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Governador do Rio de Janeiro afirma que bandidagem não teme mais a polícia

Após operação durante está terça-feira (15), Claudio Castro alega que ADPF está causando um impacto negativo

por Leonardo Cardoso em 15/01/25 19:11

Nesta quarta-feira (15), o Rio de Janeiro viveu mais um dia de tensão, com uma operação policial no Complexo do Alemão, na Zona Norte do município. O governador Cláudio Castro (PL) criticou, portanto, novamente o vazamento de informações sobre ações policiais, afirmando que isso compromete tanto o sigilo quanto o sucesso das investigações.

Aliás, além disso, o governador declarou que a criminalidade no Rio de Janeiro já não teme mais as autoridades policiais. Segundo ele, os criminosos dominam territórios e, durante a ação desta quarta-feira, espalharam óleo em algumas ruas, o que fez um caveirão derrapar. Carros de moradores foram danificados, e Castro prometeu cobrir os custos dos reparos.

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Governador vai arcar com despesas de veículos dos moradores

“Nossa polícia já identificou e já falou com as pessoas. Todos os carros atingidos pelo caveirão serão consertados. O Estado vai arcar com 100% do prejuízo dos proprietários. Não é justo que essas famílias tenham esse gasto. É importante lembrar que foi uma operação muito bem-sucedida hoje. O caveirão entrou para salvar um policial que havia sido alvejado. Aquela cena mostra, mais uma vez, o que venho dizendo: a legislação está fazendo com que os criminosos não temam mais o Estado”, afirmou o governador em coletiva.

Ele também voltou a criticar a ADPF, afirmando que ela desse modo contribui para o aumento do tráfico no Rio de Janeiro.

Castro fala sobre vazamento de operações

“A legislação está tornando os criminosos mais ousados a cada dia. Colocam óleo na pista para o caveirão não subir. Isso precisa ser analisado pelas autoridades, principalmente as relacionadas à segurança pública, para entenderem os efeitos colaterais que essas legislações estão provocando. Não é a ideia original, mas essas leis causam um impacto muito negativo. Cada dia mais, essa legislação é um convite para a criminalidade”, disse Castro.

“Não tem como não haver vazamento tendo que avisar dez ou quinze órgãos. É impossível. Enquanto a polícia tiver que avisar todo mundo o dia que a equipe vai entrar, acabou. Mais um filho da ADPF”, concluiu o governador.

Na operação, a polícia mirou chefes do tráfico no Complexo do Alemão. Além disso, foram realizadas buscas e apreensões em Bangu, Jacarepaguá, Engenho da Rainha, Ramos, Copacabana, Cordovil, Santo Cristo, no município de Nova Iguaçu (Baixada Fluminense) e no Instituto Penal Vicente Piragibe, no Complexo Penitenciário de Gericinó. Mandados também foram cumpridos nos estados da Bahia e da Paraíba.

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Todavia, até o momento, 13 pessoas foram presas, sendo oito delas em cumprimento a mandados de prisão. De acordo com Castro, seis das presas são mulheres, familiares de lideranças da organização criminosa. Um dos alvos foi encontrado morto durante o confronto. O clima no Complexo do Alemão, portanto, segue tenso. Durante o dia, linhas de ônibus foram afetadas e precisaram alterar seus itinerários.

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