Jornalista afirma que temor do general e ex-ministro demonstra falta de preparo
por Redação em 05/05/21 21:48
O general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello não terá vida fácil em seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia e o adiamento de sua oitiva não o ajudará. Essa é a avaliação da jornalista Vera Magalhães no Quarta Chamada.
“Quando Pazuello sentar lá, a chapa vai estar bem mais quente do que estaria se ele tivesse ido hoje”, diz Vera.
O depoimento de Pazuello estava inicialmente marcado para esta quarta-feira (5), mas foi adiado para o dia 19 de maio após o general informar que teve contato com pessoas com covid-19.
O Exército sugeriu que a audiência fosse realizada de maneira remota ou tivesse a data adiada. Os senadores rejeitaram a ideia de uma oitiva à distância e o depoimento presencial foi remarcado.
Vera destaca que os depoimentos já colhidos pela CPI, além das conversas previstas com o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten e do ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, devem dificultar a vida do general.
A jornalista diz que a CPI pode resultar na responsabilização de Pazuello e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pela demora na compra de vacinas. Ainda assim, Vera destaca que os senadores do colegiado estão “tateando no escuro” e fazendo um trabalho superficial.
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