Internacional

INTIMIDAÇÃO

Idosa é baleada em centro de votação na Venezuela

Mulher, que não teve a identidade revelada, foi atingida por disparos quando homens armados chegaram à sede eleitoral para intimidar os eleitores

por Sofia Pilagallo em 28/07/24 21:08

Pessoas fazem fila para votar, neste domingo (28), no centro de votação NF Simoncito Moscú | Foto: Reprodução/X/LeonettTomas

Uma idosa foi baleada na manhã deste domingo (28), nas proximidades do centro de votação CNF Simoncito Moscú, em Maturín, a cerca de 500 quilômetros de Caracas, capital da Venezuela. A mulher foi atingida por disparos quando homens armados chegaram à sede eleitoral para intimidar os eleitores. A identidade e o estado de saúde da vítima não foram informados.

Ao site venezuelano Efecto Cocuyo, um vereador do Voluntad Popular afirmou que a situação começou depois que testemunhas da oposição foram barradas, o que teria provocado uma manifestação. A coordenadora do centro de votação teria impedido a entrada no local de testemunhas da Plataforma Unitária Democrática (PUD), aliança política de oposição composta por civis, sindicatos, militares reformados, partidos políticos e deputados da Assembleia Nacional.

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Autoridades também registraram atos de intimidação em Táchira, estado que faz fronteira com a Colômbia. Na região, houve denúncia de que grupos de homens encapuzados realizaram disparos para o alto em meio às filas de eleitores. No município Antonio Rómulo Costa, homens não identificados espalharam panfletos com mensagens intimidatórias próximo aos centros de votação.

Diretamente de Cúcuta, cidade na Colômbia que faz fronteira com a Venezuela, a jornalista Sylvia Colombo, que está cobrindo a eleição deste domingo (28) pelo MyNews, relata casos de pessoas que teriam sido impedidas de atravessar a fronteira para votar. Segundo ela, a oposição divulgou um relatório alegando que houve neste domingo mais de 40 detenções, além de irregulares em alguns centros de votação.

O sistema eleitoral venezuelano é confiável, mas organizações internacionais como a Organização dos Estados Americanos (OEA), além dos Estados Unidos e da União Europeia, já denunciaram fraude em eleições anteriores. Partidos de oposição foram proibidos de participar, sendo rotulados pelo governo como marionetes “fascistas” alinhadas a potências estrangeiras. Desta vez, o presidente permitiu a participação da coalizão de partidos opositores, em acordo que resultou em um breve alívio nas sanções econômicas dos EUA.

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