O carro em que Marielle estava e que era conduzido por Anderson foi alvejado por 13 tiros no Centro do Rio
por Agência Brasil em 13/03/23 09:42
Manifestantes fazem passeata no centro do RJ para lembrar assassinato da Vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes (Foto: Fernando Frazão/Agencia Brasil).
A semana que começa neste domingo (12) traz uma data que entrou para a história política do país e que segue sem respostas concretas: no dia 14 de março de 2018, um atentado vitimou a vereadora pelo Rio de Janeiro e ativista pelos direitos humanos Marielle Franco, e seu motorista, Anderson Pedro Gomes. O carro em que Marielle estava – e que era conduzido por Anderson – foi alvejado por 13 tiros no Centro do Rio. Marielle, que foi a quinta vereadora mais votada daquela legislatura, tinha acabado de sair de uma roda de conversa com mulheres pretas, e foi assassinada com quatro tiros na cabeça.
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Mulher, negra, mãe, lésbica, “cria” da Maré, socióloga, militante pelos direitos das mulheres, negros, favelados e pessoas LGBTQIA+, Marielle construiu uma trajetória com base na justiça social e suas causas inspiram e mobilizam mulheres ao redor do país.
Cinco anos depois, o crime ainda não foi totalmente elucidado. Apesar dos ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz estarem presos, acusados de terem feito os disparos, há uma pergunta que continua sem resposta: quem mandou matar Marielle e Anderson?
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