Ex-senador afirma que houve “omissão” e privilégio para vacinas oferecidas por intermediários
por Luciana Tortorello em 06/07/21 18:00
O professor, ex-ministro da Educação e ex-senador Cristovam Buarque acredita que houve omissão e genocídio por parte do governo com a pandemia da covid-19 e que as investigações promovidas por CPIs são importantes ferramentas de justiça.
“De fato, houve uma omissão do governo que levou a uma parte substancial das mortes, a covid chegou aqui, mataria gente, mas numa parte foi pela omissão, pela demora e a outra coisa que está descobrindo é que houve uma tentativa de dar preferência a algumas vacinas e privilegiar alguns intermediários, eu acho que está claro que houve omissão e que houve genocídio”, relata Buarque ao MyNews.
Sobre o pedido feito pelo senador Fabiano Contarato, de abrir mais uma CPI, dessa vez para investigar as rachadinhas em que a família Bolsonaro estaria envolvida, o professor analisa que as CPIs são importantes instrumentos de investigação e que se os senadores acharem que sim, eles devem abrir mais uma CPI.
“As rachadinhas são práticas imorais, são práticas indecentes. Por um lado pega dinheiro público que era para uma finalidade, que era de um trabalhador e fica para quem o contrata, quem o escolhe, é apropriação indébita não só de dinheiro público como do trabalho, do salário que seria para um trabalhador, isso não é decente. Neste caso tem algo mais é que esse governo, o Bolsonaro junto com seus filhos, se elegeram com a bandeira da moralidade. O governo se beneficiou de acusações ao Lula candidato e chegou carregando a bandeira da moralidade. Está demonstrado que eles tiveram comportamentos indecentes e imorais ao longo desse período e um desses comportamentos são rachadinhas”, argumenta o ex-senador.
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