeira edição do Conexão, programa realizado em parceria com o Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil).

A apresentação do novo programa ficará a cargo de Mara Luquet, CEO do canal, e Gabriela Lisbôa, que já apresenta atrações como Dinheiro na Conta e MyNews Traduz.

Em sua estreia, o programa vai abordar cooperativismo e tecnologia e como ambos podem ajudar a abrir caminhos para a superação de momentos de crise.

Canal MyNews
Grade de programação do MyNews ganha novo programa, o Conexão, em parceria com o Sicoob.
Foto: MyNews

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Fala de Bolsonaro é nova tentativa de desviar foco do que importa, aponta cientista político https://canalmynews.com.br/politica/fala-de-bolsonaro-e-nova-tentativa-de-desviar-foco-do-que-importa-aponta-cientista-politico/ Thu, 28 Jan 2021 18:54:27 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/fala-de-bolsonaro-e-nova-tentativa-de-desviar-foco-do-que-importa-aponta-cientista-politico/ Falas recentes do presidente refletem diversionismo, tática usada com recorrência pelo presidente

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O presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro.
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) novamente virou destaque na mídia pelo tom polêmico de seu discurso. Durante conversa em uma churrascaria de Brasília, na última quarta-feira (27), ele insinuou que a pandemia de Covid-19 “pode ter sido fabricada” e usou palavras de baixo calão usadas para se referir à imprensa e opositores.

Para o cientista político Creomar de Souza, essa postura do presidente segue uma lógica recorrente em seu governo, que é a do diversionismo. Ela consiste em criar fatos para desviar o foco de questões que são mais relevantes – e no caso, mais incômodas para o presidente.

“Como todo mundo ficou o dia todo falando dos palavrões e outras expressões pouco republicanas, durante todo dia não falamos daquilo que realmente importa, que é socorrer os brasileiros que estão sendo vítimas da pandemia”, exemplificou o cientista, que é também colunista do MyNews, em entrevista durante o Almoço do MyNews.

A fala do presidente ocorre em um momento no qual a pandemia de Covid-19 amplia sua gravidade em todo o mundo, inclusive no Brasil. No entanto, o país foi apontado por um estudo australiano divulgado nesta quinta-feira (28) como o de pior desempenho no combate à Covid-19.

De acordo com consórcio de veículos de imprensa, o Brasil contabiliza nesta quinta-feira 9.011.822 casos e 220.435 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia. Esses números deixam o país como o segundo no mundo mais afetado em ambos os quesitos, atrás somente dos Estados Unidos.

Tentativa de blindagem

Creomar também aponta uma lógica nos comentários do presidente quando questionado sobre os 64 processos de impeachment já protocolados contra ele no Congresso Nacional.

“Diferentemente de outros presidentes da história democrática do Brasil, que ao assumirem o cargo tentam um discurso que abranja um maior número possível de eleitores, Bolsonaro fez uma aposta clara de conversar sempre com os mesmos grupos políticos, que são sua base de apoio. Nesse aspecto, a lógica do discurso bolsonarista é de vender uma ideia de muita segurança e certeza, e de desafio contra aqueles que se colocam em seu caminho”.

O cientista político lembrou ainda que o governo aposta muitas de suas fichas nas eleições para presidência da Câmara e do Senado, no qual apoia respectivamente as candidaturas de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Para Bolsonaro, a presença dos dois aliados no comando do Congresso ao menos minimiza a chance de um processo de impeachment vingar.

No entanto, ele lembra que há outros fatores que podem fazer essa blindagem não funcionar como o presidente deseja, como o fracasso quanto à economia e no combate à pandemia.

“Todo esse caldo de cultura pode fazer com quem mesmo tendo lideranças na Câmara e no Senado que sejam de inicio favoráveis a Bolsonaro assumam uma posição contrária a ele se o governo federal não conseguir dar respostas à crise”.

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Estudo aponta Brasil como pior país no mundo no combate à pandemia https://canalmynews.com.br/mais/estudo-aponta-brasil-como-pior-pais-no-mundo-no-combate-a-pandemia/ Thu, 28 Jan 2021 17:07:02 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/estudo-aponta-brasil-como-pior-pais-no-mundo-no-combate-a-pandemia/ Estudo australiano atribuiu ao Brasil o menor índice entre 98 países nas respostas à Covid-19; Nova Zelândia e Vietnã lideram

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Sistema de saúde em Manaus vive caos diante do avanço da Covid-19 no Amazonas
Sistema de saúde em Manaus vive caos diante do avanço da Covid-19 no Amazonas.
(Foto: Chico Barata)

A dificuldade do Brasil em lidar com a Covid-19 tem repercutido internacionalmente. E um novo exemplo dessa visão negativa é um estudo conduzido pelo Lowy Institute, de Sydney (Austrália), que apontou o país como o pior do mundo em respostas de combate à pandemia.

O think tank australiano analisou 98 países a partir de seis critérios, que incluem total de casos confirmados, de mortes e testagem. Quanto melhor o resultado em cada um, maior a nota atribuída ao país – em uma escala de 0 para o pior e 100 para o melhor.

“Coletivamente, esses indicadores indicam quão bem ou mal os países administraram a pandemia”, explica o instituto.

De acordo com os dados analisados, o Brasil ficou com média 4,3, exatamente na lanterna do ranking. O México, que aparece como segundo pior na lista, tem índice 6,5.

País Índice
Chile 22,0
Ucrânia 20,7
Omã 20,3
Panamá 19,7
Bolívia 18,9
Estados Unidos 17,3
Irã 15,9
Colômbia 7,7
México 6,5
Brasil 4,3
Fonte: Lowy Institute

Já o topo da lista é ocupado pela Nova Zelândia, com índice 94,4, seguida por Vietnã, Taiwan, Tailândia e Chipre. O top 10 conta ainda com Ruanda, Islândia, Austrália, Letônia e Sri Lanka.

A presença de países em desenvolvimento entre os que tiveram melhor desempenho no combate à pandemia, de acordo com o ranking, é vista pelo instituto como fruto de um senso de urgência de seus governos. Foram nações que adotaram medidas de contenção ao vírus assim que os casos explodiram em países mais ricos, como no caso dos europeus.

País Índice
Nova Zelândia 94,4
Vietnã 90,8
Taiwan 86,4
Tailândia 84,2
Chipre 83,3
Ruanda 80,8
Islândia 80,1
Austrália 77,9
Letônia 77,5
Sri Lanka 76,8
Fonte: Lowy Institute

O levantamento não traz dados sobre a China, segundo o instituto, devido à falta de dados públicos sobre testagem de indivíduos, um dos critérios para definição do ranking.

Dificuldades no Brasil

O ranking acaba por refletir uma série de entraves que o Brasil enfrenta no combata à pandemia. O país começou sua vacinação somente em 17 de janeiro, enquanto outros já tinham dado início ao processo ainda na primeira quinzena de dezembro, assim que as primeiras vacinas começaram a ser aprovadas.

A disputa política criada em torno da vacina se soma à falta de acordos em grande escala do governo com diferentes fornecedores, o que atrapalhou a disponibilidade de vacinas no Brasil. Atualmente há apenas dois imunizantes aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e já em uso, que são as doses da Coronavac e de Oxford.

A primeira vacina a ser usada em grande escala no mundo, a da Pfizer, ainda não figura entre as aprovadas para uso no Brasil e protagoniza uma polêmica com o governo brasileiro, que admitiu ter recusado uma oferta de imunizantes feita pela farmacêutica.

Também se soma a esse quadro a postura do próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que dá maior ênfase a tratamentos com medicamentos sem eficácia comprovada – como cloroquina e ivermectina – do que à vacina em si.

De acordo com consórcio de veículos de imprensa, o Brasil contabiliza nesta quinta-feira 9.011.822 casos e 220.435 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia. Esses números deixam o país como o segundo no mundo mais afetado em ambos os quesitos, atrás somente dos Estados Unidos.

Um detalhe é que o estudo australiano considera os dados disponíveis até 9 de janeiro. Ou seja, no caso do Brasil não estão inclusas informações relacionadas com a atual crise sanitária em Manaus, cujo sistema de saúde entrou em colapso em razão da Covid-19.

De acordo com pesquisa publicada pelo instituto Datafolha e divulgada no último dia 23, 62% dos entrevistados acreditam que a pandemia no Brasil está fora de controle.

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Possível compra de vacina anti-Covid-19 por empresas acende polêmica e dilemas éticos https://canalmynews.com.br/economia/compra-vacinas-covid-19-polemica-dilemas-eticos/ Wed, 27 Jan 2021 21:23:31 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/compra-vacinas-covid-19-polemica-dilemas-eticos/ Negociação reacendeu polêmica sobre atuação do setor privado em meio à pandemia

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Chegada das vacinas de Oxford ao Estado RS
Vacinas de Oxford/AstraZeneca enviadas ao Rio Grande do Sul.
(Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini)

Possibilidade de acelerar a imunização ou uma brecha para furar fila da vacina? A participação do setor privado no processo de vacinação contra a Covid-19 tem despertado debates e dilemas éticos ao mesmo tempo que o Brasil continua entre os países mais afetados no mundo pelo vírus.

Desde o início da pandemia até esta terça-feira (26), o Brasil já contabilizou 8,9 milhões de casos confirmados de Covid-19, com 219.203 pessoas mortas, de acordo com levantamento de consórcio de veículos de imprensa. Nos dois quesitos o Brasil ocupa o segundo lugar na lista mundial, atrás apenas dos Estados Unidos.

Alguns defendem que o setor privado, com seu potencial de investimento, pode agilizar a imunização, e que não seria justo negar a vacina a quem pode pagar por ela. No entanto, outros veem nessa atuação uma brecha para que pessoas que não estão no grupo prioritário de vacinação recebam primeiro as doses.

A articulação com a AstraZeneca

O fato que ajudou a trazer esse debate à luz foi noticiado incialmente pela coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, no último domingo (24). Empresas brasileiras estão pleiteando junto ao governo federal uma autorização para importar um total de 33 milhões de doses da vacina de Oxford, a mesma que deve ser produzida em breve também pela Fiocruz.

O imunizante é a principal aposta do governo federal no combate à pandemia e é um dos dois que receberam aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso emergencial no Brasil – junto com a Coronavac.

De acordo com a reportagem, a ideia era que o Ministério da Saúde editasse uma norma descrevendo as condições para que esse ato fosse liberado. Desse total, metade seria doada ao SUS (Sistema Único de Saúde) e a outra metade seria destinada aos funcionários dessas empresas e seus familiares diretos.

Entre as empresas que estariam nesse pool junto ao Ministério da Saúde figuram Vale, Gerdau, JBS, Oi, Vivo, Ambev, Petrobras, Santander, Itaú, Claro, Whirlpool e ADN Liga. As conversas seriam tocadas pela Dasa, grupo que é dono de grandes redes de laboratórios como Delboni Auriemo e Lavoisier.

Depois que a negociação foi revelada, algumas das empresas negaram participação no grupo, enquanto outras afirmaram que deixaram as negociações. O valor de cada dose, estimado em US$ 23,79 (algo em torno de R$ 137) é considerado acima do que está no mercado.

O próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou a informação e exaltou a possibilidade de compra de vacinas pelo setor privado durante evento da Credit Suisse, na última segunda-feira (25).

Vacina de Oxford em preparação para ser aplicada.
Vacina de Oxford em preparação para ser aplicada.
(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Negativas

Em nota, a Dasa informou que está buscando entender a disponibilidade de comercialização da vacina por empresas privadas, mas negou ter qualquer atuação em relação à compra desses imunizantes. “A Dasa nega todas as informações veiculadas sobre compra de vacinas e reitera que não está liderando, nem participando de nenhuma negociação com a AstraZeneca, nem com outros players de mercado”.

Já o laboratório anglo-sueco divulgou comunicado no qual informa não ser possível “disponibilizar vacinas para o setor privado”.

Também questionado sobre esse tipo de articulação, o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, disse desconhecer qualquer negociação do setor com a AstraZeneca.

“Só vamos pensar em comprar vacinas na situação extraordinária em que o fornecedor não queira vender para o governo, o que não é a realidade atualmente. Todos os fabricantes de vacina no mundo querem vender para governos”, disse Skaf.

Por meio de nota, a ABCVAC (Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas)  informou que não comentará nenhum documento que esteja fora do ambiente formal das negociações. “Todas as negociações são desenvolvidas dentro de um ambiente privado e cobertas por Termos de Confidencialidade e todas as estratégias e condições comerciais são discutidas exclusivamente dentro do ambiente legítimo, e cobertas por contratos entre as partes, envolvendo apenas clientes e fornecedores”.

Também procurado pelo MyNews, o Ministério da Saúde não se manifestou sobre o tema até o fechamento deste texto.

Dilema ético e atrasos

Marcio Duailibi, doutor em Saúde Pública pela Fiocruz, aponta que a oferta de vacinas diretamente pelas empresa não é algo novo. Algumas, por exemplo, adquirem imunizantes contra a gripe para aplicar em seus funcionários durante o período de campanha que anualmente é realizado de vacinação contra a doença. Ele também não vê tal questão como uma “furada de fila”, mas como uma preocupação de parte do setor produtivo com a pandemia e seus efeitos econômicos.

“Eles estão querendo pressionar o governo para agilizar o processo. É uma forma de pressão em cima de um governo que já está bagunçado, e as empresas estão sofrendo”.

Já Deisy Ventura, pesquisadora da faculdade de Saúde Pública da USP e especialista em Ética e Saúde Global, aponta que o setor privado deveria dar sua contribuição à sociedade de outra forma em relação às vacinas.

“Os atores econômicos devem exigir um programa nacional de imunização imediato e eficiente. O Sistema Único de Saúde tem larga experiência em imunização e não precisa de ajuda do setor privado, a não ser dessa atuação política firme para que o governo federal priorize a compra de vacinas e insumos de que necessitamos, sem subterfúgios e delongas“.

A pesquisadora acrescenta. “Além de ineficiente, a comercialização de vacinas durante uma pandemia é inconstitucional porque viola explicitamente os princípios da isonomia e da impessoalidade; é antiética, imoral, e deveríamos ter vergonha de estar falando nesse assunto.

Para o médico infectologista Marcelo Otsuka, Coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia, o grande problema não é o acesso à vacina por meios privados, mas o atraso do governo brasileiro em quanto aos imunizantes em relação a outros países.

“O que temos de fazer é garantir a vacina para todos, e é nesse ponto que perdemos o tempo certo de negociar com as grandes empresas. O governo perdeu o timing de ter mais vacinas e negociar de forma adequada com os laboratórios.

Em reportagem publicada em dezembro mostrou que a vacinação contra a Covid-19 foi um exemplo da desigualdade existente no mundo. Enquanto alguns países já haviam encomendado junto a laboratórios um total de vacinas que permitiam imunizar mais de uma vez suas populações integralmente, o Brasil ainda não tinha sequer ideia das vacinas que usaria.

O governo federal só anunciou seu plano nacional de imunização em 16 de dezembro, tendo início apenas no último dia 17 de janeiro.

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Pressionado, Guedes admite possível retorno do auxílio emergencial se “travar o resto todo” https://canalmynews.com.br/economia/pressionado-guedes-admite-possivel-retorno-do-auxilio-emergencial-se-travar-o-resto-todo/ Tue, 26 Jan 2021 23:08:58 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/pressionado-guedes-admite-possivel-retorno-do-auxilio-emergencial-se-travar-o-resto-todo/ Especialistas já enxergam como “inevitável” a retomada do auxílio emergencial neste ano

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O ministro da Economia, Paulo Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele resiste, mas já admite possibilidade de volta do auxílio emergencial.
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O debate em torno do auxílio emergencial definitivamente voltou para a cena política e econômica brasileira. A permanência da situação de crise gerada pela pandemia segue afetando a economia e a renda dos brasileiros mais pobres.

Esse quadro ganhou novos contornos diante de pesquisa Datafolha, divulgada na segunda-feira (25). Ela que apontou que 69% dos brasileiros que receberam o auxílio emergencial durante os últimos meses não conseguiram encontrar outra fonte de renda capaz de substituir o benefício financeiro – ou seja, praticamente sete em cada dez beneficiários.

Diante de tal cenário, o próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, admite uma possível volta do benefício caso o governo “fracasse” na vacinação contra a Covid-19, sob a condição de travar recursos para outras áreas.

“Quer criar o auxílio de novo? Tem que ter muito cuidado. Pensar bastante, pois, se fizer isso, não pode ter aumento automático de verbas para educação, para segurança pública, pois a prioridade passou a ser absoluta, é uma guerra. Aqui é a mesma coisa, se apertar o botão ali, vai ter que travar o resto todo”, disse durante evento do Credit Suisse na segunda-feira (25).

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), presente no mesmo evento que Guedes, foi em outra direção e disse que o compromisso agora do governo é com o teto de gastos, suspenso em 2020 em razão da pandemia. “Não vamos deixar medidas temporárias, relacionadas com a crise se tornarem permanentes de despesas”.

Pressão política

Por outro lado, o assunto auxílio emergencial também ganha corpo no Congresso Nacional. E os dois candidatos apoiados pelo governo às presidências da Câmara e do Senado defendem a volta do benefício.

“É preciso encontrar um caminho para se socorrer essa camada social muito atingida pela economia. Obviamente que temos que observar ajuste fiscal, teto de gastos públicos, não gastar o que se tem, mas por outro lado há um estado de necessidade muito grave de pessoas que precisam de amparo do Estado e é esse o maior desafio que já temos no começo de fevereiro”, afirmou, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), candidato à presidência do Senado.

Já Arthur Lira, apoiado pelo Planalto para dirigir a Câmara, defende um auxílio emergencial “de uma forma que o mercado possa suportar”.

Além da pressão de dentro do Congresso, demandas chegam de fora de Brasília. Secretários de Fazenda de 18 estados enviaram uma carta aos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pedindo o retorno do auxílio emergencial.

“O efeito colateral, negativo, que é o aumento do endividamento, é menor do que o efeito positivo em termos econômicos dessa injeção de liquidez, disse Rafael Fonteles, secretário de Fazenda do Piauí e presidente do Comsefaz (Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Fazenda).

Prorrogação ‘inevitável’

Para Fernando Aquino, conselheiro coordenador da Comissão de Política Econômica do Cofecon (Conselho Federal de Economia), a prorrogação do auxílio emergencial é inevitável.

“O importante é que a gente consiga ter esse tipo de gastos agora, que é necessário, tanto para assegurar a renda e sobrevivência das pessoas como para sustentar a economia.

Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, também vê o possível retorno do auxílio emergencial como algo que vai na mesma linha, apesar da questão fiscal. “Acho inevitável que ele vá aparecer de novo nos próximos meses. E aí tem toda a questão fiscal por trás disso”.

O economista ressalta, no entanto, que o benefício atua como uma espécie de “tapa-buraco” e posterga o debate sobre a viabilidade de um programa permanente de distribuição de renda. “O complicado dessa discussão é que não se entra como deveria sobre o que fazer depois disso, na porta de saída desse programa”.

Gustavo Akamine, analista da companhia Constância Investimentos, diz que no mercado financeiro já são considerados dois cenários, com e sem a assistência emergencial.

“Sabe-se que em períodos como o que estamos vivendo agora, é comum, caso haja um rompimento muito grande da economia, ter uma reação com estímulos maiores, para pelo menos suavizar o impacto na economia”.

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Governo de SP anuncia chegada de insumos para vacinas para 3 de fevereiro https://canalmynews.com.br/mais/governo-de-sp-anuncia-chegada-de-insumos-para-vacinas-para-3-de-fevereiro/ Tue, 26 Jan 2021 17:42:03 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/governo-de-sp-anuncia-chegada-de-insumos-para-vacinas-para-3-de-fevereiro/ Expectativa é de receber, até abril, insumos para produção das 40 milhões de doses contratadas

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Doses da Coronavac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac
Doses da Coronavac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac.
(Foto: Governo do Estado de São Paulo)

Uma primeira leva de insumos da China para produção de vacinas contra a Covid-19 deve chegar ao Brasil no dia 3 de fevereiro. A informação é do governo de São Paulo, divulgada durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (26).

“Nós tivemos essa sinalização, de que a liberação desses lotes será feita de uma maneira muito rápida começando por esses 5,4 mil litros que foram anunciados no dia de ontem [segunda-feira, 25] e chegarão aqui na próxima semana, com previsão do dia 3 de fevereiro”, afirmou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, durante a coletiva.

A partir da chegada dos insumos, o Butantan prevê produzir 8,6 milhões de doses da Coronavac, imunizante desenvolvido em conjunto com o laboratório chinês Sinovac. Foi com ele que teve início a vacinação no Brasil, após o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), no último dia 17. Na ocasião, também foi dado o aval para outra vacina, a da Oxford/AstraZeneca.

Outros 5,6 mil litros estão em processo avançado de liberação pelo governo chinês, segundo Dimas. A expectativa do Instituto Butantan é a de receber, até abril, o total de insumos para produção das 40 milhões de doses contratadas. Esse demanda futura também já conta com autorização da Anvisa para uso emergencial no Brasil.

Relação Brasil-China

O evento contou com a participação do embaixador da China no Brasil, Yang Wanming. Por meio de vídeo transmitido durante a coletiva, ele negou que os insumos não tenham chegado por questões diplomáticas.

“O Brasil é um país importante e um parceiro de grande significado para a China. Mantemos uma relação amistosa tradicional entre os dois países, incluindo o estado de São Paulo. Os avanços significativos da cooperação da Sinovac e o Instituto Butantan evidencia atitude científica e rigorosa dos pesquisadores de ambos os países, neste momento em que a Coronavac está sendo aplicada em todo o Brasil. Isso demonstra que a nossa cooperação beneficia não só os paulista como o povo brasileiro”, declarou durante a coletiva.

O Brasil vive uma relação conturbada com Pequim, alimentada pela chamada “ala ideológica” do governo, que culpa a China pelo novo coronavírus e chega a questionar a eficácia da vacina desenvolvida com a Sinovac, entre outros atritos. O atraso na vinda dos insumos foi visto como uma retaliação dos chineses a esses fatos.

Durante a coletiva, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), rebateu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que disse em rede social na segunda-feira (25) que os insumos tinha sido liberados pela China após ação do governo federal.

“Todas as demandas foram conduzidas pelo Instituto Butantan e pelo governo de São Paulo”, disse Doria. “Nesses dois anos, nós ampliamos as relações econômicas, comerciais, institucionais, culturais, de cooperação e de solidariedade com a China”, completou o governador.

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STF manda abrir inquérito contra Pazuello por gestão da crise em Manaus https://canalmynews.com.br/mais/stf-manda-abrir-inquerito-contra-pazuello-por-gestao-da-crise-em-manaus/ Mon, 25 Jan 2021 23:37:56 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/stf-manda-abrir-inquerito-contra-pazuello-por-gestao-da-crise-em-manaus/ Supremo acolheu pedido da PGR contra o ministro da Saúde, que passa a ser investigado por suposta omissão

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante entrevista coletiva
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante entrevista coletiva.
(Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta segunda-feira (25) a abertura de inquérito para apurar a atuação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em relação ao colapso no sistema de saúde pública em Manaus.

Lewandowski acolheu pedido feito no sábado (23) pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. Ela decorre de representações apresentadas à Procuradoria por partidos políticos.

Com a abertura do inquérito, Pazuello se torna oficialmente investigado por suposta omissão. A investigação vai começar pelo depoimento do ministro à Polícia Federal, ainda sem data prevista.

A capital amazonense, que tem sido duramente afetada pela pandemia e vê seu sistema de saúde em colapso, registrou falta de oxigênio medicinal em hospitais na última semana.

A solicitação ao Supremo cita o documento “Relatório parcial de ações – 6 a 16 de janeiro de 2021”. Nele, Pazuello informa que o Ministério da Saúde teve conhecimento da falta de oxigênio no dia 8, por meio da empresa White Martins, fornecedora do produto. A pasta, no entanto, só iniciou a entrega de oxigênio apenas em 12 de janeiro, de acordo com as informações prestadas.

Também é questionado pela ação da Procuradoria o fato de a pasta ter informado a distribuição de 120 mil unidades de Hidroxicloroquina como medicamento para tratamento da Covid-19 no dia 14 de janeiro, às vésperas do colapso por falta de oxigênio. O fármaco não possui eficácia comprovada contra o vírus, mas o próprio ministro e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já realizaram uma série de menções defendendo seu uso.

Ministro em Manaus

Pazuello está desde a noite de sábado em Manaus, com o intuito de acompanhar de perto a entrega das vacinas da Oxford que vieram da Índia no dia anterior. De acordo com o Ministério da Saúde, ele deve ficar na capital amazonense “o tempo que forma necessário”.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, um total de 458,5 mil doses chegarão ao Amazonas nos próximos dias. Nessa conta entram 44 mil que chegam neste domingo e outras 282 mil doses de Coronavac, a partir do Instituto Butantan.

A viagem a Manaus é vista como uma forma de tentar reduzir o desgaste sofrido por Pazuello diante dos últimos acontecimentos à frente do Ministério da Saúde.

Rotatividade na pasta

General da ativa do Exército, considerado especialista em logística, Pazuello é o terceiro nome a ocupar a chefiar o Ministério da Saúde no governo de Jair Bolsonaro e está no cargo efetivamente desde setembro de 2020, depois de quatro meses como interino.

Antes dele, ocuparam o Ministério da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. Ambos, no entanto, deixaram as funções em razão de divergências com Bolsonaro.

O presidente é crítico das medidas de distanciamento social e insiste na recomendação de tratamento da Covid-19 com remédios sem eficácia comprovada contra o vírus, como a cloroquina.

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Rebelo confirma favoritismo e é reeleito presidente de Portugal; Ventura fica em 3º https://canalmynews.com.br/mais/rebelo-confirma-favoritismo-e-e-reeleito-presidente-de-portugal-ventura-fica-em-3o/ Mon, 25 Jan 2021 12:25:05 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/rebelo-confirma-favoritismo-e-e-reeleito-presidente-de-portugal-ventura-fica-em-3o/ Eleição presidencial ocorreu em meio a lockdown em razão da pandemia, gerando abstenção de 60,51%

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Eleição Portugal PSD
Rui Rio, presidente do PSD, vota nas eleições em Portugal.
(Foto: Divulgação/PSD)

Confirmando as previsões dadas pelas pesquisas, o atual presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, foi reeleito para um novo mandato de cinco anos. Ele obteve 60,7% dos votos, encerrando o processo ainda no primeiro turno.

Em segundo lugar ficou a socialista Ana Gomes, com 12,97% dos votos, seguida por André Ventura, com 11,9%. Ao todo, sete candidatos disputaram o cargo.

A eleição teve uma abstenção de 60,51%, segundo a emissora pública RTP, gerada especialmente pela pandemia — com alta nos casos de Covid-19, Portugal está sob lockdown.

A eleição foi mantida por questões constitucionais. Para facilitar e fomentar a participação dos cerca de 9,8 milhões de eleitores portugueses, foi possível votar à distância entre os dias 12 e 20 janeiro. Quase 250 mil pessoas se inscreveram para votar antecipadamente, sendo que 197 mil efetivamente o fizeram.

O cargo de presidente possui um caráter moderador no sistema político português. O país funciona sob regime semipresidencialista, no qual cabe a ele a função de chefe de Estado. Ele pode dissolver o Parlamento e vetar leis aprovadas pelo Legislativo. A gerência de governo, por outro lado, recai sobre o primeiro-ministro.

Desempenho de Ventura

Apesar da vitória considerada certa de Rebelo, havia também uma expectativa quanto ao desempenho de André Ventura nas urnas. Eleito deputado federal em 2019, ele representa o Chega!, partido considerado de extrema-direita.

Com um discurso populista, racista e xenófobo, é considerado uma versão local do presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

O terceiro lugar na eleição, com uma margem de votos próxima de Ana Gomes, tem sido visto como uma vitória para o deputado. Ao mesmo tempo, ele coloca a extrema-direita no cenário eleitoral português, um dos poucos países na Europa nos quais essa tendência ainda não havia se manifestado com força.

“Ventura sabe bem o que vai gerar reação nos jornais e protestos. Ele quer notícia, ele quer polêmica”, resume André Azevedo Alves, cientista político da Universidade Católica Portuguesa, em conversa durante edição especial do Almoço do MyNews que foi ao ar neste sábado (23) e tratou da eleição portuguesa.

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‘Tem fila de paciente esperando para ser internado’, diz prefeito de Porto Velho https://canalmynews.com.br/mais/tem-fila-de-paciente-esperando-para-ser-internado-diz-prefeito-de-porto-velho/ Sun, 24 Jan 2021 22:07:53 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/tem-fila-de-paciente-esperando-para-ser-internado-diz-prefeito-de-porto-velho/ Hildon Chaves (PSDB) diz que cidade está em colapso e espera por transferência de pacientes

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A crise sanitária que levou Manaus a um colapso já afeta também outras cidades brasileiras. O caso mais recente é o de Porto Velho (RO), onde o próprio prefeito, Hildon Chaves (PSDB), assim classifica a situação local.

A capital de Rondônia registra atualmente 100% da ocupação em leitos de UTI e se vê tomando um caminho semelhante ao de Manaus: a necessidade de transferência de pacientes de Covid-19 que estejam em estado moderado para serem tratados em outras cidades brasileiras.

Ao MyNews Entrevista, Chaves disse, no entanto, que até o momento não foram transferidos pacientes de Porto Velho para outras localidades. Há uma expectativa de que ao menos 40 sejam levados nos próximos dias.

“Tem fila de paciente esperando para ser internado”, resume o prefeito de Porto Velho.

Transferência de pacientes

O governador de Rondônia, Marcos Rocha (PSL), por sua vez, disse neste domingo (24) estar em tratativas com o governo federal para transferir de pacientes para outras regiões do país na tentativa de abrir vagas em UTIs para casos mais graves de Covid-19. Tal medida tem sido adotada em relação ao Amazonas, que enviou pacientes internados com gravidade moderada para serem atendidos em outros estados.

Para que a situação dramática de Manaus não se repita em Porto Velho, o prefeito aposta na contratação de novos leitos hospitalares e de médicos, além da transferência dos pacientes menos graves de Covid-19 e de novas medidas de distanciamento social.

“Como esses leitos do estado estão lotados, estamos com uma dificuldade muito grande de dar vazão no fluxo. O estado não nos abre vagas, ficamos com o paciente mais do que as 24 horas recomendadas em unidades de pronto atendimento. E ficamos muito próximos de não conseguir receber o paciente para atendimento inicial por conta dessa situação”.

Hildon Chaves, prefeito de Porto Velho

Perda de ‘timing’

Segundo Chaves, a piora nos casos de Covid-19 em cidades no interior de Rondônia tem levado a essa sobrecarga no sistema de saúde da capital. E vê problemas na gestão estadual da pandemia.

“Acho que o governo [de Rondônia] perdeu o timing, isso deveria ter sido feito no começo de dezembro”, aponta Chaves.

O prefeito afirmou ainda que há um entendimento com os municípios deixou a cargo da gestão estadual a edição de decretos de restrição de mobilidade e distanciamento social. Embora tenham sido estabelecidas medidas duras há poucos dias pelo governo, o prefeito nota que há resistência da população em cumpri-las.

“O fato é que depois das festas de fim de ano estava tudo aberto, inclusive boates, e a conta está chegando agora”, completa Chaves.

De acordo com dados da Secretaria de Saúde de Rondônia (SESAU), o estado já registrou 116.133 casos de Covid-19, com 2.097 mortes.

Pacientes de Manaus são transferidos para Brasília em aviões da FAB
Pacientes de Manaus são transferidos para Brasília em aviões da FAB.
(Foto: Divulgação/FAB)

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Popularidade de Bolsonaro despenca, apontam pesquisas Datafolha e Exame https://canalmynews.com.br/politica/popularidade-de-bolsonaro-despenca-para-26-aponta-pesquisa-exame-ideia/ Sun, 24 Jan 2021 17:40:48 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/popularidade-de-bolsonaro-despenca-para-26-aponta-pesquisa-exame-ideia/ Levantamento aponta ainda que reprovação ao presidente saltou de 37% para 45%

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O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Atualizado às 18h43 de 22.jan.2021

A popularidade de Jair Bolsonaro (sem partido) segue mostrando sinais de declínio. Três pesquisas divulgadas ao longo da semana colocaram em números o tamanho dessa avaliação negativa.

A mais recente a apontar queda na avaliação do presidente foi a pesquisa Datafolha, divulgada na tarde desta sexta-feira (22). Bolsonaro é avaliado como ruim ou péssimo por 40% da população, contra 32% que assim o consideravam na rodada anterior da pesquisa, no começo de dezembro.

Já os entrevistados que acham que o presidente é bom ou ótimo caiu de 37% para 31%, enquanto outros 26% o consideram regular.

O Datafolha ouviu 2.300 pessoas em todo o Brasil, por telefone, nos dias 20 e 21 de janeiro.

Exame/Ideia

Mais cedo, de acordo com a edição mais recente da pesquisa Exame/Ideia, divulgada nesta sexta-feira (22), a aprovação do presidente caiu de 37% no levantamento anterior para 26%.

O resultado ajuda a puxar para baixo ainda a opinião sobre o governo. De acordo com a Exame/Ideia, a reprovação saltou para 45%, contra 37% da pesquisa anterior, feita em 14 de janeiro.

Ao mesmo tempo, entre os que avaliam o governo Bolsonaro como ótimo ou bom houve recuo, de 38% em 14 de janeiro para 27% no atual levantamento. Entre os que avaliam o governo como ruim ou péssimo o índice subiu de 34% para 45%.

O levantamento foi realizado por telefone, em todas as regiões do país, entre os dias 18 e 21 de janeiro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Ainda na segunda-feira (18), uma terceira pesquisa já havia identificado tal tendência de queda. De acordo com a pesquisa XP/Ipespe, a reprovação a Bolsonaro alcançou 40%.

Piora na percepção

Os resultados das três pesquisas coincidem com uma piora na percepção da atuação de Bolsonaro para enfrentar a pandemia de Covid-19. O caos na saúde no Amazonas, somadas aos atropelos internos e diplomáticos quanto às vacinas ajudam a alavancar a reprovação ao presidente e seu governo.

“A dinâmica dos sérios problemas em Manaus junto a falta de perspectivas sobre um cronograma de vacinação e o fim do auxílio emergencial constituem os principais fatores que levam à queda de popularidade do presidente”, aponta Maurício Moura, fundador do Ideia.

O cientista político Fernando Abrucio vai na mesma linha e também credita a queda na popularidade de Bolsonaro à má condução do país em meio à pandemia e seus efeitos.

“Para a maior parte da população caiu a ficha de que a crise é muito maior do que percebiam. O ponto central disso foram as mortes por oxigênio em Manaus. E a percepção de que as vacinas são essenciais cresceu na cabeça da população”.

Abrucio, no entanto, acrescenta que a cobertura vacinal ainda é muito limitada e só deve ganhar escala ao longo do ano, o que deve continuar puxando para baixo essa popularidade. “Isso criou uma insatisfação na população e ela tende a continuar nos próximos meses”.

Impeachment no horizonte?

As seguidas crises e falhas na condução da resposta à pandemia de Covid-19 têm elevado a pressão sobre Jair Bolsonaro e colocam em debate um possível impeachment do atual presidente.

Quando questionado sobre o tema, Bolsonaro tem recorrido aos céus em suas respostas.

“Se Deus quiser, vou continuar o meu mandato, e, em 2022, o pessoal escolhe”, disse Bolsonaro a apoiadores na quarta-feira (20), diante do Palácio da Alvorada, a residência oficial presidencial.

Na última sexta-feira, (15) em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, na TV Bandeirantes, Bolsonaro disse que “só Deus” o tira do Palácio do Planalto.

Em participação no programa Segunda Chamada, do MyNews, na última segunda-feira (18), a deputada estadual e ex-aliada Janaina Paschoal (PSL-SP) diz que vê “um caldo de cultura” se formar em torno de um processo de impeachment.

Esse “caldo de cultura” vem ganhando cada vez mais corpo. Ao todo já são 61 pedidos de impeachment contra Bolsonaro já protocolados na Câmara dos Deputados. Destes, nada menos que 54 deles foram feitos após o início da pandemia, em março de 2020.

Uma iniciativa intitulada Termômetro do Impeachment já mapeou 111 deputados federais que se manifestaram abertamente a favor do afastamento de Bolsonaro e 60 contrários. Há ainda 342 parlamentares que não se manifestaram sobre o tema, de acordo com atualização desta sexta.

Ao todo a Câmara dos Deputados conta com 513 parlamentares e são necessários ao menos 342 votos para que o processo de impeachment seja aberto e siga para o Senado, que dá o parecer final.

Presidência da Câmara

A baixa na popularidade de Bolsonaro traz um elemento a mais para a eleição que vai definir o próximo presidente da Câmara dos Deputados, que acontece no próximo dia 1º de fevereiro.

Ao todo são nove candidatos, sendo que os favoritos são: Arthur Lira (PP-AL), apoiado por Bolsonaro; e Baleia Rossi (MDB-SP), lançado por Rodrigo Maia (DEM-RJ), que atualmente dirige a Casa e é considerado um desafeto do atual presidente.

“Se Baleia Rossi for eleito, haverá um processo de impeachment. Se Arthur Lira for eleito, ele vai tentar segurar o máximo e não sei se vai conseguir. Essa é a perspectiva no Congresso. Se a popularidade cair abaixo de 20%, se a crise econômica e sanitária piorar, e sobretudo se houver manifestações de rua crescentes, não sei nem se o Arthur Lira e seu grupo vão segurar o processo”, observa Abrucio.

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PGR pede ao STF abertura de inquérito contra Pazuello por gestão da crise no AM https://canalmynews.com.br/mais/pgr-pede-ao-stf-abertura-de-inquerito-contra-pazuello-por-gestao-da-crise-no-am/ Sun, 24 Jan 2021 17:38:09 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/pgr-pede-ao-stf-abertura-de-inquerito-contra-pazuello-por-gestao-da-crise-no-am/ Ministro partiu para Manaus para acompanhar pessoalmente; ação é vista como medida para diminuir desgaste

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (Ministério da Saúde)
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
(Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

Atualizado às 12h14 de 24.jan.2021

O procurador-geral da República, Augusto Aras, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) no sábado (23) a abertura de inquérito para apurar a conduta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em relação ao colapso da saúde pública em Manaus.

A capital amazonense, que tem sido duramente afetada pela pandemia e vê seu sistema de saúde em colapso, registrou falta de oxigênio medicinal em hospitais na última semana.

A solicitação ao Supremo cita o documento “Relatório parcial de ações – 6 a 16 de janeiro de 2021”. Nele, Pazuello informa que o Ministério da Saúde teve conhecimento da falta de oxigênio no dia 8, por meio da empresa White Martins, fornecedora do produto. A pasta, no entanto, só iniciou a entrega de oxigênio apenas em 12 de janeiro, de acordo com as informações prestadas.

Aras questiona ainda o fato de a pasta ter informado a distribuição de 120 mil unidades de Hidroxicloroquina como medicamento para tratamento da Covid-19 no dia 14 de janeiro, às vésperas do colapso por falta de oxigênio. O fármaco não possui eficácia comprovada contra o vírus, mas o próprio ministro e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizaram uma série de menções defendendo seu uso.

“Considerando que a possível intempestividade nas ações do representado, o qual tinha dever legal e possibilidade de agir para mitigar os resultados, pode caracterizar omissão passível de responsabilização cível, administrativa e/ou criminal, impõe-se o aprofundamento das investigações a fim de se obter elementos informativos robustos para a deflagração de eventual ação judicial”, afirma o procurador-geral.

 Só nos primeiros 20 dias de 2021, 945 pessoas morreram somente em Manaus, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde. O dado já se aproxima do total de óbitos em razão do novo coronavírus de agosto a dezembro, que foi de 1.038 vítimas.

Ministro em Manaus

Horas após a manifestação da Procuradoria-Geral da República, Pazuello partiu para Manaus para entregar pessoalmente 132,5 mil novas doses de imunizantes ao Amazonas. O material é parte do lote de 2 milhões de vacinas da Oxford/AstraZeneca que chegaram na última sexta-feira (22) da Índia.

De acordo com o Ministério da Saúde, Pazuello ficará em Manaus para acompanhar as ações executadas pela equipe do Ministério da Saúde na capital, no enfrentamento à Covid-19, como a ampliação na oferta de leitos e contratação de mais profissionais de saúde. Não há uma data prevista para o ministro retornar a Brasília.

A viagem de Pazuello a Manais é vista como uma forma de reduzir o desgaste do ministro, que sofre cada vez mais pressão para deixar o cargo.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, um total de 458,5 mil doses chegarão ao Amazonas nos próximos dias. Nessa conta entram 44 mil que chegam neste domingo e outras 282 mil doses de Coronavac, a partir do Instituto Butantan.

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Carreatas em cidades brasileiras voltam a pedir impeachment de Bolsonaro https://canalmynews.com.br/politica/carreatas-em-cidades-brasileiras-voltam-a-pedir-impeachment-de-bolsonaro/ Sun, 24 Jan 2021 16:29:21 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/carreatas-em-cidades-brasileiras-voltam-a-pedir-impeachment-de-bolsonaro/ Atos deste domingo são puxados por grupos de direita, enquanto as carreatas de sábado foram apoiadas pela esquerda

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Carreata em São Paulo pelo impeachment de Jair Bolsonaro, puxada por MBL e Vem Pra Rua
Carreata em São Paulo pelo impeachment de Jair Bolsonaro, puxada por MBL e Vem Pra Rua.
(Foto: Twitter/Vem Pra Rua)

Cidades brasileiras voltaram a receber neste domingo (24) carreatas que pedem o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No sábado, as manifestações tiveram partidos de esquerda, agremiações sindicais e movimentos sociais como incentivadores.

Já os atos deste domingo são promovidos por grupos associados à direita, como o Vem Pra Rua e o MBL (Movimento Brasil Livre). Ambos, inclusive, protagonizaram as manifestações de rua pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016.

Em São Paulo, a carreata puxada pelo Vem pra Rua começou às 10 horas, partindo da Praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu. Depois de passar pela avenida Paulista e região do parque do Ibirapuera, foi encerrada antes das 13h.

Segundo a organização, o término foi determinado para não coincidir com o horário de fechamento dos portões para o segundo dia de provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), também marcado para este domingo.

No Rio de Janeiro, a manifestação começou também pela manhã, na Avenida das Américas e na região central. Cuiabá (MT), Belém (PA), São José dos Campos (SP) e Poços de Caldas (MG) também registraram carreatas.

Outras cidades brasileiras têm carreatas previstas para o período da tarde.

Popularidade em baixa

As manifestações ocorrem em um momento no qual a popularidade de Bolsonaro apresenta forte queda, identificada por três pesquisas de opinião – Datafolha, Exame/Ideia e XP/Ipespe.

A mais recente a apontar queda na avaliação do presidente foi a pesquisa Datafolha, divulgada na tarde de sexta-feira (22). Bolsonaro é avaliado como ruim ou péssimo por 40% da população, contra 32% que assim o consideravam na rodada anterior da pesquisa, no começo de dezembro.

Já a pesquisa Exame/Ideia, divulgada mais cedo na sexta, a aprovação do presidente caiu de 37% no levantamento anterior para 26%. E na segunda (18), levantamento da XP/Ipespe registrou reprovação a Bolsonaro em 40%.

Os resultados das três pesquisas coincidem com uma piora na percepção da atuação de Bolsonaro para enfrentar a pandemia de Covid-19. O caos na saúde no Amazonas, somadas aos atropelos internos e diplomáticos quanto às vacinas ajudam a alavancar a reprovação ao presidente e seu governo.

Impeachment à vista?

No entanto, também segundo a pesquisa Datafolha que apontou queda na popularidade de Bolsonaro, 53% dos entrevistados opinam que a Câmara dos Deputados não deveria abrir um processo por crime de responsabilidade contra o presidente.

O movimento em favor do impeachment, no entanto, começa a ganhar corpo na classe política. Além das manifestações em carreatas no final de semana, há 61 pedidos de impeachment contra Bolsonaro já protocolados na Câmara dos Deputados. Destes, nada menos que 54 deles foram feitos após o início da pandemia, em março de 2020.

Uma iniciativa intitulada Termômetro do Impeachment já mapeou 111 deputados federais que se manifestaram abertamente a favor do afastamento de Bolsonaro e 74 contrários. Há ainda 328 parlamentares que não se manifestaram sobre o tema, de acordo com atualização deste sábado.

Quando questionado sobre o tema, Bolsonaro tem recorrido aos céus em suas respostas. “Se Deus quiser, vou continuar o meu mandato, e, em 2022, o pessoal escolhe”, disse Bolsonaro a apoiadores na quarta-feira (20), diante do Palácio da Alvorada, a residência oficial presidencial.

No último dia 15, em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, na TV Bandeirantes, Bolsonaro disse que “só Deus” o tira do Palácio do Planalto.

Em participação no programa Segunda Chamada, do MyNews, na última segunda-feira (18), a deputada estadual e ex-aliada Janaina Paschoal (PSL-SP) diz que vê “um caldo de cultura” se formar em torno de um processo de impeachment contra Bolsonaro.

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Epidemiologista pede ajuda internacional para combater pandemia em Manaus https://canalmynews.com.br/mais/epidemiologista-pede-ajuda-internacional-para-combater-pandemia-em-manaus/ Sun, 24 Jan 2021 13:33:31 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/epidemiologista-pede-ajuda-internacional-para-combater-pandemia-em-manaus/ Especialista da Fiocruz Amazônia critica situação enfrentada pelo Amazonas e culpa autoridades locais e federais

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Sistema de saúde do Amazonas vive caos diante do avanço da Covid-19 no estado e falta de ações contra o vírus
Amazonas vive caos e vê mortes crescerem diante do avanço da Covid-19 no estado e falta de ações contra o vírus.
(Foto: Chico Barata)

A crise instalada na saúde pública do Amazonas, que tem na capital Manaus um de seus expoentes, vai além da falta de oxigênio. A presença de uma nova cepa da Covid-19, a falta de leitos hospitalares e até “fura-fila” na questão das vacinas são elementos que deixem o cenário ainda mais grave.

Tal situação se reflete nos números da pandemia no Amazonas. Só nos primeiros 20 dias de 2021, 945 pessoas morreram somente em Manaus, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde. O dado já se aproxima do total de óbitos em razão do novo coronavírus de agosto a dezembro, que foi de 1.038 vítimas.

Esses e outros fatores levam o epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz Amazônia, a ser categórico sobre os responsáveis pela atual situação no Amazonas. Ele pede o envio de uma missão de observadores internacionais para conhecer de perto o caos instalado na região e pressionar por soluções.

“É uma atitude de desespero, um pedido de socorro internacional, literalmente. Temos uma gestão municipal, estadual e federal que atuam conjuntamente e nos deram provas, não só ao amazonense, mas ao brasileiro e à humanidade que se mostraram incapazes de conter a circulação do novo coronavírus em Manaus”, desabafou o especialista durante entrevista ao Almoço do MyNews.

Orellana é autor de uma alerta epidemiológico lançado na última quarta-feira (20), já traduzido para o inglês, que faz esse apelo internacional para conter a pandemia.

“Precisamos urgentemente de observadores internacionais independentes ligados à Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e à Comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos (CNUDH), pois não é mais possível confiar nos diferentes
níveis de gestão que estão à frente da epidemia em Manaus”, diz trecho do documento.

“A crise do oxigênio é, na verdade, uma crise que esconde um problema chamado ineficácia na gestão da epidemia e uma baixa adesão da população às medidas necessárias para a contenção do novo coronavírus em Manaus”, acrescenta Orellana

Segundo o especialista, somente um lockdown rigoroso, com duração de pelo menos três semanas, será capaz de quebrar a cadeia de transmissão do vírus em Manaus e, a partir daí, reorganizar a resposta à pandemia.

“Tem solução, mas não com essa gestão que temos”, observa Orellana, expressando pessimismo.

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Carreatas por todo o Brasil pedem impeachment de Jair Bolsonaro e apoio à vacina https://canalmynews.com.br/politica/carreatas-por-todo-o-brasil-pedem-impeachment-de-jair-bolsonaro-e-apoio-a-vacina/ Sat, 23 Jan 2021 21:51:34 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/carreatas-por-todo-o-brasil-pedem-impeachment-de-jair-bolsonaro-e-apoio-a-vacina/ Além das manifestações de sábado são esperados novos atos para este domingo (24)

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Carreata em Brasília em favor do impeachment de Jair Bolsonaro
Carreata em Brasília em favor do impeachment de Jair Bolsonaro.
(Foto: Redes sociais)

Diversas cidades brasileiras registraram neste sábado (23) carreatas que expressam apoio às vacinas contra a Covid-19 e pedem o impeachment de Jair Bolsonaro (sem partido). Partidos de esquerda, movimentos sindicais e parlamentares divulgam e participam dos atos.

Em São Paulo, mesmo com a chuva, um grupo de manifestantes em carros se reuniu em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo no início da tarde. Por volta das 15h, a carreata partiu em direção à Praça Franklin Roosevelt pela avenida 23 de Maio, uma das principais da cidade.

Em Brasília, a carreata começou pela manhã e ocupou uma área de cerca de dez quilômetros, incluindo a região da Esplanada dos Ministérios. Além da saída de Bolsonaro, o ato pediu também pela valorização do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente durante a pandemia.

Também foram registradas manifestações em forma de carreata contra Bolsonaro em Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Natal (RN), Curitiba (PR), Belém (PA), Teresina (PI), Salvador (BA), Aracaju (SE), Porto Velho (RO), Maceió (AL), Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), São Bernardo do Campo (SP), Piracicaba (SP), Mogi das Cruzes (SP), São José do Rio Preto (SP), Uberlândia (MG), Montes Claros (MG), Varginha (MG), Manaus (AM), entre outras.

Estão previstos novos atos contra Bolsonaro para o domingo (24), desta vez puxados por movimentos e grupos situados à direita no espectro político, como MBL (Movimento Brasil Livre) e Vem Pra Rua. Ambos, inclusive, protagonizaram as manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016.

Popularidade em baixa

As manifestações ocorrem em um momento no qual a popularidade de Bolsonaro apresenta forte queda, identificada por três pesquisas de opinião – Datafolha, Exame/Ideia e XP/Ipespe.

A mais recente a apontar queda na avaliação do presidente foi a pesquisa Datafolha, divulgada na tarde de sexta-feira (22). Bolsonaro é avaliado como ruim ou péssimo por 40% da população, contra 32% que assim o consideravam na rodada anterior da pesquisa, no começo de dezembro.

Já a pesquisa Exame/Ideia, divulgada mais cedo na sexta, a aprovação do presidente caiu de 37% no levantamento anterior para 26%. E na segunda (18), levantamento da XP/Ipespe registrou reprovação a Bolsonaro em 40%.

Os resultados das três pesquisas coincidem com uma piora na percepção da atuação de Bolsonaro para enfrentar a pandemia de Covid-19. O caos na saúde no Amazonas, somadas aos atropelos internos e diplomáticos quanto às vacinas ajudam a alavancar a reprovação ao presidente e seu governo.

O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Impeachment à vista?

No entanto, também segundo a pesquisa Datafolha que apontou queda na popularidade de Bolsonaro, 53% dos entrevistados opinam que a Câmara dos Deputados não deveria abrir um processo por crime de responsabilidade contra o presidente.

O movimento em favor do impeachment, no entanto, começa a ganhar corpo na classe política. Além das manifestações em carreatas no final de semana, há 61 pedidos de impeachment contra Bolsonaro já protocolados na Câmara dos Deputados. Destes, nada menos que 54 deles foram feitos após o início da pandemia, em março de 2020.

Uma iniciativa intitulada Termômetro do Impeachment já mapeou 111 deputados federais que se manifestaram abertamente a favor do afastamento de Bolsonaro e 74 contrários. Há ainda 328 parlamentares que não se manifestaram sobre o tema, de acordo com atualização deste sábado.

Quando questionado sobre o tema, Bolsonaro tem recorrido aos céus em suas respostas. “Se Deus quiser, vou continuar o meu mandato, e, em 2022, o pessoal escolhe”, disse Bolsonaro a apoiadores na quarta-feira (20), diante do Palácio da Alvorada, a residência oficial presidencial.

Na última sexta-feira (15), em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, na TV Bandeirantes, Bolsonaro disse que “só Deus” o tira do Palácio do Planalto.

Em participação no programa Segunda Chamada, do MyNews, na última segunda-feira (18), a deputada estadual e ex-aliada Janaina Paschoal (PSL-SP) diz que vê “um caldo de cultura” se formar em torno de um processo de impeachment contra Bolsonaro.

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De olho em ‘Bolsonaro local’, Portugal vai às urnas escolher presidente https://canalmynews.com.br/mais/de-olho-em-bolsonaro-local-portugal-vai-as-urnas-escolher-presidente/ Sat, 23 Jan 2021 20:27:52 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/de-olho-em-bolsonaro-local-portugal-vai-as-urnas-escolher-presidente/ Expectativa é pela reeleição de Rebelo, de centro-direita. Mas desempenho de André Ventura, de extrema-direita, chama a atenção

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Portugal bandeira
Portugal escolhe seu novo presidente no próximo dia 24 de janeiro.
(Foto: Pixabay)

Portugal vai às às urnas no domingo (24) escolher seu próximo presidente. A expectativa é para uma reeleição do atual mandatário, Marcelo Rebelo de Sousa, ainda em primeiro turno. Mas há atenções voltadas para a questão da abstenção em razão da pandemia e quanto ao desempenho eleitoral de André Ventura.

Deputado eleito pelo partido de extrema-direita pelo partido Chega!, Ventura é considerado uma “versão portuguesa” do presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Em seu discurso, promete governar “para os portugueses de bem” e tem ideias de rechaço a imigrantes e a minorias sociais. Também se notabiliza por polêmicas que geram grande repercussão no meio político e nas redes sociais.

“Ventura sabe bem o que vai gerar reação nos jornais e protestos. Ele quer notícia, ele quer polêmica”, resume André Azevedo Alves, cientista político da Universidade Católica Portuguesa, em conversa durante edição especial do Almoço do MyNews que foi ao ar neste sábado (23) e tratou da eleição portuguesa.

Embora se apresente como outsider, o candidato do Chega! não é um novato na política e surgiu dos quadros do PSD, partido de Rebelo.

“[Ventura] é oriundo do PSD e habituado à política e percebeu que o populismo acabam por lidar o protagonismo que ele procura”, complementa o professor Ricardo Ribeiro, do Instituto Universitário Atlântica, que também participou do programa.

Além de Ventura e do favorito Rebelo, outro nome que chama mais a atenção na disputa é o de Ana Gomes, militante histórica do movimento socialista e ex-eurodeputada. O Partido Socialista, ao qual pertence o premiê António Costa, no entanto, apoia Rebelo na disputa.

Pandemia e eleição

Segundo a pesquisa SIC/Expresso, divulgada na sexta-feira (22), Rebelo de Sousa tem 58% de intenções de voto, contra 14,5% de Ana Gomes. Ventura aparece logo atrás, com 12,3%.

Embora a tendência seja de uma vitória de Rebelo já no domingo, uma grande abstenção no pleito deixaria no horizonte uma possibilidade de segundo turno.

Isso porque Portugal está sob lockdown, em razão de uma alta nos casos de Covid-19. O país europeu contabilizou na sexta-feira um total de 609 mil infectados pelo vírus, com 9.920 vítimas fatais.

A eleição foi mantida por questões constitucionais. Para facilitar e fomentar a participação dos cerca de 9,8 milhões de eleitores portugueses, foi possível votar à distância entre os dias 12 e 20 janeiro.

Quase 250 mil pessoas se inscreveram para votar antecipadamente.

Quem são os candidatos

O sistema de governo em Portugal é o semi-presidencialismo, cabendo a chefia de governo ao primeiro-ministro. Já o presidente exerce a função de chefe de Estado, de caráter mais moderador, além de ser o comandante das Forças Armadas.

Sete candidatos concorrem ao cargo de presidente em Portugal. Veja abaixo quem são eles, por ordem alfabética:

Ana Gomes: 66 anos, é jurista, foi deputada no Parlamento Europeu e diplomata — inclusive participou do processo de independência do Timor Leste. Ela é do partido socialista e tem o apoio de dois partidos: o Livre, que também é socialista, e o PAN, que significa pessoas, animais e natureza e está muito ligado, claro, às causas ambientais.

André Ventura: 37 anos, é deputado, professor universitário e foi comentarista de política e esportes na televisão portuguesa. Ele foi o fundador do Chega, um partido político considerado populista e nacionalista, criado em 2019 e que possui um assento na Assembleia —ocupado por ele próprio.

João Ferreira: 42 anos, biólogo, deputado do Partido Comunista Português, o PCP, no Parlamento Europeu, vice-presidente do grupo Esquerda Unitária Europeia, que reúne os partidos de esquerda da Europa no Parlamento Europeu. 

Marcelo Rebelo Sousa: 72 anos, é o atual presidente e tenta a reeleição (em Portugal é possível se reeleger uma vez). Filiado ao Partido Social-Democrata, ele é professor universitário, jurista, jornalista e comentarista político.

Marisa Matias: 44 anos, é eurodeputada, socióloga e pesquisadora licenciada da Universidade de Coimbra. É do partido Bloco de Esquerda.

Tiago Mayan: 43 anos, advogado, ele é membro fundador da Iniciativa Liberal, partido que foi fundado em 2017 e elegeu um deputado nas últimas eleições legislativas, no ano passado.

Vitorino Silva: conhecido como Tino de Rans – 49 anos, empreiteiro — ou como dizem em Portugal, calceteiro — e fundador do RIR. A sigla do partido, criado em 2019, significa “reagir, incluir e reciclar”, e que se apresenta como sincrético, humanista, pacifista, ambientalista e europeísta.

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Para 62%, pandemia no Brasil está fora de controle, diz pesquisa Datafolha https://canalmynews.com.br/mais/para-62-pandemia-no-brasil-esta-fora-de-controle-diz-pesquisa-datafolha/ Sat, 23 Jan 2021 17:49:33 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/para-62-pandemia-no-brasil-esta-fora-de-controle-diz-pesquisa-datafolha/ Levantamento também mostrou aumento na parcela da população disposta a se vacinar contra a Covid-19

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Vacinação contra Covid-19 na aldeia indígena Umariaçu, próximo a Tabatinga (AM)
Vacinação contra Covid-19 na aldeia indígena Umariaçu, próximo a Tabatinga (AM).
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O aumento de casos de Covid-19 no Brasil, expresso também por casos dramáticos como o do Amazonas, tem aumentado o sentimento junto à população brasileira de que a pandemia se encontra fora de controle.

De acordo com pesquisa publicada pelo instituto Datafolha e divulgada neste sábado (23), 62% dos entrevistados compartilham dessa impressão, contra 33% que veem a pandemia como parcialmente controlada.

Apenas 3% dos entrevistados acreditam que a circulação do vírus está totalmente sob controle e 2% não souberam responder.

Maior desejo de se vacinar

O levantamento, feito nos dias 20 e 21 de janeiro em todo o Brasil, também identificou uma maior tendência das pessoas a querer se vacinar contra a Covid-19. O índice chegou a 79% no atual levantamento, contra 73% do anterior, publicado em dezembro de 2020. Somente 17% disseram que não vão se imunizar, enquanto 4% não souberam ou não responderam.

No levantamento anterior, 22% dos entrevistados disseram que não pretendiam se vacinar contra a Covid-19, contra 9% que manifestavam tal posição em agosto.

A maior confiança em torno dos imunizantes ocorre a despeito da permanência de notícias falsas que circulam pelas redes sociais, como a de que vacinas contra a Covid-19 teriam o poder de alterar o DNA de quem recebesse as doses.

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Veja para onde vão as vacinas que chegaram ao Brasil e receberam novo aval da Anvisa https://canalmynews.com.br/mais/veja-para-onde-vao-as-vacinas-que-chegaram-ao-brasil-e-receberam-novo-aval-da-anvisa/ Sat, 23 Jan 2021 16:50:29 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/veja-para-onde-vao-as-vacinas-que-chegaram-ao-brasil-e-receberam-novo-aval-da-anvisa/ Coroanvac feita no Instituto Butantan recebeu nova autorização emergencial, enquanto doses da Oxford enfim chegaram da Índia

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Teste com voluntário para vacina contra a Covid-19
Teste com voluntário para vacina contra a Covid-19.
(Foto: Governo do Estado de São Paulo)

A sexta-feira (22) terminou com duas boas notícias para o programa de imunização contra a Covid-19 no Brasil. Além da aprovação para uso emergencial de um novo lote de vacinas Coronavac, produzidas pelo Instituto Butantan, chegaram ao país também 2 milhões de doses do imunizante Oxford/AstraZeneca, previstas do acordo com a Índia.

Com isso, a imunização no Brasil ganha um novo fôlego, ainda que curto e que dependa da vinda de insumos médicos da China para permitir uma maior produção das vacinas em território nacional.

Segundo o governo de São Paulo, cerca de 900 mil doses da Coronavac foram imediatamente liberadas para o Ministério da Saúde após a nova autorização da Anvisa para uso emergencial do imunizante. Ao todo, o Instituto Butantan recebeu aval para a produção de 4,1 milhões de novas doses.

Doses da Coronavac, vacina que recebeu autorização para uso emergencial no Brasil
Doses da Coronavac, vacina que recebeu autorização para uso emergencial no Brasil.
(Foto: Breno Esaki / Agência Saúde)

Desse total, de acordo com as autoridades paulistas, 200 mil doses foram levadas ao Centro de Distribuição e Logística da Secretaria da Saúde de São Paulo. Outras 700 mil vão para a central de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP).

Prioridade para o Amazonas

Já as vacinas produzidas na Índia, desenvolvidas pela Oxford, foram levadas para a Fiocruz, no Rio de Janeiro, responsável pelas doses em solo brasileiro. A expectativa é que ainda neste sábado (23) elas sejam encaminhadas para outros Estados, tendo o Amazonas como destino prioritário.

 “A prioridade nesse momento é para o estado do Amazonas, que vive hoje a situação mais crítica no nosso país. Após um acordo com governadores, 5% dessa carga irá para Manaus”, disse o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, após a chegada das doses ao Brasil.

Avião da Emirates chega ao Brasil com vacinas da Oxford produzidas pela Índia
Avião chega ao Brasil com vacinas da Oxford produzidas pela Índia.
(Foto: Ministério da Saúde)

O Amazonas vive colapso na saúde pública em razão do aumento de casos de Covid-19 no Estado. A gravidade da situação leva especialistas a defenderem até ajuda internacional para tentar frear o avanço do vírus.

“É uma atitude de desespero, um pedido de socorro internacional, literalmente. Temos uma gestão municipal, estadual e federal que atuam conjuntamente e nos deram provas, não só ao amazonense, mas ao brasileiro e à humanidade, que se mostraram incapazes de conter a circulação do novo coronavírus em Manaus”, desabafou o epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz Amazônia, durante entrevista ao Almoço do MyNews na última sexta.

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Avião com vacinas da Oxford produzidas na Índia chega ao Brasil https://canalmynews.com.br/mais/aviao-com-vacinas-da-oxford-produzidas-na-india-chega-ao-brasil/ Fri, 22 Jan 2021 21:34:31 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/aviao-com-vacinas-da-oxford-produzidas-na-india-chega-ao-brasil/ Governo da Índia decidiu liberar na quinta-feira a exportação das doses para outros países, incluindo o Brasil

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Avião da Emirates chega ao Brasil com vacinas da Oxford produzidas pela Índia
Avião chega ao Brasil com vacinas da Oxford produzidas pela Índia.
(Foto: Ministério da Saúde)

Chegaram ao aeroporto de Guarulhos (SP) na tarde desta sexta-feira (22) o lote de 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, fabricadas na Índia pelo Instituto Serum.

Os imunizantes chegaram em um voo da companhia aérea Emirates e foram recebidos pelos ministros da Saúde, Eduardo Pazuello, das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e das Comunicações, Fábio Faria.

Um novo voo, operado pela companhia Azul, vai levar as doses para a Fiocruz, no Rio de Janeiro. De lá, as vacinas serão distribuídas para todo o Brasil.

O governo da Índia decidiu liberar na quinta-feira (21) a exportação das doses para outros países, incluindo o Brasil. Antes, de acordo com as autoridades indianas, foram atendidas a demanda inicial interna e as doações de vacinas para países vizinhos.

A vacina de Oxford/AstraZeneca, que também será produzida em breve no Brasil pela Fiocruz, é a principal aposta do governo brasileiro para o Plano Nacional de Imunização. Ele foi iniciado somente com a Coronavac, que já estava disponível no país, e que recebeu nova autorização para uso emergencial pela Anvisa.

Vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca
Vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca.
(Foto: John Cairns/University of Oxford)

Percalços na operação

A vinda das vacinas traz algum alívio para o programa de imunização brasileiro, que viu um grande revés na tentativa frustrada de trazer as doses da Índia na última semana.

O Itamaraty, como também é conhecido o Ministério de Relações Exteriores, anunciou em 5 de janeiro que tinha feito acordo com a Índia para a compra de 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca. Já naquela ocasião, no entanto, o Instituto Serum informava que a exportação para outros países só teria início depois de atendida a demanda interna indiana.

A tentativa do governo brasileiro de antecipar a vinda das vacinas para iniciar seu programa de imunização, no último dia 15, gerou uma saia justa com a Índia, que barrou a operação e só liberou a venda das doses na quinta-feira (21).

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Anvisa libera uso emergencial de novo lote da vacina Coronavac no Brasil https://canalmynews.com.br/mais/anvisa-libera-uso-emergencial-de-novo-lote-da-vacina-coronavac-no-brasil/ Fri, 22 Jan 2021 19:39:42 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/anvisa-libera-uso-emergencial-de-novo-lote-da-vacina-coronavac-no-brasil/ Um lote anterior, de 6 milhões de doses, já havia recebido autorização para uso emergencial no Brasil no último domingo

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu, por unanimidade, liberar o pedido do Instituto Butantan, de São Paulo, para uso emergencial de mais 4,8 milhões de doses da Coronavac. A vacina é desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac e já está sendo empregada no Plano Nacional de Imunização no Brasil.

A decisão foi tomada durante reunião da Anvisa, que foi transmitida ao vivo por meio do canal da agência no YouTube. O novo pedido inclui as 4,8 milhões de doses da vacina que foram produzidas já em solo brasileiro, além da permissão para a produção de outras 35 milhões pelo Instituto Butantan.

Um lote anterior, de 6 milhões de doses, já havia recebido autorização da Anvisa para uso emergencial no Brasil no último domingo (17), ao lado da vacina de Oxford/AstraZeneca – que conta com a Fiocruz como parceira e futura produtora no país. Os imunizantes liberados, no entanto, tinham sido importados já prontos da China.

Doses da Coronavac, vacina que recebeu autorização para uso emergencial no Brasil
Doses da Coronavac, vacina que recebeu autorização para uso emergencial no Brasil.
(Foto: Breno Esaki / Agência Saúde)

Fase vermelha em SP e entraves Brasil afora

A decisão da Anvisa que libera o novo lote de vacinas da Coronavac chega em um momento no qual a pandemia de Covid-19 volta a ganhar força no Brasil.

O aumento de casos no estado de São Paulo, por exemplo, levou o governador João Doria (PSDB) a determinar a reclassificação das regiões paulistas para fases mais restritivas. Além disso, também estipulou a fase vermelha – a mais – para todo o estado aos fins de semana e feriados, além de dias úteis após as 20 horas. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (25).

Também servem de empecilho para a questão da Covid-19 a série de embates políticos e diplomáticos criados em torno da vacina.

A produção no Butantan encontra-se paralisada desde domingo (17) em razão da falta de insumos para o imunizante. O material é importado da China e aguarda liberação do governo do país asiático para embarcar para o Brasil.

A reação chinesa é apontada como uma retaliação ao Brasil em razão de uma série de críticas e ofensas que partem de integrantes do governo de Jair Bolsonaro e de filhos do presidente.

Nesta semana, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou que “a China não tem dado celeridade aos documentos de exportação necessários para que o IFA saia e venha para o Brasil”, e completou: “Estamos fazendo movimentos fortes no nível diplomático para encontrar onde está essa resistência e resolver o problema”.

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Biden toma posse como presidente dos Estados Unidos; veja as primeiras medidas https://canalmynews.com.br/mais/biden-toma-posse-como-presidente-dos-estados-unidos-veja-as-primeiras-medidas/ Thu, 21 Jan 2021 22:13:57 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/biden-toma-posse-como-presidente-dos-estados-unidos-veja-as-primeiras-medidas/ Em seus primeiros atos de governo, Biden revogou uma série de ações de seu antecessor, Donald Trump

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Duas semanas após o Capitólio ser invadido em uma tentativa de barrar a confirmação da vitória de Joe Biden na eleição de novembro passado, o local foi palco da posse do democrata nesta quarta-feira (20) como o 46º presidente dos Estados Unidos.

O evento contou com forte esquema de segurança, composto por 25 mil homens da Guarda Nacional, mobilizados para evitar incidentes como os de 6 de janeiro. No lugar do público, vetado em razão da pandemia, foram colocadas 200 mil bandeiras no gramado em frente ao Congresso dos EUA.

Entre as poucas pessoas autorizadas a participar da cerimônia estiveram todos os ex-presidentes ainda vivos. As exceções foram Jimmy Carter, em razão da idade avançada, e o próprio Trump. O republicano, aliás, quebrou uma tradição e se tornou o primeiro presidente em 152 anos a não acompanhar a cerimônia de posse de seu sucessor.

Joe Bide, eleito presidente dos Estados Unidos
Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos.
(Foto: Flickr Casa Branca)

Primeiras medidas

Em seus primeiros atos de governo, Biden revogou uma série de ações de seu antecessor, Donald Trump. Algumas delas foram antecipadas antes mesmo do democrata entrar oficialmente na Casa Branca como presidente. Veja abaixo as principais:

  • retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris;
  • interrupção da construção do muro na fronteira com o México;
  • suspensão da deportação de imigrantes por cem dias
  • fim da proibição da entrada de cidadãos de países muçulmanos nos Estados Unidos;
  • fim dos processo de saída dos Estados Unidos da OMS (Organização Mundial de Saúde)
  • adesão do país ao Covax, consórcio global de vacinas contra a Covid-19
  • uso obrigatório de máscaras em todas as instalações federais
  • revogação do plano de excluir dos censos do país aqueles que não são considerados cidadãos americanos
  • exigência que todas as agências federais tornem a equidade racial um fator central em seu trabalho

Boa impressão inicial e pressa

O economista Otaviano Canuto, membro sênior do Policy Center for the New South e ex-diretor-executivo e ex-vice presidente do Banco Mundial, enxerga em Biden o início de um novo governo pela aprovação de medidas robustas na economia, logo nos primeiros dois anos de gestão. Ele se refere à criação de um novo pacote de estímulos à economia, da ordem de US$ 1,9 trilhão

É marcante a preocupação de Biden de começar a mil“, avalia.

No entanto, Canuto vê nesse ritmo acelerado como o fato de Biden ter diante si uma “corrida contra o tempo”. Isso porque além da crise econômica há o desafio de controlar a pandemia do novo coronavírus. Com 408 mil mortos, os Estados Unidos são os país mais afetado pelo vírus no mundo, já superando as baixas que o país teve na Segunda Guerra Mundial (405.399).

“Sem combater o vírus, você não tem a recuperação dos serviços e a economia também não decola.  O último trimestre do ano passado já mostrou isso”.

A boa impressão sobre Biden e a pressa em implementar medidas também é destacada por Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.

“Biden tem uma pressa, especialmente por conta da pandemia, de resolver pendências que podem ser sanadas por meio de decretos e focar nos próximos dias em medidas relacionadas à economia e ao combate à pandemia”, observou. “Biden dá um sinal positivo de que ele vai de fato tentar colocar e buscar o que ele acha mais relevante para economia americana, que é resolver a questão das vacinas o mais rápido possível e retomar a atividade americana”, complementou.

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Governo federal confirma que Índia liberou venda de vacinas para o Brasil https://canalmynews.com.br/mais/governo-federal-confirma-que-india-liberou-venda-de-vacinas-para-o-brasil/ Thu, 21 Jan 2021 21:56:02 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/governo-federal-confirma-que-india-liberou-venda-de-vacinas-para-o-brasil/ Doses do imunizante Oxford/AstraZeneca devem chegar ao Brasil ainda na sexta-feira

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Vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca
Vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca.
(Foto: John Cairns/University of Oxford)

Atualizado às 17h20 de 21.jan.2021

O governo da Índia decidiu nesta quinta-feira (21) liberar a exportação para o Brasil de um lote de 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca. A informação foi antecipada pela agência de notícias Reuters e confirmada pouco depois pelo Ministério da Saúde e Palácio do Planalto.

As doses da vacina devem chegar ainda na sexta-feira (22) ao Brasil. Segundo a pasta, a carga será transportada em voo comercial da companhia Emirates ao aeroporto de Guarulhos (SP). Após os trâmites alfandegários, os imunizantes seguirão em aeronave da Azul para o aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de janeiro.

Outros países, como Marrocos, África do Sul e Arábia Saudita também encomendaram e vão receber os imunizantes.

As doses, desenvolvidas pela Universidade de Oxford e a AstraZeneca, estão sendo fabricadas no Instituto Serum. A instituição indiana é a maior produtora mundial de vacinas e recebeu pedidos de diversos países.

À Reuters, o ministro de Relações Exteriores da Índia, Harsh Vardhan Shringla, disse que as exportações comerciais começariam na sexta, alinhado com o compromisso do primeiro-ministro Narendra Modi de usar as capacidades industriais do país para ajudar toda a humanidade de lutar contra a pandemia.

“Ao seguir essa visão, nós temos respondido de forma positiva aos pedidos de países do mundo todo, começando pelos nossos vizinhos”, disse ele, em referência a suprimentos gratuitos fornecidos a outros países.

A vacina de Oxford/AstraZeneca, que também será produzida em breve no Brasil pela Fiocruz, é a principal aposta do governo brasileiro para o Plano Nacional de Imunização – que foi iniciado somente com a Coronavac, que já estava disponível no país.

O mesmo Instituto Serum foi atingido por um incêndio na manhã desta quinta. De acordo com os responsáveis pela entidade, a produção de imunizantes contra a Covid-19 não foi atingida.

Alívio após trapalhadas

A vinda das vacinas traz algum alívio para o programa de imunização brasileiro, que viu um grande revés na tentativa frustrada de trazer as doses da Índia na última semana.

O Itamaraty, como também é conhecido o Ministério de Relações Exteriores, anunciou em 5 de janeiro que tinha feito acordo com a Índia para a compra de 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, Já naquela ocasião, no entanto, o Instituto Serum informava que a exportação para outros países só teria início depois de atendida a demanda interna indiana.

Em uma tentativa de antecipar o início da vacinação no Brasil, o governo federal chegou a preparar um avião especialmente para ir à Índia buscar as doses. O país asiático, no entanto, barrou a operação e disse que não tinha como atender à solicitação brasileira naquele momento.

Em seguida, no entanto, a Índia anunciou a doação de doses da vacina para países vizinhos, como parte da política diplomática para o sul da Ásia e outras nações no Oceano Índico, como Butão, Nepal, Bangladesh e Ilhas Seychelles. Não houve qualquer menção ao Brasil e à encomenda feita por meio do Ministério de Relações Exteriores.

Até o momento a única vacina em uso no Brasil para imunização contra a Covid-19 é a Coronavac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac e pelo Instituto Butantan. No entanto, a produção encontra-se paralisada desde domingo (17) em razão da falta de insumos para o imunizante, que são importados da China e aguardam liberação do governo do país asiático para embarcarem para o Brasil.

Tanto a postura indiana quanto a chinesa sobre o Brasil são consideradas fruto de uma desastrada política diplomática do Itamaraty. Seu chefe o ministro Ernesto Araújo, é um representante convicto da ala ideológica do governo Bolsonaro e adota atitudes que vem desagradando parceiros comerciais mundo afora, incluindo chineses e indianos.

Por meio das redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido),no entanto, atribuiu ao Itamaraty e ao chanceler a liberação das vacinas pela Índia.

Ao todo, 57 países – incluindo o Brasil – já iniciaram o processo de vacinação, somando cerca de 54 milhões de pessoas já imunizadas.

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Após crítica do CFM, sai do ar formulário que sugeria ‘tratamento precoce’ contra Covid-19 https://canalmynews.com.br/mais/apos-critica-do-cfm-sai-do-ar-formulario-que-sugeria-tratamento-precoce-contra-covid-19/ Thu, 21 Jan 2021 21:12:10 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/apos-critica-do-cfm-sai-do-ar-formulario-que-sugeria-tratamento-precoce-contra-covid-19/ Conselho Federal de Medicina identificou problemas e pediu a retirada do ar; Ministério da Saúde não comentou

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O formulário virtual TrataCOV, lançado pelo Ministério da Saúde, que recomendava “tratamento precoce” e sugeria cloroquina e outros medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento de pessoas infectadas com Covid-19, saiu do ar.

A aplicação foi lançada na última semana, com foco nos profissionais de saúde que atuam em Manaus. A capital do Amazonas, assim como outras cidades do estado, vive situação de caos na saúde em razão do crescimento de casuso da Covid-19.

Imagem de divulgação do TrateCOV, do Ministério da Saúde
Imagem de divulgação do TrateCOV, do Ministério da Saúde.
(Foto: Divulgação/Ministério da Saúde)

O Conselho Federal de Medicina (CFM) pediu que o formulário fosse retirado do ar. Em comunicado, a entidade disse que alertou a pasta sobre inconsistências identificadas no aplicativo.

Entre as falhas apontadas pela área técnica do CFM no formulário estão a falta de garantia de sigilo das informações inseridas, a possibilidade de preenchimento por não médicos, a recomendação de drogas que não contam com reconhecimento para tratamento de Covid-19 e indução à automedicação.

“Diante do exposto, o CFM pediu ao Ministério da Saúde a retirada imediata do ar do aplicativo TrateCov”, disse o CFM.

Procurado pelo MyNews, o Ministério da Saúde não comentou o motivo da retirada do ar do formulário.

Na aplicação, o usuário inseria dados sobre comorbidades, sintomas e exposição a ambientes de risco e, a partir deles, o sistema traçava um diagnóstico prévio. Nele apareciam recomendações à procura de “tratamento precoce” e menção a substâncias como cloroquina e ivermectina, sem eficácia comprovada contra a Covid-19

As orientações do TrateCOV contrariam as recomendações médicas e estudos científicos e também desmentem as declarações recentes do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de que a pasta não faz menções a tratamento precoce e a esses tipos de medicamentos.

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Pressionado sobre impeachment, Bolsonaro diz que continua mandato ‘se Deus quiser’ https://canalmynews.com.br/politica/pressionado-sobre-impeachment-bolsonaro-diz-que-continua-mandato-se-deus-quiser/ Thu, 21 Jan 2021 16:16:58 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/pressionado-sobre-impeachment-bolsonaro-diz-que-continua-mandato-se-deus-quiser/ Presidente volta a recorrer aos céus em questionamento sobre possível processo de afastamento

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As seguidas crises e falhas na condução da resposta à pandemia de Covid-19 têm elevado a pressão sobre Jair Bolsonaro (sem partido) e colocam em debate um possível impeachment do atual presidente.

“Se Deus quiser, vou continuar o meu mandato, e, em 2022, o pessoal escolhe”, disse Bolsonaro a apoiadores na quarta-feira (20), diante do Palácio da Alvorada, a residência oficial presidencial.

Não é a primeira vez que o presidente recorre aos céus para responder a questionamentos sobre seu governo. Na última sexta-feira, (15) em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, na TV Bandeirantes, Bolsonaro disse que “só Deus” o tira do Palácio do Planalto.

O presidente Jair Bolsonaro, que costuma atacar a imprensa em suas declarações
O presidente Jair Bolsonaro, que costuma atacar a imprensa em suas declarações.
(Foto: Alan Santos/PR)

‘Caldo de cultura’ para impeachment

Em participação no programa Segunda Chamada, do MyNews, na última segunda-feira (18), a deputada estadual e ex-aliada Janaina Paschoal (PSL-SP) diz que vê “um caldo de cultura” se formar em torno de um processo de impeachment.

Esse “caldo de cultura” vem ganhando cada vez mais corpo. Ao todo já são 61 pedidos de impeachment contra Bolsonaro já protocolados na Câmara dos Deputados. Destes, nada menos que 54 deles foram feitos após o início da pandemia, em março de 2020.

Uma iniciativa intitulada Termômetro do Impeachment já mapeou 111 deputados federais que se manifestaram abertamente a favor do afastamento de Bolsonaro e 57 contrários. Há ainda 345 parlamentares que não se manifestaram sobre o tema.

Ao todo a Casa conta com 513 parlamentares e são necessários ao menos 342 votos para que o processo de impeachment seja aberto e siga para o Senado, que dá o parecer final.

De acordo com Creomar de Souza, analista de risco político do MyNews, “nesse exato momento”, ainda não há clima para o desenvolvimento do processo em Brasília. “Podemos afirmar, com segurança, o fato de que governo tem sofrido muita pressão: a liberação das vacinas pela Anvisa, o ato simbólico do governador de São Paulo, João Doria, de fazer a primeira vacinação e roubar essa narrativa do presidente Bolsonaro, e a dificuldade enorme do governo em construir alternativas que explicassem as escolhas estratégicas mal pontuadas nesse aspecto”, explicou.

O analista afirmou ainda que “o contexto de isolamento externo, somados a equívocos internos, cria uma situação muito ruim, e parece que o presidente sentiu o impacto, o golpe dessa situação, mas não vemos, ainda, elementos para que um processo de impeachment seja iniciado”.

O deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), que deixa a presidência da Casa em 1º de fevereiro, diz que o andamento fica para seu sucessor, mas considera “inevitável” que o processo seja discutido pelos parlamentares em um futuro próximo.

Embora viva às turras com o presidente, Maia é criticado por não ter dado andamento a nenhum dos pedidos de impeachment já protocolados na Câmara contra Bolsonaro.

Cenário externo ruim

Além das críticas quanto à resposta à pandemia e os seguidos ataques contra a imprensa e o próprio sistema democrático, Bolsonaro vê um cenário cada vez mais negativo para seu governo no ambiente externo.

A posse de Joe Biden como presidente do Estados Unidos agrava esse cenário, uma vez que o governo Bolsonaro nutria forte identificação com o antecessor, Donald Trump. Sem o republicano, a diplomacia bolsonarista fica cada vez mais internacionalmente isolada em suas políticas de cunho negacionista, especialmente na área ambiental.

Um exemplo dos efeitos dessa má imagem externa do Brasil — e que também tem pesado contra Bolsonaro no contexto interno — é expressa na questão das vacinas. Os atropelos, informações desencontradas e falas polêmicas que emanam do Itamaraty sob a gestão de Ernesto Araújo — um dos representantes da chamada “ala ideológica” do governo Bolsonaro, com aprovação do presidente — já comprometem o recém-iniciado programa de imunização brasileiro, que sofre com falta de insumos médicos para a produção das vacinas.

A falta de habilidade diplomática do governo é apontada como uma das culpadas pela situação, já que prejudicou as relações com dois dos principais fornecedores globais desses insumos, a China e a Índia.

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Copom mantém taxa Selic em 2%, mas retira sinal de juro estável para o futuro https://canalmynews.com.br/economia/copom-mantem-taxa-selic-em-2-mas-retira-sinal-de-juro-estavel-para-o-futuro/ Wed, 20 Jan 2021 22:26:33 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/copom-mantem-taxa-selic-em-2-mas-retira-sinal-de-juro-estavel-para-o-futuro/ Comitê decidiu acabar com o chamado ‘forward guidance’ que manteve taxa em mínima histórica desde agosto

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Fachada da sede do Banco Central, em Brasília
Fachada da sede do Banco Central, em Brasília.
(Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasi)l

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (20) por unanimidade manter em 2% ao ano a taxa básica de juros da economia, a Selic.

É a terceira vez que o Copom mantém a taxa em sua mínima histórica, confirmando o que já era esperado pelo mercado.

Em comunicado, o Banco Central informa que  “o Comitê entende que essa decisão reflete seu cenário básico e um balanço de riscos de variância maior do que a usual para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante, que inclui o ano-calendário de 2021 e, principalmente, o de 2022”.

Quanto à economia nacional, o Copom avaliou que indicadores referentes ao final do ano passado “têm surpreendido positivamente”, mas não a ponto de compensar a recente alta no número de casos de Covid-19 no Brasil. De acordo com o comunicado permanece uma situação de incerteza na economia “acima do usual”, especialmente considerando o primeiro trimestre, em razão de fatores como o fim do auxílio emergencial.

Fim do forward guidance

Uma novidade do comunicado do Banco Central é a retirada da sinalização de forward guidance, instrumento implementado na reunião de agosto passado como uma sinalização de que manteria os juros baixos no futuro.

Em outras palavras, o fim do forward guidance deixa aberta a porta para um possível aumento dos juros na próxima reunião – que ocorre em 16 e 17 de março – , caso os movimentos da economia justifiquem esse ajuste.

Em vista das novas informações, o Copom avalia que “essas condições deixaram de ser satisfeitas já que as expectativas de inflação, assim como as projeções de inflação de seu cenário básico, estão suficientemente próximas da meta de inflação para o horizonte relevante de política monetária. Como consequência, o forward guidance deixa de existir e a condução da política monetária seguirá, doravante, a análise usual do balanço de riscos para a inflação prospectiva”, escreveu o BC.

Desde outubro de 2012, quando a Selic estava em 14,25% ao ano, a taxa sofreu cortes sucessivos que a levaram a 6,5% em maio de 2018. Depois de outras dez reuniões sem mudanças na taxa, o Copom voltou a reduzir os juros até chega a mínima histórica de 2%, em vigência desde agosto passado.

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Vacinação no Brasil esbarra em falta de insumos de China e Índia e na política externa https://canalmynews.com.br/mais/vacinacao-no-brasil-esbarra-em-falta-de-insumos-de-china-e-india-e-na-politica-externa/ Tue, 19 Jan 2021 23:54:16 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/vacinacao-no-brasil-esbarra-em-falta-de-insumos-de-china-e-india-e-na-politica-externa/ Postura do Itamaraty sobre a China e atropelos com a Índia ameaçam vacinação no Brasil

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Com um dia de atraso em relação ao previsto, a vacinação no Brasil contra a Covid-19 se encontra em andamento em todos os estados do país e do Distrito Federal. No entanto, além dos desencontros entre os entes federativos, a imunização no país ainda tem como desafio a atual política externa brasileira.

Isso porque o Brasil vem colecionando atropelos e trocas de farpas com China e Índia, que além de parceiros comerciais importantes também figuram entre os maiores fornecedores globais de insumos médicos — como aqueles usados para fabricação de vacinas.

O Brasil produz apenas 5% dos insumos médicos necessários para sua demanda de medicamentos e vacinas. Os demais 95% são importados, sendo que China e Índia respondem por nada menos que 72% do total da demanda nacional que vem de fora — 35% e 37%, respectivamente, de acordo com a Abiquifi (Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos).

As duas vacinas já aprovadas para uso emergencial no Brasil, a serem produzidas pelo Instituto Butantan (Coronavac) e pela Fiocruz (Oxford/AstraZeneca), dependem desses insumos médicos que não estão chegando de China e Índia. Sem eles, não é possível dar continuidade à vacinação no país.

Doses da Coronavac, vacina que recebeu autorização para uso emergencial no Brasil
Doses da Coronavac, vacina que recebeu autorização para uso emergencial no Brasil.
(Foto: Breno Esaki / Agência Saúde)

Barradas pela diplomacia

Um desses insumos é o IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), que vem da China. De acordo com o Instituto Butantan, que vai produzir a Coronavac, a encomenda acertada para as novas doses do imunizante no país já está pronta, mas depende de questões burocráticas para embarcar em direção ao Brasil.

A Fiocruz também informou que aguarda a vinda desse insumo da China para produção das vacinas a partir do convênio com a Universidade de Oxford e laboratório AstraZeneca.

No entanto, as relações do governo de Jair Bolsonaro com a China estão longe de um bom momento. O motivo principal são as sucessivas críticas do presidente, de seus filhos e do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, contra um dos principais parceiros comerciais do Brasil.

Também entram nessa conta as seguidas acusações da ala ideológica do governo Bolsonaro — que possui em Araújo um de seus principais nomes —de que a China seria responsável pelo novo coronavírus; e os questionamentos sobre a Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.

Diante do impasse diplomático, parlamentares tem se movimentado para tentar desatar esse nó. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou uma audiência com o embaixador da China para tentar agilizar o processo. Para Maia, o governo Bolsonaro “interditou a relação com a China”.

O presidente da Frente Parlamentar Brasil-China e da Frente Parlamentar dos BRICS, o deputado federal Fausto Pinato (PP-SP), entregou nesta terça uma carta ao presidente chinês, Xi Jinping. No documento, protocolado na Embaixada da China, em Brasília, ele pede a intervenção direta do presidente chinês para que libere a exportação do IFA ao Instituto Butantan e à Fundação Oswaldo Cruz, garantindo a continuidade da produção das vacinas Coronavac e Oxford/AstraZeneca no Brasil.

Teste com voluntário para vacina contra a Covid-19
Teste com voluntário para vacina contra a Covid-19.
(Foto: Governo do Estado de São Paulo)

Importação fracassada da Índia

Outra má notícia para o programa brasileiro foi a operação frustrada de buscar 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca junto ao Instituto Serum, na Índia.

O Brasil chegou a adesivar um avião que teria a Índia como destino para buscar o imunizante. No entanto, o governo indiano disse que não poderia atender à demanda brasileira no momento e que a prioridade seria suprir o mercado nacional.

Nesta terça-feira (19), no entanto, a Índia iniciou a exportação de doses da vacina para países vizinhos, como parte de sua política externa. E não há qualquer previsão até o momento para atender a solicitação brasileira.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer na segunda (18) que o atraso na vinda das vacinas da Índia seria de “2 ou 3 dias”, o que acabou desmentido pelo anúncio do governo indiano.

Visão diplomática ultrapassada

Reservadamente o Itamaraty já admite o impasse com Índia e China e suas consequências. E tem atuado por meio de diplomatas na China e na Índia para tentar evitar os danos que o atraso ameaça causar ao programa de imunização brasileiro.

Para Marcos Vinicius Freitas, professor visitante na Universidade de Relações Exteriores da China, o país precisa ver a China muito mais do que como parceiro econômico. E acrescenta ainda que a visão diplomática atual do Itamaraty parece ver o mundo como há 40 ou 50 anos atrás — quando ainda estava vigente a Guerra Fria.

“O Brasil precisa da China como um parceiro econômico e político importante. As antigas alianças do Brasil não necessariamente serão aquelas que vão dar os ganhos econômicos exponenciais que a China pode oferecer”, disse o professor em participação no programa Dinheiro na Conta desta terça.

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Inter, Itaú e Caixa lideraram reclamações de bancos no 4º trimestre de 2020, diz BC https://canalmynews.com.br/economia/inter-itau-e-caixa-lideraram-reclamacoes-de-bancos-no-4o-trimestre-de-2020-diz-bc/ Tue, 19 Jan 2021 20:07:15 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/inter-itau-e-caixa-lideraram-reclamacoes-de-bancos-no-4o-trimestre-de-2020-diz-bc/ É a primeira edição do ranking a partir da nova metodologia adotada pelo Banco Central

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Os bancos Inter, Itaú e Caixa Econômica Federal foram os principais alvos de reclamações por parte de clientes durante o quarto trimestre de 2020. Os dados constam de atualização mais recente do ranking trimestral de queixas, divulgado nesta terça-feira (19) pelo Banco Central.

A classificação é feita a partir de um índice que considera o número de reclamações reguladas procedentes dividido pelo de clientes e multiplicado por 1 milhão. Quanto maior o índice, mais alta a posição no ranking.

Fachada da sede do Banco Central, em Brasília
Fachada da sede do Banco Central, em Brasília.
(Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasi)l

De acordo com esse índice, a liderança do ranking do quarto trimestre do Banco Central coube ao Banco Inter, com índice de 111,52. Operando exclusivamente em meio digital, ele conta com cerca de 8 milhões de clientes e registrou 900 reclamações consideradas procedentes no período.

Em segundo lugar aparece o Itaú (índice 31,00, com 2.594 reclamações e um total de 83,6 milhões de clientes) e, em terceiro, a Caixa Econômica Federal (índice 30,85, com 4.442 reclamações e 143,9 milhões de clientes).

Se considerados o número bruto de reclamações, sem aplicação do índice, a lista é liderada pela Caixa, seguida por Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander.

No período o Banco Central computou um total de 30.780 reclamações de 77 tipos diferentes. A mais recorrente é a de oferta ou prestação de informação sobre crédito consignado de forma inadequada, que responde sozinha por 34% desse total, com 10.518 ocorrências.

Banco Índice Total clientes
Inter 111,52 8.069.837
Itaú 31,00 83.674.760
Caixa 30,95 143.971.402
Santander 29,91 50.947.844
Banco do Brasil 22,63 69.012.481
Bradesco 16,96 99.362.077
Votorantim 4,42 13.112.975
Midway 3,15 10.768.835
Banco do Nordeste 1,07 8.360.626
Nubank 0,09 10.124.543
Fonte: Banco Central

Nova metodologia

Essa é a primeira edição do ranking trimestral do BC de reclamações de instituições financeiras sob uma nova metodologia. Até o terceiro trimestre de 2020 as instituições eram organizadas a partir de um corte estabelecido pelo número de clientes.

Uma primeira lista trazia todas as instituições que tinham mais de 4 milhões de contas ativas, enquanto uma outra reunia as demais que não alcançavam esse porte.

Na nova metodologia, a primeira lista reúne as dez maiores instituições financeiras do país em número de clientes, enquanto as demais aparecem em uma listagem secundária.

De acordo com o Banco Central, a nova sistemática traz maior estabilidade à metodologia de cálculo adotada na elaboração das listagens. Dessa forma, não é preciso rever critérios de segmentação por conta da evolução do mercado e do processo de bancarização da população brasileira.

“De posse dessas informações, os clientes e usuários de serviços financeiros podem escolher a instituição que melhor atende a suas necessidades e expectativas”, disse o BC por meio de nota.

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Janaina Paschoal vê ‘caldo de cultura’ se formar para impeachment de Bolsonaro https://canalmynews.com.br/politica/janaina-paschoal-ve-caldo-de-cultura-se-formar-para-impeachment-de-bolsonaro/ Tue, 19 Jan 2021 16:23:53 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/janaina-paschoal-ve-caldo-de-cultura-se-formar-para-impeachment-de-bolsonaro/ Ela vê dinâmica bolsonarista como ‘pouco inteligente’ e fomentadora de um ambiente de impeachment

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O caos no Amazonas em razão da Covid-19 ajudou a reforçar a hipótese de abertura de um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pela má condução do caso.

A jurista e deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), coautora do pedido que originou o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016, ainda não vê crime de responsabilidade em relação ao presidente. No entanto, admite que está se formando um ambiente propício para esse processo.

“Não vejo por enquanto crime de responsabilidade, mas vejo a criação de um caldo de cultura pra isso”, disse a parlamentar em participação no programa Segunda Chamada, do MyNews, que foi ao ar nesta segunda-feira (18).

Janaina Paschoal no Segunda Chamada

Janaina, que se elegeu deputada estadual pelo mesmo partido que levou Bolsonaro à Presidência, o vê cercado de pessoas “sem inteligência emocional”, o que agrava tal situação. Para exemplificar, cita a postura do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de requisitar a integralidade da produção de vacinas sob a guarda do Instituto Butantan, diante do ato da primeira pessoa vacinada conta a Covid-19 no Brasil fora dos ensaios clínicos.

“Seria tão melhor e mais cabível reconhecer um acerto como o do governador de São Paulo e trabalhar junto. Eles não conseguem ter um comportamento de integração, nem por inteligência, nem por estratégia. Essa dinâmica bolsonarista colabora muito para um contexto de impeachment”.

Janaina Paschoal vê 'caldo de cultura' se formar para impeachment de Bolsonaro
A jurista e deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP).
(Foto: Arquivo Agência Alesp)

Além da omissão em relação à Covid-19 no Amazonas, também são citados como passíveis da abertura de um processo de impeachement questões como os constantes questionamentos do presidente à democracia, a interferência em organismos como a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e a Receita Federal, entre outros elementos.

Mobilização pró-impeachment

Uma iniciativa intitulada Termômetro do Impeachment já mapeou 108 deputados federais que se manifestaram abertamente a favor do afastamento de Bolsonaro e 53 contrários. Há ainda 352 que não se manifestaram sobre o tema.

Ao todo a Casa conta com 513 parlamentares e são necessários ao menos 342 votos para que o processo de impeachment seja aberto e siga para o Senado, que dá o parecer final.

Antes ainda é necessário que o pedido de impeachment de Bolsonaro seja colocado em votação pela Câmara dos Deputados. Há pelo menos 50 deles já feitos junto à Mesa Diretora. O deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), que deixa a presidência da Casa em 1º de fevereiro, diz que o andamento fica para seu sucessor, mas considera “inevitável” que o processo seja discutido pelos parlamentares em um futuro próximo.

Em resposta à declaração de Maia, Bolsonaro disse na última sexta-feira (15) em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, na TV Bandeirantes, que “só Deus” o tira do Palácio do Planalto.

“Só Deus me tira daqui. Me tirar na mão grande não vão tirar. Vou repetir aqui: que moral tem João Doria e Rodrigo Maia em falar em impeachment se eu fui impedido pelo STF de fazer qualquer ação contra a pandemia?”

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Primeiro dia pós-aprovação de vacinas contra Covid-19 é marcado por atrasos; governo muda tom https://canalmynews.com.br/mais/primeiro-dia-pos-aprovacao-de-vacinas-contra-covid-19-e-marcado-por-atrasos-governo-muda-tom/ Mon, 18 Jan 2021 23:44:36 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/primeiro-dia-pos-aprovacao-de-vacinas-contra-covid-19-e-marcado-por-atrasos-governo-muda-tom/ Apenas cinco estados já receberam vacinas e iniciaram seus processos de imunização contra a Covid-19

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No dia seguinte à aprovação do uso das primeiras vacinas para uso emergencial no Brasil foi marcado por atrasos na distribuição das doses já disponíveis aos estados. E também por novas queixas do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, contra a imprensa brasileira.

Tanto as vacinas a serem produzidas pelo Instituto Butantan (Coronavac) quanto pela Fiocruz (Oxford/AstraZeneca) receberam, por unanimidade, o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). No entanto, somente a Coronavac está disponível para uso imediato pelo programa de imunização brasileiro.

Ao contrário da previsão inicial, apenas São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Goiás e Piauí iniciaram até o final desta segunda-feira (18) a vacinação de suas populações. Além deles, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Tocantins já receberam a Coronavac, mas ainda não começaram as aplicações.

Os atrasos se devem a alterações repentinas nos horários dos voos de aeronaves comerciais e da FAB (Força Aérea Brasileira) e por atropelos na comunicação. Os contratempos tem gerado críticas dos governadores e autoridades de saúde locais.

Mudança de tom

Quebrando um silêncio de mais de 24 horas sem se pronunciar, o presidente Jair Bolsonaro mudou o tom crítico sobre a imunização, trocando a menção da Coronavac de “vacina da China” para “vacina do Brasil”.

Também no sentido de mudar o tom, o ministro Pazuello passou a dizer que a pasta nunca recomendou “tratamento precoce” contra a Covid-19.

“Não confundam o atendimento precoce com definição de que remédio tomar. Por favor, compreendam isso e não coloquem mais errado. Nós defendemos e incentivamos e orientamos que a pessoa doente procure imediatamente o posto de saúde, procure o médico. O médico faz o diagnóstico clínico desse paciente, esse é o atendimento precoce”, disse o ministro durante coletiva nesta segunda.

A fala, no entanto, contradiz o fato de, no sábado (16), o Twitter ter ocultado uma publicação da pasta que falava justamente sobre isso por considerá-la “enganosa” e “potencialmente prejudicial”.

Para o cientista político Rafael Cortez, sócio da Tendências Consultoria, essa mudança de discurso do governo se dá pelas circunstâncias e pela existência de fato de imunizantes aprovados pelas autoridades técnicas brasileiras.

“O fato novo se concretizou. Temos uma vacina produzida pelo Instituto Butantan e que vai ser o carro-chefe do programa de imunização brasileiro, pelo menos por um curto período”, disse durante participação no Dinheiro na Conta. “Não é propriamente uma mudança radical, ainda permanece uma certa disputa em torno do tema”, pondera o cientista.

Cortez também vê influência nessa moderação de tom em função da visão mais negativa que Bolsonaro e seu governo vêm tendo junto a população brasileira. Pesquisa divulgada nesta segunda pela XP/Ipespe indicou que a reprovação do presidente subiu de 35% para 40%.

“De alguma maneira, o auxilio emergencial protegeu Bolsonaro dos efeitos negativos da pandemia e da retração econômica”, observou o cientista político. A medida, criada pelo governo em resposta à pandemia, foi descontinuada em dezembro de 2020.

Sem doses da Índia

Aos problemas de atrasos se soma ainda a frustração quanto à vinda de 2 milhões de doses da vacinas desenvolvidas pela Oxford/AstraZeneca produzidas pelo Instituto Serum, na Índia.

A imprensa do país asiático tem noticiado que, após atender o mercado interno, a Índia vai fornecer imunizantes a nações vizinhas por razões diplomáticas e geopolíticas.

Ainda não há uma previsão de quando o Brasil receberia a encomenda solicitada junto ao instituto indiano.

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Reprovação de Bolsonaro chega a 40%, aponta nova pesquisa XP https://canalmynews.com.br/politica/reprovacao-de-bolsonaro-chega-a-40-aponta-nova-pesquisa-xp/ Mon, 18 Jan 2021 17:31:34 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/reprovacao-de-bolsonaro-chega-a-40-aponta-nova-pesquisa-xp/ Resultado coincide com piora na percepção da atuação de Bolsonaro para enfrentar a Covid-19

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Reprovação de Bolsonaro chega a 40%
O presidente Jair Bolsonaro durante reunião de cúpula do Brics.
(Foto: Marcos Corrêa/PR)

A reprovação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) registrou aumento pela primeira vez desde o começo da pandemia. É o que aponta a pesquisa XP/Ipespe, divulgada nesta segunda-feira (18).

De acordo com o levantamento, a parcela da população que considera o presidente ruim ou péssimo passou de 35% para 40%. Entre os que possuem uma visão positiva, por outro lado, caíram de 38% para 32%.

É a primeira vez desde maio que a pesquisa registra aumento no percentual de críticos ao governo e redução entre os apoiadores. É também a primeira vez desde julho que a avaliação negativa de Bolsonaro supera a positiva, de acordo com a XP/Ipespe.

O resultado negativo coincide com uma piora na percepção da atuação de Bolsonaro para enfrentar a pandemia de Covid-19. De acordo com a pesquisa, 52% dos entrevistados consideram a condução ruim ou péssima, quatro pontos a mais que em dezembro.

Bolsonaro tem se notabilizado pela postura de negação em relação à pandemia. Promove aglomerações e dispensa o uso de máscaras quando a recomendação é justamente o contrário e chega a questionar o papel da vacina no controle da Covid-19. Além disso, também costuma promover medicamentos contra o vírus cuja eficácia é desmentida por estudos científicos.

Foram realizadas 1.000 entrevistas em todo o Brasil, de 11 a 14 de janeiro. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Associação internacional de jornalistas elege Bolsonaro como “corrupto do ano” https://canalmynews.com.br/politica/associacao-internacional-de-jornalistas-elege-bolsonaro-como-corrupto-do-ano/ Mon, 18 Jan 2021 15:09:20 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/associacao-internacional-de-jornalistas-elege-bolsonaro-como-corrupto-do-ano/ Eleito com discurso anticorrupção, Bolsonaro se vê rodeado de denúncias de corrupção ligadas a ele, familiares e aliados

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Jair Bolsonaro é eleito o "corrupto do ano"
O presidente Jair Bolsonaro durante reunião de cúpula do Brics. Ele foi eleito “Corrupto do Ano” por organização internacional.
(Foto: Marcos Corrêa/PR)

Atualizado às 18h37 de 30.dez.2020

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu uma “condecoração” nada desejada neste final de ano. O atual ocupante do Palácio do Planalto foi eleito “Corrupto do Ano” pela Organized Crime and Corruption Reporting Project’s (OCCRP), um consórcio internacional que reúne jornalistas investigativos e centros de mídia independente.

“Eleito após o escândalo da Lava Jato como candidato anticorrupção, Bolsonaro se cercou de figuras corruptas, usou propaganda para promover sua agenda populista, minou o sistema de justiça e travou uma guerra destrutiva contra a região da Amazônia que enriqueceu alguns dos piores proprietários de terras do país”, afirma a OCCRP em seu site oficial sobre a escolha do atual presidente brasileiro para o título.

De acordo com a OCCRP, Bolsonaro superou por pouco outros dois líderes internacionais conhecidos por seu populismo: o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A lista de finalistas foi completada ainda pelo magnata ucraniano Ihor Kolomoisky.

Sobre a iniciativa “corrupto do ano”

Ao MyNews, o cofundador e publisher da OCCRP, Drew Sullivan, afirmou que a iniciativa visa alertar as sociedades mundo afora sobre os maus líderes que arrastam consigo os países que governam.

“Queremos que as pessoas entendam que essas pessoas deixam mais corrupção em seu caminho. Como sociedades democráticas, devemos proteger a democracia daquilo que a corromperá e minará”

As investigações que apontam para corrupção envolvendo integrantes da família de Jair Bolsonaro, bem como a suspeita de ligação com grupos de milícias no Rio de Janeiro, também são citadas pela associação como motivos que embasaram a escolha do atual presidente do Brasil neste ano.

A entidade faz a escolha do “Corrupto do Ano” desde 2012. Além de Bolsonaro, outros líderes nacionais que receberam a condecoração duvidosa em anos anteriores foram o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte (2017), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (2016), e Vladimir Putin (2014), presidente da Rússia.

Procurado pela reportagem para comentar o anúncio da OCCRP, o Palácio do Planalto não se manifestou até a publicação deste texto.

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Em meio a caos com Covid-19, Bolsonaro troca farpas com Maia e Doria sobre impeachment https://canalmynews.com.br/politica/em-meio-a-caos-com-covid-19-bolsonaro-troca-farpas-com-maia-e-doria-sobre-impeachment/ Sat, 16 Jan 2021 09:39:50 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/em-meio-a-caos-com-covid-19-bolsonaro-troca-farpas-com-maia-e-doria-sobre-impeachment/ Maia diz que ‘será inevitável’ debater impeachment de Bolsonaro; presidente diz que ‘só Deus’ o tira do cargo

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Sepultamentos no Cemitério Nossa Senhora Aparecida. causado pela pandemia de Covid-19 no Amazonas.
(Foto: Alex Pazuello/Semcom)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltaram a trocar farpas públicas em razão da situação de colapso no sistema de saúde do Amazonas, diante do avanço da Covid-19 no estado. Em coletiva ao lado de João Doria (PSDB), governador de São Paulo, nesta sexta-feira (15), Maia afirmou que “será inevitável” debater um processo de impeachment contra Bolsonaro no futuro.

“Eu acho que esse tema de forma inevitável será discutido pela casa no futuro. Temos de focar no principal, que agora é salvar o maior número de vidas, mesmo sabendo que há uma desorganização e uma falta de comando por parte do ministério da Saúde”, disse Maia.

As críticas quanto à falta de uma política efetiva de combate ao vírus por parte do governo federal, o atraso no início do processo de vacinação e a própria postura do presidente de minimizar a pandemia têm levado figuras públicas a defender o afastamento de Bolsonaro do cargo. Maia, por sua vez, também é criticado por não ter dado andamento a nenhum dos pedidos de impeachment já protocolados na Câmara contra o atual presidente.

“Reaja Brasil, reaja Congresso Nacional, reajam governadores, reajam prefeitos, reajam dirigentes sindicais, reajam formadores de opinião. Ampliem a reação da imprensa, um dos poucos segmentos do país que tem se mantido a contrapor-se ao facínora [quem executa um crime com crueldade] que governa o país”, acrescentou Doria sobre o presidente.

Em entrevista ao jornalista José Luiz Datena no programa Brasil Urgente (Band), Bolsonaro atacou tanto o deputado quanto Doria, seu ex-aliado e hoje um dos seus principais desafetos.

“Só Deus me tira daqui. Me tirar na mão grande não vão tirar. Vou repetir aqui: que moral tem João Doria e Rodrigo Maia em falar em impeachment se eu fui impedido pelo STF de fazer qualquer ação contra a pandemia?”.

Sem oxigênio e sem vacina

A guerra verbal entre as personalidades políticas ocorre não só em meio ao caos instalado no Amazonas, que vê seu sistema de saúde sufocado, literalmente, por falta de cilindros de oxigênio para atender à demanda nos hospitais.

Em uma tentativa de antecipar a vacinação no Brasil, o governo federal anunciou que buscaria na Índia cerca de 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca, fabricadas também no país asiático.

O imunizante é considerada a principal aposta do governo, em contraposição à Coronavac, que está sendo desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo. É com essa vacina que Doria quer iniciar ainda em janeiro a imunização dos paulistas.

O governo da Índia, no entanto, afirmou em contato com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que não tem como atender à demanda do Brasil no momento. O país asiático vai priorizar o atendimento à população local antes de realizar qualquer tipo de exportação de vacinas.

A situação no Amazonas ajuda a elevar ainda mais o número de vítimas da Covid-19. No Brasil, 207 mil pessoas já morreram em razão do vírus, fazendo do país o segundo no mundo nesse quesito, atrás somente dos Estados Unidos.

O ministro Ricardo Lewandovski, do Supremo Tribunal Federal, ordenou que o governo federal apresente em até 48 horas um plano emergencial para conter a situação de colapso no Amazonas.

Convocação extraordinária

Também durante a coletiva, Maia disse que pediu ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a convocação da Comissão Representativa do Congresso Nacional para discutir a situação no Amazonas.

Esse colegiado é formado por sete senadores e 16 deputados e atua como uma espécie de “plantão” do Congresso em tempos de recesso parlamentar. Maia defendeu a discussão de uma pauta mínima de votação para a retomada dos trabalhos do Legislativo no período do recesso, que vai até 31 de janeiro.

“A Câmara não pode ficar só olhando a crise de Manaus e a crise do país”, disse o presidente da Casa em entrevista à rádio CBN nesta sexta-feira.

Já o senador Eduardo Braga (MDB-AM), líder da bancada do MDB no Senado, pediu oficialmente intervenção federal no estado do Amazonas. O ofício foi encaminhado na tarde desta sexta a Bolsonaro.

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Impeachment ou punição pela urna? Especialista comenta sobre cenários para Trump https://canalmynews.com.br/mais/impeachment-ou-punicao-pela-urna-especialista-comenta-sobre-cenarios-para-trump/ Fri, 15 Jan 2021 11:12:20 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/impeachment-ou-punicao-pela-urna-especialista-comenta-sobre-cenarios-para-trump/ Custo de manter Trump na política é maior que o de bani-lo, segundo professor da USP

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O presidente dos EUA, Donald Trump, que deixa a Casa Branca no próximo dia 20 de janeiro
O presidente dos EUA, Donald Trump, que deixa a Casa Branca no próximo dia 20 de janeiro.
(Foto: Shealah Craighead/Casa Branca)

A aprovação da abertura do processo de impeachment contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a poucos dias antes do fim de seu mandato, trouxe à tona um novo debate sobre os destinos do republicano e seus efeitos futuros: impedi-lo de voltar à política ou deixar que as urnas deem seu recado em uma possível nova eleição.

Caso o impeachment seja aprovado pelo Senado americano, ainda sem data prevista e provavelmente já no governo de Joe Biden, Trump pode sofrer ainda uma punição adicional, que é a perda de seus direitos políticos,

Os defensores do banimento de Trump da política defendem que o republicano já causou danos demais à democracia e ao país. Outros, porém, argumentam que tal retirada à força da vida pública pode transformar o ainda presidente em uma espécie de mártir, fortalecendo seus seguidores mais extremos.

Felipe Loureiro, professor e coordenador do curso de Relações Internacionais na USP, se encaixa no primeiro grupo. Em participação no almoço do MyNews desta quinta-feira (14), ele disse que a gravidade dos atos antidemocráticos por parte de um presidente da República justificam a adoção de medidas duras contra Trump, inclusive que prevejam a impossibilidade de disputar novas eleições.

“Compreendo o argumento da vitimização e de mártir, mas o perigo à democracia de ter figuras como essa dentro do poder é muito maior. O custo de manter é maior do que torná-lo inelegível”, ponderou.

Loureiro ressalta que é preciso dar respostas contundentes aos atos ocorridos no Capitólio e aos ataques anteriores desferidos contra a democracia pelo republicano. Embora tenha suavizado o discurso nos últimos dias, Trump não fez qualquer retratação até o momento quanto às acusações sem provas de que a eleição presidencial tenha sido fraudada.

“Aqueles que se engajam em ações antidemocráticas não podem sair impunes. E não podemos ter o risco de uma figura como essa voltar ao cargo”, reforçou Loureiro, que lembrou o fato de Trump ter manifestado interesse de concorrer novamente à Casa Branca em 2024.

Impeachment e pendência para Biden

Com poucos dias para a posse de Biden e a retomada dos trabalhos pelo Senado somente após o democrata assumir, deve ficar para o novo Senado a tarefa de analisar o processo de impeachment.

Loureiro apontou que essa pendência torna ainda mais desafiador e complexo o cenário para o início de governo do democrata.

“Você vai ter um início de administração Biden tendo de lidar com uma pandemia gravíssima nos Estados Unidos, uma crise econômica e uma crise institucional talvez como nunca antes vista no país”, completou.

Para o impeachment ser consumado, é necessário o apoio de dois terços dos senadores (ou seja, 67 de 100 votos). Isso demanda que republicanos também apoiem o afastamento do correligionário.

Porém, caso o processo vá adiante, Trump fica sujeito a uma nova votação, desta vez decidida por maioria simples, que pode sacramentar a perda dos direitos políticos do republicano.

“Passando o impeachment, certamente a inelegibilidade virá”, afirmou Loureiro, levando em conta a predominância democrata no Senado. Embora a nova composição eleita em novembro tenha 50 democratas e 50 republicanos, o voto de Minerva cabe ao presidente da Casa, que é o vice-presidente em questão – no caso, a democrata Kamala Harris.

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Nova política do WhatsApp e cooperativas são temas do primeiro Conexão https://canalmynews.com.br/mais/nova-politica-do-whatsapp-e-cooperativas-sao-temas-do-primeiro-conexao/ Fri, 15 Jan 2021 11:11:51 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/nova-politica-do-whatsapp-e-cooperativas-sao-temas-do-primeiro-conexao/ Novo programa semanal do MyNews, em parceria com o Sicoob, estreou na quinta-feira (14)

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Começou nesta quinta-feira (14) o Conexão, novo programa semanal do MyNews, que conta com a parceria do Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil).

Apresentado por Mara Luquet e Gabriela Lisbôa, o novo programa será um espaço para debate e conhecimento sobre tecnologia e cooperativismo, mostrando as soluções que ambos os temas permitem para as demandas da sociedade.

Um dos temas abordados no programa foi a questão do WhatsApp, que anunciou o compartilhamento de informações de seus usuários com o Facebook, que é proprietário da plataforma – que conta com cerca de 120 milhões de usuários no Brasil.

Silvio Meira, cientista-chefe da TDS Company, do Porto Digital, localizado em Recife, explicou que tal compartilhamento de informações não deve ser temido como uma possibilidade de que informações compartilhadas pelo aplicativo de mensagens sejam reveladas ou interceptadas por causa da criptografia da plataforma. Ele atribui a polêmica em torno do assunto a uma falha de comunicação do Facebook e a um histórico negativo sobre o tratamento de informações pessoais na rede social fundada por Mark Zuckerberg.

“O problema desse compartilhamento de informação de WhatsApp e Facebook foi contaminado porque o Facebook tem uma história ruim de tratar a informação das pessoas e não consegue dizer o que está sendo compartilhado”, explicou.

Meira ressaltou que as informações coletadas são os metadados, que incluem localização e interesses comerciais de cada usuários. Essas informações devem ser usadas para campanhas comerciais personalizadas para cada usuário.

Cooperativas de crédito

Outro tema abordado no programa foi a importância das cooperativas de crédito para ajudar pequenos negócios e empresários a enfrentar a pandemia ainda em curso. Só o Sicoob concedeu um total de R$ 78 bilhões de janeiro a outubro de 2020 a pessoas jurídicas e micro e pequenas empresas, um aumento de 30% na comparação com igual período em 2019.

“A cooperativa não tem cliente. O usuário da solução cooperativa é o seu dono. Isso faz surgir um relacionamento que é diferenciado, um compromisso duradouro”, destacou Ênio Meinen, diretor do Sicoob.

O programa recordou ainda a importância das cooperativas para a economia brasileira reconhecida por Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em entrevista ao MyNews.

“As cooperativas conhecem mais consumidor do que um banco grande. E em um momento no qual a aversão a risco aumenta muito, com o conhecimento do seu cliente você consegue continuar a fazer negócios. O Cooperativismo teve papel fundamental nessa crise porque ele irrigou essas pequenas empresas e produtores agrícolas com dinheiro pelo fato deles estarem mais perto, na ponta, conhecer melhor o negócio”.

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Amazonas entra em colapso com avanço da Covid-19; governo fará toque de recolher https://canalmynews.com.br/mais/amazonas-beira-o-colapso-com-avanco-da-covid-19-governo-fara-toque-de-recolher/ Thu, 14 Jan 2021 23:02:05 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/amazonas-beira-o-colapso-com-avanco-da-covid-19-governo-fara-toque-de-recolher/ Pacientes também serão levados para receber atendimento em outros estados

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cemiterio amazonas
Cemitério Nossa Senhora Aparecida, o maior de Manaus, Amazonas. Estado é um dos mais afetados pela pandemia.
(Foto: Altemar Alcantara/Semcom)

Atualizado às 20h00 de 14.jan.2021

O Amazonas vê um cenário dramático se desenhando em razão do avanço da pandemia de Covid-19 e a adoção de medidas drásticas para tentar conter o número de casos da doença. A taxa de ocupação em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) é de 93% no estado.

A quase totalidade de leitos ocupados reflete o tamanho da pandemia no estado. Segundo boletim da última quarta-feira (13) da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), foram registrados 1.474 novos casos de Covid-19, totalizando 219.544 casos da doença no estado.

Só em Manaus estão 91.461 casos confirmados (48% do total no estado). Além da ocupação quase completa, nas UTIs, hospitais na capital amazonense relatam falta de oxigênio para os pacientes, elemento fundamental para atender os que sofrem com os sintomas do novo coronavírus.

Sem aparelhos de oxigênio para fazer a ventilação, algumas unidades de saúde estão apelando para a ventilação manual, o que torna a rotina de procedimentos arriscada, caótica e insuportável.

Tragédia anunciada

Em relato enviado ao Dinheiro na Conta desta quinta-feira, o presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas, Mario Viana, disse que a situação de colapso no estado era temida e já havia sido alertada antes às autoridades.

“Diversos hospitais já estão com falta de oxigênio, e pacientes que necessitam estão sendo mantidos vivos pelo esforço dos profissionais médicos, enfermeiros e técnicos. Uma situação terrível que temíamos e denunciamos que isso poderia chegar. Faço um apelo às autoridades e aos profissionais de saúde que se unam de forma emergencial para encontrar solução para o problema. Transportar oxigênio de outros estados é uma operação de guerra para salvar vidas”, desabafou.

A falta de insumos e de assistência em razão da sobrecarga do sistema ameaça elevar ainda mais o número de mortos derivados da Covid-19.

De acordo com o jornal A Crítica, um dos principais do Amazonas, familiares em Manaus têm comprado oxigênio por conta própria para seus parentes internados na rede pública de saúde.

“Nós já entramos com uma ação na justiça contra a empresa para garantir que ela abasteça em quantidade suficiente a rede hospitalar para atender nossos irmãos acometidos da Covid-19”, disse o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), sobre o que está sendo feito para lidar com a situação atual.

O número de sepultamentos reflete o avanço da pandemia. A capital amazonense registrou 1.064 de 2 a 11 de janeiro, 17 a menos do que os 1.081 enterros realizados em todo o mês de dezembro, de acordo com a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana e Serviços Públicos.

Toque de recolher e envio de pacientes

Diante desse quadro, o governador do Amazonas anunciou medidas para tentar atenuar esse quadro, mas ainda sem data para terem início.

Uma delas é a transferência de pacientes com estado clínico considerado moderado e familiares próximos para outros estados. Eles deverão ser levados de avião e atendidos por hospitais em Goiás, Piauí, Rio Grande do Norte, Maranhão, Paraíba e Distrito Federal.

Outra medida anunciada pelo governo estadual foi a imposição de um toque de recolher das 19h às 6h do dia seguinte, além da suspensão de transporte coletivo de passageiros por rodovias e rios – apenas o transporte de cargas segue liberado.

Também ao Dinheiro na Conta, o médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, apontou o governador e o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), como responsáveis pela situação de colapso no sistema de saúde do estado. Ele disse que faltou aplicar medidas mais efetivas de distanciamento social.

“O número de casos é diretamente proporcional ao número de encontros. É gente na rua que pega a doença”.

Vecina também criticou a transferência de pacientes de Manaus para outros estados, afim de desafogar o sistema de saúde local. “Imaginar que seja solução tirar pacientes de hospital de Manaus para hospitais da região é inacreditável. Que o governo federal não seja capaz de organizar uma ponte aérea para levar oxigênio para os hospitais de Manaus é mais inacreditável ainda”.

Em nota enviada ao Dinheiro na Conta, o governo amazonense informou que junto ao governo federal está buscando cilindros de oxigênio em outras regiões do Brasil para Manaus por meio de aviões da FAB (Força Aérea Brasileira).

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Consultoria vê Arthur Lira como favorito para levar a presidência da Câmara https://canalmynews.com.br/politica/consultoria-ve-arthur-lira-como-favorito-para-levar-a-presidencia-da-camara/ Thu, 14 Jan 2021 12:05:19 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/consultoria-ve-arthur-lira-como-favorito-para-levar-a-presidencia-da-camara/ Representante do chamado ‘Centrão’, Lira conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro

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O deputado federal Arthur Lira (PP-AL)
O deputado federal Arthur Lira (PP-AL), candidato à presidência da Câmara.
(Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

Um levantamento feito pela consultoria Eurasia aponta que o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) é franco favorito para levar a presidência da Câmara dos Deputados. A eleição ocorre em 1º de fevereiro, dia de retorno do Legislativo após o recesso parlamentar.

De acordo com a sondagem feita pelo grupo, Lira deverá ter entre 263 e 332 votos junto aos deputados, o que o colocaria em posição confortável contra seu principal adversário, Baleia Rossi (MDB-SP). A Casa é composta por 513 parlamentares e a vitória se dá por maioria absoluta (257 votos).

Lira está na disputa como candidato declarado do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) e do chamado Centrão, grupo de partidos que costuma se posicionar junto ao governo no poder em troca de cargos. Rossi, por sua vez, conta com apoio do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tem feito fortes críticas ao Planalto.

Apoios e prováveis deserções

Em teoria, Lira conta com o apoio oficial de presidente Bolsonaro e dos partidos PSD, PP, PL, Avante, Solidariedade, Republicanos, Patriota, PROS e PSC.

Rossi, por sua vez, teria consigo MDB, Cidadania, DEM, PCdoB, PDT, PT, PSB, PSDB, PSL, PV e Rede. O PSOL, que chegou a sinalizar apoio a Rossi, agora tende a lançar uma candidatura avulsa

Como a votação para a presidência da Câmara é secreta, abre-se uma grande margem para traições de ambos os blocos. Na avaliação da Eurasia, a tendência é que a maioria dos deputados de legendas que declararam apoio a Rossi votem contra a orientação partidária e apoiem Lira.

Além de ter o governo a seu favor, também jogam a favor de Lira o fato de ter iniciado mais cedo a campanha para comandar a Câmara, na avaliação da Eurasia. Já Rodrigo Maia, que sonhava em tentar uma nova reeleição ao posto, acabou impedido pelo Supremo Tribunal Federal e demorou a anunciar quem seria o candidato que contaria com seu apoio.

Disputa no Senado

O cenário em torno da presidência do Senado, que será definido também em 1º de fevereiro, também vai ganhando contornos mais definidos.

Com apoio do atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), chega o correligionário Rodrigo Pacheco (DEM-MG), apontado como favorito. Ele deve ter como principal rival a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que pode se tornar a primeira mulher a alcançar a presidência da Casa.

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Câmara dos EUA aprova impeachment de Trump, que segue para o Senado https://canalmynews.com.br/mais/camara-dos-eua-aprova-impeachment-de-trump-que-segue-para-o-senado/ Wed, 13 Jan 2021 22:17:16 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/camara-dos-eua-aprova-impeachment-de-trump-que-segue-para-o-senado/ Votação pelos senadores ainda não tem data; presidente deve concluir o que resta de mandato, que acaba no dia 20

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Donald Trump, alvo de processo de impeachment nos EUA
Donald Trump, alvo de processo de impeachment nos EUA.
(Shealah Craighead/The White House)

Atualizado às 19h16 de 13.jan.2021

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos — o equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil — aprovou o impeachment do presidente Donald Trump. A decisão agora precisa passar pelo Senado, mas ainda não há uma data definida para tal.

Por 231 votos a favor e 197 contra, os deputados decidiram pelo afastamento de Trump — sendo 221 representantes do Partido Democrata e mais dez do Partido Republicano, que abriga o ainda presidente. Há ainda uma abstenção democrata e quatro do lado republicano.

O processo agora segue para o Senado, onde precisará ser aprovado por maioria de dois terços (67 de 100 senadores). Trump só é obrigado a deixar a Presidência depois dessa outra votação, o que faz com o que o mais provável é que ele conclua o que resta de mandato.

O mandato do atual presidente dos EUA termina em 20 de janeiro, quando Joe Biden assume. Um forte esquema de segurança está sendo preparado para o evento, para evitar que aconteçam incidentes violentos, como os do Capitólio dias antes.

A origem do processo contra Trump

O processo de impeachment foi aberto a toque de caixa em razão da invasão ao Capitólio, local onde funcionam a Câmara e o Senado dos Estados Unidos, em Washington, no último dia 6 de janeiro. Inflamados por discurso do republicano, que insiste em não reconhecer a derrota para Joe Biden na eleição de novembro, apoiadores de Trump tentaram impedir à força a cerimônia no Congresso que certificou a vitória do democrata.

Cinco pessoas morreram durante o episódio. Horas depois da invasão, os parlamentares retomaram a sessão e ratificaram a vitória de Biden já na madrugada do dia seguinte.

Apoiadores de Donald Trump invadem o Capitólio, sede do Congresso dos EUA
Apoiadores de Donald Trump invadem o Capitólio, sede do Congresso dos EUA.
(Foto: redes sociais)

Em pronunciamento sobre o processo de impeachment, o presidente afirmou estar sendo alvo de uma “caça às bruxas”. Ele não mostrou qualquer tipo de arrependimento por ter incitado seus seguidores a invadir o Capitólio

A aprovação do impeachment na Câmara era considerada esperada, uma vez que a Casa tem maioria democrata. Já o Senado tem maioria republicana — o que, em teoria, barraria o afastamento de Trump.

O envio do impeachment ao Senado ainda também poderá ser postergado para não tirar o foco do início do governo Biden. Há ainda quem defenda que o Legislativo dos EUA siga com o processo apenas após os cem primeiros dias da nova gestão.

Caso consumado, o impeachment prevê duas penas: a perda de mandato e a proibição de que o réu volte a ocupar cargos federais — este último depender ainda de uma votação por maioria simples, no Senado, após a condenação.

Se essa proibição ocorrer, Trump ficaria impedido de disputar novas eleições, como a próxima corrida presidencial — que deve ocorrer em 2024.

Processo anterior

Essa é a segunda vez que Trump se torna alvo de um processo de impeachment. Em 2019, ele foi acusado de reter uma ajuda militar de quase US$ 400 milhões (R$ 1,6 bilhão) para pressionar o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, a investigar Joe Biden e seu filho Hunter, que fazia parte do conselho de uma empresa de gás ucraniana. O processo, aberto e aprovado pela Câmara, foi rejeitado pelo Senado em fevereiro de 2020.

O impacto negativo gerado pela invasão ao Congresso por apoiadores de Trump, no entanto, tem feito ate mesmo republicanos aliados de Trump repensar o posicionamento.

O envio do impeachment ao Senado também poderá ser postergado para não tirar o foco do início do governo Biden, e já há quem defenda que o Legislativo dos EUA siga com o processo apenas após os cem primeiros dias da nova gestão.

Próximos passos

Em participação no Dinheiro na Conta desta quarta-feira (13), a professora de Relações Internacionais da ESPM, Denilde Holzhacker, comentou o futuro do processo contra Trump.

“As acusações são diferentes e a força histórica dessa situação coloca novos desafios não só para o início do governo Biden como também para os republicanos”.

Um desses fatos históricos envolvidos é que nunca um presidente nos Estados Unidos teve um processo de impeachment consumado, o que pode levar a questionamentos jurídicos.

“A história está acontecendo, é tudo inédito”, ressalta a professora.

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‘Desglobalização’, ‘custo Brasil’ e competição: economista comenta saída da Ford do Brasil https://canalmynews.com.br/economia/desglobalizacao-custo-brasil-e-competicao-economista-comenta-saida-da-ford-do-brasil/ Wed, 13 Jan 2021 13:57:45 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/desglobalizacao-custo-brasil-e-competicao-economista-comenta-saida-da-ford-do-brasil/ Pioneira no mercado automobilístico nacional, Ford anunciou fechamento de suas fábricas

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O anúncio do fechamento das fábricas da Ford no Brasil levanta uma série de debates sobre a situação da indústria não apenas no contexto nacional, mas também em estratégias de mercado adotadas pelas corporações mundo afora.

Em participação no Dinheiro na Conta desta terça-feira (12), o economista Paulo Feldmann, professor de Economia na USP, citou que o exemplo da montadora — a primeira a se estabelecer no Brasil, ainda em 1919 — reflete tanto a questão dos subsídios governamentais para o setor automotivo quanto o chamado ‘Custo Brasil‘, que reflete o alto custo e burocracia para se operar no país.

Segundo ele, o setor industrial, que já respondeu por 32% do PIB nacional, agora corresponde a algo na casa dos 9%. “A indústria perdeu importância no Brasil porque o ambiente de negócios é muito ruim. E um país que está cheio de coisas ruins nesse ambiente acaba tendo de oferecer subsídios para compensar. Mesmo assim a Ford tomou a decisão de ir embora, porque o ‘custo Brasil’ está muito alto”.

Só em 2019, de acordo com o Ministério da Economia, o governo federal deixou de arrecadar R$ 348 bilhões em subsídios concedidos à indústria automobilística, o equivalente a 5% do PIB nacional.

Por outro lado, dessa renúncia fiscal é esperada que as empresas gerem empregos que, por sua vez, movimentam as economias locais e geram novas divisas por meio dos impostos a serem arrecadados. Uma conta que precisa ser feita com bastante cuidado pelos governos.

Feldmann pondera que oferecer subsídios em geral traz resultados favoráveis. No entanto, cita um exemplo recente, ocorrido com a então presidente Dilma Rousseff no final de seu primeiro mandato, em 2014, quando também concedeu desonerações fiscais a diversos ramos da indústria, incluindo o automotivo.

“Naquele momento provavelmente não valeu a pena, porque aqueles subsídios acabaram repercutindo nas contas nacionais e o país teve um rombo fiscal”.

Competição e ‘desglobalização’

De acordo com o comunicado feito pela imprensa pela Ford sul-americana sobre a saída do Brasil, “a pandemia de Covid-19 amplificou a persistente capacidade industrial ociosa e a queda nas vendas, que resultaram em anos de perdas significativas”.

Fábrica da Ford em Camaçari (BA),
Fábrica da Ford em Camaçari (BA), uma das que serão fechadas com o fim da operação da montadora no Brasil.
(Foto: Divulgação)

De fato a participação da montadora norte-americana vinha em declínio no Brasil. Tradicionalmente uma das quatro grandes do setor no país, ocupa atualmente a quinta posição no mercado brasileiro, respondendo por 7,06% do total, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). A pioneira do setor no Brasil figura atrás de General Motors [que produz os veículos da marca Chevrolet], Fiat-Chrysler, Volkswagen e Hyundai.

“A competição no Brasil é muito dura. E ela vai ficar mais difícil ainda neste ano, com a queda do consumo. Já teve cinco anos de prejuízo e não quer ter mais um”, ressalta Feldmann, que destaca o fato de muitas montadoras contarem com plantas no país.

A montadora admite que está revendo seus negócios de maneira global para manter uma geração de caixa sustentável. Para Feldmann, isso reflete a chamada “desglobalização”, que inverte um movimento tocado por essas empresas no passado, que buscavam em regiões como América Latina e Ásia uma mão-de-obra mais barata que em suas matrizes na Europa e nos Estados Unidos.

“Os robôs ficaram muito mais baratos. E a indústria automobilística é uma grande usuária de robôs. É mais barato produzir nos Estados Unidos com robôs do que ir a países distantes em busca de uma mão de obra que não é mais tão barata assim”, exemplifica.

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Prefeito licenciado de Goiânia e internado por Covid-19, Maguito Vilela morre aos 71 anos https://canalmynews.com.br/politica/prefeito-licenciado-de-goiania-e-internado-por-covid-19-maguito-vilela-morre-aos-71-anos/ Wed, 13 Jan 2021 11:40:44 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/prefeito-licenciado-de-goiania-e-internado-por-covid-19-maguito-vilela-morre-aos-71-anos/ Filiado ao MDB, político já foi governador de Goiás e senador pelo estado

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Maguito Vilela (MDB), prefeito de Goiânia que morreu aos 71 anos
Maguito Vilela (MDB), prefeito licenciado de Goiânia, que morreu aos 71 anos.
(Foto: redes sociais)

O prefeito licenciado de Goiânia, Maguito Vilela (MDB), morreu na madrugada desta quarta-feira (13) em São Paulo aos 71 anos. A informação foi confirmada pelas redes sociais do político.

Vilela estava internado desde 22 de outubro no hospital Albert Einstein, na capital paulista, em razão da Covid-19. Ele tratava de uma infecção pulmonar diagnosticada na semana passada.

No comunicado compartilhado pela página do político, a família informa que vai providenciar o traslado do corpo de São Paulo para Jataí (GO), cidade-natal de Vilela, onde será sepultado.

Batizado como Luiz Alberto Maguito Vilela, o político nasceu em 24 de janeiro de 1949 e exerceu mandatos como vereador, prefeito, deputado estadual e federal, além de governador (1995-1998) de Goiás e senador pelo mesmo estado (1999-2007).

Mesmo internado em razão da Covid-19, Maguito Vilela disputou a eleição para prefeito de Goiânia, superando Vanderlan Cardoso (PSD) no segundo turno. Ele foi autorizado pela Câmara Municipal da capital goiana a tomar posse por meio de videochamada. O cargo é exercido atualmente pelo seu vice, Rogério Cruz (Republicanos).

O último cargo de Vilela na política foi também o de prefeito, em Aparecida de Goiânia (GO), que administrou entre 2009 e 2016.

A morte de Maguito Vilela foi ainda um dos assuntos do Morning Call desta quarta-feira.

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Ford fecha fábricas e anuncia encerramento de produção no Brasil https://canalmynews.com.br/economia/ford-fecha-fabricas-e-anuncia-encerramento-de-producao-no-brasil/ Tue, 12 Jan 2021 14:12:26 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/ford-fecha-fabricas-e-anuncia-encerramento-de-producao-no-brasil/ Nas redes sociais, empresários e políticos criticam ‘custo Brasil’ e agenda econômica do governo federal

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Atualizado às 19h43 de 11 jan.2021

Primeira montadora de veículos a se estabelecer no Brasil, em 1919, a Ford vai colocar um fim na sua trajetória já centenária no país. O anúncio foi feito pela montadora nesta segunda-feira (11).

Serão encerradas imediatamente as atividades nas unidades de Camaçari (BA) e de Taubaté (SP). A primeira era dedicada à produção dos modelo Ka e EcoSport, enquanto a segunda era focada em motores e transmissões. Ambos os veículos serão vendidos até quando durarem o estoques.

Também pertencente ao Grupo Ford, a fábrica da Troller, em Horizonte (CE), encerra as atividades no segundo semestre.

Estimativas da própria montadora indicam que 5.000 pessoas devem ser afetadas no Brasil e na Argentina. As operações no país vizinho sofrerão ajustes em razão do fechamento das unidades em solo brasileiro.

Só em Taubaté (SP), de acordo com o sindicato local, são 830 trabalhadores afetados.

Ao programa Dinheiro na Conta, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) informou que lamenta, mas não comentaria a decisão da Ford. Contudo, disse o fechamento “corrobora com o que a Anfavea tem alertado sobre o Brasil, no qual o setor tem sido prejudicado pela pandemia e pela falta de medidas que ajudem a reduzir o custo Brasil”.

Efeitos da pandemia

Com o fim da produção no Brasil, o mercado nacional passará a ser atendido por unidades produzidas em outros países da América do Sul, como Argentina e Uruguai.

“A Ford está presente há mais de um século na América do Sul e no Brasil e sabemos que essas são ações muito difíceis, mas necessárias, para a criação de um negócio saudável e sustentável”, disse Jim Farley, presidente e CEO da Ford, no comunicado à imprensa.

De acordo com o comunicado, “a pandemia de Covid-19 amplificou a persistente capacidade industrial ociosa e a queda nas vendas, que resultaram em anos de perdas significativas”.

A montadora disse trabalhar em conjunto com os sindicatos de trabalhadores de maneira a reduzir os impactos

Ainda serão mantidas pela Ford no Brasil a sede regional sul-americana, em São Paulo, o Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia, e o Campo de Provas, em Tatuí (SP).

Fábrica da Ford em Camaçari (BA),
Fábrica da Ford em Camaçari (BA), uma das que serão fechadas com o fim da operação da montadora no Brasil.
(Foto: Divulgação)

Revisão global e nacional

A Ford estima que o fim da produção no Brasil terá um impacto de aproximadamente US$ 4,1 bilhões em despesas não recorrentes, incluindo cerca de US$ 2,5 bilhões em 2020 e US$ 1,6 bilhão em 2021.

A montadora admite que está revendo seus negócios de maneira global para manter uma geração de caixa sustentável. Também disse que manterá assistência ao consumidor com operações de vendas, serviços, peças de reposição e garantia para seus clientes no Brasil e na América do Sul.

A Ford já dava sinais de que seus negócios não iam bem no Brasil. Em 2019, encerrou a planta localizada em São Bernardo do Campo (SP) e cobrava do governo federal incentivos, como um plano de renovação de frota.

De acordo com estimativas da Receita Federal citadas pelo jornalista Lauro Jardim, a Ford recebeu cerca de R$ 20 bilhões em incentivos fiscais no Brasil desde 1999.

Atualmente a Ford ocupa a quinta posição no mercado brasileiro, respondendo por 7,06% do total, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). A pioneira do setor no Brasil figurava atrás de General Motors [que produz os veículos da marca Chevrolet], Fiat-Chrysler, Volkswagen e Hyundai.

De acordo com outra associação do setor, a Anfavea, a Ford produziu 119.454 automóveis no Brasil em 2020, ficando atrás de General Motors, Volkswagen, Fiat-Chrysler, Hyundai e Renault. O resultado representa uma queda de 39% em relação a 2019.

Visão de políticos e empresários

O fechamento das fábricas da Ford no Brasil também foi repercutido pela classe política e empresarial. A maioria das personalidades que comentaram o assunto colocou na conta do governo federal e de sua agenda econômica o adeus da montadora.

“O fechamento da Ford é uma demonstração da falta de credibilidade do governo brasileiro, de regras claras, de segurança jurídica e de um sistema tributário racional”, criticou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em postagem no Twitter.

Já o empresário Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização do governo Bolsonaro, a saída da Ford do Brasil se deve ao “péssimo ambiente de negócios no país”. E criticou a briga de Maia com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que, segundo ele, paralisa as reformas necessárias para a economia.

O vice-presidente nacional do PDT, Ciro Gomes, vê uma mudança de governo como única saída para evitar o que chamou de “desindustrialização do Brasil”.

Um dos fundadores do Partido Novo, o banqueiro João Amoêdo fez coro à Anfavea e criticou o “custo Brasil”, que supera os benefícios governamentais já concedidos ao setor automotivo.

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub não fez críticas ao governo e atribuiu a saída da Ford do Brasil a uma decisão estratégica e global da empresa.

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Polarização e indefinição sobre vacina afetam imagem do Brasil no mercado https://canalmynews.com.br/economia/polarizacao-e-indefinicao-sobre-vacina-afetam-imagem-do-brasil-no-mercado/ Mon, 11 Jan 2021 12:35:33 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/polarizacao-e-indefinicao-sobre-vacina-afetam-imagem-do-brasil-no-mercado/ Bolsonaro e Maia voltaram a trocar farpas em relação aos impactos da Covid-19 no país

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A indefinição e polarização em torno da vacinação contra a Covid-19 no Brasil ganhou novo capítulo no final de semana. O atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de “covarde” no sábado (9) e o culpou pelas mais de 200 mil mortes por Covid-19 já confirmadas no Brasil.

A troca de farpas e a ausência de uma coordenação clara dentro do país para o combate à pandemia exercem um impacto negativo aos olhos do investidor externo.

“Toda essa falta de coordenação acaba afetando a imagem do nosso país. O investidor estrangeiro olha pra cá e vê essa situação nebulosa e não tem apetite ao risco de investir no nosso país”, observa Cristiane Quartaroli, economista do banco Ourinvest, em participação no Morning Call desta segunda-feira (11).

Na América Latina, Argentina, Chile, Costa Rica e México já iniciaram seus processos de imunização, inclusive com vacinas consideradas para uso no Brasil — como a da Pfizer. Na União Europeia, a maior dos países optou por começar a vacinação no mesmo dia, ainda em dezembro.

De acordo com o Ministério da Saúde, a imunização no Brasil pode começar ainda em janeiro, em uma projeção otimista. No entanto, o governo trabalha com outros dois cenários, mais pessimistas, que podem adiar esse início para a primeira quinzena de fevereiro.

Esse descompasso, na visão de Quartaroli, fazem o Brasil ficar ainda pior na foto no cenário externo. “Vários outros já iniciaram a imunização e aqui nada. É uma indefinição e um atraso muito grandes, afeta nossa imagem”.

Reformas pendentes

A economista concorda que o mercado deve mudar um pouco sua percepção sobre o Brasil quando a vacinação começar por aqui. Por outro lado, ela alerta que o país ainda possui questões internas a resolver para se mostrar um local atrativo para atrair investimentos.

“Temos toda uma questão estrutural da economia que precisa ser arrumada ao longo deste ano”, disse ela, se referindo às reformas paradas no Congresso Nacional — como a tributária e a administrativa.

Uma paralisia que, por sua vez, também é influenciada pela disputa em torno das presidências da Câmara e do Senado, que definem seus novos comandantes no próximo dia 1º de fevereiro.

A disputa é mais acirrada na Câmara dos Deputados, onde os principais candidatos são Arthur Lira (PP-AL), que conta com apoio de Bolsonaro, e Baleia Rossi (MDB-SP), com suporte de Rodrigo Maia.

O presidente Jair Bolsonaro e o deputado Rodrigo Maia
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O que levou Donald Trump a recuar e admitir ‘transição pacífica’ nos Estados Unidos https://canalmynews.com.br/mais/o-que-levou-donald-trump-a-recuar-e-admitir-transicao-pacifica-nos-estados-unidos/ Fri, 08 Jan 2021 12:47:10 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/o-que-levou-donald-trump-a-recuar-e-admitir-transicao-pacifica-nos-estados-unidos/ Impeachment e emenda na Constituição são medidas cogitadas para removê-lo do cargo

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O presidente dos EUA, Donald Trump, que deixa a Casa Branca no próximo dia 20 de janeiro
O presidente dos EUA, Donald Trump, que deixa a Casa Branca no próximo dia 20 de janeiro.
(Foto: Shealah Craighead/Casa Branca)

Poucos dias após incitar apoiadores a invadir o Congresso dos Estados Unidos, o ainda presidente Donald Trump deu uma guinada em seu discurso e adotou um tom bem mais moderado. E o que pode explicar essa mudança?

Embora ainda insista na acusação sem provas de que a eleição presidencial de novembro foi fraudada — na qual perdeu a reeleição para o democrata Joe Biden — , o republicano agora diz que deixará a Casa Branca no próximo dia 20 de janeiro, dando lugar a seu sucessor.

“Agora, o Congresso certificou os resultados. Uma nova administração tomará posse em 20 de janeiro. Meu foco se volta para garantir uma transição de poder pacífica, ordenada e contínua. Este momento exige cicatrização e reconciliação”, disse Trump em vídeo publicado na noite de quinta-feira (7) no Twitter.

Foi a primeira mensagem do líder americano na rede social após um bloqueio temporário de seu perfil. Postagens que continham acusações sem provas de fraude na eleição americana foram apagadas.

Os perfis do republicano no Facebook e no Instagram, no entanto, foram suspensos após os atos de violência contra o Congresso e assim devem permanecer pelo menos até a posse de Joe Biden.

Razões do recuo

O recuo, no entanto, veio após a repercussão negativa de sua postura antes, durante e logo depois da invasão ao Capitólio. Membros do próprio Partido Republicano, incluindo antigos defensores de Trump, se voltaram contra ele, como o vice-presidente Mike Pence.

Grandes jornais, como Washington Post e The Wall Street Journal, defendem a saída de Trump do cargo, mesmo faltando poucos dias para ele passar o bastão a Biden. Líderes internacionais, incluindo aqueles com maior interlocução com o republicano, também fizeram críticas pesadas.

“Na medida em que o presidente encorajou as pessoas a invadirem o Capitólio e consistentemente lançou dúvidas sobre o resultado de uma eleição livre e justa, acredito que isso foi completamente errado”, disse em coletiva o premiê britânico, Boris Johnson, em coletiva na quinta-feira.

O coro foi reforçado pela chanceler alemã, Angela Merkel, também na quinta-feira. “Uma regra básica da democracia é que depois das eleições há vencedores e perdedores. […] Lamento muito que o presidente Trump não tenha reconhecido sua derrota desde novembro. As dúvidas sobre o resultado da eleição tornaram os eventos da noite passada possíveis.”

“Trump recuou porque ele percebeu claramente que a situação dele ficou muito complicada. Nunca o Congresso americano foi invadido por cidadãos norte-americanos”, observou o professor e coordenador do curso de Relações Internacionais da USP, Felipe Loureiro.

Impeachment à vista?

A bancada democrata no Congresso dos Estados Unidos e até mesmo integrantes do Partido Republicano defendem que Trump não conclua o mandato. São cogitados principalmente um processo de impeachment e uma aplicação da 25ª Emenda à Constituição. Ela prevê a substituição do presidente pelo seu vice quando este e os demais integrantes do gabinete presidencial entendem que o ocupante da Casa Branca não reúne mais condições de exercer o cargo.

O próprio Mike Pence, atual vice-presidente, descarta levar adiante essa hipótese, mesmo estando rompido com Trump após o ato no Capitólio.

Loureiro vê como necessária uma punição exemplar para Trump, como forma de os Estados Unidos virarem a página, seja do ponto de vista político quanto criminal. “[É preciso] deixar claro que é inadmissível que um presidente instigue seus próprios apoiadores a irem contra a democracia. Ao meu ver seria muito importante o Trump ser penalizado claramente pelo que ele fez”.

“Com toda certeza ele sentiu aí a pressão de que a 25ª Emenda americana pudesse ser acionada pelo Senado”, acrescentou o economista-chefe da Valor Investimentos, Paulo Duarte, durante o Morning Call desta sexta-feira (8).

No entanto, Duarte aponta que o pouco tempo de mandato que ainda resta a Trump é algo que pode salvá-lo de um processo de remoção do cargo.

“Estando aí no apagar das luzes do governo Trump, será que valeria a pena o desgaste de se conduzir esse processo? Com esse abrandamento devemos ver um final de governo triste. A sensação que fica é que foi uma gota d’água de algumas pessoas do Partido Republicano que condenaram o Trumpismo”.

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Coronavac no Brasil alcança eficácia de ao menos 78% contra a Covid-19, diz governo de SP https://canalmynews.com.br/mais/coronavac-no-brasil-alcanca-eficacia-de-ao-menos-78-contra-a-covid-19-diz-governo-de-sp/ Thu, 07 Jan 2021 20:58:28 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/coronavac-no-brasil-alcanca-eficacia-de-ao-menos-78-contra-a-covid-19-diz-governo-de-sp/ Anúncio dos resultados foi marcado por tom emotivo e ufanista de Doria e de autoridades de saúde

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Coronavac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan
Coronavac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
(Foto: Governo do Estado de São Paulo)

Atualizado às 14h05 de 7.jan.2021

Depois de alegar questões de contrato para adiar a divulgação dos resultados de testes com a vacina CoronaVac, o governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (7) que a taxa de eficácia do imunizante contra a Covid-19 é de 78% contra casos leves e evita 100% de ocorrências moderadas e graves do vírus.

Os dados foram divulgados durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, sede do governo estadual, que contou com a presença do governador João Doria (PSDB) e de autoridades públicas de saúde no Estado.

Em tom ufanista, o governador disse na coletiva que trata-se de um dia “histórico” para o combate à Covid-19 no Brasil.

“É um momento histórico que nos orgulha. Hoje é o dia da esperança, [e o dia da vida. A vacina do Butantan é a vacina de São Paulo e a vacina de São Paulo é a vacina do Brasil. Já temos a vacina pronta em solo brasileiro. Felizmente este dia chegou e é hoje”.

Também nesta quinta, o Instituto Butantan iniciou o trâmite junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o pedido de registro emergencial do imunizante que irá produzir em conjunto com o laboratório chinês Sinovac.

“Estamos evitando casos graves, moderados, internação hospitalar, a necessidade de atendimento ambulatorial. É uma excelente vacina para o momento, precisamos que ela chegue ao braço das pessoas o mais rapidamente possível. É a única hoje disponível no Brasil”, afirmou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, durante a coletiva, sobre os resultados.

Na prática, se uma vacina tem 78% de eficácia, isso significa dizer que 78% das pessoas que tomam a vacina ficam protegidas contra aquela doença. A taxa mínima recomendada pela Anvisa e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 50%.

Testes

Segundo o governo paulista, cerca de 12 mil voluntários brasileiros, que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus, participaram dos testes, que começaram em julho de 2020 e ainda estão em andamento.

“Nós desafiamos essa vacina de uma forma que outras vacinas não fizeram” Fomos testar a vacina onde havia maior exposição ao vírus. Isso é importante mencionar”, afirmou Dimas Covas.

No final de 2020, a Turquia divulgou percentual de 91,25% de eficácia da Coronavac em testes preliminares feitos com 1,3 mil voluntários junto à população em geral.

Os detalhes do estudo, entretanto, não foram apresentados durante a coletiva. Segundo o diretor do Butantan, as informações serão enviadas à Anvisa e divulgadas posteriormente em publicações científicas.

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Brasil chega a 200 mil mortes em razão da Covid-19 https://canalmynews.com.br/mais/brasil-chega-a-200-mil-mortes-em-razao-da-covid-19/ Thu, 07 Jan 2021 20:56:34 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/brasil-chega-a-200-mil-mortes-em-razao-da-covid-19/ País é o segundo no mundo em total de vítimas, atrás somente dos Estados Unidos

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O Brasil registrou 968 novas mortes em razão da Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com levantamento independente feito por um consórcio de veículos de imprensa. Com esse dado, o país chegou nesta quinta-feira a 200.011 óbitos desde o começo da pandemia.

Desde quarta-feira (6) foram confirmados 47.264 novos casos, com um total de 7.921.803 infectados. O Brasil é o segundo país no mundo no total de mortes derivadas da Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos (com 362.037), segundo dados da Universidade Johns Hopkins, referência mundial no acompanhamento da pandemia.

A marca de 200 mil mortes é alcançada em meio ao que já é considerada como uma segunda onda de contágio da pandemia, à medida que o número de casos vem crescendo em todo o Brasil nas últimas semanas. Em alguns locais, como o Amazonas, onde a pandemia novamente ameaça levar o serviço de saúde ao colapso, as medidas de restrição de funcionamento de serviços não-essenciais já foram parar na Justiça.

cemiterio amazonas
Cemitério Nossa Senhora Aparecida, o maior de Manaus, Amazonas. Estado é um dos mais afetados pela pandemia.
(Foto: Altemar Alcantara/Semcom)

Também nesta quinta-feira ocorreram dois anúncios públicos a respeito do combate à pandemia. No começo da tarde, o governo de São Paulo anunciou que a taxa de eficácia da vacina Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butatan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, é de 78% em casos gerais e chega a 100% em casos moderados e graves.

Pouco depois, em nova coletiva, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o governo federal vai comprar um total de 100 milhões de doses do imunizante produzido pelo instituto paulista. Ele também reafirmou a previsão de iniciar o plano nacional de vacinação ainda em janeiro – algo próximo de 20 de janeiro, na hipótese mais otimista.

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Era uma tragédia anunciada, diz professor sobre falas de Trump e invasão do Congresso dos EUA https://canalmynews.com.br/mais/era-uma-tragedia-anunciada-diz-professor-sobre-falas-de-trump-e-invasao-do-congresso-dos-eua/ Thu, 07 Jan 2021 18:31:28 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/era-uma-tragedia-anunciada-diz-professor-sobre-falas-de-trump-e-invasao-do-congresso-dos-eua/ Ele aponta ainda para o risco de situação semelhante no Brasil em 2022

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Capitólio, sede do Congresso dos EUA, durante a invasão
Capitólio, sede do Congresso dos EUA, durante a invasão.
(Foto: Redes sociais)

O que levou aos acontecimentos da última quarta-feira (6) no Congresso dos Estados Unidos, que acabou invadido por apoiadores de Donald Trump e que tentou – sem sucesso – impedir a ratificação da vitória de Joe Biden na eleição presidencial?

Para Felipe Loureiro, professor e coordenador do curso de Relações Internacionais da USP, essa situação se desenhava pelo menos desde o final de 2020, com a insistência do ainda presidente dos Estados Unidos em não reconhecer a derrota na eleição de novembro e de alimentar acusações sem provas contra o processo eleitoral.

“Era uma tragédia anunciada. Trump vinha no Twitter pelo menos desde o dia 19 de dezembro convocando as pessoas para uma manifestação no dia 6 de janeiro, usando palavras irresponsáveis. Ele chegou a dar a entender até que marcharia junto com os golpistas para o Capitólio”, resumiu o professor, em participação no Almoço do MyNews desta quinta-feira (7).

O episódio deixou claro ainda, segundo Loureiro, a força que alguns grupos extremistas de direita exercem no apoio a Trump e incentivados por ele, apoiados em teorias conspiratórias sem nenhum tipo de baseamento na realidade.

É até difícil a gente conseguir explicar como esse tipo de teoria da conspiração se desenvolve. Mas o importante é que ela se desenvolve e tem um grande número de adeptos. vivemos enormes transformações e nesses contextos algumas pessoas acabam recorrendo a explicações excessivamente simplistas para entender as enormes angústias que vivem”.

Um desses movimentos é o QAnon, grupo que crê em uma conspiração mundial de pedófilos satanistas e que vê em Trump um meio de resistência contra tal “dominação”.

Loureiro lembra que além dos adeptos do Qanon também existem integrantes de outros grupos de extrema-direita, como neonazistas e supremacistas brancos, que contam com a simpatia e apoio do republicano e possuem presença ativa em redes sociais. “Não dá pra dissociar as falas do presidente Trump dessas ações. Não somente falam, mas agora também estão agindo”.

Embora o grupo seja heterogêneo, um elemento comum à base de apoio de Trump é a percepção de que as eleições foram roubadas, um dos motes do discurso golpista do ainda presidente.

Impeachment de Trump?

O comportamento do presidente antes, durante e depois da invasão ao Congresso levou alguns membros do gabinete federal e integrantes do Partido Republicano a discutirem a possibilidade de removê-lo da Casa Branca antes mesmo do final do mandato, em 20 de janeiro, com base na 25ª Emenda à Constituição.

Loureiro credita a essa situação o fato de Trump ter recuado horas após ter incitado a invasão ao Congresso e pedindo para os invasores irem para casa, ainda que de forma tímida e reafirmando – sem provas – que houve fraude na eleição

“Trump recuou porque ele percebeu claramente que a situação dele ficou muito complicada. Muito importante ressaltar a gravidade do que aconteceu. Nunca o Congresso americano foi invadido por cidadãos norte-americanos. A única vez que isso aconteceu foi na guerra contra a Inglaterra, em 1814.

Situação do Partido Republicano

O professor disse ainda que o Partido Republicano, que hoje abriga Trump, tem grande parcela de culpa pela atual situação, embora reconheça que alguns integrantes não se curvaram ao ainda presidente. E vê a necessidade de uma grande mudança interna dentro da agremiação.

“O trumpismo dominou o Partido Republicano e não vai ser fácil tirar essa mácula. O partido vai ter que passar quase que por uma refundação para superar o que aconteceu”.

Loureiro crê que há dois movimentos necessários para tentar normalizar a situação. Um deles, já realizado, foi a retomada da sessão no Congresso, horas depois, para ratificar Biden. O outro seria aplicar uma punição exemplar sobre Trump.

“Outro passo é deixar claro que é inadmissível que um presidente instigue seus próprios apoiadores a irem contra a democracia. Ao meu ver seria muito importante o Trump ser penalizado claramente pelo que ele fez”.

Loureiro aponta ainda que os elementos que permitiram os acontecimentos no Capitólio também estão presentes no Brasil. Ele chama a atenção para o fato de o ainda presidente americano servir como modelo para seu colega brasileiro, Jair Bolsonaro (sem partido).

“Os próximos dois anos serão cruciais para a sociedade brasileira se unir e impedir que o pior aconteça em 2022”, finaliza.

Donald Trump, que ainda tenta reverter a derrota sofrida na eleição presidencial nos Estados Unidos
Donald Trump, que insiste na narrativa infundada de que as eleições nos EUA foram fraudadas.
(Foto: Joyce N. Boghosian)

Contas suspensas

Acostumado a usar as contas nas redes sociais para se manifestar, Trump deve encontrar dificuldades nos próximos dias.

Os perfis do republicano no Facebook e no Instagram foram suspensos até pelo menos a posse de Biden. O anúncio veio de Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, que também possui o Instagram sob seu guarda-chuva, em razão do ocorrido no Capitólio.

“Acreditamos que os riscos de permitir que o presidente [Trump] continue a usar nossos serviços durante este período são simplesmente grandes demais”, disse Zuckerberg em um comunicado publicado em sua plataforma.

A conta de Trump no Twitter permanece ativa, mas chegou a ser suspensa temporariamente. As postagens que mencionavam fraudes sem provas nas eleições e outras notícias falsas foram removidas.

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Após invasão por apoiadores de Trump, Congresso dos EUA certifica vitória de Joe Biden https://canalmynews.com.br/mais/apos-invasao-por-apoiadores-de-trump-congresso-dos-eua-certifica-vitoria-de-joe-biden/ Thu, 07 Jan 2021 11:26:01 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/apos-invasao-por-apoiadores-de-trump-congresso-dos-eua-certifica-vitoria-de-joe-biden/ Com a ratificação, o democrata tomará posse como presidente no próximo dia 20 de janeiro

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Joe Bide, eleito presidente dos Estados Unidos
Joe Biden, eleito presidente dos Estados Unidos.
(Foto: Flickr Casa Branca)

O Congresso dos EUA ratificou na madrugada desta quinta-feira (7) o nome de Joe Biden como próximo presidente do país. A sessão teve início na tarde anterior, mas foi paralisada por horas em razão da invasão do Capitólio, edifício onde funciona o Congresso, em Washington, por apoiadores do ainda presidente Donald Trump.

A confirmação dos votos do Colégio Eleitoral pelo Congresso era a última etapa processual antes da posse de Biden. Com a ratificação, o democrata tomará posse como presidente no próximo dia 20 de janeiro, enquanto Kamala Harris assumirá como vice.

A invasão ocorreu na tarde de quarta, enquanto ocorria a sessão de ratificação do nome de Biden, após discurso do próprio Trump, que continua a fazer acusações sem fundamento de que a eleição na qual saiu derrotado foi fraudada. Ele conclamou apoiadores a irem até à frente do Capitólio. Foi esse grupo que pouco depois invadiu o edifício, depredou gabinetes de parlamentares e enfrentou forças de segurança.

Quatro pessoas morreram durante a invasão, enquanto 14 policiais ficaram feridos e 52 pessoas foram detidas em razão de desrespeito ao toque de recolher imposto pela Prefeitura de Washington em resposta à invasão ao Capitólio.

Biden x Trump

Em discurso poucas horas após a invasão, Biden se disse “chocado e triste” com o ocorrido no Capitólio e cobrou posição de Trump.

“Todos vocês estão assistindo o que eu estou assistindo. Nesse momento nossa democracia está sofrendo um ataque inédito. Um ataque como poucas vezes vimos, um ataque ao Estado de Direito. As cenas que vimos no Capitólio não representam o verdadeiro norte-americano. O que vimos foi um pequeno número de extremistas. Isso não é protesto, é desordem, é caos. Peço ao Presidente Trump q vá a TV e peça um fim pra esse circo”.

Apoiadores de Donald Trump invadem o Capitólio, sede do Congresso dos EUA
Apoiadores de Donald Trump invadem o Capitólio, sede do Congresso dos EUA.
(Foto: redes sociais)

O posicionamento de Trump veio pouco depois, por meio de rede social. Ele pediu que os apoiadores “voltassem para casa e em paz”, mas voltou a afirmar — sem provas — que a eleição presidencial foi fraudada.

A sessão no Congresso foi retomada já durante a noite

Já nesta quinta-feira, o republicano deu a entender que desistiu de tentar reverter a derrota na eleição de novembro e disse que “haverá uma transição ordeira em 20 de janeiro”, o dia em que ele deverá deixar a Casa Branca.

Impeachment à vista?

O comportamento do presidente antes, durante e depois da invasão ao Congresso levou alguns membros do gabinete federal e integrantes do Partido Republicano a discutirem a possibilidade de removê-lo da Casa Branca antes mesmo do final do mandato, em 20 de janeiro, com base na 25ª Emenda à Constituição.

Trump chegou a pressionar seu vice-presidente, Mike Pence, que presidiu a sessão, a não aceitar os votos dos delegados, impedindo assim a ratificação de Biden. Pence, no entanto, disse que cumpriria com a Constituição e ignorou Trump. O ainda presidente, por sua vez, retrucou e disse que “faltou coragem a Pence”.

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Fusão entre Fiat e Peugeot cria a Stellantis, quarta maior montadora do mundo https://canalmynews.com.br/economia/fusao-entre-fiat-e-peugeot-cria-a-stellantis-quarta-maior-montadora-do-mundo/ Tue, 05 Jan 2021 10:18:32 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/fusao-entre-fiat-e-peugeot-cria-a-stellantis-quarta-maior-montadora-do-mundo/ Novo nome tem origem no verbo latino “stello”, que significa “iluminar com estrelas”

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Um novo grupo automotivo, congregando 14 marcas e avaliado em US$ 52 bilhões, com vendas que somaram 7,9 milhões de veículos em 2019. Esses são alguns dos números com os quais nasce a Stellantis, conglomerado que vai nascer a partir da fusão entre o grupo ítalo-americano Fiat Chrysler e o francês Peugeot-Citroën.

A fusão, anunciada ainda em 2019, foi aprovada nesta segunda-feira (4) pelos acionistas das duas partes envolvidas. A Stellantis já nasce como a quarta maior montadora do mundo, atrás apenas da japonesa Toyota, da alemã Volkswagen e da aliança franco-nipônica Renault-Nissan-Mistubishi.

De acordo com as empresas, o novo nome tem origem no verbo latino “stello”, que significa “iluminar com estrelas”. A sede do novo grupo ficará na Holanda.

Fusão entre Fiat e Peugeot cria nova gigante do setor automotivo global
Fusão entre Fiat e Peugeot cria nova gigante do setor automotivo global.
(Foto: Montagem/Unsplash)

O objetivo almejado por essa nova e extensa aliança global de montadoras é a economia a partir de cooperações entre as marcas, como o acesso a tecnologias e plataformas, além de fortalecer a presença em mercados onde não possuem grande participação.

O grupo francês, por exemplo, terá acesso ao mercado dos Estados Unidos a partir da parceria com o conglomerado ítalo-americano. Vale lembrar que a própria fusão da Fiat com a Chrysler, em meio à crise de 2008, representou igual efeito para a tradicional marca italiana.

A estimativa é de uma economia da ordem de 5 bilhões de euros por ano com essa sinergia entre as companhias e suas marcas, que vão de modelos considerados de baixo custo aos que atendem segmentos premium do mercado.

As marcas que fazem parte desse novo grupo são: Fiat, Chrysler, Maserati, Jeep, Abarth, Alfa Romeo, Lancia, Dodge, Ram, Peugeot, Citroën, Opel, Vauxhall e DS.

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Variante do coronavírus identificada no Reino Unido é confirmada em São Paulo https://canalmynews.com.br/mais/variante-do-coronavirus-identificada-no-reino-unido-e-confirmada-em-sao-paulo/ Mon, 04 Jan 2021 18:40:48 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/variante-do-coronavirus-identificada-no-reino-unido-e-confirmada-em-sao-paulo/ Ocorrência da nova cepa havia sido antecipada no último dia 31 por laboratório

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio do Instituto Adolfo Lutz, confirmou a ocorrência de dois casos da variante do coronavírus identificada no Reino Unido.

A identificação da variante havia sido noticiada no último dia 31 pelo laboratório Dasa, que obteve o resultado a partir da análise de cerca de 400 exames realizados desde 8 de dezembro e repassou a informação ao Adolfo Lutz e à Vigilância Sanitária estadual no último sábado (2).

De acordo com o Dasa, a nova cepa do coronavírus foi identificada por meio de sequenciamento genético realizado em parceria com o Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IMT-FMUSP).

Teste para identificação de Covid-19
Teste para identificação de Covid-19.
(Foto: Unsplash)

Ambos os casos são de pessoas residentes em São Paulo: uma mulher de 25 anos, que se infectou após contato com viajantes que passaram pelo território britânico, e um homem de 34 anos que teve contato com a outra paciente.

Segundo a secretaria, não há mais detalhes sobre quadro clínico e sintomas apresentados pelos pacientes. A investigação epidemiológica sobre ambos os casos está em andamento, prossegue a pasta.

As autoridades sanitárias ressaltam que, até o momento, não há comprovação científica de que esta variante inglesa encontrada no Brasil é mais virulenta ou transmissível em comparação a outras previamente identificadas. Isso porque o vírus pode ter comportamento distinto em virtude de fatores demográficos e climáticos, por exemplo.

Com a confirmação, o Brasil se junta a outros 18 países que já registraram ocorrências da nova cepa do coronavírus: Reino Unido, Portugal, Itália, Dinamarca, Irlanda, Holanda, Noruega, França, Espanha, Suécia, Finlândia, Austrália, Israel, Coreia do Sul, Índia, Hong-Kong, Canadá e Singapura.

No Reino Unido, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a nova cepa já é responsável por 50% dos novos casos de Covid-19. O país foi um dos primeiros no mundo a iniciar a vacinação de sua população, em 8 de dezembro.

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Laboratório confirma presença de variante mais contagiosa do coronavírus no Brasil https://canalmynews.com.br/mais/laboratorio-confirma-presenca-de-variante-mais-contagiosa-do-coronavirus-no-brasil/ Mon, 04 Jan 2021 18:22:03 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/laboratorio-confirma-presenca-de-variante-mais-contagiosa-do-coronavirus-no-brasil/ Descoberta foi informada ao Instituto Adolfo Lutz e à Vigilância Sanitária paulista

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O laboratório brasileiro Dasa anunciou nesta quinta-feira (31) que identificou dois casos de uma variação do novo coronavírus (Covid-19) em São Paulo. Trata-se da mesma cepa que surgiu no Reino Unido.

Dona de marcas de medicina diagnóstica como Delboni Auriemo e Lavoisier, a Dasa informou em comunicado à imprensa que os dois casos foram confirmados após a análise de 400 amostras de saliva coletadas desde 8 de dezembro.

O método de coleta foi o teste RT-PCR, considerado padrão ouro de diagnóstico, que identifica o código genético (RNA, nesse caso) do vírus nas amostras.

Ainda de acordo com o comunicado, a descoberta da variante do coronavírus foi informada ao Instituto Adolfo Lutz e à Vigilância Sanitária paulista.

Teste para identificação a Covid-19 realizado pela Fiocruz
Teste para identificação a Covid-19 realizado pela Fiocruz.
(Foto: Itamar Crispim/Fiocruz)

A confirmação da cepa nesses dois pacientes foi feita por meio de sequenciamento genético realizado em parceria com o Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IMT-FMUSP). 

“O sequenciamento confirmou que a nova cepa do vírus chegou ao Brasil, como estamos observando em outros países. Dado seu alto poder de transmissão esse resultado reforça a importância da quarentena, e de manter o isolamento de 10 dias, especialmente para quem estiver vindo ou acabado de chegar da Europa”, conclui Ester Sabino, pesquisadora do IMT-FMUSP. 

Com a confirmação, o Brasil se junta a outros 18 países que já registraram ocorrências dessa variante do coronavírus: Reino Unido, Portugal, Itália, Dinamarca, Irlanda, Holanda, Noruega, França, Espanha, Suécia, Finlândia, Austrália, Israel, Coreia do Sul, Índia, Hong-Kong, Canadá e Singapura.

No Reino Unido, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a nova cepa já é responsável por 50% dos novos casos de Covid-19. O país foi um dos primeiros no mundo a iniciar a vacinação de sua população, em 8 de dezembro.

Prevenção e próximos passos

O diretor médico da Dasa, Gustavo Campana, ressalta que a presença dessa versão mais contagiosa do coronavírus no Brasil reforça a necessidade de prevenção por parte da sociedade.

“A prevenção ainda é o método mais eficaz para barrar a propagação do vírus: lavar as mãos, intensificar o distanciamento físico, usar máscaras e deixar os ambientes sempre ventilados. Apesar das festas de fim de ano e das férias que se aproximam, é imperativo reforçar os cuidados”.

Além do sequenciamento, a Dasa tem outra pesquisa em andamento em parceria com IMT-FMUSP, que visa isolar e cultivar essa nova linhagem do vírus. O objetivo é gerar subsídios que permitam testar a eficiência dos testes de diagnósticos para a variante do novo coronavírus.

Campana cita que há a preocupação de que alguns dos exames atuais possam apresentar falsos negativos – ou seja, quando uma pessoa está doente mas o exame não aponta a presença do vírus.

“Estamos antecipando a avaliação para definir os exames que sofram menos interferência em seu desempenho de diagnóstico, numa eventual expansão desta variante no Brasil”.

Cientistas em todo o mundo reforçam que ainda não existem evidências de que essa nova cepa do coronavírus, embora mais contagiosa, seja também mais mortal ou resistente às vacinas.

Por meio de nota, o Instituto Adolfo Lutz afirmou que está analisando as amostras e que fará o sequenciamento genético para identificação da nova linhagem em até 48 horas.

“Independentemente disso, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com o município da Capital, já tomou todas as providências quanto ao monitoramento dos casos confirmados e dos seus contactantes”.

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