Deputado do Psol critica movimento do governo Bolsonaro para privatização da Eletrobras e fala “crime contra a soberania brasileira”
por Juliana Causin em 24/02/21 20:32
Depois de sinalizar que iria “meter o dedo na energia elétrica”, o presidente Jair Bolsonaro apresentou nesta terça-feira (23) a medida provisória que busca acelerar o processo de capitalização da Eletrobras. A partir da assinatura da MP, o BNDES começa os estudos para a privatização da empresa. A capitalização só começa de fato se o texto for aprovado pelo Congresso.
Em entrevista ao Dinheiro na Conta, o deputado do Psol, Glauber Braga, avaliou que “a entrega de uma Medida Provisória como essa em meio a uma pandemia é algo criminoso que não pode ser aceito”. Segundo ele, “não existem relevância e urgência para aprovação do texto”.
Ele contesta o argumento de defensores do texto de que a empresa vem apresentando prejuízos e critica a possibilidade de agentes privados e o mercado financeiro terem ingerência sobre a empresa. “Esse discurso da neutralidade ou da pseudo-neutralidade simplesmente não existe”, diz.
“O que existe [nessa MP] é um crime contra a soberania brasileira porque entregar o controle do sistema elétrico é entregar a conta de energia, aumentar o preço dos produtos”, avalia o parlamentar.
Braga cita ainda o risco do sistema elétrico brasileiro ser “entregue” a empresas estrangeiras. “Se é tão bom entregar o controle do sistema elétrico, por que aqueles que estão interessados no Brasil, não fizeram o mesmo em seus países?”, questiona.
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